quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Unifóton O Sonho de Einstein




  A TEORIA DO TUDO

O SONHO DE EINSTEIN

JOSÉ ROBERTO DE RESENDE





Prefácio
Nós, humanos, refletimos sobre o que experimentamos e, assim, evoluímos no entendimento do mundo. Criamos teorias cada vez mais poderosas. Crescemos em criatividade e em poder. 
Refletindo sobre o movimento dos astros em torno da Terra, Ptolomeu desenvolveu a teoria geocêntrica. Mas, deste ponto de vista, os planetas descrevem órbitas complexas.
Diferentemente de Ptolomeu, Copérnico supunha que os astros, inclusive a Terra, giravam em torno do Sol. A aparente rotação dos astros em torno da Terra se dava por ela girar como um pião.
A teoria heliocêntrica (o uso do Sol como referencial) produziu frutos, permitiu a Kepler a criação de três leis que representam o movimento dos planetas de forma completa, exata e mais simples que as representações de Ptolomeu.
Newton refletiu sobre: as leis de Kepler, a vantagem de alguns referenciais (o caso da teoria de Copérnico) e a massa inercial de Galileu. Em resumo, refletiu sobre os fatos experimentais que fundamentavam o conhecimento da natureza em sua época e criou, para explicá-los, uma teoria geral onde postulava a força gravitacional em que a massa de um ente, inclusive a de um astro, atrai a de outro e, com apenas sua lei da gravitação, pode derivar as três leis de Kepler. Sua teoria, além de englobar as anteriores, explicava novos fenômenos ainda não entendidos, como, por exemplo, os movimentos dos satélites e as marés. Graças, em grande parte, a esta nova visão, pudemos desenvolver uma vasta tecnologia, crescemos, espetacularmente, em criatividade e em poder. 
Refletindo sobre experiências com cargas elétricas, cientistas criaram a teoria da eletricidade.
Refletindo sobre experiências com ímãs, cientistas criaram a teoria do magnetismo.
Oersted observou que uma corrente elétrica em um fio exercia força em agulhas magnéticas, bússolas e, assim, iniciou a teoria que unia eletricidade e magnetismo. “O eletromagnetismo”.
A teoria eletromagnética possibilitou uma variedade enorme de tecnologias e um avanço sem igual em nossa criatividade e poder.
Einstein tentou criar a teoria do campo único, que explicaria as forças fundamentais, dentre elas as conhecidas em sua época: a eletromagnética e a gravitacional, mas não obteve sucesso.
A teoria do campo único seria uma “Teoria do Tudo”, pois as forças explicam a formação de todas as estruturas materiais.
Refletindo sobre experiências com radiações, cientistas desenvolveram a teoria quântica, que cuida das interações entre entes quânticos, que são constituintes básicos da matéria. Esta teoria, embora muito geral, não é a “Do Tudo”, pois não pode explicar a gravitação, força de interação entre qualquer porção de matéria.
Há um século, os cientistas tentam unificar as teorias da gravitação e quântica, mas não conseguem.
Neste trabalho, desenvolvo a teoria dos unifótons, que engloba as teorias físicas, explicando a origem de seus princípios e a razão de suas contradições.  Explico fatos ainda não explicados como: a matéria e energia escuras, a expansão cósmica, etc. Realizo o sonho de Einstein. Deduzo o campo único. Crio, portanto, a “Teoria do Tudo. Espero que tenhamos sabedoria para controlar o poder supremo advindo dela.



ÍNDICE
Tópico e número da página
1- Os Indivisíveis, 1
2- A Razão da Natureza Apresentar Uma Estrutura Lógica, 3
3- A Necessidade Lógica dos Unifótons se Moverem, 4
4- Explicando a Origem do Tempo e das Forças, 5 
5- Os Impenetráveis Como Causa do Campo Único e Gerador de Todas as Forças, 7
6- Explicação da Origem de Todas as Forças, 8
7- A Necessidade dos Distintos Unifótons, 11
8- Os Distintos Movimentos dos Distintos Unifótons
9- O Campo Básico, o de Impenetrabilidade, o Sonhado por Eisnstein, a Formação das Partículas, 20
10- Como as Partículas Mantêm e Autolimitam Suas Propriedades?, 24
11- A Explicação da Inércia, 31
12- Explicando a Origem do Princípio Básico da Mecânica. A Segunda Lei de Newton, 36
13- Explicando Como a Matéria Gera o Campo Gravitacional, 39
14- Desvendando a Origem da 1ª Lei da Termodinâmica, 42
15- Desvendando a Origem da 0ª Lei da Termodinâmica – A Nova Definição de Temperatura, 46
16- Desvendando a origem da 2ª Lei da Termodinâmica. Uma Nova Visão da Entropia, 50
17- O Cosmo e a 2ª Lei da Termodinâmica. A Previsão de um Cosmo Invariável e Eterno, 55
18- Interações Entre Partes Distantes do Cosmo. A Expansão do Universo. Partículas Superenergéticas, 60
19- Desvendando a Origem dos Princípios da Teoria da Relatividade, 66
20- Desvendando a Origem dos Princípios da Eletricidade, 71
21- Desvendando a Origem dos Princípios do Eletromagnetismo, 84
22- Explicando os Princípios, os Entes e as Aparentes Contradições da Física Quântica, 96.
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                               Teoria dos Unifótons, do Tudo
1 - Os Indivisíveis
Demócrito-Como entendemos um texto?                                                                              Leucipo- A partir do entendimento das palavras e das formas de operarem e se interagirem (da gramática).
Demócrito- Como entendemos as palavras?                                                                         Leucipo- A partir do entendimento das sílabas e das formas de operarem e se interagirem.
Demócrito- Como entendemos as sílabas?                                                                                         Leucipo- A partir do entendimento das letras e das formas de operarem   e se interagirem.
Demócrito- Como entendemos as letras?                                                                                     Leucipo- A partir do entendimento das formas de operarem e se interagirem.
Demócrito- Como entendemos os entes constituídos?                                                               Leucipo- A partir do conhecimento de suas partes e formas de operarem e se interagirem.
Demócrito- Dê um exemplo.                                                                                                          Leucipo- Para entendermos uma máquina, precisamos entender suas peças e a forma de operarem e se interagirem.
Demócrito- Se pudéssemos subdividir tudo, indefinidamente, teríamos uma explicação do Tudo?                                                                                                                                
Leucipo- Não, pois sempre teríamos novas partes a serem entendidas. Teríamos uma sequência infinita de explicação, da explicação, da explicação, ..., a causa, ...da causa, ...da causa...
Demócrito- E se não pudéssemos subdividir tudo, indefinidamente, ou seja, se chegássemos a entes indivisíveis a que nomeio como unifótons (as letras da natureza), teríamos uma explicação do tudo?                                                                                             Leucipo- Sim, pois não teríamos novas partes a serem entendidas e, a partir delas, entenderíamos os entes constituídos dos menos complexos (das sílabas) aos mais complexos (as bibliotecas).
Demócrito- Muito bem. Mas, você não aprendeu desde criança que Deus é a causa de tudo e não esses unifótons ou entes indivisíveis?                                                                       Leucipo- Sim, mas aprendi também que, tudo que é escrito, até os textos mais belos e perfeitos, utilizam as letras como seus constituintes elementares. Para aceitar os unifótons, não preciso negar as maravilhas dos entes constituídos. Para aceitar os unifótons, não preciso negar a existência de Deus.


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Demócrito- Então, você concorda que só podemos entender tudo, caso existam os unifótons, os entes indivisíveis?                                                                                                  Leucipo- Sim, pois, caso contrário, teríamos a sequência infinita da causa, da causa, da causa, ... Se não for assim, não poderemos entender tudo.
Demócrito- Você entende o esforço humano para quebrar partículas através de colisões destas, como ocorre nos maiores laboratórios de Física?                                             
Leucipo- Sim. Precisamos nos alfabetizar, conhecer o alfabeto do livro da natureza. Só assim, poderemos lê-lo.  
Continue no entendimento das letras do alfabeto da natureza.                                                     Veja, no próximo tópico, o porquê dos unifótons apresentarem uma forma definida de interação.









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2 –A Razão da Natureza Apresentar Uma Estrutura Lógica.
Demócrito- Escreve-se com letras de alfabetos diferentes?                                                      Leucipo- Não.
Demócrito- Joga-se com peças de jogos diferentes?                                                                 Leucipo- Não.
Demócrito-  Por que se escreve com letras do mesmo alfabeto e se joga com peças do mesmo jogo?                                                                                                                                         Leucipo- Porque são com os elementos definidos e com regras de operações com os mesmos que se cria uma estrutura lógica. A escrita apresenta uma estrutura lógica (uma gramática). Os jogos apresentam uma estrutura lógica (regras táticas de desafios).
Demócrito- A Teoria Quântica apresenta definidos elementos com suas regras de interações ou operações?                                                                                                            Leucipo-  Sim. Feynman, em seu livro “O que é uma lei física”, na página 165, explana sobre os entes quânticos: “são esquisitos, mas esquisitos exatamente da mesma maneira”.
Demócrito- Por que os entes quânticos, supostos constituintes básicos da natureza, são caracterizados de uma única maneira?                                                                                 Leucipo- Não fosse assim, esta representação da natureza não teria uma lógica interna.
Demócrito- A natureza apresenta uma estrutura lógica?                                                     Leucipo- Sim. As teorias são estruturas lógicas que representam a natureza. A Quântica explica e prevê quase tudo. E como veremos, esta que agora lhe está sendo apresentada, a dos unifótons é uma “Teoria do tudo”.
Demócrito- Para a natureza, são definíveis entes elementares e suas regras de interações ou operações?                                                                                                                                          Leucipo- Sim. Pois, caso contrário, a natureza não apresentaria uma lógica, não seria inteligível.  

Por que os unifótons devem ser móveis? Veja a resposta no próximo tópico.







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3- A Necessidade Lógica dos Unifótons  se Moverem.
Demócrito- O constituído pode mover sem o movimento de suas partes?
Leucipo- Não.

Demócrito- O movimento dos entes constituintes é condição para o movimento do constituído?
Leucipo- Sim. Se as partes fossem imóveis, o todo também seria.

Demócrito- Logo, os unifótons são móveis?
Leucipo- Sim, pois do contrário, nada moveria, uma vez que os unifótons são os constituintes em última instância de tudo.

Demócrito- Há movimento no vácuo?
Leucipo- Sim. As ondas eletromagnéticas movem no vácuo.

Demócrito- Logo o vácuo é constituído por Unifótons?
Leucipo- Sim, pois estes são os únicos entes móveis da natureza.

Demócrito- Por que as ondas eletromagnéticas propagam em tudo?
Leucipo- Porque elas propagam nos Unifótons e estes constituem, em última instância, tudo.

Demócrito- Por que ondas eletromagnéticas nos trazem as informações das partes mais distantes do universo?
Leucipo- Porque elas propagam em tudo, inclusive no vácuo.





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4- Explicando A Origem do Tempo  e  das Forças.
Demócrito- As interações são importantes?                                                                                 Leucipo- Sim, pois através delas é que ocorrem as alterações nas propriedades dos entes. É que ocorrem as sucessões. O tempo.
Demócrito- O espaço pode se interagir com os Unifótons?                                                           Leucipo- Não, pois as interações ocorrem entre entes elementares e o espaço é um todo. Ele não é constituinte de qualquer coisa, tampouco constitui algo.
Demócrito-  Os entes elementares se interagem?                                                                      Leucipo- Sim, pois existem as sucessões, o tempo.
Demócrito- Sem o movimento, os Unifótons poderiam se interagir?                                           Leucipo- Não, pois entre eles só há a parte da natureza que apenas permite o movimento. O espaço. E só através do movimento, um Unifóton atinge a outro.
Demócrito- Logo, o movimento dos Unifótons é a condição básica das interações? Leucipo- Sim. O movimento dos entes constituídos depende do de suas partes. Sem o movimento, não haveria interações.
Demócrito- Os Unifótons são as partes móveis da natureza?                                               Leucipo- Sim. O movimento dos entes constituídos é, em última análise, dos Unifótons.
Demócrito- Por que a comunicação de movimento é básica?
Leucipo- Porque ela é a comunicação da condição da comunicação, é a comunicação da condição das interações.

Demócrito- Pode haver tempo sem a existência do movimento?
Leucipo- Não. As sucessões (sem as quais não há tempo) ocorrem por causa das interações e, estas, por causa do movimento dos unifótons. 

Demócrito- A história depende de interações?                                                                         Leucipo- Sim. Sem as interações, não ocorrem mudanças.
Demócrito- O funcionamento dos entes constituídos depende das interações de seus constituintes?                                                                                                                                  Leucipo- Sim. O funcionamento é uma história, é uma sequência de mudanças decorrentes de interações dos entes constituintes entre si.
Demócrito- São as forças que fazem os entes ganharem ou perderem velocidade. Acelerarem. Tendo por base este fato, responda: Por que a Física, como ciência básica, procura entender as forças?                                                                                                                 Leucipo- O movimento é condição das interações e, estas, a condição das sucessões, do tempo. Mudança nos movimentos determina a história, a sequência das mudanças. Possibilita as previsões. As explicações. O propósito das ciências. Por isto, a palavra força é quase sinônimo de causa.



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Demócrito- As acelerações ocorrem nos unifótons?
Leucipo- Eles é que se movem. Logo, só neles podem ocorrer mudanças de velocidade. Fontes e sumidouros de velocidade. Forças.

Demócrito- Então, são nos unifótons que devemos procurar a explicação das forças? Das fontes e sumidouros de velocidade?
Leucipo- Sim.

Demócrito- Se os físicos conhecessem a hipótese dos unifótons, onde eles procurariam a força básica? As fontes e os sumidouros de velocidade?
Leucipo- Na forma de interagir dos unifótons.

Demócrito- As forças fundamentais, as comunicações de movimento, ocorrem apenas nos unifótons e, quando estes formam estruturas, eles comunicam velocidades em formas especiais, conforme as estruturas formadas que dão origem às forças consideradas fundamentais. As forças forte e fraca no núcleo atômico, as eletromagnéticas em estruturas com cargas elétricas e forças gravitacionais nas estruturas com massa. Você concorda?
Leucipo- Sim.

Demócrito- A teoria que explica as forças fundamentais seria a “do Tudo”?
Leucipo- Sim, pois explicaria a origem das interações, ou seja, as fontes e os sumidouros de velocidade.

Demócrito- Então, a teoria dos unifótons é a “Do Tudo”?
Leucipo- Sim. Se ela, a partir dos unifótons, explicar as fontes e os sumidouros de velocidade.

Por que os unifótons, os comunicadores de velocidades, devem ser impenetráveis?
No próximo tópico cuidaremos de responder a esta pergunta.




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5 – Os Impenetráveis Como Causa do Campo Único e Gerador de Todas as Forças.
Demócrito- O espaço é penetrável?
Leucipo- Sim, pois é onde ocorrem os movimentos.

Demócrito- O espaço é a parte da natureza que permite os movimentos?
Leucipo- Sim.

Demócrito- Sem a penetrabilidade, não haveria a região da natureza que permite os movimentos. Logo, a essência do espaço é a penetrabilidade?
Leucipo- Sim.

Demócrito- O espaço pode impedir o movimento de um ente qualquer?
Leucipo- Não, pois, assim, ele perderia sua natureza essencial, a de ser penetrável.

Demócrito-[U1]  O que pode afetar o movimento de um ente?
Leucipo- Apenas outros entes impenetráveis.

Demócrito- Vimos que os entes que comunicam movimento são os unifótons. Então, podemos concluir que eles são impenetráveis?
Leucipo- Sim.

Demócrito- As forças estão relacionadas com a impenetrabilidade?
Leucipo- Sim, pois os impenetráveis é que comunicam movimento. Através deles, ocorrem as fontes e os sumidouros de velocidade. As forças.

Demócrito- Os campos que explicam as forças seriam campos de impenetrabilidade?
Leucipo- Sim.

Demócrito- Logo, o campo único que explica todas as forças é o de impenetrabilidade?
Leucipo- Sim.

Demócrito- A teoria dos unifótons é a do campo unificado? É a do Tudo?
Leucipo- Sim.

Veja no próximo tópico a explicação da origem de todas as forças.








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6 – A Explicação da Origem de Todas as Forças.

Demócrito- Você concorda não ser possível alterar o movimento do constituído sem alterar os movimentos de seus entes constituintes?
Leucipo- Sim. A soma vetorial das velocidades dos constituintes é a do constituído.

Demócrito- Logo, a forma de alterar o movimento dos unifótons é básica?
Leucipo- Sim, pois delas é que decorrem as dos entes constituídos. Eles são os constituintes mais elementares de tudo.


Demócrito- Vimos que os unifótons apresentam uma forma de interagir, uma forma de comunicar movimento e são corpúsculos impenetráveis. Se eles pudessem ter formas variadas, suas comunicações de movimento, provavelmente, seriam diferentes, conforme a região onde ocorrem as colisões. A forma esférica é a que apresenta uma superfície invariável. Você acha, então, razoável presumir que os unifótons sejam esféricos?
Leucipo- Sim. Sendo suas superfícies de formas variadas, a forma de comunicarem movimento, também, provavelmente, seria.

Demócrito- É razoável, então, presumirmos os unifótons como esféricos?
Leucipo- Sim.

Demócrito- A impenetrabilidade de um unifóton não faz sentido em direção tangente à superfície, pois não há partes de sua esfera nesta direção. Vimos ser a impenetrabilidade, condição de comunicação de velocidade. Logo, esta comunicação ocorre, segundo a direção radial dos unifótons colidentes?
Leucipo- Sim.

Demócrito- É razoável, também, inferir que um unifóton só transfira velocidades das quais ele porta?
Leucipo- Sim. Só podemos, diretamente, transferir a outro, aquilo que portamos.  

Demócrito- Se os unifótons não comunicam velocidade, segundo direção tangente à sua superfície, então eles, como comunicadores de velocidade, são como entes que não giram. Logo, entende-se que os unifótons não girem?
Leucipo- Sim.

Demócrito- Quando uma porta gira, os pontos mais distantes de seu eixo de rotação se movem mais rapidamente, isto é, percorrem maior distância que os menos distantes de seu eixo no mesmo tempo. Logo, conclui-se que, em coisas que giram, a velocidade de seus pontos pode ser diferente?
Leucipo- Sim.

Demócrito- E em coisas que não giram?
Leucipo- Nestes, todos os seus pontos terão a mesma velocidade.




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Demócrito- Se os unifótons não giram, então a velocidade que eles portam pode ser representada por um único vetor (deve apresentar uma única direção, um único sentido e uma única medida) para todos os seus pontos?
Leucipo- Sim.

Demócrito- As partes de um unifóton não se interagem. Não afetam umas às outras. Então, conclui-se que uma colisão não afeta a natureza das outras colisões que ocorrem simultaneamente em um unifótons?
Leucipo- Sim.

Demócrito- Em determinado instante, segundo uma direção qualquer, um só unifóton pode apresentar uma velocidade para qualquer de seus pontos, pois unifótons não giram.
Em um instante, em uma colisão simultânea com outros unifótons, um unifóton não pode receber de outros unifótons, colidentes com ele, velocidades diferentes, segundo uma direção, pois ele não gira. Então, que velocidade receberá?
Leucipo- A maior delas, segundo tal direção. Porque dentro dela há as outras. E, assim, uma colisão não é afetada pelas outras.
Leucipo- Quer dizer que velocidades desaparecem? Há sumidouro de velocidades?
Demócrito- O que você acha?
Leucipo- Claro que sim, pois as velocidades, que estavam nos unifótons colidentes, estão na maior delas, que permaneceu. As menores desapareceram.
Demócrito- Você está certo. Há um sumidouro de velocidades.

Demócrito- Se um carro sobe uma rampa, sua velocidade pode ser pensada como duas outras: uma horizontal e outra vertical. Dizemos que a sua velocidade horizontal e a sua velocidade vertical são componentes de sua velocidade.
A velocidade de um unifóton pode ser pensada como composta de uma, segundo uma de sua direção radial mais outra perpendicular a ela. Para pontos distintos da superfície da esfera, os valores destes componentes são diferentes.
Pode-se concluir que, em pontos diferentes da superfície de um unifóton, este pode transferir velocidades diferentes?
Leucipo- Sim, pois ele só transfere a parte radial de sua velocidade.

Demócrito- Em determinado instante, segundo uma direção qualquer, um unifóton só pode apresentar uma velocidade para qualquer de seus pontos, pois unifótons não giram. Em um instante, em uma colisão simultânea com outros unifótons, um unifóton pode perder para outros unifótons colidentes com ele, segundo uma direção, várias velocidades inclusive diferentes (pois as colisões ocorrem em pontos distintos de sua superfície); se ele não gira, então, que velocidade perderá?
Leucipo- A maior delas. Porque dentro dela há as outras. E, assim, uma colisão não é afetada pelas outras.
                 
Leucipo- Então, velocidades surgem? Há fontes de velocidades?
Demócrito- O que você acha?
Leucipo- Claro que sim, pois um unifóton só perde sua maior componente de velocidade, segundo uma direção; um outro a recebe e, outros, recebem outras no mesmo sentido.
Demócrito- Você está certo, há fontes de velocidade.


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Demócrito- A forma de interação dos unifótons acima descrita é a lei básica da natureza?
Leucipo- Sim, pois caracteriza a forma das comunicações elementares das velocidades e, estas, são as comunicações das quais decorrem todas as outras.

Demócrito- Newton nos diz que apenas por efeito de uma força, um objeto material acelera, isto é, altera sua velocidade que se conserva nos entes materiais. Você concorda que, para isto ocorrer nestes entes, as fontes e os sumidouros de velocidade devem se cancelar?
Leucipo- Sim. Caso contrário, veríamos entes ganhando ou perdendo velocidade, sem a necessidade de força gravitacional ou elétrica, ou outra força qualquer.
Demócrito- Quando tratarmos dos princípios da teoria de Newton, explicaremos a razão destes cancelamentos.

Demócrito- Para os unifótons que não formam estruturas materiais vimos que a velocidade não se conserva. Sendo assim, você concorda que as forças são as fontes e os sumidouros de velocidade?
Leucipo- Sim.

No próximo tópico, veremos o que distingue uns unifótons de outros.





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7 – A Necessidade Dos Distintos Unifótons.

Demócrito- Se tudo fosse penetrável (espaço vazio), não haveria interações, tempo, história.
Se tudo fosse impenetrável, não haveria interações, tempo, história.
Se todos os unifótons (os impenetráveis) fossem iguais, moveriam da mesma forma e não haveria regiões mais impenetráveis que outras. Daí, os unifótons não formariam estruturas constituídas por eles. Não haveria evolução das estruturas. Não haveria história.
Você concorda com isto?
Leucipo- Sim.

Demócrito- Os unifótons são todos esféricos e obedecem à mesma lei básica da natureza, isto é, à mesma forma para comunicar e receber velocidades. Resta distingui-los em seus tamanhos. Você concorda?
Leucipo- Sim.

Demócrito- Um alfabeto com infinitas letras seria impraticável, não é verdade?
Leucipo- Sim.

Demócrito- Um sistema de numeração com infinitos algarismos seria impraticável, não é mesmo?
Leucipo- Sim.

Demócrito- O sistema de numeração utilizado em computação utiliza apenas dois dígitos. Logo, para ocorrer uma estrutura inteligível ou lógica como a natureza, o número de distintos entes só não pode ser unitário?
Leucipo- Sim.

Demócrito- A natureza, por ser inteligível, deve apresentar um número limitado de tamanhos de unifótons. Você concorda?
Leucipo- Sim.

Demócrito- Na elaboração desta teoria, tentei interpretar as leis básicas da natureza com dois, três, quatro tamanhos, mas só obtive sucesso com cinco tamanhos para os unifótons. Vamos, por isto, adotar este número.
Leucipo- Tudo bem. A natureza seria duas vezes mais econômica, neste sentido, que o nosso familiar sistema decimal de numeração.

No próximo tópico, veremos como se movem os unifótons em função de seus tamanhos.










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8 – Os Distintos Movimentos Dos Distintos Unifótons.

Demócrito- Como o movimento dos unifótons pode ser alterados?
Leucipo- Apenas através de suas colisões, conforme já vimos.

Demócrito- Então, podemos dizer que as colisões determinam a forma de mover dos unifótons?
Leucipo- Sim.

Demócrito- Nomearemos, como colisão posterior, aquela que comunica velocidade no sentido do movimento do unifóton que a sofre.  Conclui-se que, colisão posterior aumenta a velocidade do unifóton que a sofre?
Leucipo- Sim. Pois, neste caso, o unifóton apenas recebe velocidade.

Demócrito- Nomearemos, como colisão anterior, aquela em que o unifóton que a sofre perde velocidade no sentido de seu movimento e recebe velocidade no sentido oposto.
Então, como o unifóton recebe e perde velocidade, o mesmo pode reduzir ou aumentar, ou não alterar sua velocidade. Em quais situações ocorre cada um destes casos?
Leucipo- A colisão anterior será redutora, quando a velocidade recebida pelo unifóton que a sofre for menor que a perdida por ele.
A colisão anterior será ampliadora, quando a velocidade recebida pelo unifóton que a sofre, for maior que a perdida por ele.
A colisão anterior não será nem aumentadora, nem redutora, quando a velocidade recebida pelo unifóton que a sofre for igual a perdida por ele.

Demócrito- Nomearemos, como colisão perpendicular, aquela que comunica velocidade em direção perpendicular ao movimento do unifóton que a sofre.
O que ocorre com a velocidade desse unifóton?
Leucipo- Aumenta, pois nesse caso, o unifóton apenas recebe velocidade.

Demócrito- Um unifóton pode sofrer colisão posterior e anterior simultaneamente?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Neste caso, o que ocorre com a velocidade do unifóton que sofre as colisões?
Leucipo- Não altera, pois ele funciona assim, apenas como portador intermediário das velocidades dos outros. Ele pode sofrer colisões perpendiculares simultâneas e estas, também não alteram sua velocidade, quando ocorrem em lados opostos a ele. Em ambos os casos, ele será apenas portador intermediário das velocidades dos outros.

Demócrito- Em quais situações um unifóton não altera de velocidade ao colidir?
Leucipo- Nas colisões simultâneas e opostas em que ele funciona apenas como portador intermediário das velocidades dos outros e nas colisões anteriores, nem redutora, nem ampliadoras, conforme já consideramos.

Demócrito- Quais os tipos de colisões fazem a velocidade de um unifóton aumentar?
Leucipo- As posteriores, as perpendiculares e as anteriores ampliadoras.




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Demócrito- Estas são colisões que fazem os unifótons apresentarem uma tendência a aumentar de velocidade?
Leucipo- Sim.

Demócrito- Que tipo de colisão faz a velocidade de um unifóton reduzir?
Leucipo – Apenas nas colisões anteriores redutoras de velocidades.
Demócrito – Este é um tipo de colisões que faz os unifótons apresentarem uma tendência a reduzir suas velocidades?
Leucipo- Sim.

Demócrito- Considere uma caixa de água com furos laterais a cada acréscimo de 10 cm em sua altura. Todos os furos, ao contrário de cada um, apresentam uma vazão bem maior que o fluxo que a caixa recebe.
O nível desta caixa apresenta uma tendência a subir?
Leucipo- Sim, pois ela recebe água.

Demócrito- O nível desta caixa apresenta uma tendência a reduzir?
Leucipo- Sim, quando o nível da água estiver acima de 10 cm, pois, neste caso, a caixa perderá água.

Demócrito- O nível da água desta caixa poderá subir indefinidamente?
Leucipo- Não, pois com a subida desse nível, aumenta a perda de água da caixa e, todos os furos podem apresentar uma vazão superior ao fluxo de água que a caixa recebe. O nível da água para de subir, quando a caixa atinge um nível em que a água que ela perde, não for inferior à que ela recebe.

Demócrito- O nível da água desta caixa poderá descer indefinidamente?
Leucipo- Não, pois com a descida desse nível, reduz a perda de água da caixa e, certo número de furos pode apresentar uma vazão inferior ao fluxo de água que a caixa recebe. O nível da água para de descer, quando a caixa atinge um nível em que a água que ela perde, não for superior à que ela recebe.

Demócrito- O nível desta caixa tende a certo valor?
Leucipo- Sim, ao nível em que o fluxo de água que enche a caixa for igual ao que a faz esvaziar.

Demócrito- Durante dez minutos, uma pessoa corre na chuva e outra fica parada. O vento ocorre horizontalmente e muda de direção a todo momento e aleatoriamente.
Em que região do corpo a pessoa em movimento receberá menor quantidade de chuva que a parada?
Leucipo- Em suas costas, pois, em movimento, estará se afastando das gotas que a poderiam atingir às costas.

Demócrito- Em que região do corpo, a pessoa em movimento, receberá maior quantidade de chuva que a parada?
Leucipo- Em sua frente, pois, em movimento, estará indo ao encontro das gotas à sua frente.




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Demócrito- Em que região do corpo a pessoa parada e a que corre receberão a mesma quantidade de chuva?
Leucipo- Na cabeça, pois tanto a pessoa parada, como a em movimento, não se aproximam ou se afastam das gotas que as atingem na vertical, na direção perpendicular a que corre.

Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton aumenta, não altera a frequência de suas colisões perpendiculares.
Então, com o aumento da velocidade de um unifóton, o que ocorre com a sua tendência a aumentar de velocidade em virtude deste tipo de colisões?
Leucipo- Permanece constante, como o nível da caixa de água anterior que tende sempre a aumentar, ao receber um fluxo constante de água.

Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton aumenta, reduz a frequência de suas colisões posteriores.
Então, com o aumento da velocidade de um unifóton, o que ocorre com a sua tendência a aumentar de velocidade em virtude deste tipo de colisão?
Leucipo- Reduz, porque esta colisão faz a velocidade dos unifótons aumentar.

Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton aumenta, reduz a frequência de suas colisões anteriores ampliadoras (o unifóton encontrará menos unifótons com velocidades superiores à sua).
Então, com o aumento da velocidade de um unifóton, o que ocorre com a sua tendência a aumentar de velocidade em virtude deste tipo de colisão?
Leucipo- Reduz, porque esta colisão faz a velocidade dos unifótons aumentar.

Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton aumenta, o que ocorre com sua tendência a aumentar de velocidade?
Leucipo- Reduz, exceto o que ocorre com as colisões perpendiculares que permanecem em frequência inalterada; as outras frequências as que fazem o unifóton ganhar velocidade, caem. As posteriores e as anteriores ampliadoras.

Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton aumenta, aumenta a frequência de suas colisões anteriores redutoras (o unifóton encontrará mais unifótons com velocidades inferiores à sua).
Então, com o aumento da velocidade de um unifóton, o que ocorre com a sua tendência a reduzir de velocidade em virtude deste tipo de colisão?
Leucipo- Aumenta, porque esta colisão faz a velocidade dos unifótons reduzir.

Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton aumenta o que ocorre com sua tendência a diminuir de velocidade?
Leucipo- Aumenta, porque o único tipo de colisões que fazem as velocidades dos unifótons reduzirem aumenta. As anteriores redutoras aumentam. Estas é que correspondem aos furos da caixa de água do exemplo anterior.





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Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton diminui, então não altera a frequência de suas colisões perpendiculares.
Então, com a redução da velocidade de um unifóton, o que ocorre com a sua tendência a aumentar de velocidade em virtude deste tipo de colisão?
Leucipo- Permanece constante, como o nível da caixa de água anterior que tende sempre a aumentar por receber um fluxo constante de água.

Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton diminui, aumenta a frequência de suas colisões posteriores.
Então, com a redução da velocidade de um unifóton, o que ocorre com a sua tendência a aumentar de velocidade em virtude deste tipo de colisão?
Leucipo- Aumenta, porque esta colisão faz a velocidade dos unifótons aumentar.

Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton diminui, aumenta a frequência de suas colisões anteriores ampliadoras (o unifóton encontrará mais unifótons com velocidades superiores à sua).
Então, com a redução da velocidade de um unifóton, o que ocorre com a sua tendência a aumentar de velocidade em virtude deste tipo de colisão?
Leucipo- Aumenta, porque esta colisão faz a velocidade dos unifótons aumentar.

Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton  diminui, o que ocorre com sua tendência a aumentar de velocidade?
Leucipo- Aumenta, exceto o que ocorre com as colisões perpendiculares que permanecem em frequência inalterada. As outras frequências de colisões que fazem o unifóton ganhar velocidade aumentam. As posteriores e as anteriores aumentadoras.

Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton diminui, diminui a frequência de suas colisões anteriores redutoras (o unifóton encontrará menos unifótons com velocidades inferiores à sua).
Então, com a redução da velocidade de um unifóton, o que ocorre com a sua tendência a reduzir de velocidade em virtude deste tipo de colisão?
Leucipo- Diminui, porque esta colisão faz a velocidade dos unifótons reduzir. 

Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton diminui, o que ocorre com sua tendência a diminuir de velocidade?
Leucipo- Diminui, porque o único tipo de colisão que faz as velocidades dos unifótons reduzirem, diminui. As anteriores redutoras diminuem. Estas é que correspondem aos furos da caixa de água do exemplo anterior.

Demócrito- Vimos que, com o aumento da velocidade de um unifóton, decresce sua tendência a aumentar de velocidade e cresce sua tendência a reduzir de velocidade.
Vimos, também, que, com a redução da velocidade de um unifóton, cresce sua tendência a aumentar de velocidade e decresce sua tendência a reduzir de velocidade.
Então, os unifótons tendem a uma velocidade onde ocorre o equilíbrio entre suas tendências ao aumento e a redução de suas velocidades?
Leucipo- Sim. Abaixo desta velocidade, a tendência ao seu aumento supera a de redução e, acima dela, a tendência à sua redução supera do aumento. As tendências ao aumento e a redução de velocidade tendem ao equilíbrio e levam os unifótons a certa velocidade escalar.  Esta situação é semelhante à da caixa de água do exemplo anterior em que a caixa tende a certo nível. 
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Demócrito- Enquanto não houver direção preferencial para o movimento dos unifótons, antes das colisões determinarem as direções de seus movimentos, apenas por se moverem perpendicularmente à velocidade de um unifóton, em termos médios, dois terços dos unifótons têm velocidade nula na direção do movimento de cada um deles.
As colisões anteriores podem ser ampliadoras, mas em maiores probabilidades são redutoras das velocidades dos unifótons. Pois as colisões anteriores são em maior probabilidade com unifótons que apresentam menor componente de velocidade no sentido oposto aos seus movimentos.
Logo as colisões anteriores são em termos médio redutoras das velocidades dos unifótons?
Leucipo- Sim, basta considerar, para este tipo de colisões, os 2/3 das colisões com unifótons ‘parados’.

Demócrito- A velocidade de um unifóton depende da frequência de suas colisões aumentadoras (posteriores, perpendiculares, e anteriores aumentadoras)?
Leucipo- Sim.

Demócrito- A velocidade de um unifótons depende da frequência de suas colisões redutoras (as anteriores redutoras)?
Leucipo- Sim.

Demócrito- As frequências das colisões aumentadoras e a frequência das redutoras determina a frequência das colisões não alterantes de um unifóton?
Leucipo- Sim.

Demócrito- Os unifótons tendem a uma velocidade.
Tender a uma velocidade resulta em tender a uma frequência de colisões?
Leucipo- Sim, pois tender a uma velocidade resulta em tender a uma frequência das colisões aumentadoras e a uma frequência das colisões redutoras de sua velocidade média e estas duas determinam a frequências das colisões não alterantes, ou seja, tender a uma velocidade determina todos os tipos de frequências de colisões, logo determina a frequência de colisões a que cada unifóton tende. A frequência média de suas colisões.

Demócrito- Logo os unifótons tendem a uma frequência de colisões?
Leucipo- Sim, pois tendem a certa velocidade.

Demócrito- A frequência de colisões de um unifótons depende de suas dimensões, de sua velocidade média em relação a um referencial inercial e da densidade de unifótons na região onde ele move?
Leucipo- Sim, estes são os fatores que podem afetar a frequência de suas colisões.

Demócrito- A frequência de colisões de um unifóton maior será maior, para certa velocidade dele e certa densidade de unifótons?
Leucipo- Sim, nestas condições, em certo tempo, um unifóton maior irá ocupar um espaço maior e assim colidir com um maior número de unifótons.




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Demócrito- A qualidade intrínseca dos unifótons que afeta sua frequência é seu volume?
Leucipo- Sim, os outros fatores que afetam a frequência de suas colisões são extrínsecos, como a velocidade do unifóton que depende de suas colisões, e a densidade de unifótons, pois ela é propriedade de uma região do espaço e não do unifóton.

Demócrito- Logo os unifótons maiores tendem a uma maior frequência de colisões?
Leucipo- Sim. Pois este é o único fator intrínseco deles que faz aumentar suas frequências de colisões.

Demócrito- Os unifótons tendem a uma frequência de colisões e a uma velocidade média em relação a um referencial inercial, ou seja, em relação a um unifóton entre colisões.
Tender a uma frequência de colisões significa tender a uma frequência de colisões anteriores e a uma frequência de colisões posteriores?
Leucipo- Sim, pois estas frequências são as determinantes da velocidade a que tendem os unifótons.

Demócrito- As colisões posteriores são provocadoras de aumento de velocidade e as anteriores, em termos médios, são redutoras.
A diferença entre as frequências de colisões anteriores e posteriores determina a velocidade a que tendem os unifótons?
Leucipo- Sim, pois estas são as determinantes da velocidade a que os unifótons tendem.

Demócrito- A velocidade a que tendem os unifótons é tanto menor quanto maior a diferença entre as frequências de colisões anteriores e as posteriores?
Leucipo- Sim, pois as posteriores são aumentadoras e as anteriores, em termos médios, são redutoras das velocidades dos unifótons.

Demócrito- A diferença entre as frequências de colisões anteriores e posteriores é maior para os unifótons maiores?
Leucipo-  Sim. Os unifótons sofrem mais colisões anteriores que posteriores. A seção dos unifótons maiores na direção de seus movimentos multiplica a diferença entre as frequências de suas colisões anteriores em relação às posteriores. Se, para uma unidade de área, temos uma diferença x entre as frequências de colisões anteriores e posteriores, para duas unidades teremos 2x e assim por diante.












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Demócrito- A diferença entre as frequências das colisões anteriores e posteriores cresce mais com o aumento da velocidade dos maiores que com o aumento da velocidade dos menores?
Leucipo- Sim. Consideremos dois unifótons de tamanhos diferentes. Ao multiplicar suas velocidades por certo valor x, em certo tempo, os espaços percorridos por eles serão também multiplicados por x e, desprezando os volumes dos unifótons, o que é válido para altas velocidades, o que normalmente ocorre com os unifótons, o volume ocupado pelo maior em relação ao volume ocupado pelo menor é multiplicado pelo mesmo fator, x. Naturalmente, este fator será, praticamente, o de multiplicação de suas frequências de colisões. E o aumento das anteriores será maior que os das posteriores. Embora o aumento das duas frequências fosse igual, ainda assim o fator de multiplicação das diferenças entre as frequências das colisões anteriores e as posteriores seria o fator de multiplicação das velocidades. Ou seja, a diferença entre as frequências de colisões anteriores e posteriores cresce mais com o aumento da velocidade dos maiores que com o da velocidade dos menores.

Demócrito- Logo, os unifótons maiores com menor velocidade atingem a diferença entre a frequência de colisões anteriores e posteriores que determina a velocidade média a que tendem?
Leucipo- Sim. Para estes, o crescimento da frequência das colisões retardadoras (as anteriores) de suas velocidades com as suas velocidades é mais acentuado.

Demócrito- As velocidades a que tendem os unifótons maiores são menores que as a que tendem os menores.
Leucipo- Sim.

Demócrito- A diferença entre a frequência de colisões anteriores e posteriores é maior para os unifótons em maior densidade numérica?
Leucipo- Sim. Basta lembrar de uma pessoa correndo em um chuvisco e em uma chuva.

Demócrito- Os unifótons em maior densidade numérica atingem a diferença entre a frequência de colisões anteriores e posteriores que determina a velocidade média a que tendem em menor velocidade?
Leucipo- Sim. Nesta situação, a frequência das colisões redutoras crescem mais que as ampliadoras. Unifótons em maior densidade tendem a uma menor velocidade.

Demócrito- Quanto maior a frequência de um unifóton, maior é a probabilidade de colisões não alterantes de seu movimento. Daquelas em sentidos opostos e simultâneos.
Logo, quanto maior a frequência de colisões de um unifóton, menor a eficiência delas para alterar seu movimento?
Leucipo- Sim, naturalmente, pois aumenta as não alterantes.

Demócrito- Quanto maior a densidade de unifótons, maior a frequência de suas colisões.
Quando a densidade de unifótons atinge um valor alto o suficiente, as colisões não determinam a forma de mover dos unifótons. Não determinam suas velocidades e nem a frequência de mudanças em seu movimento ou frequência de colisões?
Leucipo- Sim. Em densidade alta, além de certo limite, o movimento dos unifótons fica indeterminado, praticamente todas as colisões serão não alterantes.

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Demócrito- As colisões múltiplas, as que envolvem mais de dois unifótons, caem com a redução da densidade de unifótons, diminuindo, assim, as fontes e os sumidouros de velocidade?
Leucipo- Sim, pois são nestes tipos de colisão que ocorrem as fontes e os sumidouros de velocidade.

Demócrito- Logo, em densidade baixa o suficiente, a velocidade média dos unifótons não altera?
Leucipo- Sim, pois não ocorre a condição para a variação da velocidade média dos unifótons. Não ocorrem fontes, nem sumidouros de velocidade.

Demócrito- Em densidade baixa o suficiente, a velocidade média dos unifótons não altera.
A Velocidade média dos unifótons cresce com a redução de sua densidade.
Logo, em densidade baixa o suficiente, a velocidade média dos unifótons é a mais alta?
Leucipo- Sim. Talvez, esta seja a explicação da existência de uma velocidade máxima no vácuo; a das ondas eletromagnéticas.

Demócrito- Quando cuidarmos da formação das estruturas constituídas por unifótons, veremos que você tem razão.
O movimento dos unifótons é determinado pela densidade deles e por suas dimensões.
A densidade de unifótons depende das estruturas formadas por eles?
Leucipo- É o que podemos concluir mantendo a premissa de serem os unifótons os constituintes últimos de tudo e das experiências, como as de Rumford, que mostram a grande variedade em densidade da matéria nos átomos. 

Demócrito- Logo, a forma dos movimentos dos unifótons depende das estruturas formadas por eles?
Leucipo- Sim. Em outra parte, você já disse que, nas estruturas constituídas por unifótons, as fontes e os sumidouros de velocidade se cancelam, pois só este fato validaria as ideias de Newton sobre inércia. E se ocorre este cancelamento, então há uma determinação entre a forma de mover dos unifótons e suas estruturações.

Demócrito- As estruturas são caracterizadas pelas posições relativas de suas partes.
As estruturas formadas por unifótons são caracterizadas pelas posições relativas deles.
As posições relativas dos unifótons, em uma estrutura, dependem das formas dos movimentos deles.
Logo, as estruturas formadas pelos unifótons, dependem das formas dos seus movimentos?
Leucipo- Sim. O movimento dos entes constituintes é que determina sua localização no constituído.

Demócrito- A forma dos movimentos dos unifótons depende das estruturas formadas por eles. As estruturas formadas pelos unifótons dependem das formas de seus movimentos.
Portanto, há uma interdependência nas estruturas formadas por unifótons e as formas dos seus movimentos?
Leucipo- Sim.

No próximo tópico veremos como as partículas são formadas.
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Tópico 9     O Campo Básico, o de Impenetrabilidade, o Sonhado por Einstein. A Formação das Partículas.

Demócrito- Os unifótons, ao contrário do espaço vazio, são impenetráveis e móveis. Ao se moverem, os unifótons dão certa impenetrabilidade à região do espaço onde se movem?
Leucipo- Sim, pois, em certo tempo, os unifótons, por se moverem, ocupam certo espaço.

Demócrito – Os unifótons, ao se moverem, geram um campo de impenetrabilidade o qual determinará a forma dos unifótons   ocuparem o espaço?
Leucipo – Certamente, as estruturações são determinadas por esse campo.

Demócrito – Devemos tratar, portanto, da forma dos unifótons ocuparem o espaço?
Leucipo – Sim, pois, assim, entenderemos o campo de impenetrabilidade e a formação dos entes menos complexos constituídos por unifótons, ou seja, compreenderemos a formação das partículas e, a partir daí, todas as estruturações. Teremos o entendimento do campo gerador de tudo, o que unifica o conhecimento básico.

Demócrito – Os unifótons tendem a certa velocidade, v, e a certa frequência, f, de colisões. Podemos dizer que percorrem uma distância média entre duas colisões?
Leucipo – Sim. Tender a uma frequência de colisões é o mesmo que tender a um tempo entre duas delas. No tempo entre duas colisões, 1/f, como distância= velocidade X tempo, um unifóton percorrerá a distância média v/f.

Demócrito - Chamaremos de comprimento médio de vibração de um unifóton, λ, a distância média percorrida pelo mesmo entre duas colisões: v/f.
Consideramos livre volume, L, de um unifóton ao volume de uma esfera de raio igual ao do unifóton acrescido de λ.
Temos que o espaço, w, ocupado por um unifóton em dado tempo, t, é w=A.v.t+k,* onde A é a área da seção máxima do unifótone, v, sua velocidade média e, k, seu volume.
Fazendo w=L temos L= A.v.t + k ou t=(L-K)/A.v. Aqui temos a expressão que nos dá t ou o tempo gasto por um unifóton para ocupar seu livre volume.
Quanto mais tempo um unifóton leva para ocupar seu livre volume, mais penetrável por outros unifótons é este espaço?
Leucipo – Sim, pois a chance de um unifóton colidir com outro que passe por esta região, é tanto menor quanto maior o tempo para esta região ser ocupada.
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Demócrito – Pode-se definir “Penetrabilidade do livre volume de um unifóton” ao tempo que ele leva para ocupar este volume, t’= (L-K)/A.v?
Leucipo – Sim.

Demócrito – Define-se, também “Impenetrabilidade, I, do livre volume de um unifóton” como o inverso da penetrabilidade, ou seja, como I=A.v/(L-K)?
Leucipo – Sim, pois quanto menor o tempo para um unifóton ocupar seu livre volume, maior a chance de colisão com outros que venham a ocupar tal espaço. Aumenta-se a probabilidade da interseção entre as trajetórias desses unifótons em cada instante.

Demócrito – Para uma região que contém um número n de unifótons teremos: um volume, n.L, que é a soma dos livres volumes médios dos unifótons; um volume n.k, que é a soma dos volumes médios dos unifótons, uma densidade volumétrica de unifótons d, que é n.k/nL=k/L.
Para um unifóton teremos I=Av/(L-K)
Para n unifótons teremos i= na’.v’/(n.L’-n.k’), onde A  é a área da seção média máxima dos unifótons, v’ é a velocidade média dos unifótons, L’, o livre volume médio dos unifótons e k’, o volume médio dos unifótons.
Logo, para uma região com n unifótons, teremos i= a’.v’/(L’-k’)
Podemos, também, escrever i=(1/L’).a’.v’/(1/L’).(L’-k’)
Temos que (1/L’).a’.v’ proporcional à frequência média, f, de colisões ou de alterações dos movimentos dos unifótons da região.
Então i= f/(1-d)
Unifótons maiores apresentam maior frequência.
Unifótons maiores apresentam maior d=k/L, pois unifótons de maior k apresentam menor L em relação a k, pois apresentam menor λ= v/f, menor v e maior f. Com o aumento do volume k, então, L não aumenta, proporcionalmente, mas menos. 
Regiões ocupadas por unifótons maiores apresentam maior impenetrabilidade?
Leucipo – Sim. Pois apresentam maior frequência de colisões e maior proximidade entre os unifótons. 

Demócrito - Os unifótons tendem a se deslocar para regiões menos impenetráveis?
Leucipo – Sim. Regiões mais impenetráveis impedem mais seus movimentos.

Demócrito - Unifótons menores apresentam maiores λ=v/f, maior v e menor f.
Unifótons de maiores λ apresentam maior mobilidade?
Leucipo – Sim, pois colidem com menor frequência.



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Demócrito - Regiões ocupadas por unifótons maiores apresentam maior impenetrabilidade.
Portanto, os unifótons menores tendem a escapar dentre os maiores?
Leucipo – Sim, uma vez que eles, por apresentarem maior mobilidade que os maiores, tendem mais a se deslocarem para regiões menos impenetráveis que os maiores.

Demócrito – Os unifótons de mesmo tamanho tendem a se agruparem?
Leucipo – Sim, pois os unifótons menores tendem a escapar dentre os maiores.

Demócrito - Os unifótons menores tendem a escapar dentre os maiores.
Por conseguinte, unifótons tendem a formar estruturas onde camadas de unifótons menores envolvem camadas de unifótons maiores (partículas)?
Leucipo – Sim. Esta é a maneira básica dos unifótons formarem as estruturas mais elementares: as partículas.

Demócrito - Uma camada pode envolver várias partículas simultaneamente.
Uma camada é de ligação, quando envolve, simultaneamente, mais de uma partícula.
Uma camada de ligação pode ser envolvida por outra camada de unifótons menores que os seus?
Leucipo - Sim, pois esta é a condição para uma camada envolver outra.

Demócrito - Partículas formadas apenas por unifótons de certo tamanho são as menos complexas?
Leucipo - Sim, não é possível estruturação mais elementar. Diremos que apresentam o primeiro grau de complexidade.

Demócrito - Partículas constituídas pelas estruturas, em primeiro grau de complexidade, as de camadas de unifótons com tamanhos diferentes, são as que a seguem em complexidade. Assim são as em segundo grau de complexidade.
Leucipo – Sim, pois são formadas pelas em primeiro grau de complexidade.

Demócrito - Uma partícula em que, camadas de ligação são envolvidas por outra(s), são partículas constituídas por outras.
Partículas constituídas pelas, em segundo grau de complexidade, formam as de terceiro grau de complexidade?
Leucipo – Sim. Naturalmente.





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Demócrito - O movimento dos unifótons faz surgir no espaço a propriedade impenetrabilidade. Um campo de impenetrabilidade que determina a formação de partículas constituídas por unifótons.
Logo, o movimento dos unifótons determina a formação de partículas constituídas por eles.
Leucipo – Sim. Acabamos de entender como as partículas são formadas.



           
Veja no próximo tópico a autolimitação das partículas e suas propriedades.





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Tópico 10 – Como as Partículas Mantêm e Autolimitam Suas Propriedades?

Demócrito- É mais frequente um unifóton que saí de uma região menos para uma mais impenetrável, da extremidade para o centro das partículas, colidir, simultaneamente, com mais de um unifóton que em caso contrário?
Leucipo- Sim. Regiões mais impenetráveis apresentam maior frequência de colisões.

Demócrito - Então ocorrem fontes de velocidade com sentido voltado para o centro das partículas?
Leucipo – Sim. Um unifóton, que colide com outros, faz sua velocidade multiplicar.

Demócrito - Com as fontes de velocidade voltadas para o centro das partículas, ocorre uma tendência dos unifótons a se moverem para esses centros?
Leucipo – Sim, pois as velocidades multiplicadas ocorrem nos unifótons das partículas.
Demócrito – Então, há uma tendência centrípeta, uma tendência dos unifótons a se moverem para o centro das partículas?
Leucipo – Sim.

Demócrito - As fontes de velocidade voltadas para o centro das partículas provoca convergência de velocidade, segundo direções radiais e voltadas para o centro dessas estruturas?
Leucipo – Sim.

Demócrito - A convergência de velocidades radiais provocará colisões de mais de um unifóton movendo-se no sentido do centro das partículas contra um outro?
Leucipo – Sim, pois cada unifóton de região interna a uma partícula, será alvo de muitos outros, que tendem para o centro da estrutura e, assim, poderá sofrer colisões com mais de um desses.

Demócrito–Causando, então, sumidouros dessas velocidades?
Leucipo– Sim. Há sumidouros de velocidade, quando mais de um unifóton passam velocidades para um.  

Demócrito– Os unifótons tendem a se mover para o centro das partículas, podendo perder estas velocidades.
Sendo assim, os unifótons tendem a uma máxima densidade no centro das partículas?
Leucipo – Sim. Eles tendem a se moverem para o centro de suas estruturas e a perderem suas velocidades neste sentido.



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Demócrito-  A tendência dos unifótons a uma máxima densidade no centro de suas partículas chamaremos de “Efeito empacotamento” com o qual cresce a impenetrabilidade das regiões mais centrais das partículas, pois nestas regiões cresce a densidade de unifótons e a frequência (deles). I=f/(1-d).
Com a tendência centrípeta, decresce a impenetrabilidade das regiões mais afastadas do centro das partículas, pois com o movimento de unifótons para o centro das partículas, decresce a impenetrabilidade nos limites externos dessas partículas, por causa do decréscimo da densidade e da frequência dos unifótons. 
Por isso, os unifótons tendem a uma máxima variação de impenetrabilidade na direção radial de suas partículas?
Leucipo – Sim, pois a impenetrabilidade nas regiões afastadas dos centros das partículas, tende a valores mínimos. I=f/1-d.
E a impenetrabilidade nas regiões centrais das partículas, tende a valores máximos. I=f/1-d.

Demócrito - A tendência centrípeta e o “efeito empacotamento” se autopromovem nas partículas?
Leucipo- Sim. A tendência centrípeta condiciona o “efeito empacotamento” e este condiciona a tendência centrípeta.

Demócrito – Os unifótons tendem a se mover mais para regiões menos impenetráveis. É esta tendência que contrapõe à tendência centrípeta e ao “efeito empacotamento” para permitir a estabilidade em densidade das partículas?
Leucipo – Sim.

Demócrito– Em densidade alta o suficiente, os unifótons perdem a determinação de suas velocidades e frequências, conforme já vimos.
Ocorrendo a densidade suficiente para os unifótons perderem a determinação de suas velocidades e frequências, cessam suas fontes e sumidouros de velocidade. Daí, a tendência centrípeta cessa também?
Leucipo– Sim, pois i= f/(1-d), ou seja, a impenetrabilidade é função da frequência que, ficando indeterminada, fica, também, a impenetrabilidade que determina as fontes e os sumidouros de velocidade e, por tabela, a tendência centrípeta.

Demócrito - A tendência centrípeta cessa somente, quando ocorre a impenetrabilidade máxima?
Leucipo – Sim, pois nesta situação é que os unifótons perdem a determinação de suas velocidades e frequências que determinam as fontes e os sumidouros de velocidade que determinam a tendência centrípeta.



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Demócrito - A impenetrabilidade no centro das estruturas de camadas tende à uniformidade?
Leucipo - Sim, pois a indeterminação nos movimentos dos unifótons não permite a tendência centrípeta, nem o “efeito empacotamento”.

Demócrito - Os unifótons, na região central das partículas, comportam-se de maneira semelhante a um "líquido" e, assim, ocorre uma espécie de "evaporação" na região central das partículas. Partes de seus unifótons estariam sempre saindo desta região e a ela voltando pelo efeito externo à mesma, onde ocorre a tendência centrípeta, num processo semelhante à "condensação"?
Leucipo – Sim, pois onde ocorre a tendência centrípeta, os unifótons maiores, que são os da região central das partículas, tendem a ser envolvidos pelos menores.

Demócrito- Haverá sempre unifótons na região mais central das partículas sem definição de suas velocidades e frequências?
Leucipo – Sim. Quando estes saem desta região, voltam a apresentar suas frequências e velocidades sofrendo, portanto, o efeito que os levam a ser evolvidos pelos menores.

Demócrito - Então existe uma impenetrabilidade máxima para os unifótons no centro das partículas?
Leucipo – Sim, pois a situação de indeterminação das velocidades e frequências ocorre nesta região e é onde a impenetrabilidade adquire um valor máximo.

Demócrito-  i=f/(1-d)
A variação de f em uma camada só depende de d, pois é para unifótons de um só tamanho, que é o outro fator determinante da frequência dos unifótons.
d varia de forma suave nas camadas?
Leucipo - Sim, pois não há, no interior de uma camada, razão para a densidade variar em saltos.

Demócrito - Logo i varia de forma suave na direção radial em cada camada de unifótons?
Leucipo – Sim.

Demócrito-    i=f/(1-d)
Conforme nossa hipótese, existem apenas 5 tamanhos para os unifótons.
Ao passar de uma camada para outra de uma estrutura o tamanho dos unifótons muda de forma descontínua?
Leucipo – Sim, cada camada é constituída por unifótons de um só tamanho.


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Demócrito - Logo a variação da impenetrabilidade na direção radial entre duas camadas de uma partícula varia de forma não suave? Descontínua?
Leucipo – Sim, pois i = f/(1-d), embora d varia de forma suave em cada camada, f muda de forma não suave com a variação de tamanhos entre unifótons de camadas distintas.

Demócrito - A camada constituída pelos menores unifótons envolve a todas as partículas?
Leucipo- A camada constituída pelos menores unifótons envolvem a todos os outros unifótons e estes formam a todas as partículas, logo a camada constituída pelos menores unifótons envolve a todas as partículas.

Demócrito – A camada constituída pelos menores unifótons só pode ser de ligação?
Leucipo – Sim, pois ela não pode ser envolvida. Não existe partícula formada pelos menores unifótons.

Demócrito – A camada constituída pelos menores unifótons é a mais externa das camadas de unifótons?
Leucipo- Sim, pois ela não pode ser envolvida por outra qualquer.

Demócrito - Existe uma limitação para a tendência centrípeta e para o “efeito empacotamento”.
A tendência centrípeta e o “efeito empacotamento” limitam a variação na impenetrabilidade na direção radial das partículas.
A tendência centrípeta e o efeito empacotamento limitam a densidade da camada mais externa inclusive à dos menores unifótons.
Existe uma densidade mínima para os unifótons, que é a de região na camada dos menores unifótons afastada, além de certo limite do centro das partículas?
Leucipo – Sim. Sabe-se que a densidade de unifótons só pode decrescer até certo valor. Por tabela, é o que ocorre também com a impenetrabilidade e, os menores unifótons são os que podem apresentar a mínima densidade.

Demócrito– Os efeitos tendência centrípeta e empacotamento fazem crescer a curvatura das partículas?
Leucipo – Sim, pois fazem reduzir o volume das partículas.  Eles são autolimitados pelas partículas. A limitação dos efeitos tendências: centrípeta e empacotamento limitam a curvatura das estruturas.

Demócrito- A curvatura das camadas depende de seus volumes. Logo, as partículas autolimitam seus volumes?
Leucipo – Sim.


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Demócrito – Os efeitos tendência centrípeta e empacotamento, por serem limitados, restringem à variação da impenetrabilidade entre regiões vizinhas na direção radial das partículas.
Limitações na impenetrabilidade são limitações na densidade de unifótons em cada camada?
Leucipo – Sim, pois nas camadas, f é determinado, especialmente, pelo tamanho dos unifótons e, a impenetrabilidade, torna-se função apenas da densidade dos unifótons. I= f/(1-d)
As partículas autolimitam seus volumes.

Demócrito- Por conseguinte, são autolimitados os números de unifótons de cada tamanho nas partículas?
Leucipo - Sim, pois volumes e densidades definidas determinam o número dos unifótons.

Demócrito – Consideremos, em uma partícula, as velocidades perpendiculares à radial e o número ‘nh’ como sendo dos unifótons dela que apresentam componentes de velocidades no sentido horário e ‘na’ como sendo o número dos que apresentam componentes de velocidade no sentido anti-horário.
Sendo "vh" a média aritmética das componentes das velocidades, que são no sentido horário, e "va" a média aritmética das componentes das velocidades no sentido anti-horário, teremos no sentido horário o produto "nh.vh" e, no sentido anti-horário, o produto "na.va".
Os unifótons apresentam mais colisões anteriores que em outras regiões dos mesmos.
Um unifóton mais veloz apresenta mais colisões (sendo de mesmo tamanho que os demais e estando em mesma densidade, como os unifótons que ocupam uma mesma distância do centro de uma camada). Este, tendo, portanto, maior probabilidade de colidir, simultaneamente, com mais de um unifóton que os outros, multiplicando, desta forma, a velocidade, segundo o sentido de seu movimento. (Veja a lei sobre transferências de velocidades entre os unifótons).
Então, se um dos valores "nh.vh" ou "na.va" for maior que o outro, a tendência será aumentar e manter esta diferença?
Leucipo – Sim.

Demócrito - Como é muito improvável os valores de n.v de sentidos opostos permanecerem iguais, improbabilidade esta que cresce com o passar do tempo, as camadas terão uma prevalência de um dos produtos?
Leucipo – Sim.

Demócrito - A prevalência de um desses produtos e a tendência centrípeta determinarão um sentido de giro para cada partícula?
Leucipo – Sim.

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Demócrito– Assim, a rotação intrínseca das partículas é prevista e explicada?
Leucipo – Sim.

Demócrito - Uma camada pode conter partículas?
Leucipo - Sim, desde que apresente unifótons menores que os da camada mais externa destas partículas.

Demócrito– Pode haver partículas constituídas por camadas com partículas?
Leucipo – Sim. Apenas seriam partículas mais complexas.

Demócrito - Estas partículas mais complexas também apresentam as regularidades das partículas?
Leucipo – Sim, embora possam apresentar outras propriedades derivadas de suas complexidades.

Demócrito - Estruturas que apresentam rotações intrínsecas são partículas?
Leucipo – Sim, pois estas autodeterminam suas rotações.

Demócrito – Partículas ligadas através de uma camada de ligação giram em sentidos opostos?
Leucipo – Sim, pois na camada de ligação, os unifótons devem se mover em um só sentido.

Demócrito - Partículas ligadas através de uma camada de ligação girando em sentidos opostos não determinam um giro para o conjunto?
Leucipo – Não, pois a “soma” dos giros pode ser nula.

Demócrito - Tal conjunto é uma partícula.
Logo, nem toda partícula apresenta rotação intrínseca?
Leucipo – Sim.

Demócrito - As velocidades dos unifótons de uma partícula são determinadas em todas as suas regiões.
A velocidade de rotação das partes de uma estrutura depende das velocidades de seus unifótons?
Leucipo – Sim. A velocidade de um sistema de unifótons é a soma vetorial das velocidades deles.

Demócrito– Então, as partículas determinam suas rotações?
Leucipo – Sim, pois determinam as velocidades de seus unifótons.




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Demócrito - As partículas autolimitam: suas rotações, o número, a densidade, a frequência e a velocidade média de seus unifótons?
Leucipo – Sim. Acabamos de ver como as partículas autolimitam estas grandezas.

Demócrito – As partículas autolimitam o movimento de suas partes e, assim, se autodeterminam?
Leucipo- Claro, embora possam afetar o movimento umas das outras.

Veja no próximo tópico como as partículas resistem à aceleração. A explicação da inércia.


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11 – A Explicação da Inércia.

Demócrito- A velocidade vetorial de uma partícula é a média aritmética das velocidades vetoriais de seus unifótons.
Nas colisões unitárias de um unifóton com apenas um outro, há apenas trocas das velocidades transferíveis. Então, se houvesse apenas este tipo de colisão entre os unifótons de uma partícula, esta não iria acelerar por si só. Apresentaria inércia.
Por outro lado, nas colisões múltiplas de um unifóton com mais de um outro, pode não haver conservação da velocidade. Na colisão de um unifóton em movimento com outros que estejam parados, por exemplo, há aumento da velocidade, há aceleração do sistema de unifótons participantes da interação, onde ocorre uma fonte de velocidade. E se, ao contrário, unifótons em movimento segundo uma direção e sentido colidem com um parado, há uma diminuição da velocidade, há desaceleração do sistema. Daí, um sumidouro de velocidade.

Newton – “Então, minha 3ª lei não vale para os unifótons! A explicação da inércia é outra!”
Demócrito–Newton, se a todo aumento de velocidade em uma parte de uma partícula corresponder em um pequeno intervalo de tempo, uma diminuição igual e contrária em outra parte, então, a partícula não aceleraria por si só?

Newton – Sim, mas como isso pode ocorrer nas partículas?
Demócrito- Desconsideremos para as colisões múltiplas dos unifótons em uma partícula, as fortuitas, pois estas podem ser fontes ou sumidouros de velocidade em igual probabilidade e intensidade e em qualquer direção. E, como são muitas em uma partícula, essas se cancelam.
As fontes de velocidade, não fortuitas, ocorrem somente no sentido de menor para maior densidade de unifótons, no sentido do centro das partículas. Esta convergência resulta em correspondentes sumidouros de velocidade que estão a ocorrer continuamente e "simultaneamente" em regiões mais centrais das partículas.
Uma partícula, em qualquer nível de complexidade, caracteriza-se por apresentar uma densidade crescente na direção de seu centro e, por apresentar em si, as fontes e os correspondentes sumidouros de velocidade.
Para elas, é como se não houvesse fontes ou sumidouros de velocidades?

Newton– Sim. Agora, entendo a razão de uma partícula, por si só, não alterar sua velocidade vetorial.
Demócrito – Percebe-se, assim, que sua lei da inércia vale para as partículas, isto é, elas não aceleraram por si só, embora tudo seja constituído por partículas, ainda não podemos concluir sua validade para uma porção qualquer de matéria! Ainda não analisamos a comunicação de movimento entre partículas.
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Demócrito – Uma partícula comunica movimento diretamente a outra?
Newton- Não, pois, mesmo entre uma partícula e sua vizinha imediata, há entre elas camada de ligação. O movimento que atinge uma partícula passa por sua camada de ligação.

Demócrito – Nas camadas de ligação, há fontes de velocidades não equilibradas por sumidouros correspondentes?
Newton – Não. A densidade em camada de ligação também só cresce no sentido das partículas que interligam e, neste sentido, criam fontes de velocidade que terão seu sumidouro nas partículas. Logo, nem nas partículas, nem nas camadas de ligação, ou seja, em nenhuma estrutura material, há saldo de fonte ou de sumidouro de velocidade. E podemos concluir que a inércia vale para qualquer porção de matéria estruturada. Fico feliz de compreender a inércia em termos de teoria mais geral: a dos unifótons.

Demócrito– A velocidade vetorial de uma partícula é a média aritmética das velocidades vetoriais de seus unifótons.
Acelerar uma partícula, segundo uma direção é alterar a média aritmética das velocidades vetoriais de seus unifótons e, isto depende das somas das velocidades escalares dos unifótons, segundo a tal direção.
Acelerar uma partícula é alterar sua velocidade vetorial. É alterar uma média aritmética.
A soma das medidas que determinam uma média oferece uma medida da resistência à alteração da mesma.
Por exemplo: Se calculo o comprimento médio de pregos, concluo que, quanto maior a soma destes comprimentos, menor o efeito nesta média do acréscimo ou troca de um deles.
Então, as partículas oferecem em certa medida, resistência às suas acelerações?
Newton – Sim. Como você acabou de dizer, a velocidade vetorial de uma partícula é a média aritmética das velocidades vetoriais de seus unifótons. E a soma das medidas, que determinam uma média, oferece uma medida da resistência à alteração da mesma.

Demócrito- Agora, a partir dos unifótons que constituem as partículas, entendemos a existência de medida da inércia delas. Minha hipótese frutifica! O que determina a massa inercial de uma partícula?
 Newton – A soma das velocidades escalares de seus unifótons. Assim, como no caso dos pregos. Quanto maior esta soma, menor o efeito da alteração das velocidades vetoriais de certos unifótons dela em seu movimento.




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Demócrito – Para determinar a velocidade vetorial de uma partícula, somam-se as velocidades vetoriais (e não às velocidades escalares) de seus unifótons e, tal soma é dividida pelo número dessas velocidades, ou seja, pelo número dos unifótons. Por que então para determinar a inércia de uma partícula, somam-se suas velocidades escalares e não as vetoriais?
Newton – Mesmo que uma partícula esteja parada em relação a um referencial, ela apresenta inércia, pois para alterar seu estado de repouso, deve-se alterar o sentido dos movimentos de seus unifótons. A soma das velocidades vetoriais dos unifótons de uma partícula parada é nula, portanto não é a soma das velocidades vetoriais que nos dá a inércia de uma partícula.
A inércia não apresenta direção. Ao alterar o movimento de uma partícula, não se altera a velocidade escalar média de seus unifótons (esta é autodeterminada pelos unifótons de uma região); o que se altera é o sentido dessas velocidades. A resistência em alterar o sentido dos movimentos dos unifótons de uma partícula depende da soma de suas velocidades escalares, pois quanto maior esta soma, menor o efeito na alteração no sentido do movimento da partícula com alterações no sentido de cada um de seus unifótons.

Demócrito – As partículas com camada zero se repelem?
Newton – Sim, pois unifótons de um mesmo tamanho se repelem, isto é, tendem a ocupar o máximo espaço possível.

Demócrito – Então, o cosmo está em expansão?
Newton – Sim.

Demócrito – Com o cosmo em expansão as estruturas materiais mais distantes se afastam em maior velocidade?
Newton – Sim, imagine um elástico sendo esticado, se um ponto dele a 1cm de outro afasta 1mm em certo tempo, outro a 2 cm afastará 2mm no mesmo tempo, outro a 3 cm afastará 3 mm no mesmo tempo, e assim por diante.

Demócrito – O que determina a velocidade escalar média a que tendem os unifótons de certa região, em relação a um unifóton entre colisões de sua vizinhança?
Newton – Vimos que os unifótons tendem a certa velocidade escalar de acordo com os seus tamanhos e em virtude de suas colisões.

Demócrito – Unifótons distantes se interagem o suficiente?
Newton – Não, pois unifótons, além de certa distância, pela expansão do cosmo, estarão se afastando em velocidade superior à que tendem, em relação aos seus próximos entre colisões, relacionados a esses sistemas inerciais.

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Demócrito – Partículas distantes o suficiente se interagem?
Newton – Não, pois são compostas por unifótons que não se interagem.

Demócrito – A inércia é uma propriedade local da matéria?
Newton – Sim, pois as velocidades dos unifótons e das partículas são determinadas pelos unifótons de certa vizinhança limitada e válida em relação a esses.

Demócrito – As velocidades relativas entre unifótons e partículas distantes o suficiente apresentam limite? 
Newton – Não, pois suas velocidades são independentes. A inércia é propriedade local.

Demócrito – Em termos médios, ao longo do tempo, a velocidade vetorial média de uma partícula é igual a de um de seus unifótons?
Newton – Sim, pois as partículas confinam seus unifótons.

Demócrito – A velocidade vetorial média dos unifótons, ao longo do tempo, é comunicada, em termos médios, entre os unifótons de uma partícula?
Newton – Não, pois em termos médios, ao longo do tempo, eles não apresentam velocidades vetoriais relativas e os unifótons só comunicam, entre os mesmos, suas velocidades relativas.

Demócrito – As velocidades relativas das partículas são independentes?
Newton – Não, pois todas são confinadas, pelo menos, indiretamente, pela camada zero. A não ser as muito distantes que não interagem por efeito da expansão do cosmo.

Demócrito – Aristóteles afirmava ser necessária uma força para colocar um corpo em movimento. Ele tinha certa razão?
Newton – Sim, pois as velocidades relativas das partículas não são independentes.

Demócrito – Concordo. Veja bem. Como Galileu não tinha superfície perfeitamente lisa, suas bolas colocadas a mover, em planos horizontais, com certa velocidade, sempre paravam, embora em planos mais ásperos, elas movessem menor distância. Só se pode comprovar, plenamente sua ideia de inercia, através do experimento mental de colocar uma bola movendo em uma superfície completamente lisa. Por que não temos superfícies plenamente lisas?
Newton – Porque as partículas tendem sempre a serem confinadas por alguma camada de ligação. As partículas da bola sempre se ligavam às do plano onde se moviam.


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Demócrito – Galileu, em sua época, observou a inércia, mas não a explicou e, daí, não pode atinar para o fato da inércia da matéria ser propriedade local. Esta contestação deve levar a consequências inusitadas. Conversaremos, mais tarde, sobre este assunto com Einstein.

Agora, continuemos a conversa com Newton. Vimos que as partículas resistem ` a aceleração. Mas, elas aceleram. A questão é: como?

Veja no tópico seguinte como as partículas aceleram.






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12 – Explicando A Origem Do Princípio Básico Da Mecânica. A Segunda Lei De Newton.

Demócrito– Um referencial é inercial, se estiver parado ou em movimento retilíneo uniforme em relação a um unifóton entre colisões?
Newton – Sim, pois a velocidade de um unifóton só pode ser alterada, quando ele colide.

Demócrito- Os entes, verdadeiramente, elementares, nos permitem definir, sem ambiguidade, aos referenciais inerciais verdadeiros, pois os unifótons só alteram de velocidade, quando colidem. Porções de matéria com acelerações iguais seriam, entre si, falsos referenciais inerciais. E, então, não poderíamos entender as acelerações, pois os referenciais inerciais verdadeiros estariam, sem causa, acelerando, em relação aos acelerados, erroneamente, considerados inerciais.  Mas, voltaremos a este assunto na conversa que teremos com Einstein.
Por si só, uma porção de matéria não é acelerada em relação a um referencial inercial.
A massa inercial de uma porção de matéria depende de sua velocidade em relação a um referencial inercial?
Newton – Sim, pois a massa inercial de uma porção de matéria é medida pela soma das velocidades escalares de seus unifótons e, esta, depende do referencial inercial.

Demócrito – A que referencial, a massa inercial de uma porção de matéria é mínima?
Newton – Em relação a um referencial inercial para o qual ela esteja parada, pois neste caso, as velocidades escalares dos seus unifótons não terão acréscimos decorrentes do referencial. A essa massa inercial mínima, poderemos nomear como massa de repouso.

Demócrito - Uma porção de matéria não altera por si sua massa inercial?
Newton – Não, pois ela apresenta inércia e só acelera em relação a um referencial inercial através de força exercida nela. Através da interação com unifótons não dela.

Demócrito - Uma porção de matéria, por si mesma, mantém o produto m.v de sua massa inercial, m, pela sua velocidade vetorial, v?
Newton – Sim, pois ela não pode, por si só, alterar qualquer um desses fatores.





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Demócrito – Este produto é o que nomeamos como quantidade de movimento, Q. Temos: que m.v se conserva para porções de matéria que não sofrem forças resultantes. Eis o princípio da conservação da Q, agora explicado pela teoria dos unifótons. ‘Meus’ entes elementares aqui redefinidos.
Quais os efeitos de uma força resultante em uma porção de matéria?
Newton – Alterar sua velocidade e, por consequência, alterar, também, sua massa inercial, ou seja, alterar sua quantidade de movimento.

Demócrito – Como uma força pode ser medida?
Newton – Pela rapidez com que ela altera a quantidade de movimento da porção de matéria em que atua. Dividindo a variação da quantidade de movimento de uma porção de matéria, pelo tempo gasto, nesta variação, temos a medida da força atuante nela, naquele intervalo de tempo, Dt.
O quociente DQ/D t é a medida da força média atuante, em uma partícula, no intervalo de tempo, Dt.
Fazendo tal intervalo de tempo tender a zero, teremos, para uma porção de matéria, minha segunda lei do movimento, dQ/dt=F.Onde F é a força atuante na partícula em um intervalo infinitesimal de tempo.

Demócrito – Newton, em sua época, você não sabia que m variava com a velocidade. O que o levou a escrever o princípio básico da dinâmica na forma F=dQ/dt e não na forma F=m.(dv/dt) ou F= m.a, considerando, apenas, a variação de v e não a de m?
Newton – Experimentalmente, eu sabia da variação da massa inercial com a variação da quantidade de matéria, portanto, quis que minha equação fosse válida também, quando um corpo recebia ou perdia matéria (unifótons). A variação de m por qualquer motivo afeta a medida de F.

Demócrito – Mas, a forma “F=m.a” é aplicada e é, até mesmo, ensinada aos iniciantes no estudo de Física?
Newton – Sim, pois ela é, normalmente, utilizada para representar o comportamento de objetos de nosso cotidiano que não recebem ou perdem parte significativa de matéria e, com velocidades desprezíveis frente a velocidades de seus unifótons, logo mudanças nessas velocidades, também, provocam alterações desprezíveis nas velocidades desses unifótons, ou seja, lidam com massas inerciais, praticamente, invariáveis.








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Demócrito – Vimos que a massa inercial altera com a variação da velocidade de uma porção de matéria. Voltaremos a este assunto, quando conversarmos com Einstein sobre referenciais.

Veja, no tópico seguinte, a causa da força gravitacional sobre uma porção de matéria.


 

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13 –Explicando Como a Matéria Gera o Campo Gravitacional.

Demócrito – Cada unifóton é um oscilador de outros, pois apresenta uma frequência de colisões. Um unifóton comunica uma frequência que lhe é própria na direção radial da partícula a que constitui?
Newton – Sim. Assim como um unifóton tem uma frequência, segundo uma direção qualquer, ele terá uma frequência que passa para os unifótons com os quais colide e estes que passam a outros, ou seja, gera, segundo uma direção, uma frequência determinada.

Demócrito – O campo de impenetrabilidade de uma partícula elementar (que tem a camada zero como de ligação) se reproduz fora dela?
Newton – Como cada unifóton de uma partícula elementar gera, segundo a direção radial dela, uma frequência determinada, cada partícula elementar cria um campo de impenetrabilidade caracterizado pela mesma, pois I=f/(1-d). Tal efeito, para todos os unifótons de uma partícula elementar, gera, fora dela, na camada zero, um campo de impenetrabilidade radial com a frequência média de seus unifótons. Mas, limitado pela densidade d, da região onde ocorre. A este campo nomeamos como “Gravitacional”.

Demócrito – O efeito de d é significativo para a medida do campo gravitacional?
Newton – Não, pois d=k/l e o valor de l dos unifótons de tamanho zero (os de menor tamanho), na camada zero (vácuo) é muito maior do que o de k, tornando d desprezível e, no vácuo, o valor de d, praticamente, não varia. Deste modo, a impenetrabilidade torna-se somente dependente de f.

Demócrito – Os unifótons são forçados a se moverem no sentido da região com impenetrabilidade determinada por suas frequências?
Newton – Sim, pois os menores, de frequências mais baixas, são mais livres para se moverem e se deslocam no sentido da menor impenetrabilidade; os maiores, os de frequências mais altas são forçados a   se deslocarem no sentido da maior impenetrabilidade.

Demócrito – As partículas elementares sofrem forças devido aos campos gravitacionais de outras?
Newton – Sim. Os unifótons são forçados a se moverem no sentido da região com a impenetrabilidade determinada por suas frequências. Como o movimento dos unifótons determinam o movimento das partículas que o constituem, elas tendem a se deslocarem no sentido de sua frequência média e crescente do campo gravitacional de outra partícula. No sentido de outra partícula.

Demócrito – Agora, o mecanismo da gravidade foi desvendado.
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Demócrito – Um astro é uma partícula elementar?
Newton – Sim, pois é uma estrutura constituída por partículas e envolvida pela camada zero.

Demócrito – O campo gravitacional de uma partícula é proporcional à sua massa inercial?
Newton – A medida da massa inercial de uma partícula é a soma das velocidades escalares de seus unifótons. E, proporcionalmente, a esta massa existirá uma soma de velocidades nas direções radiais da partícula e esta soma determina o   seu campo gravitacional, logo a massa inercial de uma partícula é proporcional a seu campo gravitacional.

Demócrito – Os campos gravitacionais caem com o inverso do quadrado da distância ao centro das partículas?
Newton – Sim, pois ocorrem pela reprodução das frequências dos unifótons na direção radial delas. São radiais. E, no vácuo, o efeito de d é desprezível. I= f/(1-d).

Demócrito- A força peso é proporcional à massa em que atua?
Newton – Sim, percebi este fato, experimentalmente, mas, agora, podemos entendê-lo, pois ela atua em todos os unifótons, em todas as partículas. 

Demócrito – A força peso é proporcional à massa que gera o campo gravitacional?
Newton – Sim, pois o campo gravitacional é proporcional à massa que o gera.

Demócrito – A força peso é proporcional ao inverso do quadrado da distância que separa os centros das partículas que se atraem gravitacionalmente?
Newton – Sim, pois, assim, cai o valor do campo gravitacional.

Demócrito – A expressão da força gravitacional é F=G.m.m/r²?
Newton – Sim. E G é a constante de gravitação universal. Esta foi a equação que postulei para a força gravitacional no intuito de explicar as 3 leis de Kepler, que representam, matematicamente, o movimento dos planetas em torno do Sol. Na época, ao contrário do que ocorreu agora, em termos mais básicos, eu não entendia esta equação, porém eu a apliquei, com sucesso, na explicação do movimento da Lua em torno da Terra, para explicar as marés, etc. E, com essas aplicações, convenci-me de, ser ela uma lei geral de atração entre massas. Como eu pude explicar as leis de Kepler, agora me superei e posso, também, interpretar minha lei da gravitação universal nos termos da teoria dos unifótons. O que muito me alegra.


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Demócrito – Newton, você, através de seu diálogo comigo, realizou um desejo seu de interpretar o processo da força peso?
Newton – Sim. Em meu livro onde abordei este assunto, pedi, a meus leitores, essa interpretação, mas ninguém me atendeu. Estou orgulhoso de “minha” nova façanha e dos novos fatos que desvendei sobre a gravitação, sobre os quais eu não havia nem pensado. E grato a você, Demócrito, que me permitiu ver mais longe através de sua hipótese, hoje nomeada como a dos unifótons.

Demócrito – Newton, as partículas não comunicam apenas movimento, mas também unifótons.  E quando os comunicam, mudam, estruturalmente. Aparecem nelas, como veremos, forças não apenas gravitacionais, às quais explicaremos. Nos próximos tópicos, nós conversaremos com outros cientistas sobre esses assuntos. 
Newton- Eu e Galileu estamos curiosos. Já, em nossas épocas, estas ideias nos fascinavam.  

Veja, no próximo tópico, o assunto: Transformações energéticas, as formas básicas da energia, a 1ª Lei da Termodinâmica.

 

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Tópico - 14– Desvendando a Origem da 1ª Lei da Termodinâmica.

Demócrito – Vimos que um determinado sistema de unifótons (um conjunto de determinados unifótons) isolado (que não sofre força resultante externa) apresenta uma quantidade de movimento constante. Não muda sua massa inercial nem sua velocidade vetorial. Mas não consideramos que forças opostas podem alterar a densidade de um sistema, sem apresentar resultante.
Considerando as forças que alteram o volume de um sistema o que ocorre com sua inércia?
Joule – Quando o volume de um sistema isolado é reduzido sua densidade aumenta e então, como já vimos, as velocidades de seus unifótons reduzem e pela definição de massa inercial (soma das velocidades escalares dos unifótons de um sistema) esta decresce. E quando o volume de um sistema isolado é aumentado as velocidades de seus unifótons aumentam e sua massa inercial cresce.

Demócrito – Vimos que há limites máximos e mínimos para a densidade dos unifótons de um sistema isolado. Pode haver nos sistemas isolados massa inercial em potencial?
Joule – Sim, quando eles não estão em sua densidade mínima, pois enquanto a densidade de um sistema isolado reduz em densidade sua massa inercial cresce.

Demócrito – A soma da massa inercial em potencial e a massa inercial de um sistema isolado é uma constante?
Joule – Sim. Pois a medida da massa inercial em potencial é apenas a medida da massa inercial a que ela pode converter-se. E a massa inercial é limitada por causa da existência de uma densidade mínima e de uma velocidade máxima, para qualquer sistema de unifótons. 

Demócrito- A esta constante nomeamos como energia de um sistema isolado.
À forma efetiva da massa inercial nomearemos como energia dinâmica, E, (massa inercial não em potencial) e à forma em potencial como energia de densidade, D, (massa inercial em potencial). Podemos escrever então Q= E + D para um sistema, onde Q é a energia de um sistema?
Joule - Sim, podemos expressar a grandeza invariável de um sistema, a sua energia, nesta forma. A esta possibilidade nomeamos como 1ª lei da termodinâmica. Minha hipótese da conservação da energia é agora interpretada. E a natureza da energia desvendada. A energia não é mais apenas uma constante importante das equações físicas, como, na falta de sua interpretação, alguns grandes físicos consideravam.


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Demócrito – É relevante o fato da energia ter uma única natureza e se apresentar em apenas duas formas básicas e, mutuamente, conversíveis uma na outra. Energia dinâmica e energia de densidade.

Joule – A energia ter uma única natureza e, se apresentar em formas conversíveis umas nas outras, foi minha hipótese de trabalho e ela se apresentou verdadeira em minhas experiências.  

Demócrito – Quando há variação de energia para um sistema de unifótons?
Joule – Apenas quando um sistema de unifótons é alterado, isto é, quando ele recebe ou perde unifótons.

Demócrito – Nomeamos a alteração da energia de um sistema como calor.

Demócrito – Para um sistema determinado (que não recebe ou perde unifótons) a variação da energia dinâmica, dE, é igual à variação da energia de densidade, dD?
Joule – Sim, pois Q=E + D e em um sistema determinado, Q não varia, dQ=0, logo se E aumenta D diminui e se E diminui D aumenta de mesmo valor. Em termos algébricos dE= - dD.

Demócrito – Força é comunicação de energia?
Joule – Não, força é comunicação de velocidade a uma estrutura material, mas ela só orienta o movimento dos unifótons, pois a velocidade escalar é autodeterminada através das colisões entre eles. Só por meio da recepção ou perda de unifótons, a energia de um sistema altera. Força não é comunicação de unifótons, de calor. 

Demócrito – Força pode converter energia dinâmica em de densidade e vice-versa?
Joule – Sim, pois força é comunicação de velocidade. Energia de densidade e dinâmica são funções das velocidades dos unifótons de um sistema. Logo, força pode converter energia de densidade em dinâmica e vice-versa.

Demócrito – Quando força converte energia de densidade em dinâmica ou vice-versa?
Joule – Quando a força causa aumento das velocidades escalares dos unifótons, ela está convertendo energia de densidade em dinâmica e, quando ela causa redução das velocidades escalares dos unifótons, está convertendo energia dinâmica em energia de densidade.

Demócrito – Quando força causa aumento das velocidades escalares de unifótons?
Joule – Quando ela faz um sistema de unifótons aumentar de volume e quando ela é no sentido da velocidade de um sistema.
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Demócrito – Quando força converte energia dinâmica em energia de densidade?
Joule – Quando ela faz um sistema de unifótons reduzir de volume e quando ela é no sentido oposto ao da velocidade de um sistema.

Demócrito – As forças restauradoras, as que tendem a levar um sistema de unifótons a certa região, dão ao sistema energia potencial, energia dinâmica em potencial?
Joule – Sim, pois quando um sistema de unifótons está afastando da posição a que as forças tendem a levá-lo, elas convertem sua energia dinâmica em energia potencial, pois fazem reduzir sua velocidade. Uma energia potencial que será função da distância à posição a que as forças tendem a levar o corpo e dos valores dessas forças. Energia potencial dada pela integral da força resultante no sentido a que o sistema tende vezes(X) o deslocamento dele até a posição a que tende.

Demócrito- Por que existem forças restauradoras?
Joule- Porque as partículas constituintes de outra tendem a uma região da constituída, conforme já vimos.

Demócrito- A integral de força na direção do deslocamento vezes deslocamento nomeamos como trabalho. O trabalho é positivo, quando a força é no sentido do movimento e transforma energia de densidade ou energia potencial, em dinâmica, pois faz a velocidade do sistema de unifótons aumentar; caso contrário, o trabalho é negativo e transforma energia dinâmica em energia de densidade ou em energia potencial.  A energia de densidade e a dinâmica observáveis em uma partícula, que não recebe ou perde unifótons, é absoluta?
Joule – Já vimos que a energia de uma partícula só depende de seus unifótons. É uma constante. Assim, a soma das energias dinâmica e de densidade é absoluta, mas o valor de cada uma delas varia conforme o referencial, pois as partículas podem apresentar movimento relativo.

Demócrito – Nomeamos a parte da energia dinâmica relativa à velocidade de uma partícula de energia cinética.
Como a energia cinética de uma partícula pode ser alterada?
Joule – Através de trabalho de força realizado sobre ela que a faz apenas ganhar ou perder velocidade, o que não altera o volume da partícula. 

Demócrito – As forças restauradoras apenas realizam trabalhos sobre as partículas?
Joule – Sim, pois elas, normalmente, não alteram os volumes das partículas por atuarem, em cada instante, em apenas um sentido.


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Demócrito – As forças restauradoras apenas transformam a energia das partículas de cinética em potencial e vice-versa?
Joule – Sim, pois elas não afetam o volume das partículas.

Demócrito - Energia potencial é a parte da energia de uma partícula que decorre da possibilidade de ganhar velocidade através de força restauradora?
Joule – Sim, é a que ocorre através das forças peso e das elásticas.

Demócrito – Às energia cinética e potencial nomeamos como “Energia Mecânica”. Agora compreendida como casos particulares da energia de densidade e da energia dinâmica. A teoria dos unifótons nos dá uma visão ampla da energia.

Demócrito – As forças restauradoras permitem a conservação da energia mecânica das partículas?
Joule – Sim, pois elas apenas convertem energia cinética em potencial e vice-versa, pois ou são no sentido dos movimentos das partículas, quando elas movem para suas posições de estabilidade, ou são no sentido oposto aos dos seus movimentos, quando as partículas afastam de suas posições de estabilidade. E a intensidades destas forças não dependem do sentido do movimento das partículas, mas variam apenas com suas posições.

Demócrito – A essas forças nomeamos como “Conservativas”.

Veja, no próximo tópico, a 0ª lei da termodinâmica, a explicação da comunicação de unifótons, de calor e o conceito de temperatura.
 

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Tópico 15- Desvendando A Origem da 0º Lei da Termodinâmica – A Nova Definição de Temperatura.

Demócrito – Camadas correspondentes às de unifótons de um mesmo tamanho, tendem a confinar quantidades equivalentes de unifótons?
Kelvin – Sim, pois são contidas e envolvidas por outras que também são correspondentes.

Demócrito – Quanto maior a impenetrabilidade de uma camada em relação a outra correspondente, maior sua tendência a expandir, a reduzir seu valor de D e a aumentar seu valor de E, a reduzir sua impenetrabilidade?
Kelvin – Sim, pois são contidas e envolvidas por outras que também são correspondentes.

Demócrito - Quanto menor a impenetrabilidade de uma camada em relação a outra correspondente, maior sua tendência a contrair, a aumentar seu valor de D e a reduzir seu valor de E, a aumentar sua impenetrabilidade?
Kelvin – Sim, pois são contidas e envolvidas por outras que também são correspondentes.

Demócrito - As camadas correspondentes tendem a um mesmo quociente D/E?
Kelvin – Sim, pois tendem a uma mesma impenetrabilidade, uma vez que são contidas e envolvidas por outras que também são correspondentes e tendem a apresentar um mesmo número de unifótons, uma mesma energia, Q.

Demócrito- Ao quociente D/E nomeamos como “Temperatura”.
À existência desta grandeza: temperatura, que tende ao mesmo valor entre camadas correspondentes, nomeamos como “0ª Lei da Termodinâmica”.
O fato da temperatura tender à uniformidade, implica em todas as mudanças possíveis para a energia de um sistema de unifótons, pois leva a conversão de D em E e vice-versa e à mudança em um sistema, ou seja, à comunicação de calor.
A temperatura é medida através de muitas grandezas que são determinadas por ela. E sua definição D/E tem validade geral e, por esta razão, a 0ª Lei da Termodinâmica é as vezes expressa assim: “Se duas regiões A e B estão em mesma temperatura que uma terceira C (o termômetro), então as regiões A e B estão na mesma temperatura”.
Camadas correspondentes na mesma temperatura poderão apresentar números diferentes de unifótons?
Kelvin – Não, pois são confinadas por outras camadas também correspondentes e, estas, determinam suas densidades em unifótons e seus volumes, ou seja, o número de seus unifótons.

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Demócrito – A única forma da ocorrência do calor é a diferença de temperatura entre dois sistemas de unifótons?
Kelvin – Sim, pois unifótons só podem ser transferidos entre camadas correspondentes.
Se camadas correspondentes estiverem na mesma temperatura, terão o mesmo número de unifótons e, como têm a mesma capacidade para conter unifótons, não os transferirão de umas às outras.

Demócrito – A temperatura decresce com a distância ao centro das partículas?
Kelvin – Sim, pois a densidade de unifótons também decresce com esta distância.

Demócrito – Existe uma temperatura nula? O 0 absoluto de temperatura?
Kelvin – Sim, pois existe um limite mínimo para a densidade de unifótons, na camada zero afastada o suficiente de qualquer partícula, onde a energia de densidade, a que pode converter em energia dinâmica é nula, mas é onde a energia dinâmica é máxima. Como temperatura é o quociente D/E, então a temperatura nesta região é nula.
Podemos medir esta temperatura, o zero absoluto?
Kelvin – Não, pois é a de uma região distante o suficiente de qualquer partícula, e os termômetros (aparelhos para medir temperatura) são estruturas constituídas por partículas. Ao colocá-lo em uma região, a temperatura é aumentada.

Demócrito – Kelvin, você postulou uma temperatura mínima?
Kelvin – Sim, e, em minhas experiências, relacionando pressão X temperatura para um determinado volume de gás, quase no vácuo e na pressão nula (lembre-se que não existe pressão negativa), verifiquei para os gases esta hipótese, isto é, nestas condições, a temperatura mínima, dada pela extrapolação da reta do gráfico temperatura X pressão, era sempre de aproximadamente – 273,16 º C para todos eles. Hoje, nomeada como 0 k.
Agora, a teoria dos unifótons explica, teoricamente, a existência da temperatura mínima.

Demócrito – Existe um valor máximo para a temperatura?
Kelvin – Sim, pois existe um limite máximo para a densidade de unifótons, na região mais central da camada quatro, a região mais central das partículas onde a energia de densidade, a que pode converter em energia dinâmica é máxima, ou seja, onde a energia dinâmica é mínima.  Como temperatura é o quociente D/E, então a temperatura nesta região é a máxima.




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Demócrito – Podemos medir esta temperatura, a temperatura máxima?
Kelvin - Não, pois camadas de unifótons menores que o da camada quatro, as que constituem as partículas dos termômetros, não podem existir no interior dela, pois a camada quatro é mais interna nas partículas, logo um termômetro não pode atingir esta região.

Demócrito – Kelvin, você postulou uma temperatura máxima?
Kelvin – Não, e até mesmo presumia a não existência de uma temperatura máxima. Esta é uma previsão, a meu ver, exclusiva da teoria dos unifótons e, talvez, útil para checá-la.

Demócrito – Mas, se ela não pode ser medida, como pode servir para checar uma teoria?
Kelvin – A temperatura mínima também não pode ser medida, mas, através de extrapolação, pode ser determinada. Talvez, o mesmo ocorra com a temperatura máxima.

Demócrito – Por que você pensava que temperatura era a energia cinética média das partículas de um sistema?
Kelvin – Por que eu interpretava a pressão de um gás através da energia cinética de suas partículas e, quando a temperatura de um volume de gás aumentava, também aumentava sua pressão.
                         
Demócrito – E, agora, como você interpreta a pressão de um gás?
Kelvin- Interpreto como a impenetrabilidade na camada zero, camada que envolve as partículas de um gás, pois impenetrabilidade é que gera a força contrária à penetração em uma região.

Demócrito- Por que quando a temperatura de um volume de gás aumenta, recebendo calor, também aumenta sua pressão?
Kelvin-Temperatura é D/E crescendo D em relação a E, o que ocorre quando um gás recebe calor, cresce d=k/L a densidade volumétrica dos unifótons da região e a impenetrabilidade (pressão na camada que envolve as partículas dos gases) é f/(1-d) e portanto a pressão cresce com d.

Demócrito – Kelvin, você observou que o zero absoluto de temperatura independe do tipo de gás, qual a razão deste fato?
Kelvin – O zero absoluto não depende do tipo de gás, porque é a temperatura da camada zero em região afastada o suficiente de partículas.
                                                                                                                           





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Demócrito – Vimos que a diferença de temperatura determina comunicação de calor e conversão de energia de densidade em dinâmica e vice-versa. E que estas conversões ocorrem no sentido de tornar iguais as temperaturas de regiões vizinhas. Nesta tendência ao equilíbrio térmico, o que ocorre com as energias nas formas de densidade e dinâmica? As possibilidades destas conversões variam com o tempo? Há uma seta do tempo no comportamento destas grandezas?

Veja no tópico 16:  A Seta do Tempo. A Entropia. A 2ª Lei da Termodinâmica.
 

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Tópico 16- Desvendando a Origem da 2ª Lei Da Termodinâmica. Uma Nova Visão da Entropia.

Demócrito – Qual o primeiro passo na estruturação das partículas?
Pauling – Os unifótons menores tendem a envolver os maiores, conforme já vimos. Formam partículas.

Demócrito – As partículas tendem a conter todos os tamanhos de unifótons?
Pauling – Sim, pois os menores tendem a confinar a todos os maiores e, com camadas em igualdade de temperatura, conforme já vimos. Assim, se forma uma partícula integral, constituída por todos os tamanhos de unifótons e envolvida pela camada zero. Sendo, portanto, também elementar. A esta partícula nomeamos como “Hidrogênio”.

Demócrito – As partículas elementares sofrem forças devidas aos campos gravitacionais de outras?
Pauling – Sim. Os unifótons são forçados a se moverem no sentido da região com a impenetrabilidade determinada por suas frequências. Como o movimento dos unifótons determinam o movimento das partículas que o constituem, então as partículas tendem a se deslocarem no sentido de sua frequência média, no sentido crescente do campo gravitacional de outra partícula. No sentido de outra partícula. 

Demócrito – As partículas elementares tendem a se agruparem?
Pauling – Sim, por efeito de seus campos gravitacionais.

Demócrito – Além de certa massa, a forma da matéria torna-se arredondada?
Pauling – Sim, pois a força gravitacional é centrípeta e tanto maior quanto maior for a massa geradora do campo gravitacional.

Demócrito – Nomearemos, como astro, uma porção de matéria com campo gravitacional suficiente para tornar sua forma arredondada.
Qual o efeito de um astro nas estruturas das partículas que o constituem?
Pauling - A força gravitacional provoca aproximação de suas partículas constituintes e, assim, essas podem sofrer junções.









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Demócrito – O que é junção de partículas?
Pauling- Quando partículas se aproximam, a região da camada de ligação entre elas (região de interação) cresce em impenetrabilidade e, por isso, os seus unifótons saem desta região. Quando a impenetrabilidade da região de interação fica superior à das camadas que envolve, todos os unifótons escapam desta região e as camadas envolvidas se fundem em uma só que passa a ser de ligação. A, anteriormente de ligação, passa a ser envolvente da nova de ligação. A este processo de transformação estrutural nomeamos como “Junção de partículas”.

Demócrito – Nas junções, as partículas envolvidas perdem camadas?
Pauling – Sim, pois suas camadas mais externas transformam em uma de ligação, que não é mais de cada uma delas, embora compartilhada por elas.

Demócrito – O que ocorre com a temperatura da camada de ligação que surge por efeito de uma junção?
Pauling– Aumenta, pois as camadas que eram as mais externas das partículas se fundem em uma de suas ligação, que terá mais unifótons que as que lhe deram origem. Como esta camada resultante das fusões de outras continua com a mesma capacidade de confinar unifótons, pois continua envolvida e envolvendo as mesmas camadas, ela ficará mais quente e, daí, tenderá a perder unifótons. Ocorre um desequilíbrio térmico.

Demócrito-  Aqui, entenderemos a existência das mudanças estruturais exotérmicas. O aquecimento de camadas pode causar mudanças estruturais nas partículas?
Pauling – Sim, podem causar separações de partículas, pois camadas de ligação aquecidas tendem a afastar as partículas que interligam. Lembre-se que temperatura= D/E.

Demócrito- O que é separação de partículas?
Pauling- Quando duas partículas se afastam, a região entre elas (região de interação) decresce em impenetrabilidade e, por isso, os unifótons da camada envolvente da de ligação entram nesta região. Quando a impenetrabilidade da região de interação fica inferior à da camada envolvente, os unifótons entram nesta região e a camada, que era de ligação, subdivide-se em duas, que passam a ser a mais externa de cada uma das partículas. A este processo de transformação estrutural nomeamos como " Separação de partículas”.

Demócrito – Nas separações, as partículas envolvidas ganham camadas?
Pauling – Sim, pois a camada de ligação delas se converte em suas camadas.




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Demócrito – O que ocorre com a temperatura das camadas formadas a partir da de ligação?
Pauling – Diminui, pois a camada de ligação se subdivide e, cada uma delas, terá menos unifótons que a anterior. Como estas camadas resultantes da separação continuam com as mesmas capacidades de confinar unifótons, pois continuam envolvidas e envolvendo às mesmas camadas, ficarão mais frias e, daí, tenderão a receber unifótons. Ocorre um desequilíbrio térmico. 

Demócrito- Aqui entendemos a existência das mudanças estruturais endotérmicas.
Qual a origem do desequilíbrio térmico?
Pauling - As mudanças estruturais das partículas. Nas separações, formam-se camadas mais frias; nas junções, forma-se camada mais quente, conforme já explicamos.

Demócrito – Há outra origem básica de desequilíbrio térmico?
Pauling – Com o tempo, partículas que não alteram estruturalmente, tendem ao equilíbrio termodinâmico. Logo, a origem básica do desequilíbrio térmico são as mudanças estruturais das partículas. 

Demócrito – O que causa as mudanças estruturais das partículas?
Pauling – Alterações na impenetrabilidade de suas camadas, ou seja, na pressão.

Demócrito – Uma camada de ligação é estável para certa faixa de impenetrabilidade em sua região de interação?
Pauling – Sim, pois as camadas mais internas são mais impenetráveis e, uma região de interação estável se apresenta impenetrabilidade maior que a da sua camada envolvente e menor que a da sua envolvida.

Demócrito – Que grandezas variam com a impenetrabilidade de uma camada de ligação?
Pauling – A energia de densidade e a energia dinâmica, ou seja, a energia e a temperatura.

Demócrito- Uma camada de ligação é estável para certa faixa de pressão e de temperatura?
Pauling- Sim, pois ela é estável para certa faixa de impenetrabilidade (pressão), que é afetada pela energia e pela temperatura.






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Demócrito - A faixa de pressão e de temperatura em que uma camada de ligação é estável é tanto menor quanto menor o valor de uma destas grandezas?
Pauling - Pressões mais baixas dificultam menos as mudanças estruturais das partículas, pois dificultam menos suas aproximações e seus afastamentos, logo a faixa de temperatura em que a camada de ligação é estável, é menor para pressões menores.
Temperaturas mais baixas facilitam mais as mudanças estruturais das partículas, pois facilitam as aproximações e os afastamentos das partículas, logo, a faixa de pressão em que a camada de ligação é estável é menor para temperaturas menores. 
A faixa de pressão e de temperatura em que uma camada de ligação é estável é tanto menor quanto menor o valor de uma destas grandezas.

Demócrito- A pressão afeta menos as camadas de ligação mais internas em suas estabilidades?
Pauling- Sim, pois a pressão (impenetrabilidade) de camadas mais internas é maior, por isso variações de pressão que são significativas nas camadas mais externas têm menos efeitos nas mais internas.

Demócrito- A variação de temperatura afeta menos as estabilidades das camadas de ligação mais internas?
Pauling- Sim, pois a temperatura no interior de camadas mais internas é maior, portanto variações de temperatura que são significativas nas camadas mais externas têm menos efeitos nas mais internas.

Demócrito- São mais susceptíveis as mudanças estruturais nas partículas constituintes de camadas mais externas?
Pauling- Sim, pois as camadas de ligação mais internas são mais estáveis. 

Demócrito- Como camadas de ligação, a camada zero é mais instável que a um que é mais instável que a dois para variações de pressão e de temperatura?
Pauling- Sim, pois as camadas de ligação mais internas são mais estáveis.

Demócrito- As mudanças na natureza dependem das alterações energéticas?
Pauling- Sim, pois estas são as alterações básicas, pois alteram a distribuição dos unifótons. E tudo depende deles.

Demócrito- As partículas tendem a transformar em outras mais estáveis?
Pauling- Sim, pois as partículas tendem a se ligar através de camadas mais internas, pois estas são mais estáveis.


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Demócrito- As junções e as separações que envolvem camadas mais externas das partículas são mais reversíveis que as que envolvem camadas mais internas delas?
Pauling- Sim, as camadas mais externas variam em impenetrabilidade mais facilmente, pois são mais penetráveis.

Demócrito- As mudanças estruturais tendem a reduzir?
Pauling- Sim, pois as partículas tendem a se transformar em outras mais estáveis.

Demócrito - Estabilidade crescente para as partículas implica em crescimento da entropia?
Pauling- Sim. A origem das alterações energéticas são as mudanças estruturais, pois estruturas que não perdem ou ganham camadas tendem ao equilíbrio térmico e, este, como já vimos, leva ao equilíbrio termodinâmico. Não havendo mudanças estruturais, as alterações energéticas tendem a cessar. Reduzir as mudanças estruturais, reduz as alterações energéticas. A energia se torna mais indisponível.

Demócrito- Bom, temos uma razão consistente para a tendência ao crescimento da entropia na natureza. Antes as razões eram apenas experimentais. Nossa nova forma de ver as mudanças nas estruturas materiais nos deu a compreensão do crescimento da indisponibilidade da energia. A seta do tempo foi compreendida.

A 2ª Lei da Termodinâmica é geral, é cosmológica. Agora a veremos para o cosmo. Veja esse assunto no tópico 17.

 
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Tópico 17-  O Cosmo e a  2ª Lei da Termodinâmica. A Previsão de um Cosmo Invariável e Eterno.

Demócrito- Cada astro tende a apresentar um único sumidouro de velocidades?
Pauling- Sim, as partículas mais massivas de um astro tendem mais ao centro dele, pois são mais impenetráveis.
Assim, um astro tende a apresentar um único sumidouro de velocidades.

Demócrito- Embora grandes, em relação ao tamanho de um homem, os astros são partículas?
Pauling- Sim, pois apresentam um sumidouro de velocidades. E, com relação ao cosmo, são pequenos.

Demócrito- Um astro apresenta rotação intrínseca?
Pauling- Sim, pois astros são partículas.

Demócrito- Um astro pode ser constituído por outros?
Pauling- Um astro é uma partícula. Uma partícula pode ser constituída por outras.
Logo, um astro pode ser constituído por outros, ou seja, existem astros que apresentam um sumidouro de velocidades comum a eles.
Neste sentido, o sistema solar é um astro com sumidouro comum de velocidades no Sol; já nossa galáxia é um astro, com sumidouro comum de velocidades em seu centro.

Demócrito- O cosmo, em grande escala, é homogêneo em massa?
Pauling-  As partículas, inclusive os astros, são formadas de forma aleatória no espaço, embora, nas partículas, a matéria seja ordenada. Assim, só em regiões muito maiores que os maiores astros, ocorrem a homogeneidade em massa para o cosmo.

Demócrito- O cosmo em grande escala é isotrópico?
Pauling- Sim, pois é homogéneo em massa e os unifótons formam, por si mesmos, sem efeito do espaço, e de uma mesma forma a todas as partículas. Em grande escala, o cosmo só tem uma aparência.

Demócrito- Um astro apresenta camadas na sequência: camada quatro, três, dois, um e zero nesta ordem, a partir de seu centro?
Pauling- Sim, pois um astro é uma partícula.





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Demócrito- A camada três de um astro tende a perder suas partículas com camada quatro?
Pauling- Sim, pois, com o crescimento da massa dos astros, a impenetrabilidade da camada três de qualquer um deles tende a crescer e, assim, a transferir suas partículas (camadas quatro) para a camada quatro do astro.

Demócrito- A camada dois de um astro, como a três, tende a perder suas partículas?
Pauling- Sim, pois, com o crescimento da massa dos astros, a impenetrabilidade da camada dois de qualquer um deles tende a crescer e, assim, a transferir suas partículas com camadas três e quatro para a camada três do astro.

Demócrito- Então, um astro tende a ter suas camadas sem partículas?
Pauling- Sim.

Demócrito – Esta é a seta do tempo para os astros. No fim, não há partículas neles e, daí, não há mais mudanças estruturais, nem mudanças nas formas de suas energias; apresentam-se na forma com um máximo de energia de densidade.
A gravidade promove a formação de partículas mais estáveis?
Pauling - A gravidade promove aumento na densidade das partículas de um astro, pois é uma força centrípeta. A aproximação de partículas promove junções delas. As junções de partículas resultam em partículas mais estáveis, conforme já vimos.
Assim, a gravidade promove a formação de partículas mais estáveis.

Demócrito- Há uma evolução, também, para as partículas e não só dos seres vivos como pensava Darwin?
Pauling- Sim, é o que acabamos de dizer.

Demócrito- A massa de um astro limita a formação de partículas mais estáveis?
Pauling- A gravidade promove a formação de partículas mais estáveis e   menos propensas a novas junções. O campo gravitacional de um astro depende de sua massa.
Sem alteração de massa de um astro, seu efeito em promover junções de partículas é limitado. Com o tempo, por causa da transformação das partículas em outras mais estáveis, para um astro, que não varia em gravidade, as junções param.
A massa de um astro limita a formação de partículas mais estáveis.



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Demócrito– Qual o efeito das junções de partículas na estabilidade de um astro?
Pauling - As junções, por efeito gravitacional, ocorrem, especialmente, nas regiões mais centrais dos astros, pois são nestas que a gravidade provoca maior densidade de partículas. As junções de partículas são reações exotérmicas, logo as regiões mais centrais dos astros são aquecidas através destas reações.
Por causa deste aquecimento, os astros liberam unifótons, liberam calor.
Os unifótons liberados da região central de um astro se movem em direção radial e para fora dos astros e, assim, eles exercem força contrária à gravitacional, uma força explosiva. Força explosiva de um astro, a força devida ao fluxo de calor no sentido do centro para fora em um astro é o efeito das junções de partículas na estabilidade de um astro.

Demócrito - Por efeito apenas de força explosiva, um astro cresceria em volume?
Pauling- Sim, pois a força explosiva é sobre os unifótons de um astro e no sentido centrífugo.

Demócrito - Por efeito apenas de força peso, um astro decresceria em volume?
Pauling- Sim, pois a força peso é sobre os unifótons de um astro e no sentido centrípeto.

Demócrito - Há um limite para a redução do volume de um astro por efeito gravitacional?
Pauling - O decréscimo de volume de um astro é limitado, pois com tal processo formam-se partículas mais impenetráveis; menos deformáveis.
Há, portanto, um limite para a aproximação das partículas de um astro e para a ocorrência de suas junções. Há um limite para a redução do volume de um astro por efeito gravitacional.

Demócrito- Astros mais massivos podem formar sistemas astronômicos maiores?
Pauling - Um astro, através de força atrativa gravitacional, pode prender outro, que pode prender outro e, assim, sucessivamente.
Astros mais massivos apresentam força atrativa de maior alcance prendendo   mais astros.
Os astros presos a um muito massivo aumentam o alcance em prender astro do mais massivo, pois também podem prender a outros.
Astros mais massivos podem formar sistema astronômicos maiores.




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Demócrito- O efeito explosivo de um astro pode cessar indefinidamente?
Pauling- Não. Pela homogeneidade do cosmo, um astro sempre pode encontrar em seu caminho mais massa.  Sendo assim, o efeito explosivo de um astro não pode cessar indefinidamente.

Demócrito- Astros podem explodir?
Pauling - Por causa do maior alcance dos astros mais massivos, estes tendem a capturar mais massas e se tornarem cada vez mais massivos.
Com o crescimento da massa de um astro, as partículas de seu centro se aproximam e podem atingir o limite em impenetrabilidade que dá estabilidade a um grande número delas, uma vez que suas massas são grandes.
Se um astro, com muitas partículas centrais no limite de impenetrabilidade que dá estabilidade a elas, recebe mais massa, as novas junções podem ser suficientes para provocar uma explosão astronômica.
Astros podem explodir.

Demócrito- Há astros finais?
Pauling- Cada novo astro formado, a partir das estruturas de astros que explodiram, embora com menor massa que o anterior, teria a capacidade de crescer em massa maior que o que lhe deu origem, pois seria constituído por estruturas mais estáveis.
 Os astros tendem reduzir as camadas de ligação de suas partículas em número até formar uma estrutura apenas com as camadas zero, um, dois, três e quatro. Sem camadas de ligação.
Astros finais são aqueles que não apresentam partículas, mas apenas as camadas zero, um, dois, três e quatro.

Demócrito- Os astros finais transformam-se em novas partículas?
Pauling - Por causa do grande alcance gravitacional de cada astro final, eles atraem partículas e crescem em massa.
Toda partícula que atinja um astro final se desfaz e seus unifótons incorporam nele aumentando a massa de suas camadas, fazendo com que a densidade de suas camadas centrais a 4 completamente e a três parcialmente torne-se massa escura, ou seja, aquela em que os unifótons apresentam frequência indefinida, pela sua alta densidade.
A camada três, ao se tornar parcialmente massa escura, não pode conter a quatro, pois a massa escura não apresenta impenetrabilidade definida (i=f/(1-d)). Então, novas estruturas surgem com camadas 4 envolvidas por camadas três; novos prótons.
Os novos prótons se repelem por causa da sua carga positiva (camada três) e a massa do astro final dá origem a novas partículas que se afastam umas das outras em uma explosão sem igual. O astro final transforma-se em novas partículas.

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Demócrito- Com as explosões de astros finais, há redução da entropia?
Pauling- Sim, pois, para eles, há desestruturação completa, o que leva à formação de novas partículas, a reestruturações, a novas junções e a novos crescimentos da entropia.

Demócrito- Mas, o crescimento da entropia é associado à desordem e, aqui, parece o contrário?
Pauling- É que o crescimento da entropia, da indisponibilidade da energia, era visto como consequência do calor fluir de regiões mais quentes para mais frias e o aquecimento leva a separações. E, partículas mais separadas, como objetos quebrados, nos dão a ideia de desordem. Mas, a disponibilização da energia ocorre com as junções e, o decréscimo destas, é que leva ao aumento da energia indisponível, ao crescimento da entropia. 

Demócrito- Para o cosmo, vale a lei do não decrescimento da indisponibilidade da energia? Vale a 2ª Lei da Termodinâmica?
Pauling- Não. Para toda partícula, exceto as mais massivas, vale a 2ª Lei da Termodinâmica, mas, para o cosmo, ela não vale, pois, as partículas evoluem para seus tipos finais e, estas, se desestruturam completamente, ou seja, há Big Bangs no cosmo, e entes em entropia máxima geram entes em entropia mínima. Há renovação das fontes de energia no cosmo. O tempo ocorre para partes do cosmo e não para ele.

Demócrito-  Há interações entre as partes distantes do cosmo? Se há, como elas ocorrem?
Demócrito- Trataremos destas questões no tópico 18.




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Tópico 18- Interações Entre Partes Distantes do Cosmo. A Expansão do Universo. Partículas Superenergéticas.

Demócrito- Por que, conforme Hubble observou, os astros distantes se afastam?
Newton- Na formação inicial dos prótons, a camada quatro do astro final deixa de existir e os unifótons de tamanho quatro passam a constituir o núcleo dos prótons. Estes se afastam e são envolvidos pela camada dois. As partículas com as camadas dois de ligação se afastam pela repulsão promovida por ela entre estas partículas. Estas se afastam e são envolvidas pela camada um; as partículas com as camadas um de ligação se afastam pela repulsão promovida por ela entre estas partículas. Estas se afastam e são envolvidas pela camada zero; as partículas com as camadas zero de ligação se afastam pela repulsão promovida por ela entre estas partículas.  Estas se afastam e não são envolvidas por menores, pois os unifótons de tamanho zero são os menores, mas o espaço entre elas continua a crescer recebendo unifótons de fora da região entre elas, o que leva a criar fora das partículas uma região de menor impenetrabilidade (pressão), pois a impenetrabilidade em uma camada, como já vimos, decresce a partir das camadas envolvidas. A impenetrabilidade, sendo maior na região entre as partículas que na externa a elas, promove o afastamento destas partículas elementares.

Demócrito- Mas, há entre os astros a força gravitacional que é atrativa?
Newton- Sim, mas a força gravitacional entre os astros ocorre à distância através do campo gravitacional e cai com o quadrado da distância entre as partículas. O que não ocorre com a repulsiva, a força devida à camada de ligação entre astros, pois esta ocorre não a distância, mas pelas colisões dos unifótons de um só tamanho, no caso, os de tamanho zero. E, se de um lado de uma partícula integral, inclusive um astro, a impenetrabilidade for superior à do oposto, então a partícula, o astro no caso, sofrerá força no sentido da maior impenetrabilidade para a menor. Como a impenetrabilidade é maior nas regiões de maior massa, ocorre uma força contrária à gravitacional. Esta é a força de afastamento dos astros muito distantes em um Big-Bang, pois para estes, esta força supera à gravitacional.

Demócrito- Astros resultantes de um Big-Bang, distantes, suficientemente, afastam-se aceleradamente?
Newton- Sim, pois sofrem uma força resultante, uma vez que sofrem uma maior força oposta à atrativa gravitacional.





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Demócrito- Então, como Hubble observou, astros mais distantes se afastam em velocidades maiores?
Newton- Sim. Imagine um bolo crescendo, se uma parte dele a 1 cm de outra afasta 1 mm, uma parte a 2 cm de outra afasta-se 2 mm no mesmo tempo e assim por diante. Logo, quanto mais distantes as partes que afastam umas das outras estiverem, maiores   serão suas velocidades de afastamento.

Demócrito- Astros podem se afastar em velocidade superior à da luz?
Newton- Sim, pois todos os astros, que se repelem, por efeito da camada zero entre eles, afastam-se com velocidade proporcional à distância entre eles, conforme a lei de Hubble. Logo, os suficientemente distantes, afastam-se em velocidades superiores à da luz.

Demócrito- Astros, distantes o suficiente, não constituem uma mesma estrutura astronômica?
Newton- Não, pois não exercem forças uns nos outros, uma vez que os campos de força propagam em uma velocidade máxima, na velocidade dos unifótons, na velocidade da luz. E eles apresentam velocidade relativa de afastamento superior à da luz.

Demócrito- A uma estrutura astronômica constituída por todos os astros que se atraem, efetivamente, nomearemos como “Verso Astronômico”.
A conjuntos de Versos Astronômicos que se repelem, nomearemos como “Estrofes Astronômicas”.
E o cosmo é a poesia, o conjunto das estrofes astronômicas.

Demócrito- Os astros de estrofes astronômicas distintas apresentam movimentos independentes?
Newton- Sim, pois até mesmo os de uma mesma estrofe, suficientemente distante, não se interagem, pois se afastam em velocidade superior à da luz.

Demócrito- O cosmo se expande ou se contrai?
Newton- Não se expande, nem se contrai, pois suas partes distantes não se repelem, nem se atraem. Não se interagem. O que expande é cada estrofe do cosmo.

Demócrito- Mas, a parte do cosmo que podemos observar se expande?
Newton- Sim, pois nossa estrofe se expande e não podemos observar além dela. 

Demócrito- Os versos do cosmo se expandem?
Newton- Não. Eles se contraem, pois, para eles, prevalece a força gravitacional, que é atrativa.


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Demócrito- Astros de estrofes distintas podem se aproximar em qualquer velocidade?
Newton- Sim, pois suas velocidades são independentes. Assim, eles podem, inclusive, aproximarem-se em velocidade superior à da luz.

Demócrito- Astros de estrofes astronômicas distintas podem vir a constituírem um mesmo verso astronômico?
Newton- Sim. Os movimentos dos astros que não constituem uma mesma estrofe astronômica são independentes.
Se astros que não constituem uma mesma estrofe astronômica movem uns nos sentidos dos outros, eles podem se aproximar o suficiente para formarem um mesmo verso astronômico.
Ao se aproximarem, eles se repelirão, mas, se tiverem velocidade suficiente, podem se aproximar até onde a força de atração gravitacional supere a de repulsão e, então, formarão um mesmo verso astronômico.

Demócrito- Astros podem escapar de suas estrofes astronômicas?
Newton - Sim, pois, ao se afastarem, podem atingir velocidade de afastamento superior à da luz.

Demócrito- É possível a observação de astros em evolução astronômica não compatível com os outros de um verso astronômico?
Newton- O estado de evolução de um astro que veio de outra estrofe astronômica pode ser qualquer, pois os astros evoluem, aleatoriamente, no tempo e no espaço.
Assim, é possível a observação de astros em evolução astronômica não compatível com os outros de um verso astronômico.   

Demócrito - A velocidade de unifótons de uma região em relação a de outros, suficientemente distantes, é independente?
Newton- Unifótons de regiões, suficientemente distantes, não se interagem, pois pertencem a estrofes astronômicas distintas.
A velocidade de um unifóton depende de suas interações.
A velocidade de um unifóton é uma propriedade local, pois só se interage com os de certa vizinhança limitada, logo a velocidade de unifótons de uma região em relação a de outros, suficientemente distantes, é independente.

Demócrito- A velocidade de partículas em relação a outras, com as quais não se interagem, é independente?
Newton - A velocidade de unifótons de uma região em relação a de outros, com os quais não interagem, é independente.
A velocidade de uma partícula é a velocidade vetorial média de seus unifótons.
Logo, a velocidade de partículas em relação a outras, com as quais não interagem, é independente.

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Demócrito - A velocidade relativa entre partículas isoladas pode ser superior à da luz?
Newton - Partículas são isoladas por pertencerem a estrofes astronômicas distintas.
As velocidades de estrofes distintas são independentes e ilimitadas. Logo, a velocidade relativa entre partículas isoladas pode ser superior à da luz.

Demócrito- Partículas de regiões vizinhas não são isoladas?
Newton - Partículas de regiões vizinhas não são isoladas, pois seus unifótons  se interagem.

Demócrito- Partículas isoladas podem se aproximar?
Newton-  Sim, pois podem apresentar movimentos independentes.

Demócrito- Partículas isoladas, ao se aproximarem, deixam de ser isoladas?
Newton- Partículas isoladas, podem deixar de ser isoladas, por passarem de uma estrofe astronómica para outra e atingirem a outros versos.

Demócrito-  Partículas com velocidades superiores à da luz, ao deixarem de ser isoladas, perdem velocidade?
Newton - Os unifótons das partículas, antes isoladas, vão apresentar o limite máximo de velocidade na região em que se encontram e, então, as partículas não mais poderão apresentar velocidades superiores à da luz. 
Partículas com velocidades superiores à da luz, ao deixarem de ser isoladas, perdem velocidade.

Demócrito- Partículas só podem ser observadas com velocidades, no máximo, igual à da luz?
Newton - Sim, pois para serem observadas, elas devem se interagir com outras.
           
Demócrito- Partículas de mesma massa, com velocidades acima da velocidade da luz, apresentam maior energia dinâmica que as de uma região?
Newton- Sim, pois a energia dinâmica depende da velocidade das partículas e, as de uma região, não podem apresentar velocidade superior à da luz.








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Demócrito-  Uma partícula em velocidade, muito acima da velocidade da luz, pode vir de regiões muito distantes, sem se interagir com unifótons pelo caminho?
Newton - Para uma partícula em velocidade, muito acima da velocidade da luz, é como se os outros unifótons estivessem “parados”, logo ela pode passar entre eles, sem colidir, especialmente, se a densidade dos unifótons for suficientemente baixa. 
Se as velocidades de partículas isoladas são independentes e se elas permanecerem isoladas até se aproximarem, então, apresentam velocidades altíssimas e até superior à da luz. Eis a razão da energia dinâmica alta, além dos limites de nossos aceleradores de algumas partículas vindas de regiões muito distantes.
Uma partícula em velocidade, muito acima da velocidade da luz, pode vir de regiões muito distantes sem se interagir com unifótons pelo caminho.

Demócrito- A maior energia dinâmica das partículas com velocidade superior à da luz pode ser observada?
Newton- Ao se interagirem com as partículas de um meio, uma partícula, anteriormente isolada, comunica energia dinâmica a estas.
Partículas que recebem energia dinâmica podem mudar, inclusive estruturalmente, a ponto de serem percebidas em suas alterações.
Quanto maior a energia dinâmica de uma partícula, mais ela a comunica à suas vizinhas. Logo, a maior energia dinâmica das partículas com velocidade superior à da luz pode ser observada.

Demócrito - Não podemos acelerar partículas até velocidades superiores à da luz?
Newton- A fonte de todas as interações são os unifótons que não podem ser impedidos de se interagirem. As interações entre os unifótons determinam a sua velocidade média que é a máxima e a da luz.
Apenas unifótons muito distantes podem não se interagirem.
Em distancias não grandes o suficiente, não podemos obter partículas (conjuntos de unifótons) isoladas. Nossas experiências só podem ser com partículas (unifótons) não isoladas. Logo, não podemos acelerar partículas acima da velocidade da luz.










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Demócrito- Astros, além de nossa estrofe, podem ser observados?
Newton- A velocidade da luz é máxima, localmente, pois é determinada pela velocidade relativa dos unifótons de cada região limitada.
Em conformidade com a expansão de nossa estrofe astronômica, estamos limitados a certa distância e tempo observáveis através de radiações, pois regiões suficientemente distantes se afastam em velocidade superior à da luz.
Regiões de estrofes distintas não podem ser observadas através da luz, pois ela não passa de uma estrofe para outra, portanto os astros, além de nossa estrofe, não podem ser observados.

Demócrito - Existem estruturas materiais maiores que as estrofes astronômicas?
Newton- Não, pois o que determina as estruturações são as interações entre os unifótons. E, unifótons de estrofes distintas, não se interagem. 

Demócrito- Quais as restrições às observações decorrentes da existência de uma velocidade máxima para os unifótons?
Demócrito- Conversaremos com Einstein sobre este assunto no Tópico 19.  

 
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Tópico 19 – Desvendando a Origem dos Princípios da Teoria da Relatividade

Einstein- Os unifótons apresentam a velocidade máxima?
Demócrito - O constituído não pode ter velocidade maior que o constituinte, pois, do contrário, o constituído perderia suas partes. Os unifótons são os entes verdadeiramente elementares.
Logo, os unifótons apresentam a velocidade máxima em relação às estruturas a que pertencem.

Einstein- Onde ocorre a velocidade máxima?
Demócrito - A velocidade máxima ocorre no vácuo, ou seja, na região dos menores unifótons e em sua menor densidade. A velocidade dos unifótons é função decrescente de seu tamanho e densidade, conforme já vimos.  

Einstein- A velocidade é, naturalmente, relativa?
Demócrito- Sim, pois não existiria velocidade, se existisse apenas um ente.

Einstein-  Existe algum referencial especial?
Demócrito- Sim, os inerciais. Os que não aceleram.

Einstein- Quando um referencial é inercial?
Demócrito- Quando o mesmo não apresentar aceleração em relação a um unifóton entre colisões, pois unifótons só alteram de velocidade ao colidirem.

Einstein- Por que os referenciais inerciais são especiais?
Demócrito- Só através deles podemos discernir se um ente físico apresenta aceleração. Se adotarmos como referencial um ente que acelera, unifótons entre colisões (entes que não aceleram) apresentarão acelerações fictícias. Acelerações sem causa física. Observáveis apenas por efeito destes referenciais. Para um corpo em queda livre, é a Terra que acelera em sua direção.

Einstein-  Pode-se observar referenciais inerciais?
Demócrito - Interações são necessárias às observações. Colisões entre unifótons são as formas de suas interações. Não se pode observar unifótons entre colisões. Por conseguinte, não se pode observar referenciais inerciais.

Einstein-  Entes físicos com acelerações iguais, experimentalmente, equivalem a referenciais inerciais?
Demócrito- Sim, pois não apresentam acelerações relativas. De um deles, não se pode observar as acelerações dos outros. Este argumento foi utilizado por você para mostrar que não podemos discernir se um referencial é ou não inercial e, também, como razão para a adoção dos princípios da relatividade, que não necessitam destes referenciais especiais. 
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Einstein- Então, Platão estava certo? Nossas observações são apenas fictícias?
Demócrito- Sim. Só podemos tratar nossas observações como condicionadas por uma realidade; como sombra da verdade, como aparência.

Einstein- Por que podemos observar, somente, a velocidade absoluta da luz?
Demócrito-  A velocidade de uma onda é absoluta em relação ao meio em que se propaga.
A luz é uma onda que se propaga nos unifótons. Nos constituintes últimos de tudo. A luz se propaga em tudo. Mede-se a velocidade da luz onde ela se propaga, ou seja, em relação a meios constituídos por unifótons, logo sua velocidade será a dos unifótons do meio onde é medida e, portanto, absoluta, para qualquer medição.
Se uma estrutura material, A, afasta ou aproxima de outra, B, a velocidade da luz emitida de A para B e medida em B independe do afastamento ou da aproximação de A, pois o movimento da luz é o de onda que propaga em B e a velocidade desta onda é determinada no meio B, onde ela propaga. 
Para efeitos experimentais, a velocidade da luz, a máxima possível, é como se fosse absoluta; uma bizarrice experimental: uma velocidade absoluta.

Demócrito – Já explicamos um princípio da relatividade, o de ser máxima a velocidade da luz no vácuo e, agora, acabamos de explicar outro: o de ser a velocidade da luz absoluta para toda medição.

Einstein- Eu dizia que a luz não precisava de um meio para se propagar. Agora eu digo: a luz não precisa de um meio específico para se propagar; e o vácuo é um meio.

Einstein- Mas, a velocidade da luz em relação a estruturas materiais distintas não é absoluta?
Demócrito- Sim, pois ela move na e com a estrutura onde é medida. Assim, a velocidade de uma onda em uma corda, transportada por um carro, tem sua velocidade absoluta em relação ao carro e à corda, mas não em relação à estrada.

Einstein-  Podemos observar o espaço e o tempo absolutos?
Demócrito- Não, pois não podemos observar os referenciais inerciais, para os quais ocorrem as acelerações absolutas, ou seja, mudanças reais de velocidades que só ocorrem no espaço e no tempo absolutos.

Einstein- Então, qual o parâmetro para observamos o espaço e o tempo?
Demócrito- A velocidade “absoluta” da luz no vácuo.



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Einstein- Então, as coisas invertem. A velocidade torna-se, para o caso da luz, absoluta, e o espaço e o tempo, naturalmente absolutos, tornam-se relativos?
Demócrito- Sim, as consequências, de algo bizarro, são bizarrices. A velocidade é função do espaço e do tempo. Tomando a velocidade da luz como máxima e absoluta, pois só desta forma ela é observada, o tempo e o espaço se tornam relativos, ou função dela.
Para efeitos experimentais, a velocidade dos unifótons no vácuo, que é a mesma da luz, é a máxima. E, assim, ela determina o ritmo das interações entre os unifótons e daí de todas as sucessões, ou seja, do tempo. Assim, ela se torna, no lugar dos unifótons, o “relógio” da natureza e, por tabela, por ser cronômetro com velocidade determina. Ela se torna, também, a “régua”, ou a medida do espaço.

Einstein-  Como a velocidade da luz afeta o espaço e o tempo observáveis para referenciais inerciais?
Demócrito- Lorentz desenvolveu esta parte matemática da teoria da relatividade, para esta resposta basta você pesquisar sobre as transformações de Lorentz.
Einstein- Foi o que eu fiz, em minha época.

Einstein-  Os sistemas de referência equivalem a forças?
Demócrito-  As forças explicam as acelerações e os sistemas de referência também. Roubando das suas explicações, vejamos: um elevador acelerando, no espaço onde não há gravidade, equivale a uma força gravitacional nos objetos de seu interior. Neste sentido, os sistemas de referência equivalem a forças.

Einstein- Em que sentido os sistemas de referência não equivalem a forças?
Demócrito- Os sistemas de referência não explicam as causas físicas das acelerações, apenas as representam. A causa das alterações de velocidade das acelerações, são as colisões dos unifótons. Para os referenciais inerciais, as explicações das forças são físicas. Ao tratarmos de forças, devemos utilizar referenciais inerciais. O conceito físico de força só vale para estes. Embora Newton não pudesse definir, rigorosamente, os referenciais inerciais, ele os supôs e, a partir deles, é que pode explicar, criar as leis, sobre as forças.

Einstein- As leis físicas derivam das comunicações de velocidades?
Demócrito-  Sim, pois todas as leis físicas derivam de seus entes verdadeiramente elementares: os unifótons. E esses são somente os comunicadores exclusivos de velocidades, ou seja, das forças e de todas as leis físicas.



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Einstein-  Você já explicou o princípio da velocidade da luz ser a máxima e absoluta. Mas, você pode explicar o princípio da relatividade, ou seja, que as leis físicas independem dos referenciais?
Demócrito- Sim, as leis sobre os observáveis, as leis experimentais, as leis válidas para a teoria da relatividade não dependem dos referenciais, pois para esta teoria, as forças, ou melhor, as causas das acelerações são os referenciais. As leis físicas derivam das forças, das causas das acelerações, logo, experimentalmente, é como se derivassem de referenciais acelerados. Por exemplo: a explicação, não física, da gravidade é supor a força gravitacional equivalente à provocada por um sistema acelerado, como o do caso do elevador acima.

Einstein- A gravidade altera a direção de propagação da luz?
Demócrito- A gravidade produz aceleração nos unifótons da vizinhança de um astro.
A luz é uma onda que propaga nos unifótons e acelera com os mesmos.
Então, a gravidade altera a direção de propagação da luz. 

Einstein- Para efeitos experimentais, o espaço e o tempo são alterados pela gravidade?
Demócrito- Um sinal luminoso viaja na camada zero onde ocorre a gravidade.
A velocidade da luz é a máxima, mas, onde a gravidade é mais intensa, sua velocidade é menor (onde a densidade de unifótons é maior).
Se considerarmos a velocidade da luz como absoluta, devemos supor alterações no espaço e no tempo por efeito da gravidade para mantermos a coerência, pois v=d/t.
Onde a velocidade da luz for mais baixa, considerando-a com seu valor absoluto (seu valor mais alto), o espaço observável será contraído (as réguas ficarão mais curtas) e o tempo observável será dilatado (os relógios serão mais morosos), pois v=d/t. A medida de d apresentará valor maior que o real e a medida de t um valor menor.
Para efeitos experimentais, o espaço e o tempo são alterados pela gravidade.

Einstein- Para efeitos experimentais, o espaço só pode contrair e o tempo só dilatar?
Demócrito- A velocidade da luz considerada absoluta é a de seu valor máximo, pois esta é que limita o ritmo do tempo.
A velocidade da luz só pode ser igual ou inferior à considerada absoluta.
Então, para efeitos experimentais, o espaço só pode contrair (as réguas só podem ficar mais curtas) e o tempo só dilatar (os relógios só podem ficar mais morosos).


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Einstein- Regiões de campo gravitacional mais alto apresentam espaço mais contraído e tempo mais dilatado?
Demócrito-  Região de campo de impenetrabilidade mais alto apresenta maior campo gravitacional; onde a impenetrabilidade é mais alta, a luz é menos rápida.
Logo, regiões de campo gravitacional mais alto apresentam espaço mais contraído e tempo mais dilatado.

Einstein- Por que eu só pude explicar as acelerações gravitacionais e não as outras? Ou seja, por que eu não pude criar uma “Teoria do Tudo”?
Demócrito- Porque você confundiu explicação fictícia com explicação física das acelerações. A aceleração gravitacional é um efeito de toda porção de matéria em outra, é uma aceleração genérica. Um tipo de referencial é equivalente à força peso e à explicação da aceleração gravitacional. Por outro lado, as outras acelerações dependem da constituição das partículas, dos excessos ou faltas de outras como suas constituintes; dos excessos ou faltas de certos unifótons nelas. Sendo assim, não são efeitos de toda porção de matéria em outra, não são de um tipo genérico, logo não há um tipo único de referencial equivalente a elas, que as explique. E explicações diferentes para as acelerações, não são de uma única teoria, não são de uma “Teoria do Tudo”.

Demócrito- Já vimos a explicação física e fictícia da força gravitacional. Tratamos um pouco também da repulsão entre as grandes estruturas gravitacionais. Para completar o estudo das forças, devemos tratar das que ocorrem nas menores partículas.

No tópico 20, trataremos da força elétrica, que é uma das forças básicas entre partículas.

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Tópico 20 – Desvendando a Origem dos Princípios da Eletricidade.

Faraday- Como surgiram os primeiros átomos?
Demócrito- No Big Bang, conforme vimos em tópico anterior, formaram-se os prótons (um próton é uma camada quatro envolvida por uma camada três).
Os prótons se repelem por causa da camada três. Unifótons de mesmo tamanho se repelem. Ao se afastarem, aceleradamente, cada próton, ao encontrar unifótons de tamanho dois, foram envolvidos por estes, que foram envolvidos pelos unifótons de tamanho um, que foram envolvidos pelos unifótons de tamanho zero, que envolvem a toda camada um. A esta partícula com todas as camadas, nomeamos como “Átomo de Hidrogênio”, o primeiro elemento químico na tabela periódica. O primeiro elemento químico formado, o mais abundante da natureza.

Faraday- Quais mudanças podem ocorrer com os átomos?
Demócrito- Já vimos no tópico sobre a 2ª Lei da Termodinâmica, que as partículas modificam de duas maneiras: através de junções e de separações. Como os átomos são partículas, suas mudanças também ocorrem nestas formas.


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Faraday- Sabemos que um átomo de hidrogênio se une a outro e formam uma molécula, H2. Como ocorre esta formação?
Demócrito- Quando um hidrogênio aproxima de outro, inicialmente ocorre uma junção das suas camadas um. Essas formam uma de ligação dos dois átomos.
Essa camada envolve as camadas dois deles, e é envolvida pela camada zero. Por estar entre as mesmas camadas (a zero e a dois) a nova camada um terá um volume praticamente igual à de cada uma que lhe deu origem e, não o dobro do volume de uma dessas, pois continua entre as mesmas, que limitam seu volume e sua densidade. Assim, unifótons de tamanho um escapam para a camada zero, onde se estruturam como um neutrino. Neutrino é uma partícula de uma só camada de unifótons de tamanho um, com determinado número de unifótons. Na camada zero, neutrinos podem ser compartilhados por partículas, que se ligam. Mas, a camada um é larga, em relação às partículas que o envolve. Os átomos de hidrogênio podem se afastar e a região entre eles pode, de novo, receber a camada zero, isto é, a junção pode reverter através de uma nova separação. Os átomos se separam novamente e as camadas um perdem densidade e recebem unifótons em número equivalente ao do neutrino que se perdeu. Por outro lado, após a primeira junção, pode ocorrer uma segunda das camadas dois. As camadas dois tornam-se uma de ligação, que emite unifótons de tamanho dois para a camada um, onde formam uma partícula que nomeamos como “Elétron”. Elétron é uma partícula de uma camada constituída pelos unifótons de tamanho dois, com determinado número de unifótons. Cada dois átomos de hidrogênio vão compartilhar um elétron. E, assim, temos a molécula de hidrogênio. Que é mais estável que seus átomos quando isolados, pois ligada por camada dois mais estável e mais estreita que as zero e um e, por compartilhar um elétron, que é atraído pelos dois prótons.

Demócrito- Na explicação da formação da molécula de hidrogênio, vimos também, de forma inédita, como se formam os neutrinos e os elétrons. Os elétrons são os protagonistas principais da parte da física nomeada como “Eletricidade”.
A física anterior não distingue uma camada dois envolvente de camada três de um elétron em camada um ou zero. Afirma-se que a molécula de hidrogênio apresenta dois elétrons, mas tal distinção faz sentido e nos permitirá entender alguns fatos relativos à eletricidade.








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Faraday-  Mas, sabemos que átomos de hidrogênio dão origem a átomos de Hélio, (He). Como ocorre esta formação?
Demócrito- Por efeito gravitacional, as partículas se estruturam formando astros. E no centro de certos astros, a pressão é suficiente para promover a aproximação de duas moléculas de H2 promovendo junções sucessivas de suas camadas um, dois e três. Na junção de suas camadas um, estas emitem um neutrino para a camada zero, na junção de suas camadas dois que passam a ser de ligação de quatro prótons e emitem um elétron para a camada um, na junção de suas camadas três que emitem dois pósitrons para a camada dois (um pósitron é uma partícula de uma só camada de unifótons de tamanho 3, com determinado número de unifótons). Tais pósitrons são envolvidos por dois elétrons e formam duas partículas gama. Uma partícula gama é uma camada três envolvida por uma dois. Assim, a nova partícula perde dois elétrons e, de acordo com nossa linguagem, não apresenta elétrons, embora apresente camada dois envolvente de camada três. Com a perda de dois pósitrons, as moléculas de hidrogênio, que sofreram junção, perdem dois prótons, ou melhor, um número de unifótons de tamanho 3 correspondentes a dois prótons, pois agora não temos partículas com unifótons de tamanho 3, mas uma de suas camadas envolvendo uma camada de unifótons de tamanho 4 e com número de unifótons equivalentes à de quatro nêutrons. Temos o que nomeamos como “Átomo de Hélio”, O 2º elemento da tabela periódica. O segundo elemento em abundância na natureza.

Faraday-  Mas, os nêutrons - camadas quatro - podem se fundir e, mesmo assim manter todos os seus unifótons confinados pela camada três?
Demócrito- Sim, pois se comportam como matéria escura, conforme já explicamos.

Demócrito- Na explicação da formação do átomo de Hélio, vimos como se formam átomos mais massivos a partir de outros e, de forma inédita, como se dá a formação de pósitrons e de partículas gama.

Além dos elétrons e da camada dois, no entendimento da eletricidade, são importantes: os prótons, os pósitrons e as partículas gama. Agora, temos os protagonistas da eletricidade.









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Faraday- Uma camada três pode conter mais de uma camada quatro?
Demócrito- Não. A camada quatro apresenta matéria escura (unifótons com frequência indefinida, conforme já vimos). E, assim, uma camada quatro pode sempre e, independentemente do número de seus unifótons, transferir a outra unifótons através da camada três, caso ocorra mais de uma camada quatro envolvidas por camada três. Quando uma camada quatro torna-se mais massiva, o que ocorre de forma aleatória, ela passa a ocupar uma região mais central da partícula, pelo efeito centrípeto com tendência a receber mais unifótons, até que a camada três só envolva uma camada quatro, ou seja, a camada três é instável como de ligação. A camada três não permanece como de ligação. 

Faraday- A camada três, envolvente de unifótons de tamanho quatro, muda de partícula?
Demócrito- Não, pois ela não pode permanecer como de ligação. Apenas camadas, que podem permanecer como de ligação, passam de uma partícula para outra, quando deixam de ser de ligação (nas junções) ou quando passam a ser de ligação (nas separações). 

Faraday- A quantidade de unifótons de tamanho três envolvente de unifótons de tamanho quatro identifica os elementos químicos?
Demócrito- Sim, pois a camada três, envolvente de unifótons de tamanho quatro, não pode mudar de partícula, pois ela não é de ligação, mas de uma partícula.

Faraday- Os elementos químicos são caracterizados por suas cargas elétricas positivas - camadas 3?
Demócrito- Não, pois há elementos químicos que apresentam partículas gama (camada três- carga positiva- que não envolve camada quatro e é envolvido por camada dois- carga negativa). Neste caso, a carga positiva não é contada na determinação do elemento químico. Entendemos isso por esta carga positiva não envolver nêutron. Se um elemento, através de uma partícula gama, emite um pósitron, ele não transmuta.












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Faraday- Aprendemos que o elemento Hélio é caracterizado, especialmente, por apresentarem dois prótons. Isto está errado?
Demócrito- Não. Temos aqui apenas uma linguagem um pouco diferente, pois o que caracteriza o elemento Hélio é a apresentação de dois quantos de unifótons de tamanho três, em sua camada que envolve os unifótons de tamanho quatro. Mas, podemos considerar cada um quanto de unifótons de tamanho três envolvente de um quanto de camada quatro como um próton. Então, teremos para o elemento químico Hélio, 2 prótons e dois nêutrons. Embora a junção de cada dois átomos de hidrogênio, no lugar da junção de duas moléculas de H2, possa levar a formação de um átomo de hidrogênio com mais de um quanto de unifótons na camada quatro, com nêutron. Nêutron é cada quanto de unifótons de tamanho quatro que excede ao número de quantos de unifótons de tamanho três dos núcleos atômicos, onde unifótons de tamanho três envolvem unifótons de tamanho quatro.  
E junções de moléculas com átomos de hidrogênio com nêutrons pode levar à formação de átomos de Hélio com mais de dois nêutrons.

Faraday- O número de prótons caracteriza os elementos químicos. Isto está certo?
Demócrito- Sim. Com o conceito de próton visto na resposta à pergunta anterior. E vimos, de forma inédita, a razão deste fato nas respostas das últimas perguntas.

Faraday- A capacidade de confinar partículas de uma camada é limitada?
Demócrito- Sim, pois isto afeta a densidade de unifótons da camada.

Faraday- Camadas correspondentes, ou seja, de unifótons de um mesmo tamanho de partículas distintas, apresentam a mesma capacidade de confinar partículas?
Demócrito- Não, a capacidade de confinar partículas, como a de confinar unifótons, depende da partícula, pois as partículas tendem a autodeterminar seus elementos constituintes. 

Faraday- As partículas de uma camada podem passar para outra de outra partícula?
Demócrito- Sim, pois a capacidade de confinar partículas de uma camada depende da partícula a que ela pertence. Assim, uma camada pode perder partículas para outra correspondente.

Faraday- A capacidade de confinar unifótons de uma camada depende do número de seus unifótons?
Demócrito- Sim, pois é exercida por eles.



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Faraday- O número de unifótons de uma camada depende da partícula a que pertence?
Demócrito- Sim, pois as partículas determinam as massas de suas camadas, conforme já vimos.

Faraday- Uma camada pode apresentar excesso ou falta de unifótons?
Demócrito- Não, pois o número de unifótons de uma camada é determinado pela sua partícula.

Faraday – A camada zero pode apresentar excesso ou falta de unifótons?
Demócrito – Não, pois ela é única e apenas de ligação. Ela não é confinada por outra, pois seus unifótons são os menores. Ela não é de uma partícula, mas compartilhada pelas partículas elementares, as com camada um.

Faraday – A camada zero é limitada em sua capacidade de conter outras partículas?
Demócrito – Não e ela contém a todas as partículas elementares, as com camada um. A camada zero não é afetada em sua densidade por conter outras partículas, pois esta camada, sendo a constituída pelos menores unifótons, não apresenta outra que a confine e assim limite seu volume. 

Faraday- A camada um pode apresentar números diferentes de unifótons?
Demócrito- Sim. A camada um pode ser transferida de uma partícula para outra, pois ela pode ser ou não de ligação e assim apresentar números diferentes de unifótons, uma vez que o número de unifótons de uma camada depende da partícula a que pertence.

Faraday – A camada um pode perder ou receber partículas?
Demócrito – Sim, pois a capacidade de uma camada receber ou perder partículas depende da partícula a que ela pertença.

Faraday - A camada um pode apresentar excesso ou falta de partículas?
Demócrito – Sim, às vezes, durante um pequeno intervalo de tempo, pois, se uma camada um estiver no limite máximo em número de partículas e, se sofre junção com outra que apresente partículas, a nova camada um terá, inicialmente, mais partículas que as que pode conter e perderá as em excesso. Caso contrário, se uma camada um deixa de ser de ligação e sofre separação, as novas camadas um apresentarão falta de partículas e poderão receber ou não de acordo com a atração por elas, pelas partículas vizinhas.

Faraday- A camada dois pode perder ou receber partículas?
Demócrito- Sim, pois a capacidade de uma camada receber ou perder partículas depende da partícula a que ela pertence.


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Faraday - A camada dois pode apresentar excesso ou falta de partículas?
Demócrito- Sim, às vezes, apenas durante um pequeno intervalo de tempo, pois se uma camada dois estiver no limite máximo em número de partículas e, se sofre junção com outra que apresente partículas, a nova camada dois, terá, inicialmente mais partículas que as que pode conter e perderá as em excesso. E, caso contrário, se uma camada dois deixa de ser de ligação e sofre separação, as novas camadas dois apresentarão falta de partículas e poderão receber ou não de acordo com a atração por elas, pelas partículas vizinhas.

Faraday - A camada três pode apresentar excesso ou falta de partículas?
Demócrito- Não, exceto durante um pequeno intervalo de tempo suficiente para essas partículas se fundirem em uma só. A camada quatro tende a ser única dentro de uma camada três.

Faraday- A camada quatro apresenta partículas em seu interior?
Demócrito- Não, a camada quatro não apresenta, em seu interior, outras partículas, pois é a camada constituída pelos maiores unifótons.  

Faraday- A camada três pode conter múltiplos inteiros de um quanto de unifótons do tamanho quatro. Como isso é possível?
Demócrito- Inicialmente, no Big Bang, formaram-se os prótons e as suas camadas três confinaram para todos uma mesma quantidade de unifótons do tamanho quatro, um quanto de unifótons do tamanho quatro. Mas, na junção de prótons, a camada três, por causa da formação de matéria escura na camada quatro, torna-se capaz de conter mais de um quanto de unifótons de tamanho quatro nas partículas formadas.

Faraday- Por que partícula sem excesso ou falta de unifótons de certo tamanho não atrai unifótons ou partículas externas a elas?
Demócrito-  Cada unifóton de uma partícula comunica uma frequência que lhe é própria na direção radial da partícula, como um oscilador que em água cria ondas em sua frequência.
A frequência de cada unifóton, segundo a direção radial de uma partícula se reproduz nos outros unifótons ocupantes desta direção. É como se os unifótons de uma partícula estivessem nestas direções. Uma partícula cria assim um campo externo a ela.
O campo de impenetrabilidade gerado por uma partícula, segundo direção perpendicular à sua camada mais externa, será a composição dos campos, segundo tal direção, gerados por seus unifótons.
Como unifótons atraem outros maiores e repelem outros iguais ou menores, a composição dos campos dos unifótons determinará um campo efetivo.
Uma partícula sem excesso ou falta de unifótons de certo tamanho cria, externamente a ela, um campo efetivo nulo. E, assim, não exercerá nem atração, nem repulsão sobre qualquer unifóton ou partícula externas a ela.
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Faraday- Por que partícula com falta de unifótons de certo tamanho atrai unifótons do tamanho dos faltantes?
Demócrito- Porque uma partícula com falta de unifótons de certo tamanho cria, externamente a ela, um campo efetivo não nulo e atrativo para os unifótons faltantes.

Faraday- Por que partícula com excesso de unifótons de certo tamanho repele unifótons do tamanho dos excedentes?
Demócrito- Porque uma partícula com excesso de unifótons de certo tamanho cria, externamente a ela, um campo efetivo não nulo e repulsivo para os unifótons excedentes.

Faraday- Observando a imagem de limalha de ferro, na vizinhança de ímãs, percebi, especialmente, os campos magnéticos e criei a ideia de campos de força, e os utilizei, com sucesso, na interpretação das forças eletromagnéticas; outros, com mais habilidade matemática que eu, utilizaram- nos de forma melhor ainda. Embora não pude explicar esses campos, começo a compreendê-los. Os entes verdadeiramente elementares, os unifótons, os geram na forma explicada acima.

Faraday-  Unifótons de tamanho dois podem faltar em uma partícula?
Demócrito-  Sim, pois uma partícula pode apresentar sua camada um com falta de elétrons, por exemplo, quando uma camada um deixa de ser de ligação e forma duas que envolvem as partículas que antes interligavam. Outra forma de unifótons de tamanho dois faltarem em uma partícula é que uma partícula pode tomar elétron de outra correspondente, pois a capacidade de confinar partículas de uma camada depende da partícula a que pertence.

Faraday- Unifótons de tamanho dois podem sobrar em uma partícula?
Demócrito- Sim, pois uma partícula pode apresentar a camada um, que compartilha com outra, com excesso de elétrons. Por exemplo, quando duas camadas um repletas de elétrons transformam em uma de ligação das partículas a que pertenciam, outra forma de unifótons de tamanho dois faltarem em uma partícula, é que uma partícula pode tomar elétron de outra correspondente, pois a capacidade de confinar partículas de uma camada depende da partícula a que pertence.

Faraday - Um átomo pode exercer força resultante em outro?
Demócrito- Sim, pois pode apresentar excesso ou falta de elétrons.





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Faraday- Um fóton é uma partícula, ao contrário dos átomos e das partículas constituídas por eles, com falta de pelo menos um tipo de camada. Um fóton exerce força em outro?
Demócrito- Sim, pois a falta de um tipo de camada os faz apresentar falta de unifótons de certo tamanho.

Faraday- Um átomo pode apresentar excesso ou falta apenas de unifótons nos tamanhos dois e três?
Demócrito- Sim, pois os de tamanho zero não são de partículas; os de tamanho um não faltam ou excedem em camada um, pois a camada zero é envolvente das camadas um e as mantém sem excesso ou falta destes unifótons; os de tamanho quatro, não ocorrem com falta deles em um átomo e, quando estão em excesso, convertem em matéria escura. Mas, os de tamanho dois constituem partículas (elétrons) em camada um e, como vimos, essas podem apresentar falta ou excesso destas partículas. O número fixo de unifótons de tamanho três dos átomos faz com que o excesso ou a falta de elétrons seja equivalente a excessos ou faltas de unifótons de tamanho três. Átomos com excesso de elétrons apresentam carga negativa e, com a falta deles, apresentam carga positiva. Daí, para os átomos, só existirem dois tipos de carga elétrica. A explicação para a origem de campo elétrico, gerado pelos átomos, é o excesso ou a falta de elétrons neles. 

Faraday- Quando uma partícula apresenta carregada negativamente?
Demócrito-  Quando apresenta unifótons de tamanho dois que geram um campo elétrico maior que o gerado pelos unifótons de tamanho três.

Faraday- Quando uma partícula se apresenta carregada positivamente?
Demócrito- Quando apresenta unifótons de tamanho 3 que geram um campo elétrico maior que o gerado pelos unifótons de tamanho dois.

Faraday- Partículas com cargas elétricas de mesmo nome, de mesmo sinal + ou - , se repelem?
Demócrito- Sim. Unifótons de um mesmo tamanho se repelem.
Cargas de mesmo nome são devidas a unifótons de um mesmo tamanho.
Logo, partículas com cargas elétricas de mesmo nome criam campos elétricos que promovem sua repulsão mútua.

Faraday- Partículas com cargas elétricas de nomes opostos, ou sinais opostos + e -, se atraem?
Demócrito- Sim. Unifótons de tamanhos diferente se atraem, pois tendem a constituírem uma estrutura de camadas, uma partícula.
Cargas elétricas de nomes diferentes são devidas a unifótons de tamanhos diferentes. Logo, partículas com cargas elétricas de nomes opostos se atraem.

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Faraday - Uma partícula pode ser carregada, positivamente e negativamente, ao mesmo tempo?
Demócrito- Sim, isto é possível. Quando as cargas opostas ocupam lados diferentes em uma partícula, dizemos que ela é polarizada. Mas, como um todo, é neutra, pois é o excesso de um dos tipos de carga em relação ao outro que faz uma partícula ser carregada positivamente ou negativamente.

Faraday - Uma partícula carregada pode atrair outra neutra?
Demócrito- Sim. Uma partícula carregada pode polarizar outra. E o polo de carga oposta à da partícula indutora (o atraído) estará mais próximo dela que o de carga de mesmo sinal (o repelido). Então, como a força elétrica cai com a distância entre as cargas, a força atrativa entre elas será superior à repulsiva.

Faraday- Os campos elétricos caem com o quadrado da distância ao centro das partículas?
Demócrito- Sim, pois são radiais, uma vez que as partículas, especialmente as camadas três, são aproximadamente esféricas.   

Faraday-  O campo elétrico é proporcional ao excesso de unifótons de certo tamanho, ou seja, à carga que o gera?
Demócrito-  Sim, pois é somente efeito de cada unifóton de certo tamanho.

Faraday - Por que os campos elétricos apresentam um sentido?
Demócrito - Quando um unifóton colide com dois simultaneamente, segundo uma direção, ele sofre duas colisões no tempo em que cada um dos outros sofre apenas uma, ou seja, por este efeito, a frequência de um é o dobro da dos outros, mas segundo a tal direção, a frequência que propaga é a mais alta.
Os campos elétricos são caracterizados pelas frequências que propagam e não pelas frequências dos unifótons onde propagam, pois segundo uma direção, uma frequência pode ser transportada por um ou mais unifótons.
A propagação de uma frequência (de um campo elétrico) ocorre a partir de unifótons de maior frequência para os de menor, pois ela pode ser transportada por mais de um unifóton, mas a de um unifóton não pode ser transportada por menos de um, pois não há frequência para parte de um unifóton.
A propagação de um campo elétrico não pode ocorrer no sentido dos unifótons de menor frequência para os de maior. Os campos elétricos apresentam um sentido.  

Faraday- Qual o sentido de um campo elétrico?
Demócrito- Por convenção, o sentido do campo elétrico é divergindo de carga positiva e convergindo para carga negativa. Assim, carga positiva sofre força no sentido do campo elétrico e negativa no sentido oposto.

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Faraday - Por que há a conservação da carga elétrica?
Demócrito- Porque a carga elétrica é determinada através do número de unifótons de certo tamanho e estes se conservam.

Demócrito- Esta é uma explicação inédita para a conservação da carga elétrica.

Faraday- Quais camadas podem ser de ligação?
Demócrito- A zero, a um e a dois.

Faraday- Há relação entre as camadas de ligação e os estados da matéria?
Demócrito- Sim, pois os estados da matéria são determinados pelas ligações de suas partículas.

Faraday- No interior de uma partícula, há estados da matéria, ou seja, existe sub estados para a matéria?
Demócrito- Sim, pois nelas ocorrem camadas de ligação.

Faraday- Há partículas que compartilham outras?
Demócrito- Sim. As ligadas por camada de ligação que apresentam partículas, pois são, também, compartilhadas pelas partículas que ligam.

Faraday- As partículas compartilhadas afetam as forças entre as compartilhantes?
Demócrito- Sim, pois as compartilhadas exercem forças entre si e também com as compartilhantes.

Faraday- As partículas compartilhadas afetam as ligações entre partículas?
Demócrito- Sim, pois também ligam as partículas que as atraem, como um elo de corrente compartilhado por dois outros os ligam.

Faraday- As partículas compartilhadas também afetam os estados da matéria?
Demócrito- Sim, pois os estados da matéria são decorrentes da forma das partículas se ligarem.

Faraday- Quando um material é condutor de eletricidade?
Demócrito- Quando os elétrons, em camada de ligação, compartilhados por suas partículas são atraídos igualmente por elas. Assim, a capacidade delas de tomar elétrons umas das outras se iguala e seus elétrons ficam livres para se moverem no material. Isto é o que ocorre no ouro, na prata, no cobre, no alumínio, etc.


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Faraday - Quando um material é isolante de eletricidade?
Demócrito - Quando seus elétrons não são compartilhados por partículas, ou caso ocorram como compartilhados, não são livres, pois compartilhados por partículas diferentes que não os atraem igualmente; são isolantes: a borracha, a porcelana, a madeira seca, ...

Faraday- Quando um material é semicondutor?
Demócrito- Quando seus elétrons não são todos compartilhados por partículas diferentes.

Faraday- Um material pode sofrer alteração em condutividade ou resistividade elétrica?
Demócrito- Sim, pois pode ocorrer mudanças nas camadas de ligação de suas partículas.

Faraday - Quando um material é supercondutor?
Demócrito - Quando suas partículas não são ligadas pelo compartilhamento de elétrons, mas apenas pela camada dois, como de ligação delas. Neste caso, todo material é envolvido por camada um e zero que funciona como uma partícula elementar.
A camada dois é um fluido e, um fluxo dela e nela, tende a perpetuar da mesma forma que a rotação de uma partícula.

Faraday- Como partículas tornam-se ligadas apenas por camada dois e não compartilham elétrons?
Demócrito- Quando elétrons compartilhados por camada um sofrem junções, por efeito: do número deles, do rebaixamento de temperatura e/ou aumento de pressão, eles, como uma camada, migram para a camada dois fundindo a ela. Assim, o material torna-se supercondutor.

Faraday- A corrente elétrica em um supercondutor autodetermina seu valor?
Demócrito- Sim, da mesma forma que a rotação das partículas são autodeterminadas.

Faraday- Como as cargas elétricas em excesso se distribuem em um condutor?
Demócrito- Como nos materiais condutores, ao contrário dos isolantes, as cargas em excesso apresentam mobilidade e também se repelem mutuamente, portanto elas tendem a distribuir na superfície do material condutor.

Faraday- O que impede as cargas elétricas, em excesso, de passarem de um material para outro?
Demócrito- A existência de um material isolante entre eles e, quando a camada zero sem elétrons, sem carga elétrica, os separa.
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Faraday- A camada zero com elétrons é condutora?
Demócrito- Partículas compartilhadas na camada zero constituem um fluido. Elétrons na camada zero constituem um fluido onde há mobilidade de suas partículas, inclusive as com carga elétrica. A camada zero com partículas eletricamente carregadas é condutora.

Faraday- Quando cargas elétricas em excesso podem passar de um condutor para outro?
Demócrito- Quando estes estiverem em contato através de um material condutor. Como carga de mesmo nome se repelem, as cargas tendem a ocupar os condutores em contato. 

Faraday- Por que um material condutor polariza, quando está na vizinhança de um corpo carregado eletricamente?
Demócrito- Porque cargas elétricas atraem às outras de sinais opostos e repelem às de mesmo sinal.
Um corpo eletrizado, por indução, eletriza polos de um condutor colocado em suas proximidades e, estes, se separados, ficam eletrizados, no caso de serem isolados eletricamente.

Faraday- Uma partícula pode eletrizar a outra?
Demócrito-Sim, pois uma partícula, quando se aproxima de outra pode tomar elétron da outra e uma ficar com excesso de elétrons e a outra com falta.
De um modo geral, os fatores que afetam as ligações entre partículas são determinantes de formas de eletrização delas e de materiais.

Demócrito- Tratamos de carga elétrica em repouso e do campo elétrico. No próximo tópico, trataremos de carga elétrica em movimento e do campo magnético e das relações entre os campos elétricos e os magnéticos, ou seja, do eletromagnetismo. 




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Tópico 21 – Desvendando a Origem Dos Princípios do Eletromagnetismo.

Faraday - O que é uma bússola?
Demócrito- É uma agulha com polos norte e sul magnéticos que podem girar livremente.

Faraday - Como um ímã orienta uma bússola?
Demócrito- Os polos iguais do ímã e da bússola se repelem e os opostos se atraem. Seus polos opostos vão se aproximar, ou seja, a bússola tende a se alinhar ao campo magnético onde é colocada, o que é facilitado por sua liberdade de girar.

Faraday- Observei o desvio da agulha de uma bussola, através de corrente elétrica (movimento de cargas elétricas em um fio). Que ligação há entre corrente elétrica e campo magnético?
Demócrito- As camadas de unifótons 2 e 3 geram campos elétricos em sua direção radial e, por apresentarem autorrotação, geram campos de velocidade perpendicular a sua direção radial e, então, campos de força os quais nomeamos como “Magnéticos”, que podem também decorrer da translação de carga elétrica, que são os casos de campos magnéticos gerados por correntes elétricas em fios.
Quando carga elétrica se move ou se acumula em uma região, seu campo elétrico move ou se altera em sua vizinhança. É como se existissem, na região externa, à carga unifótons da natureza e da sua frequência, movendo-se na mesma direção. Campo magnético é campo decorrente do movimento de carga elétrica e associado a variação de campo elétrico.

Faraday- Quanto à geração de campo magnético, carga positiva movendo-se em um sentido equivale à carga negativa movendo-se no sentido contrário e vice-versa?
Demócrito- Sim, pois o sinal de uma carga afeta apenas o sentido de sua força sobre outra. 

Faraday- Por que dois fios paralelos com correntes elétricas em sentidos opostos se repelem?
Demócrito- Porque os unifótons entre eles, por efeito do movimento das cargas nos fios, mover-se-ão em sentidos opostos aumentando a frequência de suas colisões, ou seja, a impenetrabilidade da região entre os fios, além deles, também mover-se-ão em sentidos opostos, mas o aumento da impenetrabilidade, nestas regiões, será menor por estarem mais distantes das cargas dos fios. 




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Faraday – Por que dois fios paralelos com correntes elétricas em mesmo sentido se atraem?
Demócrito – Porque os unifótons entre eles, por efeito do movimento das cargas nos fios, irão mover no mesmo sentido reduzindo a frequência de colisões deles, ou seja, a impenetrabilidade da região entre os fios, embora os unifótons além deles irão também mover no mesmo sentido, mas a redução da impenetrabilidade, nestas regiões, será menor por estarem mais distantes das cargas dos fios. 

Faraday- Fios perpendiculares e com correntes elétricas interagem magneticamente?
Demócrito-  Não. Pois não afetam a impenetrabilidade diferentemente entre eles e além deles; pois os unifótons que participam de seus campos elétricos movem perpendicularmente não afetando a frequência de suas colisões, pois isto só ocorre nas direções de seus movimentos.

Faraday- A atração ou a repulsão entre fios paralelos, percorridos por corrente elétrica, indica que a força magnética é perpendicular ao movimento da carga que a sofre. A força magnética é sempre perpendicular ao movimento da carga que a sofre?
Demócrito- Sim. A impenetrabilidade entre e além de duas cargas em interação magnética decorre somente de seus movimentos paralelos, como vimos em parágrafos anteriores, como a força magnética decorre da diferença entre essas impenetrabilidades, então ela será sempre perpendicular ao movimento das cargas elétricas.
Quando cargas de mesmo sinal movem no mesmo sentido elas se atraem, pois os unifótons entre elas movem no mesmo sentido reduzindo a impenetrabilidade nesta região e tal efeito é menor além delas e assim elas se atraem por efeito magnético. Quando cargas de mesmo sinal movem em sentidos opostos elas se repelem, pois os unifótons entre elas movem em sentidos opostos aumentando a impenetrabilidade nesta região e tal efeito é menor além delas e assim elas se repelem por efeito magnético.

Faraday - Qual é a direção do campo magnético em um ponto?
Demócrito – A direção do campo magnético, por definição, é perpendicular à direção da velocidade da carga elétrica que o gera e à força magnética que ele pode exercer.

Faraday – A força magnética depende da direção do movimento da carga que a sofre?
Demócrito – Sim. Da velocidade de uma carga é a componente perpendicular ao campo magnético, paralela à velocidade da carga (da variação de campo elétrico) que o gera, que afeta a força magnética sofrida por ela.


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Faraday – Qual o sentido do campo magnético?
Demócrito– Orientando seu polegar no sentido do movimento da carga positiva que gera o campo, ou no sentido oposto se a carga for negativa, e recurvando os outros dedos como se fosse pegá-la o sentido da ponta do dedo indicador em cada ponto será, por definição, o sentido ali do campo magnético. 

Faraday – Qual o sentido da força magnética sobre uma carga que move em um campo magnético?
Demócrito - Se com a sua mão direita aberta seu dedo polegar apontar no sentido do movimento da carga e os outros dedos apontarem no sentido do campo magnético, então o sentido da força sobre essa carga elétrica será o de um tapa para uma carga positiva, e no sentido oposto para uma carga negativa.

Faraday – Quando uma carga sofre força de um campo magnético?
Demócrito– Quando move paralelamente a outra carga, ou seja, quando seu campo magnético for paralelo ao da outra carga; só quando apresenta componente de velocidade perpendicular ao campo magnético da outra carga, pois apenas cargas que movem paralelamente apresentam campos paralelos entre elas e perpendiculares às suas velocidades, pois cargas movendo em direções perpendiculares não afetam a impenetrabilidade entre elas e além delas.

Faraday – O que determina a intensidade da força magnética sobre uma carga em movimento?
Demócrito– Ela naturalmente será proporcional ao campo magnético, ao valor da carga em movimento e à componente da velocidade da carga perpendicular ao campo magnético, pois só esta parte afeta o valor da força. 

Faraday – Que fatores afetam a intensidade de um campo magnético?
Demócrito– Um campo magnético é naturalmente proporcional à velocidade e à quantidade da carga que o gera e a intensidade do campo cairá com o inverso do quadrado da distância a cada pequena porção de carga que o gera, pois o campo elétrico cai com o inverso do quadrado desta distância e campo magnético é determinado pelo campo elétrico em movimento, ou em variação. Dependerá também do meio onde ocorre, pois, uma corrente elétrica geradora de um campo, pode orientar outras correntes elétricas do meio, que também afetam o campo magnético em um ponto qualquer.

Faraday – Há carga elétrica em repouso?
Demócrito – Não. Pois toda partícula gira com suas camadas; inclusive a dois e a três, que são camadas carga elétrica.


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Faraday – Toda carga gera então campo magnético?
Demócrito – Sim, pois com o movimento de carga, com a variação de campo elétrico, ocorre campo magnético.

Faraday – Há ímãs elementares?
Demócrito - Toda carga elétrica se apresenta como camada dois ou três, ou seja, como as camadas carga elétrica e a carga mínima é, em módulo, igual à de um elétron. Esta é a carga elementar. Como não há carga elétrica em repouso, uma carga elementar é também um ímã elementar.

Faraday- Camadas carga, com campos magnéticos paralelos, que giram no mesmo sentido e uma ao lado da outra se repelirão?
Demócrito- Sim, pois os unifótons entre elas irão se mover em sentidos opostos, aumentando a impenetrabilidade desta região; e, no mesmo sentido, além delas, reduzindo a impenetrabilidade desta região. 

Faraday- Camadas carga, com campos magnéticos paralelos, que giram, uma ao lado da outra, em sentidos opostos se atrairão?
Demócrito- Sim, pois os uni fótons, entre elas, irão se mover no mesmo sentido, reduzindo a impenetrabilidade desta região; e, em sentidos opostos além delas, aumentado a impenetrabilidade desta região.

Faraday- Duas camadas carga girando em torno de direções perpendiculares se interagem magneticamente?
Demócrito- Não, pois não afetam a impenetrabilidade diferentemente entre elas e além delas.

Faraday- Há região com campo magnético nulo?
Demócrito- Como o campo elétrico, o magnético é grandeza vetorial. Em uma região qualquer, a soma vetorial dos campos magnéticos pode ser nula, em certo intervalo de tempo. 

Faraday- O que é um ímã?
Demócrito- É um material em que suas camadas carga geram, em sua região externa, um campo magnético resultante.

Faraday- Que fatores afetam a intensidade de um ímã?
Demócrito- Naturalmente, a quantidade de ímãs elementares que se reforçam nele e em seu alinhamento na forma ideal para tal reforço.






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Faraday - Os ímãs não apresentam, necessariamente, carga elétrica resultante; podem ser neutros eletricamente. Como apresentam campo magnético?
Demócrito- Nas partículas de um material, mesmo neutro, as camadas dois podem não ser todas envolventes diretas de camadas três, pois camadas dois podem constituir elétrons nas camadas envolventes da dois e, cada um destes, além de mover com a partícula, gira em torno de si, que dizer, rodopia. E o campo deste rodopiar não é neutralizado pelo movimento da camada três, o que gera campo magnético resultante.
Outra situação em que uma partícula neutra, como uma gama, cria um campo magnético, é quando suas camadas não apresentam distribuição de carga de mesma forma, por causa do giro e da maior inércia da camada três em relação a dois. Os unifótons de tamanho três ocupam mais que os de tamanho dois a região do “equador” de partícula gama. A radiação de certa parte da camada dois não propaga na três, pois as radiações do campo elétrico só propagam no sentido dos unifótons maiores para os menores. Assim, em partícula gama, parte da radiação da camada dois deixa de ocorrer blindada pela camada três, que lhe impede. É como se carga positiva resultante girasse, pois a radiação dessas não é impedida pela camada dois.

Faraday- O que provoca o alinhamento dos ímãs elementares no sentido da formação de um ímã macroscópico?
Demócrito- Corrente elétrica, inclusive as existentes em um ímã.

Faraday - Como uma corrente elétrica cria um ímã ou orienta os ímãs elementares de um material?
Demócrito- Explicarei com uma analogia. Considere pessoas em fila movendo-se segundo um sentido em uma sala cheia de roletas. Estas irão girar de forma regular; as da direita da fila, em relação ao sentido do movimento das pessoas, irão girar no sentido horário e, as da esquerda, no sentido anti-horário. 
As roletas correspondem aos ímãs elementares e as pessoas correspondem às cargas movendo-se, segundo um caminho.
Embora as camadas carga estejam sempre a girar, as cargas em movimento alteram a sua direção e o seu sentido nesse movimento.

Faraday- Uma camada dois envolvente de uma três, ambas sem excessos ou faltas de unifótons, esféricas e concêntricas, criam campo magnético resultante ao se moverem com mesma velocidade angular?
Demócrito-Não. Uma cria campo magnético igual e oposto ao da outra, pois se movem juntas e seus campos elétricos são equivalentes e opostos.




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Faraday- Como podemos definir a direção de um campo magnético gerado por uma camada carga?
Demócrito- Uma camada carga girando é como se existisse um conjunto de correntes elétricas em circuito fechado que se move no mesmo sentido. A média destas correntes é como se existisse uma espira (corda) fechada com uma corrente em certo sentido. E o campo da camada seria o campo gerado pela corrente nesta espira. A direção do campo gerado por uma corrente em uma espira é perpendicular a cada direção radial dela.

Faraday- Qual é o sentido do campo magnético gerado por uma camada carga em um ponto fora da espira que a representa?
Demócrito- Se você orientar seu polegar, da mão direita, no sentido da corrente na espira, referida na pergunta anterior _o que só é possível na imaginação, pois sua mão não é tão pequena_ e, dobrar seu indicador na direção do campo magnético, ele indicará o sentido do campo magnético no ponto onde se localiza no caso de corrente ser positiva. E o campo tem sentido oposto a este, caso a carga seja negativa.

Faraday- Como podemos calcular um campo magnético em um ponto?
Demócrito- Fazendo a soma vetorial dos campos magnéticos das cargas de cada pequena região que afetam a tal ponto.

Faraday- Como a aproximação de um ímã de um material pode magnetizá-lo? Alinhar seus ímãs elementares?
Demócrito- Em um ímã há uma corrente elétrica resultante das correntes de seus ímãs elementares alinhados e, esta, alinha os ímãs elementares de material colocado em sua vizinhança.

Faraday- Como é a orientação do campo magnético de um material em relação à do ímã dele aproximado?
Demócrito- Uma camada tende a girar outra, com a qual se interage, em sentido oposto ao seu, uma vez que seus unifótons, em interação com os da outra, comunicam a esses, velocidades no sentido de seu giro. Assim, cada camada carga de um ímã tende a orientar as do material colocado em sua vizinhança em sentido oposto. Caso estas camadas em interação sejam, em termos resultantes, de cargas de mesmo sinal, a polarização do ímã induzido será oposta à do ímã indutor da sua magnetização, levando-se à atração. Caso as camadas em interação, sejam de cargas opostas, então a polarização do ímã induzido será a mesma do ímã indutor da sua magnetização. Eles tenderão a se repelir.





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Demócrito- O lado do sentido do campo magnético em um ímã, inclusive elementar, é nomeado como polo norte; e o lado aposto a este, como polo sul.

Faraday- Por que polos magnéticos opostos (norte e sul) se atraem?
Demócrito- Porque correspondem a ímãs elementares, com carga de mesmo sinal, em interação e girando em sentidos opostos ou, cargas de sinais contrários, girando no mesmo sentido.

Faraday- Por que polos magnéticos de um mesmo tipo (sul-sul, ou norte-norte) se repelem?
Demócrito- Porque correspondem a ímãs elementares, com carga de mesmo sinal, em interação e girando em mesmo sentido ou, cargas de sinais contrários, girando em sentidos opostos.

Faraday- Por que imãs apresentam polos?
Demócrito- Porque resultam de certo grau de alinhamento, em relação a uma direção, de seus ímãs elementares.

Faraday- Por que um ímã não pode apresentar um só polo?
Demócrito- Porque ímã é uma estrutura material com certo alinhamento de seus ímãs elementares, ou seja, com um direcionamento de seus vetores, campos magnéticos elementares. E cada vetor apresenta um sentido em uma direção. Tendo o sentido do campo magnético (o polo norte), temos também o sentido oposto a este (o polo sul). Definido um sentido, temos o seu oposto.

Faraday- Como variar o campo magnético em uma região?
Demócrito- Variando o campo elétrico da região, pois os campos elétricos e magnéticos são interdependentes.

Faraday-  Por que os campos elétricos e magnéticos são interdependentes?
Demócrito- Porque o campo elétrico decorre da carga elétrica de unifótons nos tamanhos dois e três e, campo magnético decorre do movimento destas cargas, ou seja, de variações do campo elétrico.

Faraday- Um ímã atrai um pedaço de ferro do qual se aproxima, ou seja, um ímã, nesse caso, atrai outro gerado por ele. Como ocorre essa atração?
Demócrito- Quando os ímãs elementares, com carga de mesmo sinal de dois ímãs giram em sentidos opostos, eles se atraem, conforme já vimos; e, um ímã elementar faz o que interage com ele, naturalmente, girar em sentido oposto. Logo, é de se esperar a atração entre um ímã e outro gerado por ele, caso suas camadas em interação magnética resultante apresentem carga de mesmo sinal. E este é o caso entre um ímã e um pedaço de ferro imantado por ele. 

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Faraday- Mas, ímã repele um pingo de água do qual se aproxima, ou seja, um ímã, nesse caso, repele a outro gerado por ele. Como isso acontece?                                                               Demócrito- Nas camadas um das partículas de alguns materiais, como deve ocorrer com a água, há partículas gama e, normalmente, por girarem, suas cargas positivas se concentram mais que a negativa na direção do “equador” dessas partículas. Embora as partículas gama apresentem seus giros em sentidos opostos aos ímãs elementares do ímã, é como se nelas houvesse carga positiva (lembre-se: camada três bloqueia radiação de camada dois), assim ocorrem ímãs elementares que se repelem, embora girem em sentidos opostos. É como se suas cargas fossem opostas.

Faraday- Ao cessar a corrente em um eletroímã (fio condutor enrolado formando um cilindro), ele para de funcionar como ímã. O que faz alguns materiais perderem sua magnetização?
Demócrito- O magnetismo do eletroímã é devido à sua corrente elétrica. Seus ímãs elementares não autodeterminam um sentido para suas rotações. À propriedade de alguns materiais em manter sua magnetização nomeamos como “Histerese”. Os materiais dos eletroímãs não apresentam histerese significativa.

Faraday- O que faz alguns materiais manterem sua magnetização?
Demócrito- As partículas que compõem os diversos materiais apresentam correntes elementares em suas camadas com carga elétrica. As mais internas, em suas partículas, são mais estáveis e autodeterminadas em seus movimentos, pois efeitos externos atingem, mais facilmente, as mais externas. E algumas dessas camadas mais internas podem orientar a rotação das mais externas e se determinam uma magnetização resultante; teremos, então, um material com histerese.

Faraday- Uma variação de campo magnético no interior de uma espira fechada induz uma corrente elétrica?
Demócrito- Sim, como você observou, várias vezes, em suas experiências. Uma variação de campo magnético produz uma variação de campo elétrico e, assim, o campo elétrico na espira deixa de ser nulo.










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Faraday- Como a variação de campo magnético no interior de uma espira condutora fechada induz uma corrente elétrica?
Demócrito- Os campos elétricos e magnéticos são interdependentes, pois se autodeterminam nas estruturas materiais. Eles decorrem das camadas dois e três que autodeterminam suas massas (cargas) e seus movimentos. Assim, variação de campo magnético induz na espira uma variação de campo elétrico e, este, deixando de ser nulo na espira condutora, provoca, nela, corrente elétrica.
A autodeterminação dos campos elétricos e magnéticos resultam na tendência à neutralidade deles nas regiões externas às estruturas que os geram.

Faraday- E se a espira não for fechada?
Demócrito- Ocorrerá excesso de tipos diferentes de carga elétrica em seus polos (em suas pontas), que gerará um campo elétrico. Este campo elétrico é que produz corrente nos aparelhos que ligamos às tomadas.

Faraday- Mas, conforme observei, quando não há variação do campo magnético no interior da espira, a corrente elétrica cessa. Qual a razão dessa ocorrência?
Demócrito- As correntes que se dão pela autorrotação (já explicada) das camadas se mantêm e são evidenciadas nos materiais com histerese, pois o campo magnético dos ímãs permanentes são explicados através dessas correntes. Mas, nos fios, não há automanutenção das correntes elétricas, a não ser nos supercondutores (dos quais trataremos em breve). Os elétrons, os transportadores de cargas nos fios, são partículas livres para mover neles, mas não apresentam, por si só, uma direção para seus movimentos. 

Faraday- O que é um material supercondutor?
Demócrito- É um material que mantém uma corrente elétrica e não oferece resistência a ela.

Faraday- Uma camada carga é um supercondutor?
Demócrito- Sim, pois toda camada apresenta autorrotação. E assim, uma com carga, apresenta corrente elétrica que se mantém, indefinidamente, podendo apenas mudar de direção, por efeito de um campo externo.

Faraday- O que faz um material ser supercondutor?
Demócrito- Ter a camada dois, a camada carga negativa, como de ligação de suas partículas. Haverá, portanto, uma camada dois para todo o material. E as camadas mantêm seus fluxos de unifótons.




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Faraday- Mas, as camadas três das partículas do material não cancelariam o campo magnético do fluxo de unifótons da camada dois?
Demócrito- Não, pois as camadas três, vizinhas imediatas, por exemplo, giram em sentidos opostos cancelando, pelo menos em parte, o campo magnético uma da outra, o que não ocorre com a camada dois que terá um fluxo de unifótons, em circuito fechado, autodeterminado.

Faraday- A intensidade do campo magnético gerado por um supercondutor é auto mantida?
Demócrito- Sim, pois a corrente elétrica (o fluxo de unifótons) que o gera é auto mantida.

Faraday- Por que não há campo magnético no interior de um material supercondutor?
Demócrito- As partículas envolvidas pela camada dois giram aos pares em sentidos opostos. Desta, forma nem as camadas três, nem as partes das camadas dois que as envolvem e giram com elas, criam campo magnético resultante, pelo menos significativo. O campo magnético de um supercondutor é gerado pela parte de sua camada dois mais afastada das partículas que envolve e, esta parte, envolve as camadas três das partículas constituintes do supercondutor. Como se sabe, um campo magnético gerado por carga negativa é blindado por carga positiva, por camada três. Logo, no interior de um supercondutor, não ocorre campo magnético significativo.
É que, em seu interior, campo magnético resultante não é significativamente gerado e, o gerado, fora dele, é blindado pelas cargas positivas de seu interior.

Faraday- Por que aquecendo um material supercondutor, ele perde esta propriedade?
Demócrito- Porque, com o aquecimento, as partículas se afastam e a camada um passa a ser de ligação das partículas no lugar da dois.

Faraday-  Por que um material perde a supercondutividade, quando submetido a um campo magnético acima de certo valor?
Demócrito- Porque um campo magnético, acima de certo valor, aumenta o fluxo de unifótons na camada dois e, o aumento de corrente elétrica causa aquecimento que leva à separação entre as camadas dois, que passa a ser envolvida por camada um, fazendo o material perder a propriedade supercondutora.

Demócrito- Há um limite máximo para a temperatura, para a corrente elétrica e para o campo magnético em um material supercondutor.



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Faraday- Há partículas gama na camada um envolvente da camada dois de ligação dos supercondutores?
Demócrito- Sim, pois com fusões de camadas três (como as ocorridas logo após o big-bang), estas emitem parte de seus unifótons - pósitrons, que migram para a camada um, o que não ocorre com a camada quatro, pois nestas, o que há, nesses casos, é conversão de parte de sua massa em matéria escura, conforme já vimos. Com junções de camadas dois, essas emitem elétrons para a camada um. Esses, envolvem os pósitrons aí existentes formando partículas gama. Quase todos os átomos apresentam partículas gama e, quando a camada dois torna-se de ligação de muitas partículas, como no caso dos supercondutores, a camada um que a envolve, naturalmente, ficará com muitas dessas partículas.

Faraday- O campo magnético que surge por indução magnética é oposto ao do material indutor?
Demócrito- Uma corrente elétrica força outra em sua vizinhança a mover-se no mesmo sentido. Por exemplo: uma camada dois provoca rotação em sentido oposto ao seu em outra, quando em interação magnética. Assim, o campo de uma é oposto ao da outra. Na indução magnética, o que ocorre é a orientação de ímãs elementares. Logo, um campo magnético que surge por indução magnética é oposto ao do material indutor, com tendência a reduzi-lo.

Faraday- Por que material supercondutor é diamagnético?
Demócrito- O material supercondutor apresenta em sua camada um grande número de partículas gama. E essas, como se sabe, apresentam maior concentração de carga positiva em suas regiões “equatoriais” e geram ímãs elementares de mesma polaridade que a do ímã indutor e, daí, se repelirem.

Faraday- São as partículas gama orientadas pelo ímã indutor que determinam o sentido da corrente elétrica nos supercondutores?
Demócrito- Sim, pois essas são as que se interagem com a carga da camada dois, que envolvem. E assim a corrente no supercondutor também reforça a orientação da rotação das partículas gama dele, reforçando o caráter diamagnético do supercondutor.

Faraday- Qual é a direção do campo elétrico determinado pela variação de um campo magnético?
Demócrito- O campo magnético induzido é oposto ao indutor, logo o campo elétrico induzido é oposto ao indutor, pois gera campo magnético oposto.





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Faraday- Os campos elétricos decorrentes de variações de campos magnéticos também variam?
Demócrito- Sim, pois fazem os campos magnéticos que os geram variarem em sentido oposto e tal variação irá provocar variação oposta no campo elétrico.

Faraday- Quando o campo magnético diminui em uma região, aparece, nesta, um outro, que tende a aumentá-lo?
Demócrito- Sim. Porque, para um campo magnético diminuir a corrente (ou algo equivalente, como o afastamento de um ímã) que induz sua redução, faz aumentar sua induzida em sentido oposto e, esta, gera, por causa de seu sentido, um campo que tende a aumentar o que está diminuindo.

Faraday- Por que quando o campo magnético aumenta em uma região, aparece, nesta um outro, que tende a reduzi-lo?
Demócrito- Porque, para um campo magnético aumentar a corrente (ou algo equivalente, como a aproximação de um ímã) que induz seu aumento, faz aumentar sua induzida em sentido oposto e, esta gera, por causa de seu sentido, um campo que tende a reduzir o que está aumentando.

Demócrito- Acabamos de explicar a lei de Lenz: “A corrente elétrica induzida tende a criar um campo magnético que se opõe à variação do que a gera”.

Faraday- Uma variação de campo elétrico gera onda eletromagnética?
Demócrito- Sim, pois a corrente elétrica induzida tende a criar um campo magnético que se opõe à variação do que o gera, alterando-o em sentido oposto. O que gera produz um campo magnético oposto em variação e, este, gera campo elétrico variável e oposto. E assim por diante...

Demócrito- Sabemos que a variação de um campo magnético gera uma variação de campo elétrico e, uma variação de um campo elétrico gera uma variação de campo magnético e, sucessivamente, estas variações propagam no espaço por tempo indeterminado. Eis o que nomeamos como “Ondas Eletromagnéticas”. No próximo tópico cuidaremos de usar a teoria dos unifótons para desvendar as formas das partículas se interagirem à distância através das ondas geradas por elas.










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Tópico 22 – Explicando os Princípios, os Entes e as Aparentes Contradições da Física Quântica

Planck- Ondas comunicam energia?
Demócrito- Não, pois comunicação de energia só se dá com comunicação de unifótons, como vimos no capítulo 14. As ondas não os comunicam. Elas, por exercerem forças, apenas alternam formas da energia se apresentar.

Planck- Mas, todos dizem que ondas comunicam energia!?
Demócrito- Esta visão incorreta ocorre, porque as ondas, no campo de impenetrabilidade, condicionam a transferência de energia entre partículas e possibilitam a conversão entre formas da energia, como a conversão de energia dinâmica em de densidade e vice-versa.

Planck- Como as ondas condicionam a transferência de energia (unifótons) entre partículas?
Demócrito- É que as ondas no campo de impenetrabilidade, alterando as formas básicas da energia, alteram as temperaturas das camadas das partículas onde propagam, inclusive, a das camadas de ligação de subpartículas, afetando suas estabilidades condicionando, assim, a transferência de unifótons, de camadas, de partículas, de energia entre partículas.

Planck- Mas, os físicos dizem que a amplitude de uma onda mede a energia que ela pode se comunicar?
Demócrito- Não. Eles estão errados, quando supõem que ondas comunicam energia, como vimos a pouco. Elas não comunicam energia. A amplitude das ondas mede, onde propagam, a amplitude das oscilações de formas conversíveis uma na outra da energia. Por exemplo: a amplitude da transformação de energia de densidade em dinâmica e vice-versa resulta em alteração de temperatura onde propagam, pois temperatura é definida como energia de densidade dividida por energia dinâmica para um determinado conjunto de unifótons.

Planck- O que é um fóton?
Demócrito- Fóton é toda partícula envolvida por camada zero, com falta de pelo menos uma camada, ou seja, elementar e não integral.

Planck- Fóton é um pacote de energia que pode ser transferido entre partículas?
Demócrito- Sim. Este postulado, embora criação sua, embaraçou- lhe, porque você (como os físicos, inclusive atuais) supunha que eram ondas que transferiam energia entre partículas, mas os fótons são os entes da comunicação energética entre partículas. Daí, a grande importância de sua hipótese.
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Planck- Unifótons de quaisquer tamanhos são envolvidos pela camada zero?
Demócrito- Sim, pois a camada zero é constituída pelos menores unifótons.

Planck- De onde procedem os unifótons constituintes dos fótons?
Demócrito- De partículas que perdem unifótons para a camada zero.

Planck- Como as partículas perdem unifótons para a camada zero?
Demócrito- Através de suas interações básicas, ou seja, através das suas junções ou separações.

Planck- Como as partículas perdem outras para a camada zero?
Demócrito- Através de separações de suas constituintes.

Planck- As partículas perdidas para a camada zero constituem fótons?
Demócrito- Sim, quando não são integrais. Tanto junções, quanto separações contribuem para a população de fótons.

Planck- A massa dos fótons é limitada?
Demócrito- Sim, pois a camada zero é limitada em sua capacidade para conter unifótons de todas as partículas envolvidas por ela.

Planck- A massa dos fótons é quantizada?
Demócrito- Sim, pois os fótons sempre recebem unifótons até o limite máximo da capacidade de contê-los da camada zero.

Planck- Por que os fótons sempre recebem unifótons até o limite máximo da capacidade de contê-los da camada zero?                                                                                                                         Demócrito- Porque as partículas estão sempre em interação; nelas ocorrem, com frequência, junções e separações. E a camada zero, por receber, continuamente, unifótons, torna-se um manancial infindável deles.
Planck- O que afeta a capacidade de conter unifótons da camada zero?
Demócrito- A frequência média dos unifótons que confina, pois unifótons de maior frequência, recebem mais velocidades centrípetas. Sofrem mais colisões múltiplas.

Planck- As energias dos fótons são proporcionais às frequências médias de seus unifótons?
Demócrito- Esta tua suposição é correta, pois o que limita a energia de um fóton é a capacidade da camada zero de conter seus unifótons e, esta capacidade é proporcional à frequência média deles.




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Planck- Fótons geram campo de impenetrabilidade resultante em sua região externa?
Demócrito- Sim, pois não são partículas integrais e, só estas podem gerar campo de impenetrabilidade nulo em suas vizinhanças, para não atraírem ou repelirem unifótons.

Planck- Fótons são fontes de ondas de impenetrabilidade?
Demócrito- Sim, pois provocam perturbações (ondas) que propagam em seu campo resultante de impenetrabilidade.

Planck- Há ondas no campo de impenetrabilidade que não as eletromagnéticas?
Demócrito- Sim. Ondas eletromagnéticas são ondas que propagam nos unifótons decorrentes de falta ou excesso de carga elétrica em partículas que se movem, inclusive, integrais. As ondas nos unifótons não são decorrentes apenas de carga elétrica, mas também de partículas não integrais em movimento.

Planck- Mas as partículas, inclusive os fótons, são, às vezes, considerados como ondas. O que leva a esta visão incorreta?
Demócrito- É que os fótons ou partículas com cargas elétricas são fontes de ondas de impenetrabilidade e assim são como ondas.

Planck- Ondas no campo de impenetrabilidade são, às vezes, consideradas como partículas. O que leva a esta visão incorreta?
Demócrito- Ondas de impenetrabilidade são como fontes ou sumidouros de partículas, inclusive de fótons, pois condicionam as emissões e as absorções destas. E, assim, são consideradas como partículas.

Planck- O que os físicos nomeiam como onda-partícula?
Demócrito- Como os físicos não podem distinguir, experimentalmente, uma partícula de uma onda no campo de impenetrabilidade, eles consideram estes dois entes como um único a que nomeiam como “Onda-partícula”.

Planck- Por que, experimentalmente, uma partícula e uma onda em um campo de impenetrabilidade são idênticos?
Demócrito- Porque, um destes entes, condiciona à observação, ou seja, à existência experimental do outro. Um destes é que condiciona à observação do outro.

Planck- A física anterior pode definir onda no campo de impenetrabilidade ou onda de impenetrabilidade?
Demócrito- Não, pois ela não define campo de impenetrabilidade.


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Planck- A física anterior pode postular o fóton apenas como partícula?
Demócrito- Não, pois para observar os fótons, são necessárias as ondas de impenetrabilidade. Como estas não são definidas ou previstas pela quântica, resta a esta teoria, postular o ente onda-partícula a que nomeiam como “Fóton”. Embora são entes distintos, ao se observar um, a observação do outro fica comprometida.
A figura de interferência na experiência da dupla fenda nos diz: fóton é onda. A detecção dos fótons, na mesma experiência, nos diz: fóton é partícula.
Assim fóton é partícula, portanto não pode ser onda. É onda, portanto, não pode ser partícula. Fóton é e não é partícula. É e não é onda.
Daí, o conceito contraditório e necessário à “Física Quântica” de onda-partícula para os fótons.

Planck- Na Teoria quântica, o conceito “Onda-partícula” vale apenas para os fótons?
Demócrito- Não, pois ele é necessário para toda partícula que gera onda de impenetrabilidade, como as que possuem carga elétrica, por exemplo.

Planck- É por isso que os físicos quânticos dizem que a matéria tem natureza de onda e de partícula?
Demócrito- Sim.

Planck- Por que só ondas de frequência, acima de certo valor, provocam emissão de elétrons?
Demócrito- Os elétrons são partículas envolvidas pela camada um, onde, só ondas em frequência igual ou maior que a dos unifótons desta camada podem provocar efeito fotoelétrico, pois frequências menores não propagam nesta camada.

Planck- Que tipo de onda afeta a estabilidade das partículas?
Demócrito- As ondas que propagam nos unifótons, as ondas de impenetrabilidade, como as eletromagnéticas, pois estas é que afetam a estabilidade das camadas de unifótons.

Planck- Como ocorrem as ondas de impenetrabilidade?
Demócrito- As partículas e os campos de impenetrabilidade se estruturam. O que vimos, ao tratarmos da estruturação básica da matéria. Alterações na impenetrabilidade em certa região não se mantêm, mas são transferidas para a vizinhança por causa da autodeterminação da impenetrabilidade. E, assim, alterações de impenetrabilidade passam de uma região para suas vizinhanças, ou seja, ocorre o que nomeamos como “Onda de impenetrabilidade”. 

Planck- O que causa alterações na impenetrabilidade em certa região?
Demócrito- O movimento relativo de partículas.
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Planck- O que leva as partículas a se moverem?
Demócrito- O seu excesso ou falta de um tipo de unifótons, pois essas partículas criam campo de impenetrabilidade resultante em suas vizinhanças, que exercem forças umas nas outras.

Planck- O que causa ondas de impenetrabilidade?
Demócrito-Tudo que causa alteração de impenetrabilidade em uma região é fonte de ondas de impenetrabilidade, como partículas com excesso ou falta de certos unifótons e seu movimento ou ondas de impenetrabilidade gerados por elas.

Planck- As partículas que geram ondas são da mesma natureza das que sofrem seus efeitos?
Demócrito- Sim, pois as ondas de impenetrabilidade que saem da região de uma partícula podem propagar até outra de mesma natureza. E outra de mesma natureza pode vibrar (ondular) da mesma forma. É o que os físicos nomeiam como “Ressonância”.  Por exemplo: os elétrons que vibram em uma antena emissora provocam vibrações correspondentes em outros de antena receptora.

Planck- A frequência de um fóton é o da onda que condiciona sua observação?
Demócrito- Sim, pois fótons que geram ondas de mesma frequência é que podem entrar em ressonância. Ondas nas frequências próprias dos osciladores permitem sua ressonância.

Planck- Como a ressonância promove a emissão de fótons?
Demócrito- A frequência f, de uma onda é dada por sua velocidade v, dividida pelo seu comprimento de onda, e. Ou f=v/e. Os unifótons de partículas que sofrem ressonância mantêm suas frequências na direção de propagação de tal onda, mas aumentam, na mesma proporção, a velocidade e amplitude das oscilações de seus unifótons. Aumentando as oscilações das partículas, alteram a impenetrabilidade das camadas que as contêm levando-as, às vezes, a emitir fótons.

Planck- Na experiência da dupla fenda, fótons são detectados na forma da figura de interferência de ondas. Ondas determinam a forma da detecção de fótons. Como explicar este fenômeno?
Demócrito- A interferência nas ondas de impenetrabilidade provoca graduações nas formas dinâmica e de densidade da energia dos unifótons. Então, teremos regiões com temperaturas diversas e, estas, condicionam absorções ou emissões de fótons. No caso, absorções.



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Planck- Por que a física quântica considera a velocidade dos fótons como equivalente à da luz?
Demócrito- Porque a física quântica considera erroneamente a luz como constituída por fótons, embora a luz seja onda eletromagnética, onda de impenetrabilidade. A luz determina absorções ou emissões de fótons, em sua frequência, por partículas em seu caminho. A rapidez com que tais efeitos ocorrem no espaço é a da causa deles, é a da luz. E os fótons emitidos ou absorvidos em certa região são tomados como originados na fonte de luz. O que é também um erro e que corrobora o de considerar a velocidade da luz como igual à dos fótons.
                                    
Planck- Um fóton ou outra partícula quântica pode apresentar velocidade igual ou superior à da luz?
Demócrito- Não. A luz é uma onda nos unifótons, nos entes mais elementares e, por esta razão, apresenta a velocidade máxima. Um ente constituído não pode mover mais rápido que seus elementos, pois, do contrário, estes ficariam para trás, nem na mesma velocidade deles, pois assim seus entes constituintes não se atrairiam mutuamente, como é necessário para a estabilidade de uma partícula. Tanto os fótons como outras partículas quânticas são constituídos por unifótons, portanto apresentam velocidades inferiores à da luz.

Planck- A posição de uma partícula quântica (partícula que gera campo de impenetrabilidade resultante) pode ser determinada?
Demócrito- Na experiência da dupla fenda, partículas são detectadas na forma da figura de interferência das ondas que passam pelas fendas. Tais ondas, como explicamos acima, determinam junções de partículas quânticas no detector, que determinam suas localizações, ao serem detectadas (confinadas). Mas, antes da detecção, as partículas quânticas se movem aleatoriamente e não podem ser localizadas. Como tais partículas são indistintas, em termos da teoria quântica, ondas determinam, probabilisticamente, suas posições. Assim, a posição de partícula quântica, antes da detecção, é apenas probabilisticamente determinada. Daí, o princípio da incerteza, pois não sabendo, rigorosamente, as posições das partículas, não podemos determinar, ao mesmo tempo, suas velocidades, a rapidez com que mudam de posição.

Planck- O que promove a ligação entre partículas?
Demócrito- As estruturas compartilhadas por elas: camadas de ligação e partículas.

Planck- Como partículas compartilham outras?
Demócrito- A camada de ligação é compartilhada pelas partículas que as ligam. E, nas camadas de ligação podem existir partículas que também são compartilhadas pelas partículas ligadas. 
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Planck- Partículas presas umas às outras constituem um sólido?
Demócrito- Sim.

Planck- Quais as condições para a ocorrência de um sólido?
Demócrito- Vimos que as camadas mais internas são mais estreitas. Se a camada dois for de ligação de partículas, ela as prendem umas às outras, pois sua estreiteza não permite o movimento de cada uma delas entre as outras. E se a camada um for de ligação e compartilhar partículas com camada dois, por exemplo: elétrons, estas se prendem às que as compartilham, pois as camadas dois das subpartículas da camada um são atraídas pelas cargas positivas das partículas que as compartilham.

Planck- Partículas presas apenas a um conjunto delas constituem um líquido?
Demócrito- Sim.

Planck- Quais as condições para a ocorrência de um líquido?
Demócrito- Se a camada um for de ligação de partículas, ela as prendem ao seu conjunto, pois sua largura permite o movimento de cada uma delas entre as outras. E se a camada zero for de ligação e compartilhar partículas com camada um, neutrinos, por exemplo, estas as prendem às que as compartilham, pois as camadas um das subpartículas da camada zero são atraídas pelas cargas negativas das partículas que as compartilham.

Planck- Partículas não presas umas às outras ou a um conjunto delas constituem um gás?
Demócrito- Sim.

Planck- Qual a condição para a ocorrência de um gás?
Demócrito- Se estruturas compartilham apenas camada zero, não se prendem umas às outras ou a um conjunto delas, pois a camada zero é de largura ilimitada.

Planck- Por que a camada zero é de largura ilimitada?
Demócrito- Por ser a camada zero a dos menores unifótons e, estes, não são confinados por outros, pois os que confinam são menores que os confinados.

Planck- Mudança de estado físico é substituição de estrutura (camada ou partícula) compartilhada por partículas?
Demócrito- Sim, pois as estruturas compartilhadas é que explicam os estados físicos da matéria.




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Planck- Solidificação é substituição de camada um por camada dois compartilhada por partículas, ou substituição de camada zero com partículas com camada um por camada um com partículas com camada dois compartilhada pelas mesmas?
Demócrito- Sim.

Planck- Fusão é substituição de camada dois por camada um compartilhada por partículas, ou substituição de camada um com partículas com camada dois por camada zero com partículas com camada um compartilhados pelas mesmas?
Demócrito – Sim.

Planck - Condensação é substituição de camada zero por camada um compartilhada por partículas, ou substituição de camada zero sem partícula com camada um por camada zero com partículas com camada um compartilhadas pelas mesmas?
Demócrito – Sim.

Planck – Vaporização é substituição de camada um por camada zero compartilhada por partículas, ou substituição de camada com partículas com camada um por camada zero sem partículas compartilhadas pelas mesmas?
Demócrito – Sim.

Planck - Sublimação é substituição de camada dois por camada zero compartilhada por partículas, ou substituição de camada um com partículas com camadas dois por camada zero sem partículas compartilhada pelas mesmas. Ou a substituição de camada zero sem partículas por camada dois compartilhada pelas mesmas, ou a substituição de camada zero por camada um com partículas com camada dois compartilhada pelas mesmas.
Demócrito – Sim.

Planck – Quais as condições para a ocorrência de sublimação?
Demócrito – Só ocorre sublimação quando camada um não pode existir como compartilhada ou/e partículas com camada um não podem existir como compartilhadas. E a estabilidade das camadas depende de suas impenetrabilidades e temperaturas, como já tratamos no assunto junções e separações.

Planck – As subpartículas (partículas constituintes de outras) compartilham camadas?
Demócrito – Sim, pois existem em camadas das partículas. Estas camadas são as de ligação de subpartículas.

Planck – Há então sub estados para as subpartículas?
Demócrito – Sim, naturalmente.
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Planck – Há sub estados para as sub subpartículas?
Demócrito – Sim, pois há subpartícula de subpartícula.

Planck – Como se define os sub estados para as subpartículas?
Demócrito – Da mesma forma que definimos os estados para as partículas.

Planck – Como ocorre mudança de estado físico para sub estados?
Demócrito - Ocorre mudança de estado físico para sub estados quando há mudanças nas estruturas compartilhadas por subpartículas.

Planck – Ondas podem alterar as estruturas compartilhadas por partículas?
Demócrito - Ondas nos unifótons são alterações de impenetrabilidade que propagam nos mesmos.
A impenetrabilidade afeta a estabilidade de estruturas compartilhadas.
Logo, ondas podem alterar as estruturas compartilhadas. E, assim, os estados e sub estados físicos da matéria.

Planck - Emissão de fótons é vaporização ou sublimação (no sentido sólido vapor) de subpartículas.
Demócrito – Sim.

Planck - Quando ondas nos unifótons provocam emissão de fótons?
Demócrito - Ondas nos unifótons provocam emissão de fótons quando afetam a impenetrabilidade nas camadas compartilhadas por subpartículas no estado líquido, isto é, que compartilham camada um como de ligação, ou como camada um de partícula em camada zero, e em intensidade suficiente para substitui-la por camada zero sem partículas compartilhadas.

Planck - Ondas de impenetrabilidade podem provocar as interações básicas, isto é, junções e separações?
Demócrito- Sim, pois causam alterações na impenetrabilidade nas camadas de ligação; e uma partícula sofre junção com outra quando a impenetrabilidade em sua região de interação é superior à de sua camada mais externa e assim esta se torna de ligação em substituição à anterior. E uma partícula sofre separação de outra quando a impenetrabilidade em sua região de interação é inferior à de sua camada envolvente e esta se torna de ligação em substituição à anterior.

Planck- Partículas que sofreram separações podem absorver fótons?
Demócrito- Sim, pois ganham camada mais externa; que podem conter subpartículas (fótons) atraídos pela camada que deixou de ser a mais externa das partículas.



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Planck- Partículas que sofreram junções podem emitir fótons?
Demócrito- Sim, pois suas camadas mais externas tornam-se apenas uma de ligação delas e esta pode não conter as subpartículas (fótons) que se juntaram nela vindas de várias partículas e, daí, as emitirem.

Planck - Se as partículas ou subpartículas que sofreram junções forem as de um gás, o material poderá emitir fótons para a camada zero, ou seja, pode haver evaporação de fótons?
Demócrito- Sim, pois partículas que sofrem junções podem emitir fótons.

Planck- Se as partículas ou subpartículas que sofreram separações forem as de um líquido, o material poderá absorver fótons para a camada envolvida pela zero, ou seja, pode haver condensação de fótons?
Demócrito- Sim, pois partículas que sofrem separações podem absorver fótons.

Planck- O que é absorção de fótons?
Demócrito- Absorção de fótons é condensação ou sublimação deles no sentido de vapor para sólido.

Planck- O que é a intensidade de ondas de impenetrabilidade?
Demócrito- É a densidade dos pulsos dessas ondas em um meio.

Planck- Aumentar a intensidade das ondas de impenetrabilidade aumenta as interações básicas, ou seja, as junções ou as separações?
Demócrito- Sim, pois tais ondas são causas dessas interações básicas.

Planck-  Aumentar a intensidade das ondas de impenetrabilidade pode aumentar as emissões de partículas quânticas?
Demócrito- Sim, pois pode aumentar as separações.

Planck- Aumentar a intensidade das ondas de impenetrabilidade pode aumentar as absorções de partículas quânticas?
Demócrito- Sim, pois pode aumentar as junções.

Planck - Aumentar a intensidade das ondas de impenetrabilidade aumenta a energia das partículas que sofrem junções ou separações?
Demócrito-  Não, pois a energia das partículas cresce com a centralidade delas em outras e o que determina se uma onda atinge ou não uma região mais central em uma partícula é a sua frequência e não a sua intensidade.

Planck-  Então ondas de maior frequência promovem emissões de partículas mais energéticas?
Demócrito- Sim, pois estas é que podem atingir as regiões mais internas das partículas, que são as ocupadas por subpartículas mais energéticas. 
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Planck- A frequência de onda para a emissão de elétrons depende do material?
Demócrito – Sim, pois a frequência das ondas de impenetrabilidade para uma mudança estrutural depende da camada de ligação a sofrer o processo. A emissão de elétrons pode decorrer de mudança estrutural em camadas distintas conforme o material. O elétron pode existir em camada zero, e em camada um. E junções de camadas dois podem emitir unifótons que formaram elétrons na camada zero. 

Planck- A impenetrabilidade e a temperatura em camada um de ligação podem determinar emissões de partículas quânticas, inclusive a emissão de elétrons, pois podem ser condição de vaporização. Há uma faixa de energia cinética para as partículas emitidas por efeito de ondas de impenetrabilidade?
Demócrito- Sim, pois ao valor das grandezas impenetrabilidade e temperatura em uma camada, que dão instabilidade a um estado físico da matéria, está associada uma energia cinética média das partículas que se interligam.

Planck- Da energia, hf, de uma partícula quântica emitida por efeito de onda de impenetrabilidade só uma parte é cinética?
Demócrito- Sim, a energia cinética é apenas a parte da energia dinâmica de uma partícula vinculada ao seu movimento. Podemos, então, escrever hf= Ec + W.

Planck- As camadas mais externas são mais sensíveis a mudanças em impenetrabilidade?
Demócrito- Sim, pois são menos impenetráveis.

Planck- As camadas de ligação de subpartículas são mais sensíveis a mudanças em suas impenetrabilidades que as camadas de ligação de partículas?
Demócrito- Sim, pois as subpartículas são mais próximas que as partículas e ocorrem em camadas de ligação das partículas e, especialmente, nas mais complexas.










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Planck- Onda de impenetrabilidade não comunica energia às partículas quântica, mas promovem mudanças de fase e subfase. É por essa razão que o tempo, para a emissão de um elétron, por efeito de onda luminosa ser praticamente instantâneo?
Demócrito- Sim, pois as ondas nos unifótons são as mais rápidas. As camadas de ligação de subpartículas são mais sensíveis a mudanças em suas impenetrabilidades que as das partículas, assim um único pulso que atingi uma delas pode ser suficiente para aquecer a camada até acima do ponto de ebulição. Logo, a alteração de impenetrabilidade, por efeito de ondas nos unifótons, em uma camada compartilhada por subpartículas leva um tempo mínimo. Portanto, o efeito de onda de impenetrabilidade na emissão de fótons é, praticamente, instantâneo. Elétrons, de acordo com esta teoria, são fótons. Assim, o tempo para uma onda nos unifótons emitir elétrons é praticamente instantâneo.

Planck- Quando um elétron sai de um átomo, ele perde energia cinética?
Demócrito- Sim, pois ele afasta do átomo que o atrai e ganha uma energia potencial em relação a tal átomo. 

Planck-  Aumentar a intensidade da luz aumenta a energia cinética dos elétrons emitidos no efeito fotoelétrico?
Demócrito- Não. Fornecer mais calor não faz a energia cinética das moléculas de um líquido, na temperatura de ebulição, aumentar, pois a energia cinética dos elétrons é a determinada pela temperatura de ebulição da camada um que os emite.

Planck- Existe matéria que não se interage através de ondas de impenetrabilidade?
Demócrito- Sim. O que caracteriza uma onda é a sua frequência. A parte mais interna das partículas (a parte mais interna de toda camada quatro) não apresenta, por causa de sua alta densidade de unifótons, uma frequência definida. Esta parte da matéria não interage através de ondas de impenetrabilidade, pois não as geram. Daí, esta parte da matéria ser nomeada como escura. Temos agora a definição de matéria escura.

Planck - Por que a quantidade de matéria escura é maior em estruturas gravitacionais mais massivas?
Demócrito- As partículas sofrem reestruturações onde regridem em matéria luminosa (as subpartículas são menos estáveis) e progridem na escura (por causa da redução do número de partículas) e este progresso é mais rápido e acentuado onde a gravidade é mais alta. O que ocorre onde há mais massa. Então, a quantidade de matéria escura é maior em estruturas gravitacionais mais massivas. 


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Planck- Por que a matéria escura está espalhada entre as estrelas?
Demócrito- As mudanças estruturais que geram matéria escura são exotérmicas, ou seja, reações que liberam unifóton: calor. Os unifótons liberados da região central de uma estrutura gravitacional se movem em direção radial e para fora da mesma, de regiões mais quentes para as mais frias e, assim, eles exercem força contrária à gravitacional, uma força explosiva. É esta força que impulsiona matéria do centro para a região entre as estrelas de uma galáxia.
Nas estrelas ocorrem também estas explosões. Por causa, delas muitas partículas vindas do Sol atingem a Terra.

Planck- Que fatos provam ser a teoria dos unifótons a “Do Tudo”?
Demócrito- Esta teoria explicou os entes das teorias físicas (as partículas, os entes com os quais a natureza opera) e as formas desses entes se interagirem (as leis da natureza). E englobou e interpretou as incoerências entre as teorias gerais, como as da relatividade e da quântica. Além destes fatos, ainda não explicados, esclareceu a natureza da matéria escura e da energia escura.

 Converse com o autor: unifoton@yahoo.com.br










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