A
TEORIA DO TUDO
O SONHO DE EINSTEIN
JOSÉ ROBERTO DE RESENDE
Prefácio
Nós, humanos, refletimos sobre o que experimentamos e,
assim, evoluímos no entendimento do mundo. Criamos teorias cada vez mais
poderosas. Crescemos em criatividade e em poder.
Refletindo sobre o movimento dos astros em torno da Terra,
Ptolomeu desenvolveu a teoria geocêntrica. Mas, deste ponto de vista, os
planetas descrevem órbitas complexas.
Diferentemente de Ptolomeu, Copérnico supunha que os astros,
inclusive a Terra, giravam em torno do Sol. A aparente rotação dos astros em
torno da Terra se dava por ela girar como um pião.
A teoria heliocêntrica (o uso do Sol como referencial)
produziu frutos, permitiu a Kepler a criação de três leis que representam o
movimento dos planetas de forma completa, exata e mais simples que as
representações de Ptolomeu.
Newton refletiu sobre: as leis de Kepler, a vantagem de
alguns referenciais (o caso da teoria de Copérnico) e a massa inercial de
Galileu. Em resumo, refletiu sobre os fatos experimentais que fundamentavam o
conhecimento da natureza em sua época e criou, para explicá-los, uma teoria
geral onde postulava a força gravitacional em que a massa de um ente, inclusive
a de um astro, atrai a de outro e, com apenas sua lei da gravitação, pode
derivar as três leis de Kepler. Sua teoria, além de englobar as anteriores,
explicava novos fenômenos ainda não entendidos, como, por exemplo, os
movimentos dos satélites e as marés. Graças, em grande parte, a esta nova
visão, pudemos desenvolver uma vasta tecnologia, crescemos, espetacularmente,
em criatividade e em poder.
Refletindo sobre experiências com cargas elétricas,
cientistas criaram a teoria da eletricidade.
Refletindo sobre experiências com ímãs, cientistas criaram a
teoria do magnetismo.
Oersted observou que uma corrente elétrica em um fio exercia
força em agulhas magnéticas, bússolas e, assim, iniciou a teoria que unia
eletricidade e magnetismo. “O eletromagnetismo”.
A teoria eletromagnética possibilitou uma variedade enorme
de tecnologias e um avanço sem igual em nossa criatividade e poder.
Einstein tentou criar a teoria do campo único, que
explicaria as forças fundamentais, dentre elas as conhecidas em sua época: a
eletromagnética e a gravitacional, mas não obteve sucesso.
A teoria do campo único seria uma “Teoria do Tudo”, pois as
forças explicam a formação de todas as estruturas materiais.
Refletindo sobre experiências com radiações, cientistas
desenvolveram a teoria quântica, que cuida das interações entre entes
quânticos, que são constituintes básicos da matéria. Esta teoria, embora muito
geral, não é a “Do Tudo”, pois não pode explicar a gravitação, força de
interação entre qualquer porção de matéria.
Há um século, os cientistas tentam unificar as teorias da
gravitação e quântica, mas não conseguem.
Neste trabalho, desenvolvo a teoria dos unifótons, que engloba
as teorias físicas, explicando a origem de seus princípios e a razão de suas
contradições. Explico fatos ainda não
explicados como: a matéria e energia escuras, a expansão cósmica, etc. Realizo
o sonho de Einstein. Deduzo o campo único. Crio, portanto, a “Teoria do Tudo.
Espero que tenhamos sabedoria para controlar o poder supremo advindo dela.
ÍNDICE
Tópico e número da página
1- Os Indivisíveis, 1
2- A Razão da Natureza Apresentar Uma
Estrutura Lógica, 3
3- A Necessidade Lógica dos Unifótons se Moverem,
4
4- Explicando a Origem do Tempo e das Forças,
5
5- Os Impenetráveis Como Causa do Campo Único
e Gerador de Todas as Forças, 7
6- Explicação da Origem de Todas as Forças, 8
7- A Necessidade dos Distintos Unifótons, 11
8- Os Distintos Movimentos dos Distintos
Unifótons
9- O Campo Básico, o de Impenetrabilidade, o
Sonhado por Eisnstein, a Formação das Partículas, 20
10- Como as Partículas Mantêm e Autolimitam
Suas Propriedades?, 24
11- A Explicação da Inércia, 31
12- Explicando a Origem do Princípio Básico
da Mecânica. A Segunda Lei de Newton, 36
13- Explicando Como a Matéria Gera o Campo
Gravitacional, 39
14- Desvendando a Origem da 1ª Lei da
Termodinâmica, 42
15- Desvendando a Origem da 0ª Lei da
Termodinâmica – A Nova Definição de Temperatura, 46
16- Desvendando a origem da 2ª Lei da
Termodinâmica. Uma Nova Visão da Entropia, 50
17- O Cosmo e a 2ª Lei da Termodinâmica. A
Previsão de um Cosmo Invariável e Eterno, 55
18- Interações Entre Partes Distantes do
Cosmo. A Expansão do Universo. Partículas Superenergéticas, 60
19- Desvendando a Origem dos Princípios da
Teoria da Relatividade, 66
20- Desvendando a Origem dos Princípios da
Eletricidade, 71
21- Desvendando a Origem dos Princípios do
Eletromagnetismo, 84
22- Explicando os Princípios, os Entes e as
Aparentes Contradições da Física Quântica, 96.
1
Teoria dos
Unifótons, do Tudo
1 - Os Indivisíveis
Demócrito-Como entendemos um texto?
Leucipo- A partir do entendimento das
palavras e das formas de operarem e se interagirem
(da gramática).
Demócrito- Como entendemos as palavras?
Leucipo- A partir do entendimento das sílabas
e das formas de operarem e se interagirem.
Demócrito- Como entendemos as sílabas?
Leucipo- A partir do entendimento das letras
e das formas de operarem e se
interagirem.
Demócrito- Como entendemos as letras?
Leucipo- A partir do entendimento das formas
de operarem e se interagirem.
Demócrito- Como entendemos os entes
constituídos?
Leucipo- A partir do conhecimento de suas
partes e formas de operarem e se interagirem.
Demócrito- Dê um exemplo. Leucipo- Para entendermos uma máquina,
precisamos entender suas peças e a forma de operarem e se interagirem.
Demócrito- Se pudéssemos subdividir tudo,
indefinidamente, teríamos uma explicação do Tudo?
Leucipo- Não, pois sempre teríamos novas
partes a serem entendidas. Teríamos uma sequência infinita de explicação, da
explicação, da explicação, ..., a causa, ...da causa, ...da causa...
Demócrito- E se não pudéssemos subdividir tudo,
indefinidamente, ou seja, se chegássemos a entes indivisíveis a que nomeio como
unifótons (as letras da natureza), teríamos uma explicação do tudo?
Leucipo- Sim, pois não teríamos novas partes a
serem entendidas e, a partir delas, entenderíamos os entes constituídos dos
menos complexos (das sílabas) aos mais complexos (as bibliotecas).
Demócrito- Muito bem. Mas, você não aprendeu
desde criança que Deus é a causa de tudo e não esses unifótons ou entes
indivisíveis?
Leucipo- Sim, mas aprendi também que, tudo que
é escrito, até os textos mais belos e perfeitos, utilizam as letras como seus
constituintes elementares. Para aceitar os unifótons, não preciso negar as
maravilhas dos entes constituídos. Para aceitar os unifótons, não preciso negar
a existência de Deus.
2
Demócrito- Então, você concorda que só podemos
entender tudo, caso existam os unifótons, os entes indivisíveis?
Leucipo- Sim, pois, caso contrário, teríamos
a sequência infinita da causa, da causa, da causa, ... Se não for assim, não
poderemos entender tudo.
Demócrito- Você entende o esforço humano para quebrar partículas através de
colisões destas, como ocorre nos maiores laboratórios de Física?
Leucipo- Sim. Precisamos nos alfabetizar, conhecer o alfabeto do livro da
natureza. Só assim, poderemos lê-lo.
Continue no entendimento das letras do
alfabeto da natureza.
Veja, no próximo
tópico, o porquê dos unifótons apresentarem uma forma definida de interação.
3
2 –A Razão da Natureza Apresentar Uma
Estrutura Lógica.
Demócrito- Escreve-se com letras de alfabetos diferentes?
Leucipo- Não.
Demócrito- Joga-se com peças de jogos diferentes?
Leucipo- Não.
Demócrito- Por que se escreve com
letras do mesmo alfabeto e se joga com peças do mesmo jogo?
Leucipo- Porque são com os elementos definidos e com regras de operações
com os mesmos que se cria uma estrutura lógica. A escrita apresenta uma
estrutura lógica (uma gramática). Os jogos apresentam uma estrutura lógica
(regras táticas de desafios).
Demócrito- A Teoria Quântica apresenta definidos elementos com suas regras
de interações ou operações?
Leucipo- Sim. Feynman, em seu livro
“O que é uma lei física”, na página 165, explana sobre os entes quânticos: “são
esquisitos, mas esquisitos exatamente da mesma maneira”.
Demócrito- Por que os entes quânticos, supostos constituintes básicos da
natureza, são caracterizados de uma única maneira? Leucipo- Não fosse assim, esta representação da natureza não teria uma
lógica interna.
Demócrito- A natureza apresenta uma estrutura lógica?
Leucipo- Sim. As teorias são estruturas lógicas que representam a
natureza. A Quântica explica e prevê quase tudo. E como veremos, esta que agora
lhe está sendo apresentada, a dos unifótons é uma “Teoria do tudo”.
Demócrito- Para a natureza, são definíveis entes elementares e suas regras
de interações ou operações?
Leucipo- Sim. Pois, caso contrário, a natureza não apresentaria uma
lógica, não seria inteligível.
Por que os
unifótons devem ser móveis? Veja a resposta no próximo tópico.
4
3- A
Necessidade Lógica dos Unifótons se
Moverem.
Demócrito- O constituído pode mover sem o movimento de suas
partes?
Leucipo- Não.
Demócrito- O movimento dos entes constituintes é condição
para o movimento do constituído?
Leucipo- Sim. Se as partes fossem imóveis, o todo também
seria.
Demócrito- Logo, os unifótons são móveis?
Leucipo- Sim, pois do contrário, nada moveria, uma vez que
os unifótons são os constituintes em última instância de tudo.
Demócrito- Há movimento no vácuo?
Leucipo- Sim. As ondas eletromagnéticas movem no vácuo.
Demócrito- Logo o vácuo é constituído por Unifótons?
Leucipo- Sim, pois estes são os únicos entes móveis da natureza.
Demócrito- Por que as ondas eletromagnéticas propagam em
tudo?
Leucipo- Porque elas propagam nos Unifótons e estes
constituem, em última instância, tudo.
Demócrito- Por que ondas eletromagnéticas nos trazem as
informações das partes mais distantes do universo?
Leucipo- Porque elas propagam em tudo, inclusive no vácuo.
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4-
Explicando A Origem do Tempo e das Forças.
Demócrito- As interações são importantes?
Leucipo- Sim, pois através delas é que ocorrem
as alterações nas propriedades dos entes. É que ocorrem as sucessões. O tempo.
Demócrito- O espaço pode se interagir com os
Unifótons?
Leucipo- Não, pois as interações ocorrem
entre entes elementares e o espaço é um todo. Ele não é constituinte de
qualquer coisa, tampouco constitui algo.
Demócrito-
Os entes elementares se interagem?
Leucipo- Sim, pois existem as sucessões, o
tempo.
Demócrito- Sem o movimento, os Unifótons
poderiam se interagir? Leucipo- Não, pois entre eles só há a parte da natureza que apenas permite o
movimento. O espaço. E só através do movimento, um Unifóton atinge a outro.
Demócrito- Logo, o movimento dos Unifótons é a
condição básica das interações? Leucipo- Sim. O movimento dos entes constituídos depende do de suas partes. Sem o
movimento, não haveria interações.
Demócrito- Os Unifótons são as partes móveis da
natureza? Leucipo- Sim. O movimento dos entes
constituídos é, em última análise, dos Unifótons.
Demócrito- Por que a comunicação de movimento é básica?
Leucipo- Porque ela é a comunicação da condição da
comunicação, é a comunicação da condição das interações.
Demócrito- Pode haver tempo sem a existência do movimento?
Leucipo- Não. As sucessões (sem as quais não há tempo)
ocorrem por causa das interações e, estas, por causa do movimento dos
unifótons.
Demócrito- A história depende de interações?
Leucipo- Sim. Sem as interações, não ocorrem mudanças.
Demócrito- O funcionamento dos entes constituídos depende das interações de
seus constituintes?
Leucipo- Sim. O funcionamento é uma história, é uma sequência de mudanças
decorrentes de interações dos entes constituintes entre si.
Demócrito- São as forças que fazem os entes ganharem ou
perderem velocidade. Acelerarem. Tendo por base este fato, responda: Por que a
Física, como ciência básica, procura entender as forças?
Leucipo- O movimento é condição das interações e, estas, a
condição das sucessões, do tempo. Mudança nos movimentos determina a história,
a sequência das mudanças. Possibilita as previsões. As explicações. O propósito
das ciências. Por isto, a palavra força é quase sinônimo de causa.
6
Demócrito- As acelerações ocorrem nos unifótons?
Leucipo- Eles é que se movem. Logo, só neles podem ocorrer
mudanças de velocidade. Fontes e sumidouros de velocidade. Forças.
Demócrito- Então, são nos unifótons que devemos procurar a
explicação das forças? Das fontes e sumidouros de velocidade?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Se os físicos conhecessem a hipótese dos unifótons,
onde eles procurariam a força básica? As fontes e os sumidouros de velocidade?
Leucipo- Na forma de interagir dos unifótons.
Demócrito- As forças fundamentais, as comunicações de
movimento, ocorrem apenas nos unifótons e, quando estes formam estruturas, eles
comunicam velocidades em formas especiais, conforme as estruturas formadas que
dão origem às forças consideradas fundamentais. As forças forte e fraca no
núcleo atômico, as eletromagnéticas em estruturas com cargas elétricas e forças
gravitacionais nas estruturas com massa. Você concorda?
Leucipo- Sim.
Demócrito- A teoria que explica as forças fundamentais seria a
“do Tudo”?
Leucipo- Sim, pois explicaria a origem das interações, ou
seja, as fontes e os sumidouros de velocidade.
Demócrito- Então, a teoria dos unifótons é a “Do Tudo”?
Leucipo- Sim. Se ela, a partir dos unifótons, explicar as
fontes e os sumidouros de velocidade.
Por que os unifótons, os comunicadores de
velocidades, devem ser impenetráveis?
No próximo tópico cuidaremos de responder a esta
pergunta.
7
5 – Os
Impenetráveis Como Causa do Campo Único e Gerador de Todas as Forças.
Demócrito- O espaço é penetrável?
Leucipo- Sim, pois é onde ocorrem os movimentos.
Demócrito- O espaço é a parte da natureza que permite os
movimentos?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Sem a penetrabilidade, não haveria a região da
natureza que permite os movimentos. Logo, a essência do espaço é a
penetrabilidade?
Leucipo- Sim.
Demócrito- O espaço pode impedir o movimento de um ente
qualquer?
Leucipo- Não, pois, assim, ele perderia sua natureza
essencial, a de ser penetrável.
Leucipo- Apenas outros entes impenetráveis.
Demócrito- Vimos que os entes que comunicam movimento são os
unifótons. Então, podemos concluir que eles são impenetráveis?
Leucipo- Sim.
Demócrito- As forças estão relacionadas com a
impenetrabilidade?
Leucipo- Sim, pois os impenetráveis é que comunicam
movimento. Através deles, ocorrem as fontes e os sumidouros de velocidade. As
forças.
Demócrito- Os campos que explicam as forças seriam campos de
impenetrabilidade?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Logo, o campo único que explica todas as forças é o
de impenetrabilidade?
Leucipo- Sim.
Demócrito- A teoria dos unifótons é a do campo unificado? É a
do Tudo?
Leucipo- Sim.
Veja no próximo tópico a explicação da origem de
todas as forças.
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6 – A Explicação da Origem de Todas as Forças.
Demócrito- Você concorda não ser possível alterar o movimento
do constituído sem alterar os movimentos de seus entes constituintes?
Leucipo- Sim. A soma vetorial das velocidades dos
constituintes é a do constituído.
Demócrito- Logo, a forma de alterar o movimento dos unifótons
é básica?
Leucipo- Sim, pois delas é que decorrem as dos entes
constituídos. Eles são os constituintes mais elementares de tudo.
Demócrito- Vimos que os unifótons apresentam uma forma de
interagir, uma forma de comunicar movimento e são corpúsculos impenetráveis. Se
eles pudessem ter formas variadas, suas comunicações de movimento,
provavelmente, seriam diferentes, conforme a região onde ocorrem as colisões. A
forma esférica é a que apresenta uma superfície invariável. Você acha, então,
razoável presumir que os unifótons sejam esféricos?
Leucipo- Sim. Sendo suas superfícies de formas variadas, a
forma de comunicarem movimento, também, provavelmente, seria.
Demócrito- É razoável, então, presumirmos os unifótons como esféricos?
Leucipo- Sim.
Demócrito- A impenetrabilidade de um unifóton não faz sentido
em direção tangente à superfície, pois não há partes de sua esfera nesta
direção. Vimos ser a impenetrabilidade, condição de comunicação de velocidade.
Logo, esta comunicação ocorre, segundo a direção radial dos unifótons
colidentes?
Leucipo- Sim.
Demócrito- É razoável, também, inferir que um unifóton só
transfira velocidades das quais ele porta?
Leucipo- Sim. Só podemos, diretamente, transferir a outro,
aquilo que portamos.
Demócrito- Se os unifótons não comunicam velocidade, segundo
direção tangente à sua superfície, então eles, como comunicadores de
velocidade, são como entes que não giram. Logo, entende-se que os unifótons não
girem?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Quando uma porta gira, os pontos mais distantes de
seu eixo de rotação se movem mais rapidamente, isto é, percorrem maior
distância que os menos distantes de seu eixo no mesmo tempo. Logo, conclui-se
que, em coisas que giram, a velocidade de seus pontos pode ser diferente?
Leucipo- Sim.
Demócrito- E em coisas que não giram?
Leucipo- Nestes, todos os seus pontos terão a mesma
velocidade.
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Demócrito- Se os unifótons não giram, então a velocidade que
eles portam pode ser representada por um único vetor (deve apresentar uma única
direção, um único sentido e uma única medida) para todos os seus pontos?
Leucipo- Sim.
Demócrito- As partes de um unifóton não se interagem. Não
afetam umas às outras. Então, conclui-se que uma colisão não afeta a natureza
das outras colisões que ocorrem simultaneamente em um unifótons?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Em determinado instante, segundo uma direção
qualquer, um só unifóton pode apresentar uma velocidade para qualquer de seus
pontos, pois unifótons não giram.
Em um instante, em uma colisão simultânea com
outros unifótons, um unifóton não pode receber de outros unifótons, colidentes
com ele, velocidades diferentes, segundo uma direção, pois ele não gira. Então,
que velocidade receberá?
Leucipo- A maior delas, segundo tal direção. Porque dentro
dela há as outras. E, assim, uma colisão não é afetada pelas outras.
Leucipo- Quer dizer que velocidades desaparecem? Há
sumidouro de velocidades?
Demócrito- O que você acha?
Leucipo- Claro que sim, pois as velocidades, que estavam nos
unifótons colidentes, estão na maior delas, que permaneceu. As menores
desapareceram.
Demócrito- Você está certo. Há um sumidouro de velocidades.
Demócrito- Se um carro sobe uma rampa, sua velocidade pode ser
pensada como duas outras: uma horizontal e outra vertical. Dizemos que a sua
velocidade horizontal e a sua velocidade vertical são componentes de sua
velocidade.
A velocidade de um unifóton pode ser pensada como
composta de uma, segundo uma de sua direção radial mais outra perpendicular a
ela. Para pontos distintos da superfície da esfera, os valores destes
componentes são diferentes.
Pode-se concluir que, em pontos diferentes da
superfície de um unifóton, este pode transferir velocidades diferentes?
Leucipo- Sim, pois ele só transfere a parte radial de sua
velocidade.
Demócrito- Em determinado instante, segundo uma direção qualquer,
um unifóton só pode apresentar uma velocidade para qualquer de seus pontos,
pois unifótons não giram. Em um instante, em uma colisão simultânea com outros
unifótons, um unifóton pode perder para outros unifótons colidentes com ele,
segundo uma direção, várias velocidades inclusive diferentes (pois as colisões
ocorrem em pontos distintos de sua superfície); se ele não gira, então, que
velocidade perderá?
Leucipo- A maior delas. Porque dentro dela há as outras. E,
assim, uma colisão não é afetada pelas outras.
Leucipo- Então, velocidades surgem? Há fontes de
velocidades?
Demócrito- O que você acha?
Leucipo- Claro que sim, pois um unifóton só perde sua maior
componente de velocidade, segundo uma direção; um outro a recebe e, outros,
recebem outras no mesmo sentido.
Demócrito- Você está certo, há fontes de velocidade.
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Demócrito- A forma de interação dos unifótons acima descrita é
a lei básica da natureza?
Leucipo- Sim, pois caracteriza a forma das comunicações
elementares das velocidades e, estas, são as comunicações das quais decorrem
todas as outras.
Demócrito- Newton nos diz que apenas por efeito de uma força,
um objeto material acelera, isto é, altera sua velocidade que se conserva nos
entes materiais. Você concorda que, para isto ocorrer nestes entes, as fontes e
os sumidouros de velocidade devem se cancelar?
Leucipo- Sim. Caso contrário, veríamos entes ganhando ou
perdendo velocidade, sem a necessidade de força gravitacional ou elétrica, ou
outra força qualquer.
Demócrito- Quando tratarmos dos princípios da teoria de
Newton, explicaremos a razão destes cancelamentos.
Demócrito- Para os unifótons que não formam estruturas
materiais vimos que a velocidade não se conserva. Sendo assim, você concorda
que as forças são as fontes e os sumidouros de velocidade?
Leucipo- Sim.
No próximo tópico, veremos o que distingue uns
unifótons de outros.
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7 – A Necessidade Dos Distintos Unifótons.
Demócrito- Se tudo fosse penetrável (espaço vazio), não
haveria interações, tempo, história.
Se tudo fosse impenetrável, não haveria interações,
tempo, história.
Se todos os unifótons (os impenetráveis) fossem
iguais, moveriam da mesma forma e não haveria regiões mais impenetráveis que
outras. Daí, os unifótons não formariam estruturas constituídas por eles. Não
haveria evolução das estruturas. Não haveria história.
Você concorda com isto?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Os unifótons são todos esféricos e obedecem à mesma
lei básica da natureza, isto é, à mesma forma para comunicar e receber
velocidades. Resta distingui-los em seus tamanhos. Você concorda?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Um alfabeto com infinitas letras seria
impraticável, não é verdade?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Um sistema de numeração com infinitos algarismos
seria impraticável, não é mesmo?
Leucipo- Sim.
Demócrito- O sistema de numeração utilizado em computação
utiliza apenas dois dígitos. Logo, para ocorrer uma estrutura inteligível ou
lógica como a natureza, o número de distintos entes só não pode ser unitário?
Leucipo- Sim.
Demócrito- A natureza, por ser inteligível, deve apresentar um
número limitado de tamanhos de unifótons. Você concorda?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Na elaboração desta teoria, tentei interpretar as
leis básicas da natureza com dois, três, quatro tamanhos, mas só obtive sucesso
com cinco tamanhos para os unifótons. Vamos, por isto, adotar este número.
Leucipo- Tudo bem. A natureza seria duas vezes mais
econômica, neste sentido, que o nosso familiar sistema decimal de numeração.
No próximo tópico, veremos como se movem os
unifótons em função de seus tamanhos.
12
8 – Os Distintos Movimentos Dos Distintos
Unifótons.
Demócrito- Como o movimento dos unifótons pode ser alterados?
Leucipo- Apenas através de suas colisões, conforme já vimos.
Demócrito- Então, podemos dizer que as colisões determinam a
forma de mover dos unifótons?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Nomearemos, como colisão posterior, aquela que
comunica velocidade no sentido do movimento do unifóton que a sofre. Conclui-se que, colisão posterior aumenta a
velocidade do unifóton que a sofre?
Leucipo- Sim. Pois, neste caso, o unifóton apenas recebe velocidade.
Demócrito- Nomearemos, como colisão anterior, aquela em que o
unifóton que a sofre perde velocidade no sentido de seu movimento e recebe
velocidade no sentido oposto.
Então, como o unifóton recebe e perde velocidade, o
mesmo pode reduzir ou aumentar, ou não alterar sua velocidade. Em quais
situações ocorre cada um destes casos?
Leucipo- A colisão anterior será redutora, quando a
velocidade recebida pelo unifóton que a sofre for menor que a perdida por ele.
A colisão anterior será ampliadora, quando a
velocidade recebida pelo unifóton que a sofre, for maior que a perdida por ele.
A colisão anterior não será nem aumentadora, nem
redutora, quando a velocidade recebida pelo unifóton que a sofre for igual a
perdida por ele.
Demócrito- Nomearemos, como colisão perpendicular, aquela que
comunica velocidade em direção perpendicular ao movimento do unifóton que a
sofre.
O que ocorre com a velocidade desse unifóton?
Leucipo- Aumenta, pois nesse caso, o unifóton apenas recebe
velocidade.
Demócrito- Um unifóton pode sofrer colisão posterior e
anterior simultaneamente?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Neste caso, o que ocorre com a velocidade do
unifóton que sofre as colisões?
Leucipo- Não altera, pois ele funciona assim, apenas como
portador intermediário das velocidades dos outros. Ele pode sofrer colisões
perpendiculares simultâneas e estas, também não alteram sua velocidade, quando
ocorrem em lados opostos a ele. Em ambos os casos, ele será apenas portador
intermediário das velocidades dos outros.
Demócrito- Em quais situações um unifóton não altera de
velocidade ao colidir?
Leucipo- Nas colisões simultâneas e opostas em que ele
funciona apenas como portador intermediário das velocidades dos outros e nas
colisões anteriores, nem redutora, nem ampliadoras, conforme já consideramos.
Demócrito- Quais os tipos de colisões fazem a velocidade de um
unifóton aumentar?
Leucipo- As posteriores, as perpendiculares e as anteriores
ampliadoras.
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Demócrito- Estas são colisões que fazem os unifótons apresentarem
uma tendência a aumentar de velocidade?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Que tipo de colisão faz a velocidade de um unifóton
reduzir?
Leucipo – Apenas nas colisões anteriores redutoras
de velocidades.
Demócrito – Este é um tipo de colisões que faz os
unifótons apresentarem uma tendência a reduzir suas velocidades?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Considere uma caixa de água com furos laterais a
cada acréscimo de 10 cm em sua altura. Todos os furos, ao contrário de cada um,
apresentam uma vazão bem maior que o fluxo que a caixa recebe.
O nível desta caixa apresenta uma tendência a
subir?
Leucipo- Sim, pois ela recebe água.
Demócrito- O nível desta caixa apresenta uma tendência a
reduzir?
Leucipo- Sim, quando o nível da água estiver acima de 10 cm,
pois, neste caso, a caixa perderá água.
Demócrito- O nível da água desta caixa poderá subir
indefinidamente?
Leucipo- Não, pois com a subida desse nível, aumenta a perda
de água da caixa e, todos os furos podem apresentar uma vazão superior ao fluxo
de água que a caixa recebe. O nível da água para de subir, quando a caixa
atinge um nível em que a água que ela perde, não for inferior à que ela recebe.
Demócrito- O nível da água desta caixa poderá descer
indefinidamente?
Leucipo- Não, pois com a descida desse nível, reduz a perda
de água da caixa e, certo número de furos pode apresentar uma vazão inferior ao
fluxo de água que a caixa recebe. O nível da água para de descer, quando a
caixa atinge um nível em que a água que ela perde, não for superior à que ela
recebe.
Demócrito- O nível desta caixa tende a certo valor?
Leucipo- Sim, ao nível em que o fluxo de água que enche a
caixa for igual ao que a faz esvaziar.
Demócrito- Durante dez minutos, uma pessoa corre na chuva e
outra fica parada. O vento ocorre horizontalmente e muda de direção a todo
momento e aleatoriamente.
Em que região do corpo a pessoa em movimento
receberá menor quantidade de chuva que a parada?
Leucipo- Em suas costas, pois, em movimento, estará se
afastando das gotas que a poderiam atingir às costas.
Demócrito- Em que região do corpo, a pessoa em movimento,
receberá maior quantidade de chuva que a parada?
Leucipo- Em sua frente, pois, em movimento, estará indo ao
encontro das gotas à sua frente.
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Demócrito- Em que região do corpo a pessoa parada e a que
corre receberão a mesma quantidade de chuva?
Leucipo- Na cabeça, pois tanto a pessoa parada, como a em
movimento, não se aproximam ou se afastam das gotas que as atingem na vertical,
na direção perpendicular a que corre.
Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton aumenta, não
altera a frequência de suas colisões perpendiculares.
Então, com o aumento da velocidade de um unifóton,
o que ocorre com a sua tendência a aumentar de velocidade em virtude deste tipo
de colisões?
Leucipo- Permanece constante, como o nível da caixa de água
anterior que tende sempre a aumentar, ao receber um fluxo constante de água.
Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton aumenta, reduz a
frequência de suas colisões posteriores.
Então, com o aumento da velocidade de um unifóton,
o que ocorre com a sua tendência a aumentar de velocidade em virtude deste tipo
de colisão?
Leucipo- Reduz, porque esta colisão faz a velocidade dos
unifótons aumentar.
Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton aumenta, reduz a
frequência de suas colisões anteriores ampliadoras (o unifóton encontrará menos
unifótons com velocidades superiores à sua).
Então, com o aumento da velocidade de um unifóton,
o que ocorre com a sua tendência a aumentar de velocidade em virtude deste tipo
de colisão?
Leucipo- Reduz, porque esta colisão faz a velocidade dos
unifótons aumentar.
Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton aumenta, o que
ocorre com sua tendência a aumentar de velocidade?
Leucipo- Reduz, exceto o que ocorre com as colisões perpendiculares
que permanecem em frequência inalterada; as outras frequências as que fazem o
unifóton ganhar velocidade, caem. As posteriores e as anteriores ampliadoras.
Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton aumenta, aumenta
a frequência de suas colisões anteriores redutoras (o unifóton encontrará mais
unifótons com velocidades inferiores à sua).
Então, com o aumento da velocidade de um unifóton,
o que ocorre com a sua tendência a reduzir de velocidade em virtude deste tipo
de colisão?
Leucipo- Aumenta, porque esta colisão faz a velocidade dos
unifótons reduzir.
Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton aumenta o que
ocorre com sua tendência a diminuir de velocidade?
Leucipo- Aumenta, porque o único tipo de colisões que fazem
as velocidades dos unifótons reduzirem aumenta. As anteriores redutoras
aumentam. Estas é que correspondem aos furos da caixa de água do exemplo
anterior.
15
Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton diminui, então
não altera a frequência de suas colisões perpendiculares.
Então, com a redução da velocidade de um unifóton,
o que ocorre com a sua tendência a aumentar de velocidade em virtude deste tipo
de colisão?
Leucipo- Permanece constante, como o nível da caixa de água
anterior que tende sempre a aumentar por receber um fluxo constante de água.
Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton diminui, aumenta
a frequência de suas colisões posteriores.
Então, com a redução da velocidade de um unifóton,
o que ocorre com a sua tendência a aumentar de velocidade em virtude deste tipo
de colisão?
Leucipo- Aumenta, porque esta colisão faz a velocidade dos
unifótons aumentar.
Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton diminui, aumenta
a frequência de suas colisões anteriores ampliadoras (o unifóton encontrará
mais unifótons com velocidades superiores à sua).
Então, com a redução da velocidade de um unifóton,
o que ocorre com a sua tendência a aumentar de velocidade em virtude deste tipo
de colisão?
Leucipo- Aumenta, porque esta colisão faz a velocidade dos
unifótons aumentar.
Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton diminui, o que ocorre com sua tendência a
aumentar de velocidade?
Leucipo- Aumenta, exceto o que ocorre com as colisões
perpendiculares que permanecem em frequência inalterada. As outras frequências
de colisões que fazem o unifóton ganhar velocidade aumentam. As posteriores e
as anteriores aumentadoras.
Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton diminui, diminui
a frequência de suas colisões anteriores redutoras (o unifóton encontrará menos
unifótons com velocidades inferiores à sua).
Então, com a redução da velocidade de um unifóton,
o que ocorre com a sua tendência a reduzir de velocidade em virtude deste tipo
de colisão?
Leucipo- Diminui, porque esta colisão faz a velocidade dos
unifótons reduzir.
Demócrito- Quando a velocidade de um unifóton diminui, o que
ocorre com sua tendência a diminuir de velocidade?
Leucipo- Diminui, porque o único tipo de colisão que faz as
velocidades dos unifótons reduzirem, diminui. As anteriores redutoras diminuem.
Estas é que correspondem aos furos da caixa de água do exemplo anterior.
Demócrito- Vimos que, com o aumento da velocidade de um
unifóton, decresce sua tendência a aumentar de velocidade e cresce sua
tendência a reduzir de velocidade.
Vimos, também, que, com a redução da velocidade de
um unifóton, cresce sua tendência a aumentar de velocidade e decresce sua
tendência a reduzir de velocidade.
Então, os unifótons tendem a uma velocidade onde
ocorre o equilíbrio entre suas tendências ao aumento e a redução de suas
velocidades?
Leucipo- Sim. Abaixo desta velocidade, a tendência ao seu
aumento supera a de redução e, acima dela, a tendência à sua redução supera do
aumento. As tendências ao aumento e a redução de velocidade tendem ao
equilíbrio e levam os unifótons a certa velocidade escalar. Esta situação é semelhante à da caixa de água
do exemplo anterior em que a caixa tende a certo nível.
16
Demócrito- Enquanto não houver direção preferencial para o
movimento dos unifótons, antes das colisões determinarem as direções de seus
movimentos, apenas por se moverem perpendicularmente à velocidade de um
unifóton, em termos médios, dois terços dos unifótons têm velocidade nula na
direção do movimento de cada um deles.
As colisões anteriores podem ser ampliadoras, mas
em maiores probabilidades são redutoras das velocidades dos unifótons. Pois as
colisões anteriores são em maior probabilidade com unifótons que apresentam
menor componente de velocidade no sentido oposto aos seus movimentos.
Logo as colisões anteriores são em termos médio
redutoras das velocidades dos unifótons?
Leucipo- Sim, basta considerar, para este tipo de colisões,
os 2/3 das colisões com unifótons ‘parados’.
Demócrito- A velocidade de um unifóton depende da frequência
de suas colisões aumentadoras (posteriores, perpendiculares, e anteriores
aumentadoras)?
Leucipo- Sim.
Demócrito- A velocidade de um unifótons depende da frequência
de suas colisões redutoras (as anteriores redutoras)?
Leucipo- Sim.
Demócrito- As frequências das colisões aumentadoras e a
frequência das redutoras determina a frequência das colisões não alterantes de
um unifóton?
Leucipo- Sim.
Demócrito- Os unifótons tendem a uma velocidade.
Tender a uma velocidade resulta em tender a uma
frequência de colisões?
Leucipo- Sim, pois tender a uma velocidade resulta em tender
a uma frequência das colisões aumentadoras e a uma frequência das colisões
redutoras de sua velocidade média e estas duas determinam a frequências das
colisões não alterantes, ou seja, tender a uma velocidade determina todos os
tipos de frequências de colisões, logo determina a frequência de colisões a que
cada unifóton tende. A frequência média de suas colisões.
Demócrito- Logo os unifótons tendem a uma frequência de
colisões?
Leucipo- Sim, pois tendem a certa velocidade.
Demócrito- A frequência de colisões de um unifótons depende de
suas dimensões, de sua velocidade média em relação a um referencial inercial e
da densidade de unifótons na região onde ele move?
Leucipo- Sim, estes são os fatores que podem afetar a
frequência de suas colisões.
Demócrito- A frequência de colisões de um unifóton maior será
maior, para certa velocidade dele e certa densidade de unifótons?
Leucipo- Sim, nestas condições, em certo tempo, um unifóton
maior irá ocupar um espaço maior e assim colidir com um maior número de
unifótons.
17
Demócrito- A qualidade intrínseca dos unifótons que afeta sua
frequência é seu volume?
Leucipo- Sim, os outros fatores que afetam a frequência de
suas colisões são extrínsecos, como a velocidade do unifóton que depende de
suas colisões, e a densidade de unifótons, pois ela é propriedade de uma região
do espaço e não do unifóton.
Demócrito- Logo os unifótons maiores tendem a uma maior frequência
de colisões?
Leucipo- Sim. Pois este é o único fator intrínseco deles que
faz aumentar suas frequências de colisões.
Demócrito- Os unifótons tendem a uma frequência de colisões e
a uma velocidade média em relação a um referencial inercial, ou seja, em
relação a um unifóton entre colisões.
Tender a uma frequência de colisões significa
tender a uma frequência de colisões anteriores e a uma frequência de colisões
posteriores?
Leucipo- Sim, pois estas frequências são as determinantes da
velocidade a que tendem os unifótons.
Demócrito- As colisões posteriores são provocadoras de aumento
de velocidade e as anteriores, em termos médios, são redutoras.
A diferença entre as frequências de colisões
anteriores e posteriores determina a velocidade a que tendem os unifótons?
Leucipo- Sim, pois estas são as determinantes da velocidade
a que os unifótons tendem.
Demócrito- A velocidade a que tendem os unifótons é tanto
menor quanto maior a diferença entre as frequências de colisões anteriores e as
posteriores?
Leucipo- Sim, pois as posteriores são aumentadoras e as
anteriores, em termos médios, são redutoras das velocidades dos unifótons.
Demócrito- A diferença entre as frequências de colisões
anteriores e posteriores é maior para os unifótons maiores?
Leucipo-
Sim. Os unifótons sofrem mais
colisões anteriores que posteriores. A seção dos unifótons maiores na direção
de seus movimentos multiplica a diferença entre as frequências de suas colisões
anteriores em relação às posteriores. Se, para uma unidade de área, temos uma
diferença x entre as frequências de colisões anteriores e posteriores, para
duas unidades teremos 2x e assim por diante.
18
Demócrito- A diferença entre as frequências das colisões
anteriores e posteriores cresce mais com o aumento da velocidade dos maiores
que com o aumento da velocidade dos menores?
Leucipo- Sim. Consideremos dois unifótons de tamanhos
diferentes. Ao multiplicar suas velocidades por certo valor x, em certo tempo,
os espaços percorridos por eles serão também multiplicados por x e, desprezando
os volumes dos unifótons, o que é válido para altas velocidades, o que
normalmente ocorre com os unifótons, o volume ocupado pelo maior em relação ao
volume ocupado pelo menor é multiplicado pelo mesmo fator, x. Naturalmente,
este fator será, praticamente, o de multiplicação de suas frequências de
colisões. E o aumento das anteriores será maior que os das posteriores. Embora
o aumento das duas frequências fosse igual, ainda assim o fator de
multiplicação das diferenças entre as frequências das colisões anteriores e as
posteriores seria o fator de multiplicação das velocidades. Ou seja, a
diferença entre as frequências de colisões anteriores e posteriores cresce mais
com o aumento da velocidade dos maiores que com o da velocidade dos menores.
Demócrito- Logo, os unifótons maiores com menor velocidade
atingem a diferença entre a frequência de colisões anteriores e posteriores que
determina a velocidade média a que tendem?
Leucipo- Sim. Para estes, o crescimento da frequência das
colisões retardadoras (as anteriores) de suas velocidades com as suas
velocidades é mais acentuado.
Demócrito- As velocidades a que tendem os unifótons maiores
são menores que as a que tendem os menores.
Leucipo- Sim.
Demócrito- A diferença entre a frequência de colisões
anteriores e posteriores é maior para os unifótons em maior densidade numérica?
Leucipo- Sim. Basta lembrar de uma pessoa correndo em um
chuvisco e em uma chuva.
Demócrito- Os unifótons em maior densidade numérica atingem a
diferença entre a frequência de colisões anteriores e posteriores que determina
a velocidade média a que tendem em menor velocidade?
Leucipo- Sim. Nesta situação, a frequência das colisões
redutoras crescem mais que as ampliadoras. Unifótons em maior densidade tendem
a uma menor velocidade.
Demócrito- Quanto maior a frequência de um unifóton, maior é a
probabilidade de colisões não alterantes de seu movimento. Daquelas em sentidos
opostos e simultâneos.
Logo, quanto maior a frequência de colisões de um unifóton,
menor a eficiência delas para alterar seu movimento?
Leucipo- Sim, naturalmente, pois aumenta as não alterantes.
Demócrito- Quanto maior a densidade de unifótons, maior a
frequência de suas colisões.
Quando a densidade de unifótons atinge um valor
alto o suficiente, as colisões não determinam a forma de mover dos unifótons.
Não determinam suas velocidades e nem a frequência de mudanças em seu movimento
ou frequência de colisões?
Leucipo- Sim. Em densidade alta, além de certo limite, o
movimento dos unifótons fica indeterminado, praticamente todas as colisões
serão não alterantes.
19
Demócrito- As colisões múltiplas, as que envolvem mais de dois
unifótons, caem com a redução da densidade de unifótons, diminuindo, assim, as
fontes e os sumidouros de velocidade?
Leucipo- Sim, pois são nestes tipos de colisão que ocorrem
as fontes e os sumidouros de velocidade.
Demócrito- Logo, em densidade baixa o suficiente, a velocidade
média dos unifótons não altera?
Leucipo- Sim, pois não ocorre a condição para a variação da
velocidade média dos unifótons. Não ocorrem fontes, nem sumidouros de
velocidade.
Demócrito- Em densidade baixa o suficiente, a velocidade média
dos unifótons não altera.
A Velocidade média dos unifótons cresce com a
redução de sua densidade.
Logo, em densidade baixa o suficiente, a velocidade
média dos unifótons é a mais alta?
Leucipo- Sim. Talvez, esta seja a explicação da existência
de uma velocidade máxima no vácuo; a das ondas eletromagnéticas.
Demócrito- Quando cuidarmos da formação das estruturas
constituídas por unifótons, veremos que você tem razão.
O movimento dos unifótons é determinado pela
densidade deles e por suas dimensões.
A densidade de unifótons depende das estruturas
formadas por eles?
Leucipo- É o que podemos concluir mantendo a premissa de
serem os unifótons os constituintes últimos de tudo e das experiências, como as
de Rumford, que mostram a grande variedade em densidade da matéria nos
átomos.
Demócrito- Logo, a forma dos movimentos dos unifótons depende
das estruturas formadas por eles?
Leucipo- Sim. Em outra parte, você já disse que, nas
estruturas constituídas por unifótons, as fontes e os sumidouros de velocidade
se cancelam, pois só este fato validaria as ideias de Newton sobre inércia. E
se ocorre este cancelamento, então há uma determinação entre a forma de mover
dos unifótons e suas estruturações.
Demócrito- As estruturas são caracterizadas pelas posições
relativas de suas partes.
As estruturas formadas por unifótons são
caracterizadas pelas posições relativas deles.
As posições relativas dos unifótons, em uma
estrutura, dependem das formas dos movimentos deles.
Logo, as estruturas formadas pelos unifótons,
dependem das formas dos seus movimentos?
Leucipo- Sim. O movimento dos entes constituintes é que
determina sua localização no constituído.
Demócrito- A forma dos movimentos dos unifótons depende das
estruturas formadas por eles. As estruturas formadas pelos unifótons dependem
das formas de seus movimentos.
Portanto, há uma interdependência nas estruturas
formadas por unifótons e as formas dos seus movimentos?
Leucipo- Sim.
No próximo tópico veremos como as partículas são
formadas.
20
Tópico 9 O Campo Básico, o de Impenetrabilidade, o Sonhado por
Einstein. A Formação das Partículas.
Demócrito-
Os unifótons, ao contrário do espaço vazio, são impenetráveis e móveis. Ao se
moverem, os unifótons dão certa impenetrabilidade à região do espaço onde se
movem?
Leucipo-
Sim, pois, em certo tempo, os unifótons, por se moverem, ocupam certo espaço.
Demócrito
– Os unifótons, ao se moverem, geram um campo de impenetrabilidade o qual
determinará a forma dos unifótons
ocuparem o espaço?
Leucipo
– Certamente, as estruturações são determinadas por esse campo.
Demócrito – Devemos
tratar, portanto, da forma dos unifótons ocuparem o espaço?
Leucipo – Sim, pois,
assim, entenderemos o campo de impenetrabilidade e a formação dos entes menos
complexos constituídos por unifótons, ou seja, compreenderemos a formação das
partículas e, a partir daí, todas as estruturações. Teremos o entendimento do
campo gerador de tudo, o que unifica o conhecimento básico.
Demócrito – Os unifótons
tendem a certa velocidade, v, e a certa frequência, f, de colisões. Podemos
dizer que percorrem uma distância média entre duas colisões?
Leucipo – Sim. Tender a
uma frequência de colisões é o mesmo que tender a um tempo entre duas delas. No
tempo entre duas colisões, 1/f, como distância= velocidade X tempo, um unifóton
percorrerá a distância média v/f.
Demócrito - Chamaremos de
comprimento médio de vibração de um unifóton, λ, a distância média percorrida
pelo mesmo entre duas colisões: v/f.
Consideramos livre volume,
L, de um unifóton ao volume de uma esfera de raio igual ao do unifóton
acrescido de λ.
Temos que o espaço, w,
ocupado por um unifóton em dado tempo, t, é w=A.v.t+k,* onde A é a área da
seção máxima do unifótone, v, sua velocidade média e, k, seu volume.
Fazendo w=L temos L= A.v.t
+ k ou t=(L-K)/A.v. Aqui temos a expressão que nos dá t ou o tempo gasto por um
unifóton para ocupar seu livre volume.
Quanto mais tempo um
unifóton leva para ocupar seu livre volume, mais penetrável por outros
unifótons é este espaço?
Leucipo – Sim, pois a
chance de um unifóton colidir com outro que passe por esta região, é tanto menor
quanto maior o tempo para esta região ser ocupada.
21
Demócrito – Pode-se
definir “Penetrabilidade do livre volume de um unifóton” ao tempo que ele leva
para ocupar este volume, t’= (L-K)/A.v?
Leucipo – Sim.
Demócrito – Define-se,
também “Impenetrabilidade, I, do livre volume de um unifóton” como o inverso da
penetrabilidade, ou seja, como I=A.v/(L-K)?
Leucipo – Sim, pois quanto
menor o tempo para um unifóton ocupar seu livre volume, maior a chance de
colisão com outros que venham a ocupar tal espaço. Aumenta-se a probabilidade
da interseção entre as trajetórias desses unifótons em cada instante.
Demócrito – Para uma
região que contém um número n de unifótons teremos: um volume, n.L, que é a
soma dos livres volumes médios dos unifótons; um volume n.k, que é a soma dos
volumes médios dos unifótons, uma densidade volumétrica de unifótons d, que é
n.k/nL=k/L.
Para um unifóton teremos
I=Av/(L-K)
Para n unifótons teremos
i= na’.v’/(n.L’-n.k’), onde A é a área
da seção média máxima dos unifótons, v’ é a velocidade média dos unifótons, L’,
o livre volume médio dos unifótons e k’, o volume médio dos unifótons.
Logo, para uma região com
n unifótons, teremos i= a’.v’/(L’-k’)
Podemos, também, escrever
i=(1/L’).a’.v’/(1/L’).(L’-k’)
Temos que (1/L’).a’.v’
proporcional à frequência média, f, de colisões ou de alterações dos movimentos
dos unifótons da região.
Então i= f/(1-d)
Unifótons maiores
apresentam maior frequência.
Unifótons maiores
apresentam maior d=k/L, pois unifótons de maior k apresentam menor L em relação
a k, pois apresentam menor λ= v/f, menor v e maior f. Com o aumento do volume
k, então, L não aumenta, proporcionalmente, mas menos.
Regiões ocupadas por
unifótons maiores apresentam maior impenetrabilidade?
Leucipo – Sim. Pois
apresentam maior frequência de colisões e maior proximidade entre os
unifótons.
Demócrito - Os unifótons
tendem a se deslocar para regiões menos impenetráveis?
Leucipo – Sim. Regiões
mais impenetráveis impedem mais seus movimentos.
Demócrito - Unifótons
menores apresentam maiores λ=v/f, maior v e menor f.
Unifótons de maiores λ
apresentam maior mobilidade?
Leucipo – Sim, pois
colidem com menor frequência.
22
Demócrito - Regiões
ocupadas por unifótons maiores apresentam maior impenetrabilidade.
Portanto, os unifótons
menores tendem a escapar dentre os maiores?
Leucipo – Sim, uma vez que
eles, por apresentarem maior mobilidade que os maiores, tendem mais a se
deslocarem para regiões menos impenetráveis que os maiores.
Demócrito – Os unifótons
de mesmo tamanho tendem a se agruparem?
Leucipo – Sim, pois os
unifótons menores tendem a escapar dentre os maiores.
Demócrito - Os unifótons
menores tendem a escapar dentre os maiores.
Por conseguinte, unifótons
tendem a formar estruturas onde camadas de unifótons menores envolvem camadas
de unifótons maiores (partículas)?
Leucipo – Sim. Esta é a
maneira básica dos unifótons formarem as estruturas mais elementares: as
partículas.
Demócrito - Uma camada
pode envolver várias partículas simultaneamente.
Uma camada é de ligação,
quando envolve, simultaneamente, mais de uma partícula.
Uma camada de ligação pode
ser envolvida por outra camada de unifótons menores que os seus?
Leucipo - Sim, pois esta é
a condição para uma camada envolver outra.
Demócrito - Partículas
formadas apenas por unifótons de certo tamanho são as menos complexas?
Leucipo - Sim, não é
possível estruturação mais elementar. Diremos que apresentam o primeiro grau de
complexidade.
Demócrito - Partículas
constituídas pelas estruturas, em primeiro grau de complexidade, as de camadas
de unifótons com tamanhos diferentes, são as que a seguem em complexidade.
Assim são as em segundo grau de complexidade.
Leucipo – Sim, pois são
formadas pelas em primeiro grau de complexidade.
Demócrito - Uma partícula
em que, camadas de ligação são envolvidas por outra(s), são partículas
constituídas por outras.
Partículas constituídas
pelas, em segundo grau de complexidade, formam as de terceiro grau de
complexidade?
Leucipo – Sim.
Naturalmente.
23
Demócrito - O movimento
dos unifótons faz surgir no espaço a propriedade impenetrabilidade. Um campo de
impenetrabilidade que determina a formação de partículas constituídas por
unifótons.
Logo, o movimento dos
unifótons determina a formação de partículas constituídas por eles.
Leucipo – Sim. Acabamos de
entender como as partículas são formadas.
Veja no próximo tópico a
autolimitação das partículas e suas propriedades.
24
Tópico 10 – Como as Partículas
Mantêm e Autolimitam Suas Propriedades?
Demócrito-
É mais frequente um unifóton que saí de uma região menos para uma mais
impenetrável, da extremidade para o centro das partículas, colidir,
simultaneamente, com mais de um unifóton que em caso contrário?
Leucipo-
Sim. Regiões mais impenetráveis apresentam maior frequência de colisões.
Demócrito
- Então ocorrem fontes de velocidade com sentido voltado para o centro das
partículas?
Leucipo
– Sim. Um unifóton, que colide com outros, faz sua velocidade multiplicar.
Demócrito
- Com as fontes de velocidade voltadas para o centro das partículas, ocorre uma
tendência dos unifótons a se moverem para esses centros?
Leucipo
– Sim, pois as velocidades multiplicadas ocorrem nos unifótons das partículas.
Demócrito
– Então, há uma tendência centrípeta, uma tendência dos unifótons a se moverem
para o centro das partículas?
Leucipo
– Sim.
Demócrito
- As fontes de velocidade voltadas para o centro das partículas provoca
convergência de velocidade, segundo direções radiais e voltadas para o centro
dessas estruturas?
Leucipo
– Sim.
Demócrito
- A convergência de velocidades radiais provocará colisões de mais de um
unifóton movendo-se no sentido do centro das partículas contra um outro?
Leucipo
– Sim, pois cada unifóton de região interna a uma partícula, será alvo de
muitos outros, que tendem para o centro da estrutura e, assim, poderá sofrer
colisões com mais de um desses.
Demócrito–Causando,
então, sumidouros dessas velocidades?
Leucipo–
Sim. Há sumidouros de velocidade, quando mais de um unifóton passam velocidades
para um.
Demócrito–
Os unifótons tendem a se mover para o centro das partículas, podendo perder
estas velocidades.
Sendo
assim, os unifótons tendem a uma máxima densidade no centro das partículas?
Leucipo
– Sim. Eles tendem a se moverem para o centro de suas estruturas e a perderem
suas velocidades neste sentido.
25
Demócrito- A tendência dos unifótons a uma máxima
densidade no centro de suas partículas chamaremos de “Efeito empacotamento” com
o qual cresce a impenetrabilidade das regiões mais centrais das partículas,
pois nestas regiões cresce a densidade de unifótons e a frequência (deles).
I=f/(1-d).
Com a
tendência centrípeta, decresce a impenetrabilidade das regiões mais afastadas
do centro das partículas, pois com o movimento de unifótons para o centro das
partículas, decresce a impenetrabilidade nos limites externos dessas
partículas, por causa do decréscimo da densidade e da frequência dos
unifótons.
Por
isso, os unifótons tendem a uma máxima variação de impenetrabilidade na direção
radial de suas partículas?
Leucipo
– Sim, pois a impenetrabilidade nas regiões afastadas dos centros das
partículas, tende a valores mínimos. I=f/1-d.
E a
impenetrabilidade nas regiões centrais das partículas, tende a valores máximos.
I=f/1-d.
Demócrito
- A tendência centrípeta e o “efeito empacotamento” se autopromovem nas partículas?
Leucipo-
Sim. A tendência centrípeta condiciona o “efeito empacotamento” e este
condiciona a tendência centrípeta.
Demócrito
– Os unifótons tendem a se mover mais para regiões menos impenetráveis. É esta
tendência que contrapõe à tendência centrípeta e ao “efeito empacotamento” para
permitir a estabilidade em densidade das partículas?
Leucipo
– Sim.
Demócrito–
Em densidade alta o suficiente, os unifótons perdem a determinação de suas
velocidades e frequências, conforme já vimos.
Ocorrendo
a densidade suficiente para os unifótons perderem a determinação de suas
velocidades e frequências, cessam suas fontes e sumidouros de velocidade. Daí,
a tendência centrípeta cessa também?
Leucipo–
Sim, pois i= f/(1-d), ou seja, a impenetrabilidade é função da frequência que,
ficando indeterminada, fica, também, a impenetrabilidade que determina as
fontes e os sumidouros de velocidade e, por tabela, a tendência centrípeta.
Demócrito
- A tendência centrípeta cessa somente, quando ocorre a impenetrabilidade
máxima?
Leucipo
– Sim, pois nesta situação é que os unifótons perdem a determinação de suas
velocidades e frequências que determinam as fontes e os sumidouros de
velocidade que determinam a tendência centrípeta.
26
Demócrito
- A impenetrabilidade no centro das estruturas de camadas tende à uniformidade?
Leucipo
- Sim, pois a indeterminação nos movimentos dos unifótons não permite a
tendência centrípeta, nem o “efeito empacotamento”.
Demócrito
- Os unifótons, na região central das partículas, comportam-se de maneira
semelhante a um "líquido" e, assim, ocorre uma espécie de
"evaporação" na região central das partículas. Partes de seus
unifótons estariam sempre saindo desta região e a ela voltando pelo efeito
externo à mesma, onde ocorre a tendência centrípeta, num processo semelhante à
"condensação"?
Leucipo
– Sim, pois onde ocorre a tendência centrípeta, os unifótons maiores, que são
os da região central das partículas, tendem a ser envolvidos pelos menores.
Demócrito-
Haverá sempre unifótons na região mais central das partículas sem definição de
suas velocidades e frequências?
Leucipo
– Sim. Quando estes saem desta região, voltam a apresentar suas frequências e
velocidades sofrendo, portanto, o efeito que os levam a ser evolvidos pelos
menores.
Demócrito
- Então existe uma impenetrabilidade máxima para os unifótons no centro das
partículas?
Leucipo
– Sim, pois a situação de indeterminação das velocidades e frequências ocorre
nesta região e é onde a impenetrabilidade adquire um valor máximo.
Demócrito- i=f/(1-d)
A
variação de f em uma camada só depende de d, pois é para unifótons de um só
tamanho, que é o outro fator determinante da frequência dos unifótons.
d varia
de forma suave nas camadas?
Leucipo
- Sim, pois não há, no interior de uma camada, razão para a densidade variar em
saltos.
Demócrito
- Logo i varia de forma suave na direção radial em cada camada de unifótons?
Leucipo
– Sim.
Demócrito- i=f/(1-d)
Conforme
nossa hipótese, existem apenas 5 tamanhos para os unifótons.
Ao
passar de uma camada para outra de uma estrutura o tamanho dos unifótons muda
de forma descontínua?
Leucipo
– Sim, cada camada é constituída por unifótons de um só tamanho.
27
Demócrito
- Logo a variação da impenetrabilidade na direção radial entre duas camadas de
uma partícula varia de forma não suave? Descontínua?
Leucipo
– Sim, pois i = f/(1-d), embora d varia de forma suave em cada camada, f muda
de forma não suave com a variação de tamanhos entre unifótons de camadas
distintas.
Demócrito
- A camada constituída pelos menores unifótons envolve a todas as partículas?
Leucipo-
A camada constituída pelos menores unifótons envolvem a todos os outros
unifótons e estes formam a todas as partículas, logo a camada constituída pelos
menores unifótons envolve a todas as partículas.
Demócrito
– A camada constituída pelos menores unifótons só pode ser de ligação?
Leucipo
– Sim, pois ela não pode ser envolvida. Não existe partícula formada pelos
menores unifótons.
Demócrito
– A camada constituída pelos menores unifótons é a mais externa das camadas de
unifótons?
Leucipo-
Sim, pois ela não pode ser envolvida por outra qualquer.
Demócrito
- Existe uma limitação para a tendência centrípeta e para o “efeito
empacotamento”.
A
tendência centrípeta e o “efeito empacotamento” limitam a variação na
impenetrabilidade na direção radial das partículas.
A
tendência centrípeta e o efeito empacotamento limitam a densidade da camada
mais externa inclusive à dos menores unifótons.
Existe
uma densidade mínima para os unifótons, que é a de região na camada dos menores
unifótons afastada, além de certo limite do centro das partículas?
Leucipo
– Sim. Sabe-se que a densidade de unifótons só pode decrescer até certo valor.
Por tabela, é o que ocorre também com a impenetrabilidade e, os menores
unifótons são os que podem apresentar a mínima densidade.
Demócrito–
Os efeitos tendência centrípeta e empacotamento fazem crescer a curvatura das
partículas?
Leucipo
– Sim, pois fazem reduzir o volume das partículas. Eles são autolimitados pelas partículas. A
limitação dos efeitos tendências: centrípeta e empacotamento limitam a
curvatura das estruturas.
Demócrito-
A curvatura das camadas depende de seus volumes. Logo, as partículas
autolimitam seus volumes?
Leucipo
– Sim.
28
Demócrito
– Os efeitos tendência centrípeta e empacotamento, por serem limitados, restringem
à variação da impenetrabilidade entre regiões vizinhas na direção radial das
partículas.
Limitações
na impenetrabilidade são limitações na densidade de unifótons em cada camada?
Leucipo
– Sim, pois nas camadas, f é determinado, especialmente, pelo tamanho dos
unifótons e, a impenetrabilidade, torna-se função apenas da densidade dos
unifótons. I= f/(1-d)
As
partículas autolimitam seus volumes.
Demócrito-
Por conseguinte, são autolimitados os números de unifótons de cada tamanho nas
partículas?
Leucipo
- Sim, pois volumes e densidades definidas determinam o número dos unifótons.
Demócrito
– Consideremos, em uma partícula, as velocidades perpendiculares à radial e o
número ‘nh’ como sendo dos unifótons dela que apresentam componentes de
velocidades no sentido horário e ‘na’ como sendo o número dos que apresentam
componentes de velocidade no sentido anti-horário.
Sendo
"vh" a média aritmética das componentes das velocidades, que são no
sentido horário, e "va" a média aritmética das componentes das
velocidades no sentido anti-horário, teremos no sentido horário o produto
"nh.vh" e, no sentido anti-horário, o produto "na.va".
Os
unifótons apresentam mais colisões anteriores que em outras regiões dos mesmos.
Um
unifóton mais veloz apresenta mais colisões (sendo de mesmo tamanho que os
demais e estando em mesma densidade, como os unifótons que ocupam uma mesma
distância do centro de uma camada). Este, tendo, portanto, maior probabilidade
de colidir, simultaneamente, com mais de um unifóton que os outros,
multiplicando, desta forma, a velocidade, segundo o sentido de seu movimento.
(Veja a lei sobre transferências de velocidades entre os unifótons).
Então,
se um dos valores "nh.vh" ou "na.va" for maior que o outro,
a tendência será aumentar e manter esta diferença?
Leucipo
– Sim.
Demócrito
- Como é muito improvável os valores de n.v de sentidos opostos permanecerem
iguais, improbabilidade esta que cresce com o passar do tempo, as camadas terão
uma prevalência de um dos produtos?
Leucipo
– Sim.
Demócrito
- A prevalência de um desses produtos e a tendência centrípeta determinarão um
sentido de giro para cada partícula?
Leucipo
– Sim.
29
Demócrito–
Assim, a rotação intrínseca das partículas é prevista e explicada?
Leucipo
– Sim.
Demócrito
- Uma camada pode conter partículas?
Leucipo
- Sim, desde que apresente unifótons menores que os da camada mais externa
destas partículas.
Demócrito–
Pode haver partículas constituídas por camadas com partículas?
Leucipo
– Sim. Apenas seriam partículas mais complexas.
Demócrito
- Estas partículas mais complexas também apresentam as regularidades das
partículas?
Leucipo
– Sim, embora possam apresentar outras propriedades derivadas de suas
complexidades.
Demócrito
- Estruturas que apresentam rotações intrínsecas são partículas?
Leucipo
– Sim, pois estas autodeterminam suas rotações.
Demócrito
– Partículas ligadas através de uma camada de ligação giram em sentidos
opostos?
Leucipo
– Sim, pois na camada de ligação, os unifótons devem se mover em um só sentido.
Demócrito
- Partículas ligadas através de uma camada de ligação girando em sentidos
opostos não determinam um giro para o conjunto?
Leucipo
– Não, pois a “soma” dos giros pode ser nula.
Demócrito
- Tal conjunto é uma partícula.
Logo,
nem toda partícula apresenta rotação intrínseca?
Leucipo
– Sim.
Demócrito
- As velocidades dos unifótons de uma partícula são determinadas em todas as
suas regiões.
A
velocidade de rotação das partes de uma estrutura depende das velocidades de
seus unifótons?
Leucipo
– Sim. A velocidade de um sistema de unifótons é a soma vetorial das
velocidades deles.
Demócrito–
Então, as partículas determinam suas rotações?
Leucipo
– Sim, pois determinam as velocidades de seus unifótons.
30
Demócrito
- As partículas autolimitam: suas rotações, o número, a densidade, a frequência
e a velocidade média de seus unifótons?
Leucipo
– Sim. Acabamos de ver como as partículas autolimitam estas grandezas.
Demócrito
– As partículas autolimitam o movimento de suas partes e, assim, se
autodeterminam?
Leucipo-
Claro, embora possam afetar o movimento umas das outras.
Veja no
próximo tópico como as partículas resistem à aceleração. A explicação da
inércia.
31
11 – A
Explicação da Inércia.
Demócrito- A velocidade
vetorial de uma partícula é a média aritmética das velocidades vetoriais de
seus unifótons.
Nas colisões unitárias de um
unifóton com apenas um outro, há apenas trocas das velocidades transferíveis.
Então, se houvesse apenas este tipo de colisão entre os unifótons de uma
partícula, esta não iria acelerar por si só. Apresentaria inércia.
Por outro lado, nas colisões
múltiplas de um unifóton com mais de um outro, pode não haver conservação da
velocidade. Na colisão de um unifóton em movimento com outros que estejam
parados, por exemplo, há aumento da velocidade, há aceleração do sistema de
unifótons participantes da interação, onde ocorre uma fonte de velocidade. E
se, ao contrário, unifótons em movimento segundo uma direção e sentido colidem
com um parado, há uma diminuição da velocidade, há desaceleração do sistema.
Daí, um sumidouro de velocidade.
Newton – “Então, minha 3ª lei
não vale para os unifótons! A explicação da inércia é outra!”
Demócrito–Newton, se a todo
aumento de velocidade em uma parte de uma partícula corresponder em um pequeno
intervalo de tempo, uma diminuição igual e contrária em outra parte, então, a
partícula não aceleraria por si só?
Newton – Sim, mas como isso
pode ocorrer nas partículas?
Demócrito- Desconsideremos
para as colisões múltiplas dos unifótons em uma partícula, as fortuitas, pois
estas podem ser fontes ou sumidouros de velocidade em igual probabilidade e
intensidade e em qualquer direção. E, como são muitas em uma partícula, essas
se cancelam.
As fontes de velocidade, não
fortuitas, ocorrem somente no sentido de menor para maior densidade de
unifótons, no sentido do centro das partículas. Esta convergência resulta em
correspondentes sumidouros de velocidade que estão a ocorrer continuamente e
"simultaneamente" em regiões mais centrais das partículas.
Uma partícula, em qualquer
nível de complexidade, caracteriza-se por apresentar uma densidade crescente na
direção de seu centro e, por apresentar em si, as fontes e os correspondentes
sumidouros de velocidade.
Para elas, é como se não
houvesse fontes ou sumidouros de velocidades?
Newton– Sim. Agora, entendo a
razão de uma partícula, por si só, não alterar sua velocidade vetorial.
Demócrito – Percebe-se,
assim, que sua lei da inércia vale para as partículas, isto é, elas não
aceleraram por si só, embora tudo seja constituído por partículas, ainda não
podemos concluir sua validade para uma porção qualquer de matéria! Ainda não
analisamos a comunicação de movimento entre partículas.
32
Demócrito – Uma partícula
comunica movimento diretamente a outra?
Newton- Não, pois, mesmo
entre uma partícula e sua vizinha imediata, há entre elas camada de ligação. O
movimento que atinge uma partícula passa por sua camada de ligação.
Demócrito – Nas camadas de
ligação, há fontes de velocidades não equilibradas por sumidouros
correspondentes?
Newton – Não. A densidade em
camada de ligação também só cresce no sentido das partículas que interligam e,
neste sentido, criam fontes de velocidade que terão seu sumidouro nas
partículas. Logo, nem nas partículas, nem nas camadas de ligação, ou seja, em
nenhuma estrutura material, há saldo de fonte ou de sumidouro de velocidade. E
podemos concluir que a inércia vale para qualquer porção de matéria
estruturada. Fico feliz de compreender a inércia em termos de teoria mais
geral: a dos unifótons.
Demócrito– A velocidade
vetorial de uma partícula é a média aritmética das velocidades vetoriais de
seus unifótons.
Acelerar uma partícula,
segundo uma direção é alterar a média aritmética das velocidades vetoriais de
seus unifótons e, isto depende das somas das velocidades escalares dos
unifótons, segundo a tal direção.
Acelerar uma partícula é
alterar sua velocidade vetorial. É alterar uma média aritmética.
A soma das medidas que
determinam uma média oferece uma medida da resistência à alteração da mesma.
Por exemplo: Se calculo o
comprimento médio de pregos, concluo que, quanto maior a soma destes
comprimentos, menor o efeito nesta média do acréscimo ou troca de um deles.
Então, as partículas oferecem
em certa medida, resistência às suas acelerações?
Newton – Sim. Como você
acabou de dizer, a velocidade vetorial de uma partícula é a média aritmética
das velocidades vetoriais de seus unifótons. E a soma das medidas, que
determinam uma média, oferece uma medida da resistência à alteração da mesma.
Demócrito- Agora, a partir
dos unifótons que constituem as partículas, entendemos a existência de medida
da inércia delas. Minha hipótese frutifica! O que determina a massa inercial de
uma partícula?
Newton – A soma das velocidades escalares de
seus unifótons. Assim, como no caso dos pregos. Quanto maior esta soma, menor o
efeito da alteração das velocidades vetoriais de certos unifótons dela em seu
movimento.
33
Demócrito – Para determinar a
velocidade vetorial de uma partícula, somam-se as velocidades vetoriais (e não
às velocidades escalares) de seus unifótons e, tal soma é dividida pelo número
dessas velocidades, ou seja, pelo número dos unifótons. Por que então para
determinar a inércia de uma partícula, somam-se suas velocidades escalares e
não as vetoriais?
Newton – Mesmo que uma
partícula esteja parada em relação a um referencial, ela apresenta inércia,
pois para alterar seu estado de repouso, deve-se alterar o sentido dos
movimentos de seus unifótons. A soma das velocidades vetoriais dos unifótons de
uma partícula parada é nula, portanto não é a soma das velocidades vetoriais
que nos dá a inércia de uma partícula.
A inércia não apresenta
direção. Ao alterar o movimento de uma partícula, não se altera a velocidade
escalar média de seus unifótons (esta é autodeterminada pelos unifótons de uma
região); o que se altera é o sentido dessas velocidades. A resistência em
alterar o sentido dos movimentos dos unifótons de uma partícula depende da soma
de suas velocidades escalares, pois quanto maior esta soma, menor o efeito na
alteração no sentido do movimento da partícula com alterações no sentido de
cada um de seus unifótons.
Demócrito – As partículas com
camada zero se repelem?
Newton – Sim, pois unifótons
de um mesmo tamanho se repelem, isto é, tendem a ocupar o máximo espaço
possível.
Demócrito – Então, o cosmo
está em expansão?
Newton – Sim.
Demócrito – Com o cosmo em
expansão as estruturas materiais mais distantes se afastam em maior velocidade?
Newton – Sim, imagine um
elástico sendo esticado, se um ponto dele a 1cm de outro afasta 1mm em certo
tempo, outro a 2 cm afastará 2mm no mesmo tempo, outro a 3 cm afastará 3 mm no
mesmo tempo, e assim por diante.
Demócrito – O que determina a
velocidade escalar média a que tendem os unifótons de certa região, em relação
a um unifóton entre colisões de sua vizinhança?
Newton – Vimos que os
unifótons tendem a certa velocidade escalar de acordo com os seus tamanhos e em
virtude de suas colisões.
Demócrito – Unifótons
distantes se interagem o suficiente?
Newton – Não, pois unifótons,
além de certa distância, pela expansão do cosmo, estarão se afastando em
velocidade superior à que tendem, em relação aos seus próximos entre colisões,
relacionados a esses sistemas inerciais.
34
Demócrito – Partículas
distantes o suficiente se interagem?
Newton – Não, pois são
compostas por unifótons que não se interagem.
Demócrito – A inércia é uma
propriedade local da matéria?
Newton – Sim, pois as
velocidades dos unifótons e das partículas são determinadas pelos unifótons de
certa vizinhança limitada e válida em relação a esses.
Demócrito – As velocidades
relativas entre unifótons e partículas distantes o suficiente apresentam
limite?
Newton – Não, pois suas
velocidades são independentes. A inércia é propriedade local.
Demócrito – Em termos médios,
ao longo do tempo, a velocidade vetorial média de uma partícula é igual a de um
de seus unifótons?
Newton – Sim, pois as
partículas confinam seus unifótons.
Demócrito – A velocidade
vetorial média dos unifótons, ao longo do tempo, é comunicada, em termos
médios, entre os unifótons de uma partícula?
Newton – Não, pois em termos
médios, ao longo do tempo, eles não apresentam velocidades vetoriais relativas
e os unifótons só comunicam, entre os mesmos, suas velocidades relativas.
Demócrito – As velocidades
relativas das partículas são independentes?
Newton – Não, pois todas são
confinadas, pelo menos, indiretamente, pela camada zero. A não ser as muito
distantes que não interagem por efeito da expansão do cosmo.
Demócrito – Aristóteles
afirmava ser necessária uma força para colocar um corpo em movimento. Ele tinha
certa razão?
Newton – Sim, pois as
velocidades relativas das partículas não são independentes.
Demócrito – Concordo. Veja
bem. Como Galileu não tinha superfície perfeitamente lisa, suas bolas colocadas
a mover, em planos horizontais, com certa velocidade, sempre paravam, embora em
planos mais ásperos, elas movessem menor distância. Só se pode comprovar,
plenamente sua ideia de inercia, através do experimento mental de colocar uma
bola movendo em uma superfície completamente lisa. Por que não temos
superfícies plenamente lisas?
Newton – Porque as partículas
tendem sempre a serem confinadas por alguma camada de ligação. As partículas da
bola sempre se ligavam às do plano onde se moviam.
35
Demócrito – Galileu, em sua
época, observou a inércia, mas não a explicou e, daí, não pode atinar para o
fato da inércia da matéria ser propriedade local. Esta contestação deve levar a
consequências inusitadas. Conversaremos, mais tarde, sobre este assunto com
Einstein.
Agora, continuemos a conversa
com Newton. Vimos que as partículas resistem ` a aceleração. Mas, elas
aceleram. A questão é: como?
Veja
no tópico seguinte como as partículas aceleram.
36
12 – Explicando A Origem Do
Princípio Básico Da Mecânica. A Segunda Lei De Newton.
Demócrito– Um referencial é
inercial, se estiver parado ou em movimento retilíneo uniforme em relação a um
unifóton entre colisões?
Newton – Sim, pois a
velocidade de um unifóton só pode ser alterada, quando ele colide.
Demócrito- Os entes,
verdadeiramente, elementares, nos permitem definir, sem ambiguidade, aos referenciais
inerciais verdadeiros, pois os unifótons só alteram de velocidade, quando
colidem. Porções de matéria com acelerações iguais seriam, entre si, falsos
referenciais inerciais. E, então, não poderíamos entender as acelerações, pois
os referenciais inerciais verdadeiros estariam, sem causa, acelerando, em
relação aos acelerados, erroneamente, considerados inerciais. Mas, voltaremos a este assunto na conversa
que teremos com Einstein.
Por si só, uma porção de
matéria não é acelerada em relação a um referencial inercial.
A massa inercial de uma
porção de matéria depende de sua velocidade em relação a um referencial
inercial?
Newton – Sim, pois a massa
inercial de uma porção de matéria é medida pela soma das velocidades escalares
de seus unifótons e, esta, depende do referencial inercial.
Demócrito – A que
referencial, a massa inercial de uma porção de matéria é mínima?
Newton – Em relação a um
referencial inercial para o qual ela esteja parada, pois neste caso, as
velocidades escalares dos seus unifótons não terão acréscimos decorrentes do
referencial. A essa massa inercial mínima, poderemos nomear como massa de
repouso.
Demócrito - Uma porção de
matéria não altera por si sua massa inercial?
Newton – Não, pois ela
apresenta inércia e só acelera em relação a um referencial inercial através de
força exercida nela. Através da interação com unifótons não dela.
Demócrito - Uma porção de
matéria, por si mesma, mantém o produto m.v de sua massa inercial, m, pela sua
velocidade vetorial, v?
Newton – Sim, pois ela não
pode, por si só, alterar qualquer um desses fatores.
37
Demócrito – Este produto é o
que nomeamos como quantidade de movimento, Q. Temos: que m.v se conserva para
porções de matéria que não sofrem forças resultantes. Eis o princípio da
conservação da Q, agora explicado pela teoria dos unifótons. ‘Meus’ entes
elementares aqui redefinidos.
Quais os efeitos de uma força
resultante em uma porção de matéria?
Newton – Alterar sua
velocidade e, por consequência, alterar, também, sua massa inercial, ou seja,
alterar sua quantidade de movimento.
Demócrito – Como uma força
pode ser medida?
Newton – Pela rapidez com que
ela altera a quantidade de movimento da porção de matéria em que atua.
Dividindo a variação da quantidade de movimento de uma porção de matéria, pelo
tempo gasto, nesta variação, temos a medida da força atuante nela, naquele
intervalo de tempo, Dt.
O quociente DQ/D t é a medida
da força média atuante, em uma partícula, no intervalo de tempo, Dt.
Fazendo tal intervalo de
tempo tender a zero, teremos, para uma porção de matéria, minha segunda lei do
movimento, dQ/dt=F.Onde F é a força atuante na partícula em um intervalo
infinitesimal de tempo.
Demócrito – Newton, em sua
época, você não sabia que m variava com a velocidade. O que o levou a escrever
o princípio básico da dinâmica na forma F=dQ/dt e não na forma F=m.(dv/dt) ou
F= m.a, considerando, apenas, a variação de v e não a de m?
Newton – Experimentalmente,
eu sabia da variação da massa inercial com a variação da quantidade de matéria,
portanto, quis que minha equação fosse válida também, quando um corpo recebia
ou perdia matéria (unifótons). A variação de m por qualquer motivo afeta a
medida de F.
Demócrito – Mas, a forma
“F=m.a” é aplicada e é, até mesmo, ensinada aos iniciantes no estudo de Física?
Newton – Sim, pois ela é,
normalmente, utilizada para representar o comportamento de objetos de nosso
cotidiano que não recebem ou perdem parte significativa de matéria e, com
velocidades desprezíveis frente a velocidades de seus unifótons, logo mudanças
nessas velocidades, também, provocam alterações desprezíveis nas velocidades
desses unifótons, ou seja, lidam com massas inerciais, praticamente,
invariáveis.
38
Demócrito – Vimos que a massa
inercial altera com a variação da velocidade de uma porção de matéria.
Voltaremos a este assunto, quando conversarmos com Einstein sobre referenciais.
Veja, no tópico seguinte, a
causa da força gravitacional sobre uma porção de matéria.
39
13 –Explicando Como a Matéria
Gera o Campo Gravitacional.
Demócrito – Cada unifóton é
um oscilador de outros, pois apresenta uma frequência de colisões. Um unifóton
comunica uma frequência que lhe é própria na direção radial da partícula a que
constitui?
Newton – Sim. Assim como um
unifóton tem uma frequência, segundo uma direção qualquer, ele terá uma
frequência que passa para os unifótons com os quais colide e estes que passam a
outros, ou seja, gera, segundo uma direção, uma frequência determinada.
Demócrito – O campo de
impenetrabilidade de uma partícula elementar (que tem a camada zero como de
ligação) se reproduz fora dela?
Newton – Como cada unifóton
de uma partícula elementar gera, segundo a direção radial dela, uma frequência
determinada, cada partícula elementar cria um campo de impenetrabilidade
caracterizado pela mesma, pois I=f/(1-d). Tal efeito, para todos os unifótons
de uma partícula elementar, gera, fora dela, na camada zero, um campo de
impenetrabilidade radial com a frequência média de seus unifótons. Mas,
limitado pela densidade d, da região onde ocorre. A este campo nomeamos como
“Gravitacional”.
Demócrito – O efeito de d é
significativo para a medida do campo gravitacional?
Newton – Não, pois d=k/l e o
valor de l dos unifótons de tamanho zero (os de menor tamanho), na camada zero
(vácuo) é muito maior do que o de k, tornando d desprezível e, no vácuo, o
valor de d, praticamente, não varia. Deste modo, a impenetrabilidade torna-se
somente dependente de f.
Demócrito – Os unifótons são
forçados a se moverem no sentido da região com impenetrabilidade determinada
por suas frequências?
Newton – Sim, pois os
menores, de frequências mais baixas, são mais livres para se moverem e se
deslocam no sentido da menor impenetrabilidade; os maiores, os de frequências
mais altas são forçados a se deslocarem
no sentido da maior impenetrabilidade.
Demócrito – As partículas
elementares sofrem forças devido aos campos gravitacionais de outras?
Newton – Sim. Os unifótons
são forçados a se moverem no sentido da região com a impenetrabilidade
determinada por suas frequências. Como o movimento dos unifótons determinam o
movimento das partículas que o constituem, elas tendem a se deslocarem no sentido
de sua frequência média e crescente do campo gravitacional de outra partícula.
No sentido de outra partícula.
Demócrito – Agora, o mecanismo da
gravidade foi desvendado.
40
Demócrito – Um astro é uma partícula
elementar?
Newton – Sim, pois é uma estrutura
constituída por partículas e envolvida pela camada zero.
Demócrito – O campo
gravitacional de uma partícula é proporcional à sua massa inercial?
Newton – A medida da massa
inercial de uma partícula é a soma das velocidades escalares de seus unifótons.
E, proporcionalmente, a esta massa existirá uma soma de velocidades nas
direções radiais da partícula e esta soma determina o seu campo gravitacional, logo a massa
inercial de uma partícula é proporcional a seu campo gravitacional.
Demócrito – Os campos
gravitacionais caem com o inverso do quadrado da distância ao centro das
partículas?
Newton – Sim, pois ocorrem
pela reprodução das frequências dos unifótons na direção radial delas. São
radiais. E, no vácuo, o efeito de d é desprezível. I= f/(1-d).
Demócrito- A força peso é
proporcional à massa em que atua?
Newton – Sim, percebi este
fato, experimentalmente, mas, agora, podemos entendê-lo, pois ela atua em todos
os unifótons, em todas as partículas.
Demócrito – A força peso é
proporcional à massa que gera o campo gravitacional?
Newton – Sim, pois o campo
gravitacional é proporcional à massa que o gera.
Demócrito – A força peso é
proporcional ao inverso do quadrado da distância que separa os centros das
partículas que se atraem gravitacionalmente?
Newton – Sim, pois, assim,
cai o valor do campo gravitacional.
Demócrito – A expressão da
força gravitacional é F=G.m.m/r²?
Newton – Sim. E G é a
constante de gravitação universal. Esta foi a equação que postulei para a força
gravitacional no intuito de explicar as 3 leis de Kepler, que representam,
matematicamente, o movimento dos planetas em torno do Sol. Na época, ao
contrário do que ocorreu agora, em termos mais básicos, eu não entendia esta
equação, porém eu a apliquei, com sucesso, na explicação do movimento da Lua em
torno da Terra, para explicar as marés, etc. E, com essas aplicações,
convenci-me de, ser ela uma lei geral de atração entre massas. Como eu pude
explicar as leis de Kepler, agora me superei e posso, também, interpretar minha
lei da gravitação universal nos termos da teoria dos unifótons. O que muito me
alegra.
41
Demócrito – Newton, você,
através de seu diálogo comigo, realizou um desejo seu de interpretar o processo
da força peso?
Newton – Sim. Em meu livro
onde abordei este assunto, pedi, a meus leitores, essa interpretação, mas
ninguém me atendeu. Estou orgulhoso de “minha” nova façanha e dos novos fatos
que desvendei sobre a gravitação, sobre os quais eu não havia nem pensado. E
grato a você, Demócrito, que me permitiu ver mais longe através de sua
hipótese, hoje nomeada como a dos unifótons.
Demócrito – Newton, as
partículas não comunicam apenas movimento, mas também unifótons. E quando os comunicam, mudam,
estruturalmente. Aparecem nelas, como veremos, forças não apenas gravitacionais,
às quais explicaremos. Nos próximos tópicos, nós conversaremos com outros
cientistas sobre esses assuntos.
Newton- Eu e Galileu estamos
curiosos. Já, em nossas épocas, estas ideias nos fascinavam.
Veja, no próximo tópico, o
assunto: Transformações energéticas, as formas básicas da energia, a 1ª Lei da
Termodinâmica.
42
Tópico - 14– Desvendando a
Origem da 1ª Lei da Termodinâmica.
Demócrito – Vimos que um determinado
sistema de unifótons (um conjunto de determinados unifótons) isolado (que não
sofre força resultante externa) apresenta uma quantidade de movimento
constante. Não muda sua massa inercial nem sua velocidade vetorial. Mas não
consideramos que forças opostas podem alterar a densidade de um sistema, sem
apresentar resultante.
Considerando as forças que alteram o
volume de um sistema o que ocorre com sua inércia?
Joule – Quando o volume de um sistema
isolado é reduzido sua densidade aumenta e então, como já vimos, as velocidades
de seus unifótons reduzem e pela definição de massa inercial (soma das
velocidades escalares dos unifótons de um sistema) esta decresce. E quando o
volume de um sistema isolado é aumentado as velocidades de seus unifótons
aumentam e sua massa inercial cresce.
Demócrito – Vimos que há limites
máximos e mínimos para a densidade dos unifótons de um sistema isolado. Pode
haver nos sistemas isolados massa inercial em potencial?
Joule – Sim, quando eles não estão em
sua densidade mínima, pois enquanto a densidade de um sistema isolado reduz em
densidade sua massa inercial cresce.
Demócrito – A soma da massa inercial
em potencial e a massa inercial de um sistema isolado é uma constante?
Joule – Sim. Pois a medida da massa
inercial em potencial é apenas a medida da massa inercial a que ela pode
converter-se. E a massa inercial é limitada por causa da existência de uma
densidade mínima e de uma velocidade máxima, para qualquer sistema de unifótons.
Demócrito- A esta constante nomeamos
como energia de um sistema isolado.
À forma efetiva da massa inercial
nomearemos como energia dinâmica, E, (massa inercial não em potencial) e à
forma em potencial como energia de densidade, D, (massa inercial em potencial).
Podemos escrever então Q= E + D para um sistema, onde Q é a energia de um
sistema?
Joule - Sim, podemos expressar a
grandeza invariável de um sistema, a sua energia, nesta forma. A esta
possibilidade nomeamos como 1ª lei da termodinâmica. Minha hipótese da
conservação da energia é agora interpretada. E a natureza da energia
desvendada. A energia não é mais apenas uma constante importante das equações
físicas, como, na falta de sua interpretação, alguns grandes físicos
consideravam.
43
Demócrito – É relevante o fato da
energia ter uma única natureza e se apresentar em apenas duas formas básicas e,
mutuamente, conversíveis uma na outra. Energia dinâmica e energia de densidade.
Joule – A energia ter uma única
natureza e, se apresentar em formas conversíveis umas nas outras, foi minha
hipótese de trabalho e ela se apresentou verdadeira em minhas
experiências.
Demócrito – Quando há variação de
energia para um sistema de unifótons?
Joule – Apenas quando um sistema de
unifótons é alterado, isto é, quando ele recebe ou perde unifótons.
Demócrito – Nomeamos a alteração da
energia de um sistema como calor.
Demócrito – Para um sistema
determinado (que não recebe ou perde unifótons) a variação da energia dinâmica,
dE, é igual à variação da energia de densidade, dD?
Joule – Sim, pois Q=E + D e em um
sistema determinado, Q não varia, dQ=0, logo se E aumenta D diminui e se E
diminui D aumenta de mesmo valor. Em termos algébricos dE= - dD.
Demócrito – Força é comunicação de
energia?
Joule – Não, força é comunicação de
velocidade a uma estrutura material, mas ela só orienta o movimento dos
unifótons, pois a velocidade escalar é autodeterminada através das colisões
entre eles. Só por meio da recepção ou perda de unifótons, a energia de um
sistema altera. Força não é comunicação de unifótons, de calor.
Demócrito
– Força pode converter energia dinâmica em de densidade e vice-versa?
Joule
– Sim, pois força é comunicação de velocidade. Energia de densidade e dinâmica
são funções das velocidades dos unifótons de um sistema. Logo, força pode
converter energia de densidade em dinâmica e vice-versa.
Demócrito – Quando força converte
energia de densidade em dinâmica ou vice-versa?
Joule – Quando a força causa aumento
das velocidades escalares dos unifótons, ela está convertendo energia de
densidade em dinâmica e, quando ela causa redução das velocidades escalares dos
unifótons, está convertendo energia dinâmica em energia de densidade.
Demócrito – Quando força causa aumento
das velocidades escalares de unifótons?
Joule – Quando ela faz um sistema de
unifótons aumentar de volume e quando ela é no sentido da velocidade de um
sistema.
44
Demócrito – Quando força converte
energia dinâmica em energia de densidade?
Joule – Quando ela faz um sistema de
unifótons reduzir de volume e quando ela é no sentido oposto ao da velocidade
de um sistema.
Demócrito – As forças restauradoras,
as que tendem a levar um sistema de unifótons a certa região, dão ao sistema
energia potencial, energia dinâmica em potencial?
Joule – Sim, pois quando um sistema de
unifótons está afastando da posição a que as forças tendem a levá-lo, elas
convertem sua energia dinâmica em energia potencial, pois fazem reduzir sua
velocidade. Uma energia potencial que será função da distância à posição a que
as forças tendem a levar o corpo e dos valores dessas forças. Energia potencial
dada pela integral da força resultante no sentido a que o sistema tende
vezes(X) o deslocamento dele até a posição a que tende.
Demócrito- Por que existem forças
restauradoras?
Joule- Porque as partículas
constituintes de outra tendem a uma região da constituída, conforme já vimos.
Demócrito- A integral de força na
direção do deslocamento vezes deslocamento nomeamos como trabalho. O trabalho é
positivo, quando a força é no sentido do movimento e transforma energia de
densidade ou energia potencial, em dinâmica, pois faz a velocidade do sistema
de unifótons aumentar; caso contrário, o trabalho é negativo e transforma
energia dinâmica em energia de densidade ou em energia potencial. A energia de densidade e a dinâmica
observáveis em uma partícula, que não recebe ou perde unifótons, é absoluta?
Joule – Já vimos que a energia de uma
partícula só depende de seus unifótons. É uma constante. Assim, a soma das
energias dinâmica e de densidade é absoluta, mas o valor de cada uma delas
varia conforme o referencial, pois as partículas podem apresentar movimento
relativo.
Demócrito – Nomeamos a parte da
energia dinâmica relativa à velocidade de uma partícula de energia cinética.
Como a energia cinética de uma
partícula pode ser alterada?
Joule – Através de trabalho de força
realizado sobre ela que a faz apenas ganhar ou perder velocidade, o que não
altera o volume da partícula.
Demócrito – As forças restauradoras
apenas realizam trabalhos sobre as partículas?
Joule – Sim, pois elas, normalmente,
não alteram os volumes das partículas por atuarem, em cada instante, em apenas
um sentido.
45
Demócrito – As forças restauradoras
apenas transformam a energia das partículas de cinética em potencial e
vice-versa?
Joule – Sim, pois elas não afetam o
volume das partículas.
Demócrito - Energia potencial é a
parte da energia de uma partícula que decorre da possibilidade de ganhar
velocidade através de força restauradora?
Joule – Sim, é a que ocorre através
das forças peso e das elásticas.
Demócrito – Às energia cinética e
potencial nomeamos como “Energia Mecânica”. Agora compreendida como casos
particulares da energia de densidade e da energia dinâmica. A teoria dos unifótons
nos dá uma visão ampla da energia.
Demócrito – As forças restauradoras
permitem a conservação da energia mecânica das partículas?
Joule – Sim, pois elas apenas
convertem energia cinética em potencial e vice-versa, pois ou são no sentido
dos movimentos das partículas, quando elas movem para suas posições de
estabilidade, ou são no sentido oposto aos dos seus movimentos, quando as
partículas afastam de suas posições de estabilidade. E a intensidades destas
forças não dependem do sentido do movimento das partículas, mas variam apenas
com suas posições.
Demócrito – A essas forças nomeamos
como “Conservativas”.
Veja, no próximo tópico, a 0ª lei da
termodinâmica, a explicação da comunicação de unifótons, de calor e o conceito
de temperatura.
46
Tópico 15- Desvendando A Origem da 0º
Lei da Termodinâmica – A Nova Definição de Temperatura.
Demócrito – Camadas correspondentes às
de unifótons de um mesmo tamanho, tendem a confinar quantidades equivalentes de
unifótons?
Kelvin – Sim, pois são contidas e
envolvidas por outras que também são correspondentes.
Demócrito – Quanto maior a
impenetrabilidade de uma camada em relação a outra correspondente, maior sua
tendência a expandir, a reduzir seu valor de D e a aumentar seu valor de E, a
reduzir sua impenetrabilidade?
Kelvin – Sim, pois são contidas e
envolvidas por outras que também são correspondentes.
Demócrito - Quanto menor a
impenetrabilidade de uma camada em relação a outra correspondente, maior sua
tendência a contrair, a aumentar seu valor de D e a reduzir seu valor de E, a
aumentar sua impenetrabilidade?
Kelvin – Sim, pois são contidas e
envolvidas por outras que também são correspondentes.
Demócrito - As camadas correspondentes
tendem a um mesmo quociente D/E?
Kelvin – Sim, pois tendem a uma mesma
impenetrabilidade, uma vez que são contidas e envolvidas por outras que também
são correspondentes e tendem a apresentar um mesmo número de unifótons, uma
mesma energia, Q.
Demócrito- Ao quociente D/E nomeamos
como “Temperatura”.
À existência desta grandeza:
temperatura, que tende ao mesmo valor entre camadas correspondentes, nomeamos
como “0ª Lei da Termodinâmica”.
O fato da temperatura tender à
uniformidade, implica em todas as mudanças possíveis para a energia de um
sistema de unifótons, pois leva a conversão de D em E e vice-versa e à mudança
em um sistema, ou seja, à comunicação de calor.
A temperatura é medida através de
muitas grandezas que são determinadas por ela. E sua definição D/E tem validade
geral e, por esta razão, a 0ª Lei da Termodinâmica é as vezes expressa assim:
“Se duas regiões A e B estão em mesma temperatura que uma terceira C (o
termômetro), então as regiões A e B estão na mesma temperatura”.
Camadas correspondentes na mesma
temperatura poderão apresentar números diferentes de unifótons?
Kelvin – Não, pois são confinadas por
outras camadas também correspondentes e, estas, determinam suas densidades em
unifótons e seus volumes, ou seja, o número de seus unifótons.
47
Demócrito – A única forma da
ocorrência do calor é a diferença de temperatura entre dois sistemas de
unifótons?
Kelvin – Sim, pois unifótons só podem
ser transferidos entre camadas correspondentes.
Se camadas correspondentes estiverem
na mesma temperatura, terão o mesmo número de unifótons e, como têm a mesma
capacidade para conter unifótons, não os transferirão de umas às outras.
Demócrito – A temperatura decresce com
a distância ao centro das partículas?
Kelvin – Sim, pois a densidade de
unifótons também decresce com esta distância.
Demócrito – Existe uma temperatura
nula? O 0 absoluto de temperatura?
Kelvin – Sim, pois existe um limite
mínimo para a densidade de unifótons, na camada zero afastada o suficiente de
qualquer partícula, onde a energia de densidade, a que pode converter em
energia dinâmica é nula, mas é onde a energia dinâmica é máxima. Como
temperatura é o quociente D/E, então a temperatura nesta região é nula.
Podemos medir esta temperatura, o zero
absoluto?
Kelvin – Não, pois é a de uma região
distante o suficiente de qualquer partícula, e os termômetros (aparelhos para
medir temperatura) são estruturas constituídas por partículas. Ao colocá-lo em
uma região, a temperatura é aumentada.
Demócrito – Kelvin, você postulou uma
temperatura mínima?
Kelvin – Sim, e, em minhas
experiências, relacionando pressão X temperatura para um determinado volume de
gás, quase no vácuo e na pressão nula (lembre-se que não existe pressão
negativa), verifiquei para os gases esta hipótese, isto é, nestas condições, a
temperatura mínima, dada pela extrapolação da reta do gráfico temperatura X
pressão, era sempre de aproximadamente – 273,16 º C para todos eles. Hoje,
nomeada como 0 k.
Agora, a teoria dos unifótons explica,
teoricamente, a existência da temperatura mínima.
Demócrito – Existe um valor máximo
para a temperatura?
Kelvin – Sim, pois existe um limite
máximo para a densidade de unifótons, na região mais central da camada quatro,
a região mais central das partículas onde a energia de densidade, a que pode
converter em energia dinâmica é máxima, ou seja, onde a energia dinâmica é
mínima. Como temperatura é o quociente
D/E, então a temperatura nesta região é a máxima.
48
Demócrito – Podemos medir esta
temperatura, a temperatura máxima?
Kelvin - Não, pois camadas de
unifótons menores que o da camada quatro, as que constituem as partículas dos
termômetros, não podem existir no interior dela, pois a camada quatro é mais
interna nas partículas, logo um termômetro não pode atingir esta região.
Demócrito – Kelvin, você postulou uma
temperatura máxima?
Kelvin – Não, e até mesmo presumia a
não existência de uma temperatura máxima. Esta é uma previsão, a meu ver,
exclusiva da teoria dos unifótons e, talvez, útil para checá-la.
Demócrito – Mas, se ela não pode ser
medida, como pode servir para checar uma teoria?
Kelvin – A temperatura mínima também
não pode ser medida, mas, através de extrapolação, pode ser determinada.
Talvez, o mesmo ocorra com a temperatura máxima.
Demócrito – Por que você pensava que
temperatura era a energia cinética média das partículas de um sistema?
Kelvin – Por que eu interpretava a
pressão de um gás através da energia cinética de suas partículas e, quando a
temperatura de um volume de gás aumentava, também aumentava sua pressão.
Demócrito – E, agora, como você
interpreta a pressão de um gás?
Kelvin- Interpreto como a
impenetrabilidade na camada zero, camada que envolve as partículas de um gás,
pois impenetrabilidade é que gera a força contrária à penetração em uma região.
Demócrito- Por que quando a temperatura
de um volume de gás aumenta, recebendo calor, também aumenta sua pressão?
Kelvin-Temperatura é D/E crescendo D
em relação a E, o que ocorre quando um gás recebe calor, cresce d=k/L a
densidade volumétrica dos unifótons da região e a impenetrabilidade (pressão na
camada que envolve as partículas dos gases) é f/(1-d) e portanto a pressão
cresce com d.
Demócrito
– Kelvin, você observou que o zero absoluto de temperatura independe do tipo de
gás, qual a razão deste fato?
Kelvin – O zero absoluto não depende
do tipo de gás, porque é a temperatura da camada zero em região afastada o
suficiente de partículas.
49
Demócrito – Vimos que a diferença de
temperatura determina comunicação de calor e conversão de energia de densidade
em dinâmica e vice-versa. E que estas conversões ocorrem no sentido de tornar
iguais as temperaturas de regiões vizinhas. Nesta tendência ao equilíbrio
térmico, o que ocorre com as energias nas formas de densidade e dinâmica? As
possibilidades destas conversões variam com o tempo? Há uma seta do tempo no
comportamento destas grandezas?
Veja no tópico 16: A Seta do Tempo. A Entropia. A 2ª Lei da
Termodinâmica.
50
Tópico 16- Desvendando a Origem da 2ª
Lei Da Termodinâmica. Uma Nova Visão da Entropia.
Demócrito – Qual o primeiro passo na
estruturação das partículas?
Pauling – Os unifótons menores tendem
a envolver os maiores, conforme já vimos. Formam partículas.
Demócrito – As partículas tendem a
conter todos os tamanhos de unifótons?
Pauling – Sim, pois os menores tendem
a confinar a todos os maiores e, com camadas em igualdade de temperatura,
conforme já vimos. Assim, se forma uma partícula integral, constituída por
todos os tamanhos de unifótons e envolvida pela camada zero. Sendo, portanto,
também elementar. A esta partícula nomeamos como “Hidrogênio”.
Demócrito – As partículas elementares
sofrem forças devidas aos campos gravitacionais de outras?
Pauling – Sim. Os unifótons são
forçados a se moverem no sentido da região com a impenetrabilidade determinada
por suas frequências. Como o movimento dos unifótons determinam o movimento das
partículas que o constituem, então as partículas tendem a se deslocarem no sentido
de sua frequência média, no sentido crescente do campo gravitacional de outra
partícula. No sentido de outra partícula.
Demócrito – As partículas elementares
tendem a se agruparem?
Pauling – Sim, por efeito de seus
campos gravitacionais.
Demócrito – Além de certa massa, a
forma da matéria torna-se arredondada?
Pauling – Sim, pois a força
gravitacional é centrípeta e tanto maior quanto maior for a massa geradora do
campo gravitacional.
Demócrito – Nomearemos, como astro,
uma porção de matéria com campo gravitacional suficiente para tornar sua forma
arredondada.
Qual o efeito de um astro nas
estruturas das partículas que o constituem?
Pauling - A força gravitacional
provoca aproximação de suas partículas constituintes e, assim, essas podem sofrer
junções.
51
Demócrito – O que é junção de
partículas?
Pauling- Quando partículas se
aproximam, a região da camada de ligação entre elas (região de interação)
cresce em impenetrabilidade e, por isso, os seus unifótons saem desta região.
Quando a impenetrabilidade da região de interação fica superior à das camadas
que envolve, todos os unifótons escapam desta região e as camadas envolvidas se
fundem em uma só que passa a ser de ligação. A, anteriormente de ligação, passa
a ser envolvente da nova de ligação. A este processo de transformação
estrutural nomeamos como “Junção de partículas”.
Demócrito – Nas junções, as partículas
envolvidas perdem camadas?
Pauling – Sim, pois suas camadas mais
externas transformam em uma de ligação, que não é mais de cada uma delas,
embora compartilhada por elas.
Demócrito – O que ocorre com a
temperatura da camada de ligação que surge por efeito de uma junção?
Pauling– Aumenta, pois as camadas que
eram as mais externas das partículas se fundem em uma de suas ligação, que terá
mais unifótons que as que lhe deram origem. Como esta camada resultante das
fusões de outras continua com a mesma capacidade de confinar unifótons, pois
continua envolvida e envolvendo as mesmas camadas, ela ficará mais quente e,
daí, tenderá a perder unifótons. Ocorre um desequilíbrio térmico.
Demócrito- Aqui, entenderemos a existência das mudanças
estruturais exotérmicas. O aquecimento de camadas pode causar mudanças
estruturais nas partículas?
Pauling – Sim, podem causar separações
de partículas, pois camadas de ligação aquecidas tendem a afastar as partículas
que interligam. Lembre-se que temperatura= D/E.
Demócrito- O que é separação de
partículas?
Pauling- Quando duas partículas se
afastam, a região entre elas (região de interação) decresce em
impenetrabilidade e, por isso, os unifótons da camada envolvente da de ligação
entram nesta região. Quando a impenetrabilidade da região de interação fica inferior
à da camada envolvente, os unifótons entram nesta região e a camada, que era de
ligação, subdivide-se em duas, que passam a ser a mais externa de cada uma das
partículas. A este processo de transformação estrutural nomeamos como "
Separação de partículas”.
Demócrito – Nas separações, as
partículas envolvidas ganham camadas?
Pauling – Sim, pois a camada de
ligação delas se converte em suas camadas.
52
Demócrito – O que ocorre com a
temperatura das camadas formadas a partir da de ligação?
Pauling – Diminui, pois a camada de
ligação se subdivide e, cada uma delas, terá menos unifótons que a anterior.
Como estas camadas resultantes da separação continuam com as mesmas capacidades
de confinar unifótons, pois continuam envolvidas e envolvendo às mesmas
camadas, ficarão mais frias e, daí, tenderão a receber unifótons. Ocorre um
desequilíbrio térmico.
Demócrito- Aqui entendemos a
existência das mudanças estruturais endotérmicas.
Qual a origem do desequilíbrio
térmico?
Pauling - As mudanças estruturais das
partículas. Nas separações, formam-se camadas mais frias; nas junções, forma-se
camada mais quente, conforme já explicamos.
Demócrito – Há outra origem básica de
desequilíbrio térmico?
Pauling – Com o tempo, partículas que
não alteram estruturalmente, tendem ao equilíbrio termodinâmico. Logo, a origem
básica do desequilíbrio térmico são as mudanças estruturais das
partículas.
Demócrito – O que causa as mudanças
estruturais das partículas?
Pauling – Alterações na
impenetrabilidade de suas camadas, ou seja, na pressão.
Demócrito – Uma camada de ligação é
estável para certa faixa de impenetrabilidade em sua região de interação?
Pauling – Sim, pois as camadas mais
internas são mais impenetráveis e, uma região de interação estável se apresenta
impenetrabilidade maior que a da sua camada envolvente e menor que a da sua
envolvida.
Demócrito – Que grandezas variam com a
impenetrabilidade de uma camada de ligação?
Pauling – A energia de densidade e a
energia dinâmica, ou seja, a energia e a temperatura.
Demócrito- Uma camada de ligação é
estável para certa faixa de pressão e de temperatura?
Pauling- Sim, pois ela é estável para
certa faixa de impenetrabilidade (pressão), que é afetada pela energia e pela
temperatura.
53
Demócrito - A faixa de pressão e de
temperatura em que uma camada de ligação é estável é tanto menor quanto menor o
valor de uma destas grandezas?
Pauling - Pressões mais baixas
dificultam menos as mudanças estruturais das partículas, pois dificultam menos
suas aproximações e seus afastamentos, logo a faixa de temperatura em que a
camada de ligação é estável, é menor para pressões menores.
Temperaturas mais baixas facilitam
mais as mudanças estruturais das partículas, pois facilitam as aproximações e
os afastamentos das partículas, logo, a faixa de pressão em que a camada de
ligação é estável é menor para temperaturas menores.
A faixa de pressão e de temperatura em
que uma camada de ligação é estável é tanto menor quanto menor o valor de uma
destas grandezas.
Demócrito- A pressão afeta menos as
camadas de ligação mais internas em suas estabilidades?
Pauling- Sim, pois a pressão
(impenetrabilidade) de camadas mais internas é maior, por isso variações de
pressão que são significativas nas camadas mais externas têm menos efeitos nas
mais internas.
Demócrito- A variação de temperatura
afeta menos as estabilidades das camadas de ligação mais internas?
Pauling- Sim, pois a temperatura no
interior de camadas mais internas é maior, portanto variações de temperatura
que são significativas nas camadas mais externas têm menos efeitos nas mais
internas.
Demócrito- São mais susceptíveis as
mudanças estruturais nas partículas constituintes de camadas mais externas?
Pauling- Sim, pois as camadas de
ligação mais internas são mais estáveis.
Demócrito- Como camadas de ligação, a
camada zero é mais instável que a um que é mais instável que a dois para
variações de pressão e de temperatura?
Pauling- Sim, pois as camadas de
ligação mais internas são mais estáveis.
Demócrito- As mudanças na natureza
dependem das alterações energéticas?
Pauling- Sim, pois estas são as
alterações básicas, pois alteram a distribuição dos unifótons. E tudo depende
deles.
Demócrito- As partículas tendem a
transformar em outras mais estáveis?
Pauling- Sim, pois as partículas
tendem a se ligar através de camadas mais internas, pois estas são mais
estáveis.
54
Demócrito- As junções e as separações
que envolvem camadas mais externas das partículas são mais reversíveis que as
que envolvem camadas mais internas delas?
Pauling- Sim, as camadas mais externas
variam em impenetrabilidade mais facilmente, pois são mais penetráveis.
Demócrito- As mudanças estruturais
tendem a reduzir?
Pauling- Sim, pois as partículas
tendem a se transformar em outras mais estáveis.
Demócrito - Estabilidade crescente
para as partículas implica em crescimento da entropia?
Pauling- Sim. A origem das alterações
energéticas são as mudanças estruturais, pois estruturas que não perdem ou
ganham camadas tendem ao equilíbrio térmico e, este, como já vimos, leva ao
equilíbrio termodinâmico. Não havendo mudanças estruturais, as alterações
energéticas tendem a cessar. Reduzir as mudanças estruturais, reduz as
alterações energéticas. A energia se torna mais indisponível.
Demócrito- Bom, temos uma razão
consistente para a tendência ao crescimento da entropia na natureza. Antes as
razões eram apenas experimentais. Nossa nova forma de ver as mudanças nas
estruturas materiais nos deu a compreensão do crescimento da indisponibilidade
da energia. A seta do tempo foi compreendida.
A 2ª Lei da Termodinâmica é geral, é
cosmológica. Agora a veremos para o cosmo. Veja esse assunto no tópico 17.
55
Tópico 17- O Cosmo e a
2ª Lei da Termodinâmica. A Previsão de um Cosmo Invariável e Eterno.
Demócrito- Cada astro tende a
apresentar um único sumidouro de velocidades?
Pauling- Sim, as partículas mais
massivas de um astro tendem mais ao centro dele, pois são mais impenetráveis.
Assim, um astro tende a apresentar um
único sumidouro de velocidades.
Demócrito- Embora grandes, em relação
ao tamanho de um homem, os astros são partículas?
Pauling- Sim, pois apresentam um
sumidouro de velocidades. E, com relação ao cosmo, são pequenos.
Demócrito- Um astro apresenta rotação
intrínseca?
Pauling- Sim, pois astros são
partículas.
Demócrito- Um astro pode ser
constituído por outros?
Pauling- Um astro é uma partícula. Uma
partícula pode ser constituída por outras.
Logo, um astro pode ser constituído
por outros, ou seja, existem astros que apresentam um sumidouro de velocidades
comum a eles.
Neste sentido, o sistema solar é um
astro com sumidouro comum de velocidades no Sol; já nossa galáxia é um astro,
com sumidouro comum de velocidades em seu centro.
Demócrito- O cosmo, em grande escala,
é homogêneo em massa?
Pauling- As partículas, inclusive os astros, são
formadas de forma aleatória no espaço, embora, nas partículas, a matéria seja
ordenada. Assim, só em regiões muito maiores que os maiores astros, ocorrem a
homogeneidade em massa para o cosmo.
Demócrito- O cosmo em grande escala é
isotrópico?
Pauling- Sim, pois é homogéneo em
massa e os unifótons formam, por si mesmos, sem efeito do espaço, e de uma
mesma forma a todas as partículas. Em grande escala, o cosmo só tem uma
aparência.
Demócrito- Um astro apresenta camadas
na sequência: camada quatro, três, dois, um e zero nesta ordem, a partir de seu
centro?
Pauling- Sim, pois um astro é uma
partícula.
56
Demócrito- A camada três de um astro
tende a perder suas partículas com camada quatro?
Pauling- Sim, pois, com o crescimento
da massa dos astros, a impenetrabilidade da camada três de qualquer um deles
tende a crescer e, assim, a transferir suas partículas (camadas quatro) para a
camada quatro do astro.
Demócrito- A camada dois de um astro,
como a três, tende a perder suas partículas?
Pauling- Sim, pois, com o crescimento
da massa dos astros, a impenetrabilidade da camada dois de qualquer um deles
tende a crescer e, assim, a transferir suas partículas com camadas três e
quatro para a camada três do astro.
Demócrito- Então, um astro tende a ter
suas camadas sem partículas?
Pauling- Sim.
Demócrito – Esta é a seta do tempo
para os astros. No fim, não há partículas neles e, daí, não há mais mudanças
estruturais, nem mudanças nas formas de suas energias; apresentam-se na forma
com um máximo de energia de densidade.
A gravidade promove a formação de
partículas mais estáveis?
Pauling - A gravidade promove aumento
na densidade das partículas de um astro, pois é uma força centrípeta. A
aproximação de partículas promove junções delas. As junções de partículas
resultam em partículas mais estáveis, conforme já vimos.
Assim, a gravidade promove a formação
de partículas mais estáveis.
Demócrito- Há uma evolução, também,
para as partículas e não só dos seres vivos como pensava Darwin?
Pauling- Sim, é o que acabamos de
dizer.
Demócrito- A massa de um astro limita
a formação de partículas mais estáveis?
Pauling- A gravidade promove a
formação de partículas mais estáveis e
menos propensas a novas junções. O campo gravitacional de um astro
depende de sua massa.
Sem alteração de massa de um astro,
seu efeito em promover junções de partículas é limitado. Com o tempo, por causa
da transformação das partículas em outras mais estáveis, para um astro, que não
varia em gravidade, as junções param.
A massa de um astro limita a formação
de partículas mais estáveis.
57
Demócrito– Qual o efeito das junções
de partículas na estabilidade de um astro?
Pauling - As junções, por efeito
gravitacional, ocorrem, especialmente, nas regiões mais centrais dos astros,
pois são nestas que a gravidade provoca maior densidade de partículas. As
junções de partículas são reações exotérmicas, logo as regiões mais centrais
dos astros são aquecidas através destas reações.
Por causa deste aquecimento, os astros
liberam unifótons, liberam calor.
Os unifótons liberados da região
central de um astro se movem em direção radial e para fora dos astros e, assim,
eles exercem força contrária à gravitacional, uma força explosiva. Força
explosiva de um astro, a força devida ao fluxo de calor no sentido do centro
para fora em um astro é o efeito das junções de partículas na estabilidade de
um astro.
Demócrito - Por efeito apenas de força
explosiva, um astro cresceria em volume?
Pauling- Sim, pois a força explosiva é
sobre os unifótons de um astro e no sentido centrífugo.
Demócrito - Por efeito apenas de força
peso, um astro decresceria em volume?
Pauling- Sim, pois a força peso é
sobre os unifótons de um astro e no sentido centrípeto.
Demócrito - Há um limite para a
redução do volume de um astro por efeito gravitacional?
Pauling - O decréscimo de volume de um
astro é limitado, pois com tal processo formam-se partículas mais
impenetráveis; menos deformáveis.
Há, portanto, um limite para a
aproximação das partículas de um astro e para a ocorrência de suas junções. Há
um limite para a redução do volume de um astro por efeito gravitacional.
Demócrito- Astros mais massivos podem
formar sistemas astronômicos maiores?
Pauling - Um astro, através de força
atrativa gravitacional, pode prender outro, que pode prender outro e, assim,
sucessivamente.
Astros mais massivos apresentam força
atrativa de maior alcance prendendo
mais astros.
Os astros presos a um muito massivo
aumentam o alcance em prender astro do mais massivo, pois também podem prender
a outros.
Astros mais massivos podem formar
sistema astronômicos maiores.
58
Demócrito- O efeito explosivo de um
astro pode cessar indefinidamente?
Pauling- Não. Pela homogeneidade do
cosmo, um astro sempre pode encontrar em seu caminho mais massa. Sendo assim, o efeito explosivo de um astro
não pode cessar indefinidamente.
Demócrito- Astros podem explodir?
Pauling - Por causa do maior alcance
dos astros mais massivos, estes tendem a capturar mais massas e se tornarem
cada vez mais massivos.
Com o crescimento da massa de um
astro, as partículas de seu centro se aproximam e podem atingir o limite em
impenetrabilidade que dá estabilidade a um grande número delas, uma vez que
suas massas são grandes.
Se um astro, com muitas partículas
centrais no limite de impenetrabilidade que dá estabilidade a elas, recebe mais
massa, as novas junções podem ser suficientes para provocar uma explosão
astronômica.
Astros podem explodir.
Demócrito- Há astros finais?
Pauling- Cada novo astro formado, a
partir das estruturas de astros que explodiram, embora com menor massa que o
anterior, teria a capacidade de crescer em massa maior que o que lhe deu
origem, pois seria constituído por estruturas mais estáveis.
Os astros tendem reduzir as camadas de ligação
de suas partículas em número até formar uma estrutura apenas com as camadas
zero, um, dois, três e quatro. Sem camadas de ligação.
Astros finais são aqueles que não
apresentam partículas, mas apenas as camadas zero, um, dois, três e quatro.
Demócrito- Os astros finais
transformam-se em novas partículas?
Pauling - Por causa do grande alcance
gravitacional de cada astro final, eles atraem partículas e crescem em massa.
Toda partícula que atinja um astro
final se desfaz e seus unifótons incorporam nele aumentando a massa de suas
camadas, fazendo com que a densidade de suas camadas centrais a 4 completamente
e a três parcialmente torne-se massa escura, ou seja, aquela em que os
unifótons apresentam frequência indefinida, pela sua alta densidade.
A camada três, ao se tornar
parcialmente massa escura, não pode conter a quatro, pois a massa escura não
apresenta impenetrabilidade definida (i=f/(1-d)). Então, novas estruturas
surgem com camadas 4 envolvidas por camadas três; novos prótons.
Os novos prótons se repelem por causa
da sua carga positiva (camada três) e a massa do astro final dá origem a novas
partículas que se afastam umas das outras em uma explosão sem igual. O astro
final transforma-se em novas partículas.
59
Demócrito- Com as explosões de astros
finais, há redução da entropia?
Pauling- Sim, pois, para eles, há
desestruturação completa, o que leva à formação de novas partículas, a
reestruturações, a novas junções e a novos crescimentos da entropia.
Demócrito- Mas, o crescimento da
entropia é associado à desordem e, aqui, parece o contrário?
Pauling- É que o crescimento da
entropia, da indisponibilidade da energia, era visto como consequência do calor
fluir de regiões mais quentes para mais frias e o aquecimento leva a separações.
E, partículas mais separadas, como objetos quebrados, nos dão a ideia de
desordem. Mas, a disponibilização da energia ocorre com as junções e, o
decréscimo destas, é que leva ao aumento da energia indisponível, ao
crescimento da entropia.
Demócrito- Para o cosmo, vale a lei do
não decrescimento da indisponibilidade da energia? Vale a 2ª Lei da
Termodinâmica?
Pauling- Não. Para toda partícula,
exceto as mais massivas, vale a 2ª Lei da Termodinâmica, mas, para o cosmo, ela
não vale, pois, as partículas evoluem para seus tipos finais e, estas, se
desestruturam completamente, ou seja, há Big Bangs no cosmo, e entes em
entropia máxima geram entes em entropia mínima. Há renovação das fontes de
energia no cosmo. O tempo ocorre para partes do cosmo e não para ele.
Demócrito- Há interações entre as partes distantes do
cosmo? Se há, como elas ocorrem?
Demócrito- Trataremos destas questões
no tópico 18.
60
Tópico 18- Interações Entre Partes
Distantes do Cosmo. A Expansão do Universo. Partículas Superenergéticas.
Demócrito- Por que, conforme Hubble
observou, os astros distantes se afastam?
Newton- Na formação inicial dos
prótons, a camada quatro do astro final deixa de existir e os unifótons de
tamanho quatro passam a constituir o núcleo dos prótons. Estes se afastam e são
envolvidos pela camada dois. As partículas com as camadas dois de ligação se
afastam pela repulsão promovida por ela entre estas partículas. Estas se
afastam e são envolvidas pela camada um; as partículas com as camadas um de
ligação se afastam pela repulsão promovida por ela entre estas partículas.
Estas se afastam e são envolvidas pela camada zero; as partículas com as
camadas zero de ligação se afastam pela repulsão promovida por ela entre estas
partículas. Estas se afastam e não são
envolvidas por menores, pois os unifótons de tamanho zero são os menores, mas o
espaço entre elas continua a crescer recebendo unifótons de fora da região entre
elas, o que leva a criar fora das partículas uma região de menor
impenetrabilidade (pressão), pois a impenetrabilidade em uma camada, como já
vimos, decresce a partir das camadas envolvidas. A impenetrabilidade, sendo
maior na região entre as partículas que na externa a elas, promove o
afastamento destas partículas elementares.
Demócrito- Mas, há entre os astros a
força gravitacional que é atrativa?
Newton- Sim, mas a força gravitacional
entre os astros ocorre à distância através do campo gravitacional e cai com o
quadrado da distância entre as partículas. O que não ocorre com a repulsiva, a
força devida à camada de ligação entre astros, pois esta ocorre não a
distância, mas pelas colisões dos unifótons de um só tamanho, no caso, os de
tamanho zero. E, se de um lado de uma partícula integral, inclusive um astro, a
impenetrabilidade for superior à do oposto, então a partícula, o astro no caso,
sofrerá força no sentido da maior impenetrabilidade para a menor. Como a
impenetrabilidade é maior nas regiões de maior massa, ocorre uma força
contrária à gravitacional. Esta é a força de afastamento dos astros muito
distantes em um Big-Bang, pois para estes, esta força supera à gravitacional.
Demócrito- Astros resultantes de um
Big-Bang, distantes, suficientemente, afastam-se aceleradamente?
Newton- Sim, pois sofrem uma força
resultante, uma vez que sofrem uma maior força oposta à atrativa gravitacional.
61
Demócrito- Então, como Hubble
observou, astros mais distantes se afastam em velocidades maiores?
Newton- Sim. Imagine um bolo
crescendo, se uma parte dele a 1 cm de outra afasta 1 mm, uma parte a 2 cm de
outra afasta-se 2 mm no mesmo tempo e assim por diante. Logo, quanto mais
distantes as partes que afastam umas das outras estiverem, maiores serão suas velocidades de afastamento.
Demócrito- Astros podem se afastar em
velocidade superior à da luz?
Newton- Sim, pois todos os astros, que
se repelem, por efeito da camada zero entre eles, afastam-se com velocidade
proporcional à distância entre eles, conforme a lei de Hubble. Logo, os
suficientemente distantes, afastam-se em velocidades superiores à da luz.
Demócrito- Astros, distantes o
suficiente, não constituem uma mesma estrutura astronômica?
Newton- Não, pois não exercem forças
uns nos outros, uma vez que os campos de força propagam em uma velocidade
máxima, na velocidade dos unifótons, na velocidade da luz. E eles apresentam
velocidade relativa de afastamento superior à da luz.
Demócrito- A uma estrutura astronômica
constituída por todos os astros que se atraem, efetivamente, nomearemos como
“Verso Astronômico”.
A conjuntos de Versos Astronômicos que
se repelem, nomearemos como “Estrofes Astronômicas”.
E o cosmo é a poesia, o conjunto das
estrofes astronômicas.
Demócrito- Os astros de estrofes
astronômicas distintas apresentam movimentos independentes?
Newton- Sim, pois até mesmo os de uma
mesma estrofe, suficientemente distante, não se interagem, pois se afastam em
velocidade superior à da luz.
Demócrito- O cosmo se expande ou se
contrai?
Newton- Não se expande, nem se
contrai, pois suas partes distantes não se repelem, nem se atraem. Não se
interagem. O que expande é cada estrofe do cosmo.
Demócrito- Mas, a parte do cosmo que
podemos observar se expande?
Newton- Sim, pois nossa estrofe se
expande e não podemos observar além dela.
Demócrito- Os versos do cosmo se
expandem?
Newton- Não. Eles se contraem, pois,
para eles, prevalece a força gravitacional, que é atrativa.
62
Demócrito- Astros de estrofes
distintas podem se aproximar em qualquer velocidade?
Newton- Sim, pois suas velocidades são
independentes. Assim, eles podem, inclusive, aproximarem-se em velocidade
superior à da luz.
Demócrito- Astros de estrofes
astronômicas distintas podem vir a constituírem um mesmo verso astronômico?
Newton- Sim. Os movimentos dos astros
que não constituem uma mesma estrofe astronômica são independentes.
Se astros que não constituem uma mesma
estrofe astronômica movem uns nos sentidos dos outros, eles podem se aproximar
o suficiente para formarem um mesmo verso astronômico.
Ao se aproximarem, eles se repelirão,
mas, se tiverem velocidade suficiente, podem se aproximar até onde a força de
atração gravitacional supere a de repulsão e, então, formarão um mesmo verso
astronômico.
Demócrito- Astros podem escapar de
suas estrofes astronômicas?
Newton - Sim, pois, ao se afastarem,
podem atingir velocidade de afastamento superior à da luz.
Demócrito- É possível a observação de
astros em evolução astronômica não compatível com os outros de um verso
astronômico?
Newton- O estado de evolução de um
astro que veio de outra estrofe astronômica pode ser qualquer, pois os astros
evoluem, aleatoriamente, no tempo e no espaço.
Assim, é possível a observação de
astros em evolução astronômica não compatível com os outros de um verso
astronômico.
Demócrito - A velocidade de unifótons
de uma região em relação a de outros, suficientemente distantes, é
independente?
Newton- Unifótons de regiões,
suficientemente distantes, não se interagem, pois pertencem a estrofes
astronômicas distintas.
A velocidade de um unifóton depende de
suas interações.
A velocidade de um unifóton é uma
propriedade local, pois só se interage com os de certa vizinhança limitada,
logo a velocidade de unifótons de uma região em relação a de outros,
suficientemente distantes, é independente.
Demócrito- A velocidade de partículas
em relação a outras, com as quais não se interagem, é independente?
Newton - A velocidade de unifótons de
uma região em relação a de outros, com os quais não interagem, é independente.
A velocidade de uma partícula é a
velocidade vetorial média de seus unifótons.
Logo, a velocidade de partículas em
relação a outras, com as quais não interagem, é independente.
63
Demócrito - A velocidade relativa
entre partículas isoladas pode ser superior à da luz?
Newton - Partículas são isoladas por
pertencerem a estrofes astronômicas distintas.
As velocidades de estrofes distintas
são independentes e ilimitadas. Logo, a velocidade relativa entre partículas
isoladas pode ser superior à da luz.
Demócrito- Partículas de regiões
vizinhas não são isoladas?
Newton - Partículas de regiões
vizinhas não são isoladas, pois seus unifótons
se interagem.
Demócrito- Partículas isoladas podem se
aproximar?
Newton- Sim, pois podem apresentar movimentos
independentes.
Demócrito- Partículas isoladas, ao se
aproximarem, deixam de ser isoladas?
Newton- Partículas isoladas, podem
deixar de ser isoladas, por passarem de uma estrofe astronómica para outra e
atingirem a outros versos.
Demócrito- Partículas com velocidades superiores à da
luz, ao deixarem de ser isoladas, perdem velocidade?
Newton - Os unifótons das partículas,
antes isoladas, vão apresentar o limite máximo de velocidade na região em que
se encontram e, então, as partículas não mais poderão apresentar velocidades
superiores à da luz.
Partículas com velocidades superiores
à da luz, ao deixarem de ser isoladas, perdem velocidade.
Demócrito- Partículas só podem ser
observadas com velocidades, no máximo, igual à da luz?
Newton - Sim, pois para serem
observadas, elas devem se interagir com outras.
Demócrito- Partículas de mesma massa,
com velocidades acima da velocidade da luz, apresentam maior energia dinâmica
que as de uma região?
Newton- Sim, pois a energia dinâmica
depende da velocidade das partículas e, as de uma região, não podem apresentar
velocidade superior à da luz.
64
Demócrito- Uma partícula em velocidade, muito acima da
velocidade da luz, pode vir de regiões muito distantes, sem se interagir com
unifótons pelo caminho?
Newton - Para uma partícula em
velocidade, muito acima da velocidade da luz, é como se os outros unifótons
estivessem “parados”, logo ela pode passar entre eles, sem colidir,
especialmente, se a densidade dos unifótons for suficientemente baixa.
Se as velocidades de partículas
isoladas são independentes e se elas permanecerem isoladas até se aproximarem,
então, apresentam velocidades altíssimas e até superior à da luz. Eis a razão
da energia dinâmica alta, além dos limites de nossos aceleradores de algumas
partículas vindas de regiões muito distantes.
Uma partícula em velocidade, muito
acima da velocidade da luz, pode vir de regiões muito distantes sem se
interagir com unifótons pelo caminho.
Demócrito- A maior energia dinâmica
das partículas com velocidade superior à da luz pode ser observada?
Newton- Ao se interagirem com as
partículas de um meio, uma partícula, anteriormente isolada, comunica energia
dinâmica a estas.
Partículas que recebem energia
dinâmica podem mudar, inclusive estruturalmente, a ponto de serem percebidas em
suas alterações.
Quanto maior a energia dinâmica de uma
partícula, mais ela a comunica à suas vizinhas. Logo, a maior energia dinâmica
das partículas com velocidade superior à da luz pode ser observada.
Demócrito - Não podemos acelerar
partículas até velocidades superiores à da luz?
Newton- A fonte de todas as interações
são os unifótons que não podem ser impedidos de se interagirem. As interações
entre os unifótons determinam a sua velocidade média que é a máxima e a da luz.
Apenas unifótons muito distantes podem
não se interagirem.
Em distancias não grandes o
suficiente, não podemos obter partículas (conjuntos de unifótons) isoladas.
Nossas experiências só podem ser com partículas (unifótons) não isoladas. Logo,
não podemos acelerar partículas acima da velocidade da luz.
65
Demócrito- Astros, além de nossa
estrofe, podem ser observados?
Newton- A velocidade da luz é máxima,
localmente, pois é determinada pela velocidade relativa dos unifótons de cada
região limitada.
Em conformidade com a expansão de
nossa estrofe astronômica, estamos limitados a certa distância e tempo
observáveis através de radiações, pois regiões suficientemente distantes se
afastam em velocidade superior à da luz.
Regiões de estrofes distintas não
podem ser observadas através da luz, pois ela não passa de uma estrofe para
outra, portanto os astros, além de nossa estrofe, não podem ser observados.
Demócrito - Existem estruturas
materiais maiores que as estrofes astronômicas?
Newton- Não, pois o que determina as
estruturações são as interações entre os unifótons. E, unifótons de estrofes
distintas, não se interagem.
Demócrito- Quais as restrições às
observações decorrentes da existência de uma velocidade máxima para os
unifótons?
Demócrito- Conversaremos com Einstein
sobre este assunto no Tópico 19.
66
Tópico 19 – Desvendando a Origem dos Princípios da Teoria da
Relatividade
Einstein- Os unifótons
apresentam a velocidade máxima?
Demócrito - O constituído não
pode ter velocidade maior que o constituinte, pois, do contrário, o constituído
perderia suas partes. Os unifótons são os entes verdadeiramente elementares.
Logo, os unifótons apresentam
a velocidade máxima em relação às estruturas a que pertencem.
Einstein- Onde ocorre a
velocidade máxima?
Demócrito - A velocidade
máxima ocorre no vácuo, ou seja, na região dos menores unifótons e em sua menor
densidade. A velocidade dos unifótons é função decrescente de seu tamanho e
densidade, conforme já vimos.
Einstein- A velocidade é,
naturalmente, relativa?
Demócrito- Sim, pois não
existiria velocidade, se existisse apenas um ente.
Einstein- Existe algum referencial especial?
Demócrito- Sim, os inerciais.
Os que não aceleram.
Einstein- Quando um
referencial é inercial?
Demócrito- Quando o mesmo não
apresentar aceleração em relação a um unifóton entre colisões, pois unifótons
só alteram de velocidade ao colidirem.
Einstein- Por que os
referenciais inerciais são especiais?
Demócrito- Só através deles
podemos discernir se um ente físico apresenta aceleração. Se adotarmos como
referencial um ente que acelera, unifótons entre colisões (entes que não
aceleram) apresentarão acelerações fictícias. Acelerações sem causa física.
Observáveis apenas por efeito destes referenciais. Para um corpo em queda
livre, é a Terra que acelera em sua direção.
Einstein- Pode-se observar referenciais inerciais?
Demócrito - Interações são
necessárias às observações. Colisões entre unifótons são as formas de suas
interações. Não se pode observar unifótons entre colisões. Por conseguinte, não
se pode observar referenciais inerciais.
Einstein- Entes físicos com acelerações iguais,
experimentalmente, equivalem a referenciais inerciais?
Demócrito- Sim, pois não
apresentam acelerações relativas. De um deles, não se pode observar as
acelerações dos outros. Este argumento foi utilizado por você para mostrar que
não podemos discernir se um referencial é ou não inercial e, também, como razão
para a adoção dos princípios da relatividade, que não necessitam destes
referenciais especiais.
67
Einstein- Então, Platão
estava certo? Nossas observações são apenas fictícias?
Demócrito- Sim. Só podemos
tratar nossas observações como condicionadas por uma realidade; como sombra da
verdade, como aparência.
Einstein- Por que podemos
observar, somente, a velocidade absoluta da luz?
Demócrito- A velocidade de uma onda é absoluta em
relação ao meio em que se propaga.
A luz é uma onda que se
propaga nos unifótons. Nos constituintes últimos de tudo. A luz se propaga em
tudo. Mede-se a velocidade da luz onde ela se propaga, ou seja, em relação a
meios constituídos por unifótons, logo sua velocidade será a dos unifótons do
meio onde é medida e, portanto, absoluta, para qualquer medição.
Se uma estrutura material, A,
afasta ou aproxima de outra, B, a velocidade da luz emitida de A para B e
medida em B independe do afastamento ou da aproximação de A, pois o movimento
da luz é o de onda que propaga em B e a velocidade desta onda é determinada no
meio B, onde ela propaga.
Para efeitos experimentais, a
velocidade da luz, a máxima possível, é como se fosse absoluta; uma bizarrice
experimental: uma velocidade absoluta.
Demócrito – Já explicamos um
princípio da relatividade, o de ser máxima a velocidade da luz no vácuo e,
agora, acabamos de explicar outro: o de ser a velocidade da luz absoluta para
toda medição.
Einstein- Eu dizia que a luz
não precisava de um meio para se propagar. Agora eu digo: a luz não precisa de
um meio específico para se propagar; e o vácuo é um meio.
Einstein- Mas, a velocidade
da luz em relação a estruturas materiais distintas não é absoluta?
Demócrito- Sim, pois ela move
na e com a estrutura onde é medida. Assim, a velocidade de uma onda em uma
corda, transportada por um carro, tem sua velocidade absoluta em relação ao
carro e à corda, mas não em relação à estrada.
Einstein- Podemos observar o espaço e o tempo
absolutos?
Demócrito- Não, pois não
podemos observar os referenciais inerciais, para os quais ocorrem as
acelerações absolutas, ou seja, mudanças reais de velocidades que só ocorrem no
espaço e no tempo absolutos.
Einstein- Então, qual o
parâmetro para observamos o espaço e o tempo?
Demócrito- A velocidade
“absoluta” da luz no vácuo.
68
Einstein- Então, as coisas
invertem. A velocidade torna-se, para o caso da luz, absoluta, e o espaço e o
tempo, naturalmente absolutos, tornam-se relativos?
Demócrito- Sim, as
consequências, de algo bizarro, são bizarrices. A velocidade é função do espaço
e do tempo. Tomando a velocidade da luz como máxima e absoluta, pois só desta
forma ela é observada, o tempo e o espaço se tornam relativos, ou função dela.
Para efeitos experimentais, a
velocidade dos unifótons no vácuo, que é a mesma da luz, é a máxima. E, assim,
ela determina o ritmo das interações entre os unifótons e daí de todas as
sucessões, ou seja, do tempo. Assim, ela se torna, no lugar dos unifótons, o “relógio”
da natureza e, por tabela, por ser cronômetro com velocidade determina. Ela se
torna, também, a “régua”, ou a medida do espaço.
Einstein- Como a velocidade da luz afeta o espaço e o
tempo observáveis para referenciais inerciais?
Demócrito- Lorentz
desenvolveu esta parte matemática da teoria da relatividade, para esta resposta
basta você pesquisar sobre as transformações de Lorentz.
Einstein- Foi o que eu fiz,
em minha época.
Einstein- Os sistemas de referência equivalem a forças?
Demócrito- As forças explicam as acelerações e os
sistemas de referência também. Roubando das suas explicações, vejamos: um
elevador acelerando, no espaço onde não há gravidade, equivale a uma força
gravitacional nos objetos de seu interior. Neste sentido, os sistemas de
referência equivalem a forças.
Einstein- Em que sentido os
sistemas de referência não equivalem a forças?
Demócrito- Os sistemas de
referência não explicam as causas físicas das acelerações, apenas as
representam. A causa das alterações de velocidade das acelerações, são as
colisões dos unifótons. Para os referenciais inerciais, as explicações das
forças são físicas. Ao tratarmos de forças, devemos utilizar referenciais
inerciais. O conceito físico de força só vale para estes. Embora Newton não
pudesse definir, rigorosamente, os referenciais inerciais, ele os supôs e, a
partir deles, é que pode explicar, criar as leis, sobre as forças.
Einstein- As leis físicas
derivam das comunicações de velocidades?
Demócrito- Sim, pois todas as leis físicas derivam de
seus entes verdadeiramente elementares: os unifótons. E esses são somente os
comunicadores exclusivos de velocidades, ou seja, das forças e de todas as leis
físicas.
69
Einstein- Você já explicou o princípio da velocidade da
luz ser a máxima e absoluta. Mas, você pode explicar o princípio da
relatividade, ou seja, que as leis físicas independem dos referenciais?
Demócrito- Sim, as leis sobre
os observáveis, as leis experimentais, as leis válidas para a teoria da
relatividade não dependem dos referenciais, pois para esta teoria, as forças,
ou melhor, as causas das acelerações são os referenciais. As leis físicas
derivam das forças, das causas das acelerações, logo, experimentalmente, é como
se derivassem de referenciais acelerados. Por exemplo: a explicação, não
física, da gravidade é supor a força gravitacional equivalente à provocada por
um sistema acelerado, como o do caso do elevador acima.
Einstein- A gravidade altera
a direção de propagação da luz?
Demócrito- A gravidade produz
aceleração nos unifótons da vizinhança de um astro.
A luz é uma onda que propaga
nos unifótons e acelera com os mesmos.
Então, a gravidade altera a
direção de propagação da luz.
Einstein- Para efeitos
experimentais, o espaço e o tempo são alterados pela gravidade?
Demócrito- Um sinal luminoso
viaja na camada zero onde ocorre a gravidade.
A velocidade da luz é a
máxima, mas, onde a gravidade é mais intensa, sua velocidade é menor (onde a
densidade de unifótons é maior).
Se considerarmos a velocidade
da luz como absoluta, devemos supor alterações no espaço e no tempo por efeito
da gravidade para mantermos a coerência, pois v=d/t.
Onde a velocidade da luz for
mais baixa, considerando-a com seu valor absoluto (seu valor mais alto), o
espaço observável será contraído (as réguas ficarão mais curtas) e o tempo
observável será dilatado (os relógios serão mais morosos), pois v=d/t. A medida
de d apresentará valor maior que o real e a medida de t um valor menor.
Para efeitos experimentais, o
espaço e o tempo são alterados pela gravidade.
Einstein- Para efeitos
experimentais, o espaço só pode contrair e o tempo só dilatar?
Demócrito- A velocidade da
luz considerada absoluta é a de seu valor máximo, pois esta é que limita o
ritmo do tempo.
A velocidade da luz só pode
ser igual ou inferior à considerada absoluta.
Então, para efeitos
experimentais, o espaço só pode contrair (as réguas só podem ficar mais curtas)
e o tempo só dilatar (os relógios só podem ficar mais morosos).
70
Einstein- Regiões de campo
gravitacional mais alto apresentam espaço mais contraído e tempo mais dilatado?
Demócrito- Região de campo de impenetrabilidade mais
alto apresenta maior campo gravitacional; onde a impenetrabilidade é mais alta,
a luz é menos rápida.
Logo, regiões de campo
gravitacional mais alto apresentam espaço mais contraído e tempo mais dilatado.
Einstein- Por que eu só pude
explicar as acelerações gravitacionais e não as outras? Ou seja, por que eu não
pude criar uma “Teoria do Tudo”?
Demócrito- Porque você
confundiu explicação fictícia com explicação física das acelerações. A
aceleração gravitacional é um efeito de toda porção de matéria em outra, é uma
aceleração genérica. Um tipo de referencial é equivalente à força peso e à
explicação da aceleração gravitacional. Por outro lado, as outras acelerações
dependem da constituição das partículas, dos excessos ou faltas de outras como
suas constituintes; dos excessos ou faltas de certos unifótons nelas. Sendo
assim, não são efeitos de toda porção de matéria em outra, não são de um tipo
genérico, logo não há um tipo único de referencial equivalente a elas, que as
explique. E explicações diferentes para as acelerações, não são de uma única
teoria, não são de uma “Teoria do Tudo”.
Demócrito- Já vimos a
explicação física e fictícia da força gravitacional. Tratamos um pouco também
da repulsão entre as grandes estruturas gravitacionais. Para completar o estudo
das forças, devemos tratar das que ocorrem nas menores partículas.
No tópico 20, trataremos da
força elétrica, que é uma das forças básicas entre partículas.
71
Tópico 20 – Desvendando a
Origem dos Princípios da Eletricidade.
Faraday- Como surgiram os primeiros
átomos?
Demócrito- No Big Bang, conforme vimos
em tópico anterior, formaram-se os prótons (um próton é uma camada quatro
envolvida por uma camada três).
Os prótons se repelem por causa da
camada três. Unifótons de mesmo tamanho se repelem. Ao se afastarem,
aceleradamente, cada próton, ao encontrar unifótons de tamanho dois, foram
envolvidos por estes, que foram envolvidos pelos unifótons de tamanho um, que
foram envolvidos pelos unifótons de tamanho zero, que envolvem a toda camada
um. A esta partícula com todas as camadas, nomeamos como “Átomo de Hidrogênio”,
o primeiro elemento químico na tabela periódica. O primeiro elemento químico
formado, o mais abundante da natureza.
Faraday- Quais mudanças podem ocorrer
com os átomos?
Demócrito- Já vimos no tópico sobre a
2ª Lei da Termodinâmica, que as partículas modificam de duas maneiras: através
de junções e de separações. Como os átomos são partículas, suas mudanças também
ocorrem nestas formas.
72
Faraday- Sabemos que um átomo de
hidrogênio se une a outro e formam uma molécula, H2. Como ocorre esta formação?
Demócrito- Quando um hidrogênio
aproxima de outro, inicialmente ocorre uma junção das suas camadas um. Essas
formam uma de ligação dos dois átomos.
Essa camada envolve as camadas dois
deles, e é envolvida pela camada zero. Por estar entre as mesmas camadas (a
zero e a dois) a nova camada um terá um volume praticamente igual à de cada uma
que lhe deu origem e, não o dobro do volume de uma dessas, pois continua entre
as mesmas, que limitam seu volume e sua densidade. Assim, unifótons de tamanho
um escapam para a camada zero, onde se estruturam como um neutrino. Neutrino é
uma partícula de uma só camada de unifótons de tamanho um, com determinado número
de unifótons. Na camada zero, neutrinos podem ser compartilhados por
partículas, que se ligam. Mas, a camada um é larga, em relação às partículas
que o envolve. Os átomos de hidrogênio podem se afastar e a região entre eles
pode, de novo, receber a camada zero, isto é, a junção pode reverter através de
uma nova separação. Os átomos se separam novamente e as camadas um perdem
densidade e recebem unifótons em número equivalente ao do neutrino que se
perdeu. Por outro lado, após a primeira junção, pode ocorrer uma segunda das
camadas dois. As camadas dois tornam-se uma de ligação, que emite unifótons de
tamanho dois para a camada um, onde formam uma partícula que nomeamos como
“Elétron”. Elétron é uma partícula de uma camada constituída pelos unifótons de
tamanho dois, com determinado número de unifótons. Cada dois átomos de
hidrogênio vão compartilhar um elétron. E, assim, temos a molécula de
hidrogênio. Que é mais estável que seus átomos quando isolados, pois ligada por
camada dois mais estável e mais estreita que as zero e um e, por compartilhar
um elétron, que é atraído pelos dois prótons.
Demócrito- Na explicação da formação
da molécula de hidrogênio, vimos também, de forma inédita, como se formam os
neutrinos e os elétrons. Os elétrons são os protagonistas principais da parte
da física nomeada como “Eletricidade”.
A física anterior não distingue uma
camada dois envolvente de camada três de um elétron em camada um ou zero.
Afirma-se que a molécula de hidrogênio apresenta dois elétrons, mas tal
distinção faz sentido e nos permitirá entender alguns fatos relativos à
eletricidade.
73
Faraday- Mas, sabemos que átomos de hidrogênio dão
origem a átomos de Hélio, (He). Como ocorre esta formação?
Demócrito- Por efeito gravitacional,
as partículas se estruturam formando astros. E no centro de certos astros, a
pressão é suficiente para promover a aproximação de duas moléculas de H2
promovendo junções sucessivas de suas camadas um, dois e três. Na junção de
suas camadas um, estas emitem um neutrino para a camada zero, na junção de suas
camadas dois que passam a ser de ligação de quatro prótons e emitem um elétron
para a camada um, na junção de suas camadas três que emitem dois pósitrons para
a camada dois (um pósitron é uma partícula de uma só camada de unifótons de
tamanho 3, com determinado número de unifótons). Tais pósitrons são envolvidos
por dois elétrons e formam duas partículas gama. Uma partícula gama é uma
camada três envolvida por uma dois. Assim, a nova partícula perde dois elétrons
e, de acordo com nossa linguagem, não apresenta elétrons, embora apresente
camada dois envolvente de camada três. Com a perda de dois pósitrons, as
moléculas de hidrogênio, que sofreram junção, perdem dois prótons, ou melhor,
um número de unifótons de tamanho 3 correspondentes a dois prótons, pois agora
não temos partículas com unifótons de tamanho 3, mas uma de suas camadas
envolvendo uma camada de unifótons de tamanho 4 e com número de unifótons
equivalentes à de quatro nêutrons. Temos o que nomeamos como “Átomo de Hélio”,
O 2º elemento da tabela periódica. O segundo elemento em abundância na
natureza.
Faraday- Mas, os nêutrons - camadas quatro - podem se
fundir e, mesmo assim manter todos os seus unifótons confinados pela camada
três?
Demócrito- Sim, pois se comportam como
matéria escura, conforme já explicamos.
Demócrito- Na explicação da formação
do átomo de Hélio, vimos como se formam átomos mais massivos a partir de outros
e, de forma inédita, como se dá a formação de pósitrons e de partículas gama.
Além dos elétrons e da camada dois, no
entendimento da eletricidade, são importantes: os prótons, os pósitrons e as
partículas gama. Agora, temos os protagonistas da eletricidade.
74
Faraday- Uma camada três pode conter
mais de uma camada quatro?
Demócrito- Não. A camada quatro
apresenta matéria escura (unifótons com frequência indefinida, conforme já
vimos). E, assim, uma camada quatro pode sempre e, independentemente do número
de seus unifótons, transferir a outra unifótons através da camada três, caso
ocorra mais de uma camada quatro envolvidas por camada três. Quando uma camada
quatro torna-se mais massiva, o que ocorre de forma aleatória, ela passa a
ocupar uma região mais central da partícula, pelo efeito centrípeto com
tendência a receber mais unifótons, até que a camada três só envolva uma camada
quatro, ou seja, a camada três é instável como de ligação. A camada três não
permanece como de ligação.
Faraday- A camada três, envolvente de unifótons
de tamanho quatro, muda de partícula?
Demócrito- Não, pois ela não pode
permanecer como de ligação. Apenas camadas, que podem permanecer como de
ligação, passam de uma partícula para outra, quando deixam de ser de ligação
(nas junções) ou quando passam a ser de ligação (nas separações).
Faraday- A quantidade de unifótons de
tamanho três envolvente de unifótons de tamanho quatro identifica os elementos
químicos?
Demócrito- Sim, pois a camada três,
envolvente de unifótons de tamanho quatro, não pode mudar de partícula, pois
ela não é de ligação, mas de uma partícula.
Faraday- Os elementos químicos são
caracterizados por suas cargas elétricas positivas - camadas 3?
Demócrito- Não, pois há elementos
químicos que apresentam partículas gama (camada três- carga positiva- que não
envolve camada quatro e é envolvido por camada dois- carga negativa). Neste
caso, a carga positiva não é contada na determinação do elemento químico.
Entendemos isso por esta carga positiva não envolver nêutron. Se um elemento,
através de uma partícula gama, emite um pósitron, ele não transmuta.
75
Faraday- Aprendemos que o elemento
Hélio é caracterizado, especialmente, por apresentarem dois prótons. Isto está
errado?
Demócrito- Não. Temos aqui apenas uma
linguagem um pouco diferente, pois o que caracteriza o elemento Hélio é a
apresentação de dois quantos de unifótons de tamanho três, em sua camada que
envolve os unifótons de tamanho quatro. Mas, podemos considerar cada um quanto
de unifótons de tamanho três envolvente de um quanto de camada quatro como um
próton. Então, teremos para o elemento químico Hélio, 2 prótons e dois
nêutrons. Embora a junção de cada dois átomos de hidrogênio, no lugar da junção
de duas moléculas de H2, possa levar a formação de um átomo de hidrogênio com
mais de um quanto de unifótons na camada quatro, com nêutron. Nêutron é cada quanto de
unifótons de tamanho quatro que excede ao número de quantos de unifótons de
tamanho três dos núcleos atômicos, onde unifótons de tamanho três envolvem
unifótons de tamanho quatro.
E junções de moléculas com átomos de
hidrogênio com nêutrons pode levar à formação de átomos de Hélio com mais de
dois nêutrons.
Faraday- O número de prótons
caracteriza os elementos químicos. Isto está certo?
Demócrito- Sim. Com o
conceito de próton visto na resposta à pergunta anterior. E vimos, de forma
inédita, a razão deste fato nas respostas das últimas perguntas.
Faraday- A capacidade de
confinar partículas de uma camada é limitada?
Demócrito- Sim, pois isto
afeta a densidade de unifótons da camada.
Faraday- Camadas
correspondentes, ou seja, de unifótons de um mesmo tamanho de partículas
distintas, apresentam a mesma capacidade de confinar partículas?
Demócrito- Não, a capacidade
de confinar partículas, como a de confinar unifótons, depende da partícula,
pois as partículas tendem a autodeterminar seus elementos constituintes.
Faraday- As partículas de uma
camada podem passar para outra de outra partícula?
Demócrito- Sim, pois a
capacidade de confinar partículas de uma camada depende da partícula a que ela
pertence. Assim, uma camada pode perder partículas para outra correspondente.
Faraday- A capacidade de
confinar unifótons de uma camada depende do número de seus unifótons?
Demócrito- Sim, pois é
exercida por eles.
76
Faraday- O número de
unifótons de uma camada depende da partícula a que pertence?
Demócrito- Sim, pois as
partículas determinam as massas de suas camadas, conforme já vimos.
Faraday- Uma camada pode
apresentar excesso ou falta de unifótons?
Demócrito- Não, pois o número
de unifótons de uma camada é determinado pela sua partícula.
Faraday – A camada zero pode
apresentar excesso ou falta de unifótons?
Demócrito – Não, pois ela é
única e apenas de ligação. Ela não é confinada por outra, pois seus unifótons
são os menores. Ela não é de uma partícula, mas compartilhada pelas partículas
elementares, as com camada um.
Faraday – A camada zero é
limitada em sua capacidade de conter outras partículas?
Demócrito – Não e ela contém
a todas as partículas elementares, as com camada um. A camada zero não é
afetada em sua densidade por conter outras partículas, pois esta camada, sendo
a constituída pelos menores unifótons, não apresenta outra que a confine e
assim limite seu volume.
Faraday- A camada um pode
apresentar números diferentes de unifótons?
Demócrito- Sim. A camada um
pode ser transferida de uma partícula para outra, pois ela pode ser ou não de
ligação e assim apresentar números diferentes de unifótons, uma vez que o
número de unifótons de uma camada depende da partícula a que pertence.
Faraday – A camada um pode
perder ou receber partículas?
Demócrito – Sim, pois a
capacidade de uma camada receber ou perder partículas depende da partícula a
que ela pertença.
Faraday - A camada um pode
apresentar excesso ou falta de partículas?
Demócrito – Sim, às vezes,
durante um pequeno intervalo de tempo, pois, se uma camada um estiver no limite
máximo em número de partículas e, se sofre junção com outra que apresente
partículas, a nova camada um terá, inicialmente, mais partículas que as que
pode conter e perderá as em excesso. Caso contrário, se uma camada um deixa de
ser de ligação e sofre separação, as novas camadas um apresentarão falta de
partículas e poderão receber ou não de acordo com a atração por elas, pelas
partículas vizinhas.
Faraday- A camada dois pode
perder ou receber partículas?
Demócrito- Sim, pois a
capacidade de uma camada receber ou perder partículas depende da partícula a
que ela pertence.
77
Faraday - A camada dois pode
apresentar excesso ou falta de partículas?
Demócrito- Sim, às vezes,
apenas durante um pequeno intervalo de tempo, pois se uma camada dois estiver
no limite máximo em número de partículas e, se sofre junção com outra que
apresente partículas, a nova camada dois, terá, inicialmente mais partículas
que as que pode conter e perderá as em excesso. E, caso contrário, se uma
camada dois deixa de ser de ligação e sofre separação, as novas camadas dois
apresentarão falta de partículas e poderão receber ou não de acordo com a
atração por elas, pelas partículas vizinhas.
Faraday - A camada três pode
apresentar excesso ou falta de partículas?
Demócrito- Não, exceto
durante um pequeno intervalo de tempo suficiente para essas partículas se
fundirem em uma só. A camada quatro tende a ser única dentro de uma camada
três.
Faraday- A camada quatro
apresenta partículas em seu interior?
Demócrito- Não, a camada
quatro não apresenta, em seu interior, outras partículas, pois é a camada
constituída pelos maiores unifótons.
Faraday- A camada três pode
conter múltiplos inteiros de um quanto de unifótons do tamanho quatro. Como
isso é possível?
Demócrito- Inicialmente, no
Big Bang, formaram-se os prótons e as suas camadas três confinaram para todos
uma mesma quantidade de unifótons do tamanho quatro, um quanto de unifótons do
tamanho quatro. Mas, na junção de prótons, a camada três, por causa da formação
de matéria escura na camada quatro, torna-se capaz de conter mais de um quanto
de unifótons de tamanho quatro nas partículas formadas.
Faraday- Por que partícula
sem excesso ou falta de unifótons de certo tamanho não atrai unifótons ou
partículas externas a elas?
Demócrito- Cada unifóton de uma partícula comunica uma
frequência que lhe é própria na direção radial da partícula, como um oscilador
que em água cria ondas em sua frequência.
A frequência de cada
unifóton, segundo a direção radial de uma partícula se reproduz nos outros
unifótons ocupantes desta direção. É como se os unifótons de uma partícula
estivessem nestas direções. Uma partícula cria assim um campo externo a ela.
O campo de impenetrabilidade
gerado por uma partícula, segundo direção perpendicular à sua camada mais
externa, será a composição dos campos, segundo tal direção, gerados por seus
unifótons.
Como unifótons atraem outros
maiores e repelem outros iguais ou menores, a composição dos campos dos
unifótons determinará um campo efetivo.
Uma partícula sem excesso ou
falta de unifótons de certo tamanho cria, externamente a ela, um campo efetivo
nulo. E, assim, não exercerá nem atração, nem repulsão sobre qualquer unifóton
ou partícula externas a ela.
78
Faraday- Por que partícula
com falta de unifótons de certo tamanho atrai unifótons do tamanho dos
faltantes?
Demócrito- Porque uma
partícula com falta de unifótons de certo tamanho cria, externamente a ela, um
campo efetivo não nulo e atrativo para os unifótons faltantes.
Faraday- Por que partícula
com excesso de unifótons de certo tamanho repele unifótons do tamanho dos
excedentes?
Demócrito- Porque uma
partícula com excesso de unifótons de certo tamanho cria, externamente a ela,
um campo efetivo não nulo e repulsivo para os unifótons excedentes.
Faraday- Observando a imagem
de limalha de ferro, na vizinhança de ímãs, percebi, especialmente, os campos
magnéticos e criei a ideia de campos de força, e os utilizei, com sucesso, na
interpretação das forças eletromagnéticas; outros, com mais habilidade
matemática que eu, utilizaram- nos de forma melhor ainda. Embora não pude
explicar esses campos, começo a compreendê-los. Os entes verdadeiramente
elementares, os unifótons, os geram na forma explicada acima.
Faraday- Unifótons de tamanho dois podem faltar em uma
partícula?
Demócrito- Sim, pois uma partícula pode apresentar sua
camada um com falta de elétrons, por exemplo, quando uma camada um deixa de ser
de ligação e forma duas que envolvem as partículas que antes interligavam.
Outra forma de unifótons de tamanho dois faltarem em uma partícula é que uma
partícula pode tomar elétron de outra correspondente, pois a capacidade de
confinar partículas de uma camada depende da partícula a que pertence.
Faraday- Unifótons de tamanho
dois podem sobrar em uma partícula?
Demócrito- Sim, pois uma
partícula pode apresentar a camada um, que compartilha com outra, com excesso
de elétrons. Por exemplo, quando duas camadas um repletas de elétrons
transformam em uma de ligação das partículas a que pertenciam, outra forma de
unifótons de tamanho dois faltarem em uma partícula, é que uma partícula pode
tomar elétron de outra correspondente, pois a capacidade de confinar partículas
de uma camada depende da partícula a que pertence.
Faraday - Um átomo pode
exercer força resultante em outro?
Demócrito- Sim, pois pode
apresentar excesso ou falta de elétrons.
79
Faraday- Um fóton é uma
partícula, ao contrário dos átomos e das partículas constituídas por eles, com
falta de pelo menos um tipo de camada. Um fóton exerce força em outro?
Demócrito- Sim, pois a falta
de um tipo de camada os faz apresentar falta de unifótons de certo tamanho.
Faraday- Um átomo pode
apresentar excesso ou falta apenas de unifótons nos tamanhos dois e três?
Demócrito- Sim, pois os de
tamanho zero não são de partículas; os de tamanho um não faltam ou excedem em
camada um, pois a camada zero é envolvente das camadas um e as mantém sem
excesso ou falta destes unifótons; os de tamanho quatro, não ocorrem com falta
deles em um átomo e, quando estão em excesso, convertem em matéria escura. Mas,
os de tamanho dois constituem partículas (elétrons) em camada um e, como vimos,
essas podem apresentar falta ou excesso destas partículas. O número fixo de
unifótons de tamanho três dos átomos faz com que o excesso ou a falta de
elétrons seja equivalente a excessos ou faltas de unifótons de tamanho três.
Átomos com excesso de elétrons apresentam carga negativa e, com a falta deles,
apresentam carga positiva. Daí, para os átomos, só existirem dois tipos de
carga elétrica. A explicação para a origem de campo elétrico, gerado pelos
átomos, é o excesso ou a falta de elétrons neles.
Faraday- Quando uma partícula
apresenta carregada negativamente?
Demócrito- Quando apresenta unifótons de tamanho dois
que geram um campo elétrico maior que o gerado pelos unifótons de tamanho três.
Faraday- Quando uma partícula
se apresenta carregada positivamente?
Demócrito- Quando apresenta
unifótons de tamanho 3 que geram um campo elétrico maior que o gerado pelos
unifótons de tamanho dois.
Faraday- Partículas com
cargas elétricas de mesmo nome, de mesmo sinal + ou - , se repelem?
Demócrito- Sim. Unifótons de
um mesmo tamanho se repelem.
Cargas de mesmo nome são
devidas a unifótons de um mesmo tamanho.
Logo, partículas com cargas
elétricas de mesmo nome criam campos elétricos que promovem sua repulsão mútua.
Faraday- Partículas com
cargas elétricas de nomes opostos, ou sinais opostos + e -, se atraem?
Demócrito- Sim. Unifótons de
tamanhos diferente se atraem, pois tendem a constituírem uma estrutura de
camadas, uma partícula.
Cargas elétricas de nomes
diferentes são devidas a unifótons de tamanhos diferentes. Logo, partículas com
cargas elétricas de nomes opostos se atraem.
80
Faraday - Uma partícula pode
ser carregada, positivamente e negativamente, ao mesmo tempo?
Demócrito- Sim, isto é
possível. Quando as cargas opostas ocupam lados diferentes em uma partícula,
dizemos que ela é polarizada. Mas, como um todo, é neutra, pois é o excesso de
um dos tipos de carga em relação ao outro que faz uma partícula ser carregada
positivamente ou negativamente.
Faraday - Uma partícula
carregada pode atrair outra neutra?
Demócrito- Sim. Uma partícula
carregada pode polarizar outra. E o polo de carga oposta à da partícula
indutora (o atraído) estará mais próximo dela que o de carga de mesmo sinal (o
repelido). Então, como a força elétrica cai com a distância entre as cargas, a
força atrativa entre elas será superior à repulsiva.
Faraday- Os campos elétricos
caem com o quadrado da distância ao centro das partículas?
Demócrito- Sim, pois são
radiais, uma vez que as partículas, especialmente as camadas três, são
aproximadamente esféricas.
Faraday- O campo elétrico é proporcional ao excesso de
unifótons de certo tamanho, ou seja, à carga que o gera?
Demócrito- Sim, pois é somente efeito de cada unifóton
de certo tamanho.
Faraday - Por que os campos
elétricos apresentam um sentido?
Demócrito - Quando um
unifóton colide com dois simultaneamente, segundo uma direção, ele sofre duas
colisões no tempo em que cada um dos outros sofre apenas uma, ou seja, por este
efeito, a frequência de um é o dobro da dos outros, mas segundo a tal direção,
a frequência que propaga é a mais alta.
Os campos elétricos são
caracterizados pelas frequências que propagam e não pelas frequências dos
unifótons onde propagam, pois segundo uma direção, uma frequência pode ser
transportada por um ou mais unifótons.
A propagação de uma
frequência (de um campo elétrico) ocorre a partir de unifótons de maior
frequência para os de menor, pois ela pode ser transportada por mais de um
unifóton, mas a de um unifóton não pode ser transportada por menos de um, pois
não há frequência para parte de um unifóton.
A propagação de um campo
elétrico não pode ocorrer no sentido dos unifótons de menor frequência para os
de maior. Os campos elétricos apresentam um sentido.
Faraday- Qual o sentido de um
campo elétrico?
Demócrito- Por convenção, o
sentido do campo elétrico é divergindo de carga positiva e convergindo para
carga negativa. Assim, carga positiva sofre força no sentido do campo elétrico
e negativa no sentido oposto.
81
Faraday - Por que há a
conservação da carga elétrica?
Demócrito- Porque a carga
elétrica é determinada através do número de unifótons de certo tamanho e estes
se conservam.
Demócrito- Esta é uma
explicação inédita para a conservação da carga elétrica.
Faraday- Quais camadas podem
ser de ligação?
Demócrito- A zero, a um e a
dois.
Faraday- Há relação entre as
camadas de ligação e os estados da matéria?
Demócrito- Sim, pois os
estados da matéria são determinados pelas ligações de suas partículas.
Faraday- No interior de uma
partícula, há estados da matéria, ou seja, existe sub estados para a matéria?
Demócrito- Sim, pois nelas
ocorrem camadas de ligação.
Faraday- Há partículas que
compartilham outras?
Demócrito- Sim. As ligadas
por camada de ligação que apresentam partículas, pois são, também,
compartilhadas pelas partículas que ligam.
Faraday- As partículas
compartilhadas afetam as forças entre as compartilhantes?
Demócrito- Sim, pois as
compartilhadas exercem forças entre si e também com as compartilhantes.
Faraday- As partículas
compartilhadas afetam as ligações entre partículas?
Demócrito- Sim, pois também
ligam as partículas que as atraem, como um elo de corrente compartilhado por
dois outros os ligam.
Faraday- As partículas
compartilhadas também afetam os estados da matéria?
Demócrito- Sim, pois os
estados da matéria são decorrentes da forma das partículas se ligarem.
Faraday- Quando um material é
condutor de eletricidade?
Demócrito- Quando os
elétrons, em camada de ligação, compartilhados por suas partículas são atraídos
igualmente por elas. Assim, a capacidade delas de tomar elétrons umas das
outras se iguala e seus elétrons ficam livres para se moverem no material. Isto
é o que ocorre no ouro, na prata, no cobre, no alumínio, etc.
82
Faraday - Quando um material
é isolante de eletricidade?
Demócrito - Quando seus
elétrons não são compartilhados por partículas, ou caso ocorram como
compartilhados, não são livres, pois compartilhados por partículas diferentes
que não os atraem igualmente; são isolantes: a borracha, a porcelana, a madeira
seca, ...
Faraday- Quando um material é
semicondutor?
Demócrito- Quando seus
elétrons não são todos compartilhados por partículas diferentes.
Faraday- Um material pode
sofrer alteração em condutividade ou resistividade elétrica?
Demócrito- Sim, pois pode
ocorrer mudanças nas camadas de ligação de suas partículas.
Faraday - Quando um material
é supercondutor?
Demócrito - Quando suas
partículas não são ligadas pelo compartilhamento de elétrons, mas apenas pela
camada dois, como de ligação delas. Neste caso, todo material é envolvido por
camada um e zero que funciona como uma partícula elementar.
A camada dois é um fluido e,
um fluxo dela e nela, tende a perpetuar da mesma forma que a rotação de uma
partícula.
Faraday- Como partículas
tornam-se ligadas apenas por camada dois e não compartilham elétrons?
Demócrito- Quando elétrons
compartilhados por camada um sofrem junções, por efeito: do número deles, do
rebaixamento de temperatura e/ou aumento de pressão, eles, como uma camada,
migram para a camada dois fundindo a ela. Assim, o material torna-se
supercondutor.
Faraday- A corrente elétrica
em um supercondutor autodetermina seu valor?
Demócrito- Sim, da mesma
forma que a rotação das partículas são autodeterminadas.
Faraday- Como as cargas
elétricas em excesso se distribuem em um condutor?
Demócrito- Como nos materiais
condutores, ao contrário dos isolantes, as cargas em excesso apresentam
mobilidade e também se repelem mutuamente, portanto elas tendem a distribuir na
superfície do material condutor.
Faraday- O que impede as
cargas elétricas, em excesso, de passarem de um material para outro?
Demócrito- A existência de um
material isolante entre eles e, quando a camada zero sem elétrons, sem carga
elétrica, os separa.
83
Faraday- A camada zero com
elétrons é condutora?
Demócrito- Partículas
compartilhadas na camada zero constituem um fluido. Elétrons na camada zero
constituem um fluido onde há mobilidade de suas partículas, inclusive as com
carga elétrica. A camada zero com partículas eletricamente carregadas é
condutora.
Faraday- Quando cargas
elétricas em excesso podem passar de um condutor para outro?
Demócrito- Quando estes
estiverem em contato através de um material condutor. Como carga de mesmo nome
se repelem, as cargas tendem a ocupar os condutores em contato.
Faraday- Por que um material
condutor polariza, quando está na vizinhança de um corpo carregado
eletricamente?
Demócrito- Porque cargas
elétricas atraem às outras de sinais opostos e repelem às de mesmo sinal.
Um corpo eletrizado, por
indução, eletriza polos de um condutor colocado em suas proximidades e, estes,
se separados, ficam eletrizados, no caso de serem isolados eletricamente.
Faraday- Uma partícula pode
eletrizar a outra?
Demócrito-Sim, pois uma
partícula, quando se aproxima de outra pode tomar elétron da outra e uma ficar
com excesso de elétrons e a outra com falta.
De um modo geral, os fatores
que afetam as ligações entre partículas são determinantes de formas de
eletrização delas e de materiais.
Demócrito- Tratamos de carga
elétrica em repouso e do campo elétrico. No próximo tópico, trataremos de carga
elétrica em movimento e do campo magnético e das relações entre os campos
elétricos e os magnéticos, ou seja, do eletromagnetismo.
84
Tópico 21 – Desvendando a
Origem Dos Princípios do Eletromagnetismo.
Faraday - O que é uma
bússola?
Demócrito- É uma agulha com
polos norte e sul magnéticos que podem girar livremente.
Faraday
- Como um ímã orienta uma bússola?
Demócrito-
Os polos iguais do ímã e da bússola se repelem e os opostos se atraem. Seus
polos opostos vão se aproximar, ou seja, a bússola tende a se alinhar ao campo
magnético onde é colocada, o que é facilitado por sua liberdade de girar.
Faraday- Observei o desvio da
agulha de uma bussola, através de corrente elétrica (movimento de cargas
elétricas em um fio). Que ligação há entre corrente elétrica e campo magnético?
Demócrito- As camadas de
unifótons 2 e 3 geram campos elétricos em sua direção radial e, por
apresentarem autorrotação, geram campos de velocidade perpendicular a sua
direção radial e, então, campos de força os quais nomeamos como “Magnéticos”,
que podem também decorrer da translação de carga elétrica, que são os casos de
campos magnéticos gerados por correntes elétricas em fios.
Quando carga elétrica se move
ou se acumula em uma região, seu campo elétrico move ou se altera em sua
vizinhança. É como se existissem, na região externa, à carga unifótons da
natureza e da sua frequência, movendo-se na mesma direção. Campo magnético é
campo decorrente do movimento de carga elétrica e associado a variação de campo
elétrico.
Faraday- Quanto à geração de
campo magnético, carga positiva movendo-se em um sentido equivale à carga
negativa movendo-se no sentido contrário e vice-versa?
Demócrito- Sim, pois o sinal
de uma carga afeta apenas o sentido de sua força sobre outra.
Faraday- Por que dois fios
paralelos com correntes elétricas em sentidos opostos se repelem?
Demócrito- Porque os
unifótons entre eles, por efeito do movimento das cargas nos fios, mover-se-ão
em sentidos opostos aumentando a frequência de suas colisões, ou seja, a
impenetrabilidade da região entre os fios, além deles, também mover-se-ão em
sentidos opostos, mas o aumento da impenetrabilidade, nestas regiões, será
menor por estarem mais distantes das cargas dos fios.
85
Faraday – Por que dois fios
paralelos com correntes elétricas em mesmo sentido se atraem?
Demócrito – Porque os
unifótons entre eles, por efeito do movimento das cargas nos fios, irão mover
no mesmo sentido reduzindo a frequência de colisões deles, ou seja, a
impenetrabilidade da região entre os fios, embora os unifótons além deles irão
também mover no mesmo sentido, mas a redução da impenetrabilidade, nestas
regiões, será menor por estarem mais distantes das cargas dos fios.
Faraday- Fios perpendiculares
e com correntes elétricas interagem magneticamente?
Demócrito- Não. Pois não afetam a impenetrabilidade
diferentemente entre eles e além deles; pois os unifótons que participam de
seus campos elétricos movem perpendicularmente não afetando a frequência de
suas colisões, pois isto só ocorre nas direções de seus movimentos.
Faraday- A atração ou a
repulsão entre fios paralelos, percorridos por corrente elétrica, indica que a
força magnética é perpendicular ao movimento da carga que a sofre. A força
magnética é sempre perpendicular ao movimento da carga que a sofre?
Demócrito- Sim. A
impenetrabilidade entre e além de duas cargas em interação magnética decorre
somente de seus movimentos paralelos, como vimos em parágrafos anteriores, como
a força magnética decorre da diferença entre essas impenetrabilidades, então
ela será sempre perpendicular ao movimento das cargas elétricas.
Quando cargas de mesmo
sinal movem no mesmo sentido elas se atraem, pois os unifótons entre elas movem
no mesmo sentido reduzindo a impenetrabilidade nesta região e tal efeito é
menor além delas e assim elas se atraem por efeito magnético. Quando cargas de
mesmo sinal movem em sentidos opostos elas se repelem, pois os unifótons entre
elas movem em sentidos opostos aumentando a impenetrabilidade nesta região e
tal efeito é menor além delas e assim elas se repelem por efeito magnético.
Faraday - Qual é a direção do
campo magnético em um ponto?
Demócrito – A direção do
campo magnético, por definição, é perpendicular à direção da velocidade da
carga elétrica que o gera e à força magnética que ele pode exercer.
Faraday – A força magnética
depende da direção do movimento da carga que a sofre?
Demócrito – Sim. Da
velocidade de uma carga é a componente perpendicular ao campo magnético,
paralela à velocidade da carga (da variação de campo elétrico) que o gera, que
afeta a força magnética sofrida por ela.
86
Faraday – Qual o sentido
do campo magnético?
Demócrito– Orientando seu polegar no sentido do movimento da
carga positiva que gera o campo, ou no sentido oposto se a carga for negativa,
e recurvando os outros dedos como se fosse pegá-la o sentido da ponta do dedo
indicador em cada ponto será, por definição, o sentido ali do campo
magnético.
Faraday – Qual o sentido
da força magnética sobre uma carga que move em um campo magnético?
Demócrito - Se com a sua mão direita aberta seu dedo polegar
apontar no sentido do movimento da carga e os outros dedos apontarem no sentido
do campo magnético, então o sentido da força sobre essa carga elétrica será o
de um tapa para uma carga positiva, e no sentido oposto para uma carga
negativa.
Faraday – Quando uma carga
sofre força de um campo magnético?
Demócrito– Quando move paralelamente a outra carga, ou seja,
quando seu campo magnético for paralelo ao da outra carga; só quando apresenta
componente de velocidade perpendicular ao campo magnético da outra carga, pois
apenas cargas que movem paralelamente apresentam campos paralelos entre elas e
perpendiculares às suas velocidades, pois cargas movendo em direções
perpendiculares não afetam a impenetrabilidade entre elas e além delas.
Faraday – O que determina
a intensidade da força magnética sobre uma carga em movimento?
Demócrito– Ela naturalmente será proporcional ao campo
magnético, ao valor da carga em movimento e à componente da velocidade da carga
perpendicular ao campo magnético, pois só esta parte afeta o valor da
força.
Faraday – Que fatores
afetam a intensidade de um campo magnético?
Demócrito– Um campo magnético é naturalmente proporcional à
velocidade e à quantidade da carga que o gera e a intensidade do campo cairá
com o inverso do quadrado da distância a cada pequena porção de carga que o
gera, pois o campo elétrico cai com o inverso do quadrado desta distância e
campo magnético é determinado pelo campo elétrico em movimento, ou em variação.
Dependerá também do meio onde ocorre, pois, uma corrente elétrica geradora de
um campo, pode orientar outras correntes elétricas do meio, que também afetam o
campo magnético em um ponto qualquer.
Faraday – Há carga elétrica
em repouso?
Demócrito – Não. Pois toda
partícula gira com suas camadas; inclusive a dois e a três, que são camadas
carga elétrica.
87
Faraday – Toda carga gera
então campo magnético?
Demócrito – Sim, pois com o
movimento de carga, com a variação de campo elétrico, ocorre campo magnético.
Faraday – Há ímãs
elementares?
Demócrito - Toda carga
elétrica se apresenta como camada dois ou três, ou seja, como as camadas carga
elétrica e a carga mínima é, em módulo, igual à de um elétron. Esta é a carga
elementar. Como não há carga elétrica em repouso, uma carga elementar é também
um ímã elementar.
Faraday- Camadas carga, com
campos magnéticos paralelos, que giram no mesmo sentido e uma ao lado da outra
se repelirão?
Demócrito- Sim, pois os
unifótons entre elas irão se mover em sentidos opostos, aumentando a
impenetrabilidade desta região; e, no mesmo sentido, além delas, reduzindo a
impenetrabilidade desta região.
Faraday- Camadas carga, com
campos magnéticos paralelos, que giram, uma ao lado da outra, em sentidos
opostos se atrairão?
Demócrito- Sim, pois os uni
fótons, entre elas, irão se mover no mesmo sentido, reduzindo a
impenetrabilidade desta região; e, em sentidos opostos além delas, aumentado a
impenetrabilidade desta região.
Faraday-
Duas camadas carga girando em torno de direções perpendiculares se interagem
magneticamente?
Demócrito-
Não, pois não afetam a impenetrabilidade diferentemente entre elas e além
delas.
Faraday- Há região com campo
magnético nulo?
Demócrito- Como o campo
elétrico, o magnético é grandeza vetorial. Em uma região qualquer, a soma
vetorial dos campos magnéticos pode ser nula, em certo intervalo de tempo.
Faraday- O que é um ímã?
Demócrito- É um material em
que suas camadas carga geram, em sua região externa, um campo magnético
resultante.
Faraday-
Que fatores afetam a intensidade de um ímã?
Demócrito-
Naturalmente, a quantidade de ímãs elementares que se reforçam nele e em seu
alinhamento na forma ideal para tal reforço.
88
Faraday - Os ímãs não
apresentam, necessariamente, carga elétrica resultante; podem ser neutros
eletricamente. Como apresentam campo magnético?
Demócrito- Nas partículas de
um material, mesmo neutro, as camadas dois podem não ser todas envolventes
diretas de camadas três, pois camadas dois podem constituir elétrons nas
camadas envolventes da dois e, cada um destes, além de mover com a partícula,
gira em torno de si, que dizer, rodopia. E o campo deste rodopiar não é
neutralizado pelo movimento da camada três, o que gera campo magnético
resultante.
Outra situação em que uma
partícula neutra, como uma gama, cria um campo magnético, é quando suas camadas
não apresentam distribuição de carga de mesma forma, por causa do giro e da
maior inércia da camada três em relação a dois. Os unifótons de tamanho três
ocupam mais que os de tamanho dois a região do “equador” de partícula gama. A
radiação de certa parte da camada dois não propaga na três, pois as radiações
do campo elétrico só propagam no sentido dos unifótons maiores para os menores.
Assim, em partícula gama, parte da radiação da camada dois deixa de ocorrer
blindada pela camada três, que lhe impede. É como se carga positiva resultante
girasse, pois a radiação dessas não é impedida pela camada dois.
Faraday-
O que provoca o alinhamento dos ímãs elementares no sentido da formação de um
ímã macroscópico?
Demócrito-
Corrente elétrica, inclusive as existentes em um ímã.
Faraday
- Como uma corrente elétrica cria um ímã ou orienta os ímãs elementares de um
material?
Demócrito-
Explicarei com uma analogia. Considere pessoas em fila movendo-se segundo um
sentido em uma sala cheia de roletas. Estas irão girar de forma regular; as da
direita da fila, em relação ao sentido do movimento das pessoas, irão girar no
sentido horário e, as da esquerda, no sentido anti-horário.
As
roletas correspondem aos ímãs elementares e as pessoas correspondem às cargas
movendo-se, segundo um caminho.
Embora
as camadas carga estejam sempre a girar, as cargas em movimento alteram a sua
direção e o seu sentido nesse movimento.
Faraday- Uma camada dois
envolvente de uma três, ambas sem excessos ou faltas de unifótons, esféricas e
concêntricas, criam campo magnético resultante ao se moverem com mesma
velocidade angular?
Demócrito-Não. Uma cria campo
magnético igual e oposto ao da outra, pois se movem juntas e seus campos
elétricos são equivalentes e opostos.
89
Faraday- Como podemos definir
a direção de um campo magnético gerado por uma camada carga?
Demócrito- Uma camada carga
girando é como se existisse um conjunto de correntes elétricas em circuito
fechado que se move no mesmo sentido. A média destas correntes é como se
existisse uma espira (corda) fechada com uma corrente em certo sentido. E o
campo da camada seria o campo gerado pela corrente nesta espira. A direção do
campo gerado por uma corrente em uma espira é perpendicular a cada direção
radial dela.
Faraday- Qual é o sentido do
campo magnético gerado por uma camada carga em um ponto fora da espira que a
representa?
Demócrito- Se você orientar
seu polegar, da mão direita, no sentido da corrente na espira, referida na
pergunta anterior _o que só é possível na imaginação, pois sua mão não é tão
pequena_ e, dobrar seu indicador na direção do campo magnético, ele indicará o
sentido do campo magnético no ponto onde se localiza no caso de corrente ser
positiva. E o campo tem sentido oposto a este, caso a carga seja negativa.
Faraday- Como podemos
calcular um campo magnético em um ponto?
Demócrito- Fazendo a soma
vetorial dos campos magnéticos das cargas de cada pequena região que afetam a
tal ponto.
Faraday-
Como a aproximação de um ímã de um material pode magnetizá-lo? Alinhar seus
ímãs elementares?
Demócrito-
Em um ímã há uma corrente elétrica resultante das correntes de seus ímãs
elementares alinhados e, esta, alinha os ímãs elementares de material colocado
em sua vizinhança.
Faraday-
Como é a orientação do campo magnético de um material em relação à do ímã dele
aproximado?
Demócrito- Uma camada tende a
girar outra, com a qual se interage, em sentido oposto ao seu, uma vez que seus
unifótons, em interação com os da outra, comunicam a esses, velocidades no
sentido de seu giro. Assim, cada camada carga de um ímã tende a orientar as do
material colocado em sua vizinhança em sentido oposto. Caso estas camadas em
interação sejam, em termos resultantes, de cargas de mesmo sinal, a polarização
do ímã induzido será oposta à do ímã indutor da sua magnetização, levando-se à
atração. Caso as camadas em interação, sejam de cargas opostas, então a
polarização do ímã induzido será a mesma do ímã indutor da sua magnetização.
Eles tenderão a se repelir.
90
Demócrito- O lado do sentido
do campo magnético em um ímã, inclusive elementar, é nomeado como polo norte; e
o lado aposto a este, como polo sul.
Faraday- Por que polos
magnéticos opostos (norte e sul) se atraem?
Demócrito- Porque
correspondem a ímãs elementares, com carga de mesmo sinal, em interação e
girando em sentidos opostos ou, cargas de sinais contrários, girando no mesmo
sentido.
Faraday- Por que polos
magnéticos de um mesmo tipo (sul-sul, ou norte-norte) se repelem?
Demócrito- Porque
correspondem a ímãs elementares, com carga de mesmo sinal, em interação e
girando em mesmo sentido ou, cargas de sinais contrários, girando em sentidos
opostos.
Faraday-
Por que imãs apresentam polos?
Demócrito-
Porque resultam de certo grau de alinhamento, em relação a uma direção, de seus
ímãs elementares.
Faraday- Por que um ímã não
pode apresentar um só polo?
Demócrito- Porque ímã é uma
estrutura material com certo alinhamento de seus ímãs elementares, ou seja, com
um direcionamento de seus vetores, campos magnéticos elementares. E cada vetor
apresenta um sentido em uma direção. Tendo o sentido do campo magnético (o polo
norte), temos também o sentido oposto a este (o polo sul). Definido um sentido,
temos o seu oposto.
Faraday- Como variar o campo
magnético em uma região?
Demócrito- Variando o campo
elétrico da região, pois os campos elétricos e magnéticos são interdependentes.
Faraday- Por que os campos elétricos e magnéticos são interdependentes?
Demócrito- Porque o campo
elétrico decorre da carga elétrica de unifótons nos tamanhos dois e três e,
campo magnético decorre do movimento destas cargas, ou seja, de variações do
campo elétrico.
Faraday-
Um ímã atrai um pedaço de ferro do qual se aproxima, ou seja, um ímã, nesse
caso, atrai outro gerado por ele. Como ocorre essa atração?
Demócrito- Quando os ímãs
elementares, com carga de mesmo sinal de dois ímãs giram em sentidos opostos,
eles se atraem, conforme já vimos; e, um ímã elementar faz o que interage com
ele, naturalmente, girar em sentido oposto. Logo, é de se esperar a atração
entre um ímã e outro gerado por ele, caso suas camadas em interação magnética
resultante apresentem carga de mesmo sinal. E este é o caso entre um ímã e um
pedaço de ferro imantado por ele.
91
Faraday- Mas, ímã repele um
pingo de água do qual se aproxima, ou seja, um ímã, nesse caso, repele a outro
gerado por ele. Como isso acontece?
Demócrito- Nas camadas um das partículas de alguns materiais, como deve
ocorrer com a água, há partículas gama e, normalmente, por girarem, suas cargas
positivas se concentram mais que a negativa na direção do “equador” dessas
partículas. Embora as partículas gama apresentem seus giros em sentidos opostos
aos ímãs elementares do ímã, é como se nelas houvesse carga positiva
(lembre-se: camada três bloqueia radiação de camada dois), assim ocorrem ímãs
elementares que se repelem, embora girem em sentidos opostos. É como se suas
cargas fossem opostas.
Faraday- Ao cessar a corrente
em um eletroímã (fio condutor enrolado formando um cilindro), ele para de
funcionar como ímã. O que faz alguns materiais perderem sua magnetização?
Demócrito- O magnetismo do
eletroímã é devido à sua corrente elétrica. Seus ímãs elementares não
autodeterminam um sentido para suas rotações. À propriedade de alguns materiais
em manter sua magnetização nomeamos como “Histerese”. Os materiais dos
eletroímãs não apresentam histerese significativa.
Faraday- O que faz alguns
materiais manterem sua magnetização?
Demócrito- As partículas que
compõem os diversos materiais apresentam correntes elementares em suas camadas
com carga elétrica. As mais internas, em suas partículas, são mais estáveis e
autodeterminadas em seus movimentos, pois efeitos externos atingem, mais
facilmente, as mais externas. E algumas dessas camadas mais internas podem
orientar a rotação das mais externas e se determinam uma magnetização
resultante; teremos, então, um material com histerese.
Faraday- Uma variação de
campo magnético no interior de uma espira fechada induz uma corrente elétrica?
Demócrito- Sim, como você
observou, várias vezes, em suas experiências. Uma variação de campo magnético
produz uma variação de campo elétrico e, assim, o campo elétrico na espira
deixa de ser nulo.
92
Faraday- Como a variação de
campo magnético no interior de uma espira condutora fechada induz uma corrente
elétrica?
Demócrito- Os campos
elétricos e magnéticos são interdependentes, pois se autodeterminam nas
estruturas materiais. Eles decorrem das camadas dois e três que autodeterminam
suas massas (cargas) e seus movimentos. Assim, variação de campo magnético
induz na espira uma variação de campo elétrico e, este, deixando de ser nulo na
espira condutora, provoca, nela, corrente elétrica.
A autodeterminação dos campos
elétricos e magnéticos resultam na tendência à neutralidade deles nas regiões
externas às estruturas que os geram.
Faraday- E se a espira não
for fechada?
Demócrito- Ocorrerá excesso
de tipos diferentes de carga elétrica em seus polos (em suas pontas), que
gerará um campo elétrico. Este campo elétrico é que produz corrente nos
aparelhos que ligamos às tomadas.
Faraday- Mas, conforme
observei, quando não há variação do campo magnético no interior da espira, a
corrente elétrica cessa. Qual a razão dessa ocorrência?
Demócrito- As correntes que
se dão pela autorrotação (já explicada) das camadas se mantêm e são
evidenciadas nos materiais com histerese, pois o campo magnético dos ímãs
permanentes são explicados através dessas correntes. Mas, nos fios, não há
automanutenção das correntes elétricas, a não ser nos supercondutores (dos
quais trataremos em breve). Os elétrons, os transportadores de cargas nos fios,
são partículas livres para mover neles, mas não apresentam, por si só, uma
direção para seus movimentos.
Faraday- O que é um material
supercondutor?
Demócrito- É um material que
mantém uma corrente elétrica e não oferece resistência a ela.
Faraday- Uma camada carga é
um supercondutor?
Demócrito- Sim, pois toda
camada apresenta autorrotação. E assim, uma com carga, apresenta corrente
elétrica que se mantém, indefinidamente, podendo apenas mudar de direção, por
efeito de um campo externo.
Faraday- O que faz um
material ser supercondutor?
Demócrito- Ter a camada dois,
a camada carga negativa, como de ligação de suas partículas. Haverá, portanto,
uma camada dois para todo o material. E as camadas mantêm seus fluxos de
unifótons.
93
Faraday- Mas, as camadas três
das partículas do material não cancelariam o campo magnético do fluxo de
unifótons da camada dois?
Demócrito- Não, pois as
camadas três, vizinhas imediatas, por exemplo, giram em sentidos opostos
cancelando, pelo menos em parte, o campo magnético uma da outra, o que não
ocorre com a camada dois que terá um fluxo de unifótons, em circuito fechado,
autodeterminado.
Faraday- A intensidade do
campo magnético gerado por um supercondutor é auto mantida?
Demócrito- Sim, pois a
corrente elétrica (o fluxo de unifótons) que o gera é auto mantida.
Faraday- Por que não há campo
magnético no interior de um material supercondutor?
Demócrito- As partículas
envolvidas pela camada dois giram aos pares em sentidos opostos. Desta, forma
nem as camadas três, nem as partes das camadas dois que as envolvem e giram com
elas, criam campo magnético resultante, pelo menos significativo. O campo
magnético de um supercondutor é gerado pela parte de sua camada dois mais
afastada das partículas que envolve e, esta parte, envolve as camadas três das
partículas constituintes do supercondutor. Como se sabe, um campo magnético
gerado por carga negativa é blindado por carga positiva, por camada três. Logo,
no interior de um supercondutor, não ocorre campo magnético significativo.
É que, em seu interior, campo
magnético resultante não é significativamente gerado e, o gerado, fora dele, é
blindado pelas cargas positivas de seu interior.
Faraday- Por que aquecendo um
material supercondutor, ele perde esta propriedade?
Demócrito- Porque, com o
aquecimento, as partículas se afastam e a camada um passa a ser de ligação das
partículas no lugar da dois.
Faraday- Por que um material perde a
supercondutividade, quando submetido a um campo magnético acima de certo valor?
Demócrito- Porque um campo
magnético, acima de certo valor, aumenta o fluxo de unifótons na camada dois e,
o aumento de corrente elétrica causa aquecimento que leva à separação entre as
camadas dois, que passa a ser envolvida por camada um, fazendo o material
perder a propriedade supercondutora.
Demócrito- Há um limite
máximo para a temperatura, para a corrente elétrica e para o campo magnético em
um material supercondutor.
94
Faraday- Há partículas gama
na camada um envolvente da camada dois de ligação dos supercondutores?
Demócrito- Sim, pois com
fusões de camadas três (como as ocorridas logo após o big-bang), estas emitem
parte de seus unifótons - pósitrons, que migram para a camada um, o que não
ocorre com a camada quatro, pois nestas, o que há, nesses casos, é conversão de
parte de sua massa em matéria escura, conforme já vimos. Com junções de camadas
dois, essas emitem elétrons para a camada um. Esses, envolvem os pósitrons aí
existentes formando partículas gama. Quase todos os átomos apresentam
partículas gama e, quando a camada dois torna-se de ligação de muitas
partículas, como no caso dos supercondutores, a camada um que a envolve,
naturalmente, ficará com muitas dessas partículas.
Faraday- O campo magnético
que surge por indução magnética é oposto ao do material indutor?
Demócrito- Uma corrente
elétrica força outra em sua vizinhança a mover-se no mesmo sentido. Por
exemplo: uma camada dois provoca rotação em sentido oposto ao seu em outra,
quando em interação magnética. Assim, o campo de uma é oposto ao da outra. Na
indução magnética, o que ocorre é a orientação de ímãs elementares. Logo, um
campo magnético que surge por indução magnética é oposto ao do material
indutor, com tendência a reduzi-lo.
Faraday- Por que material
supercondutor é diamagnético?
Demócrito- O material
supercondutor apresenta em sua camada um grande número de partículas gama. E
essas, como se sabe, apresentam maior concentração de carga positiva em suas
regiões “equatoriais” e geram ímãs elementares de mesma polaridade que a do ímã
indutor e, daí, se repelirem.
Faraday- São as partículas
gama orientadas pelo ímã indutor que determinam o sentido da corrente elétrica
nos supercondutores?
Demócrito- Sim, pois essas
são as que se interagem com a carga da camada dois, que envolvem. E assim a
corrente no supercondutor também reforça a orientação da rotação das partículas
gama dele, reforçando o caráter diamagnético do supercondutor.
Faraday- Qual é a direção do
campo elétrico determinado pela variação de um campo magnético?
Demócrito- O campo magnético
induzido é oposto ao indutor, logo o campo elétrico induzido é oposto ao
indutor, pois gera campo magnético oposto.
95
Faraday- Os campos elétricos
decorrentes de variações de campos magnéticos também variam?
Demócrito- Sim, pois fazem os
campos magnéticos que os geram variarem em sentido oposto e tal variação irá
provocar variação oposta no campo elétrico.
Faraday- Quando o campo
magnético diminui em uma região, aparece, nesta, um outro, que tende a
aumentá-lo?
Demócrito- Sim. Porque, para
um campo magnético diminuir a corrente (ou algo equivalente, como o afastamento
de um ímã) que induz sua redução, faz aumentar sua induzida em sentido oposto
e, esta, gera, por causa de seu sentido, um campo que tende a aumentar o que
está diminuindo.
Faraday- Por que quando o
campo magnético aumenta em uma região, aparece, nesta um outro, que tende a
reduzi-lo?
Demócrito- Porque, para um
campo magnético aumentar a corrente (ou algo equivalente, como a aproximação de
um ímã) que induz seu aumento, faz aumentar sua induzida em sentido oposto e,
esta gera, por causa de seu sentido, um campo que tende a reduzir o que está
aumentando.
Demócrito- Acabamos de
explicar a lei de Lenz: “A corrente elétrica induzida tende a criar um campo
magnético que se opõe à variação do que a gera”.
Faraday- Uma variação de
campo elétrico gera onda eletromagnética?
Demócrito- Sim, pois a
corrente elétrica induzida tende a criar um campo magnético que se opõe à
variação do que o gera, alterando-o em sentido oposto. O que gera produz um
campo magnético oposto em variação e, este, gera campo elétrico variável e
oposto. E assim por diante...
Demócrito- Sabemos que a
variação de um campo magnético gera uma variação de campo elétrico e, uma
variação de um campo elétrico gera uma variação de campo magnético e,
sucessivamente, estas variações propagam no espaço por tempo indeterminado. Eis
o que nomeamos como “Ondas Eletromagnéticas”. No próximo tópico cuidaremos de
usar a teoria dos unifótons para desvendar as formas das partículas se
interagirem à distância através das ondas geradas por elas.
96
Tópico 22 – Explicando os
Princípios, os Entes e as Aparentes Contradições da Física Quântica
Planck- Ondas comunicam energia?
Demócrito- Não, pois
comunicação de energia só se dá com comunicação de unifótons, como vimos no
capítulo 14. As ondas não os comunicam. Elas, por exercerem forças, apenas
alternam formas da energia se apresentar.
Planck- Mas, todos dizem que
ondas comunicam energia!?
Demócrito- Esta visão
incorreta ocorre, porque as ondas, no campo de impenetrabilidade, condicionam a
transferência de energia entre partículas e possibilitam a conversão entre
formas da energia, como a conversão de energia dinâmica em de densidade e
vice-versa.
Planck- Como as ondas
condicionam a transferência de energia (unifótons) entre partículas?
Demócrito- É que as ondas no
campo de impenetrabilidade, alterando as formas básicas da energia, alteram as
temperaturas das camadas das partículas onde propagam, inclusive, a das camadas
de ligação de subpartículas, afetando suas estabilidades condicionando, assim,
a transferência de unifótons, de camadas, de partículas, de energia entre
partículas.
Planck- Mas, os físicos dizem
que a amplitude de uma onda mede a energia que ela pode se comunicar?
Demócrito- Não. Eles estão
errados, quando supõem que ondas comunicam energia, como vimos a pouco. Elas
não comunicam energia. A amplitude das ondas mede, onde propagam, a amplitude
das oscilações de formas conversíveis uma na outra da energia. Por exemplo: a
amplitude da transformação de energia de densidade em dinâmica e vice-versa
resulta em alteração de temperatura onde propagam, pois temperatura é definida
como energia de densidade dividida por energia dinâmica para um determinado
conjunto de unifótons.
Planck- O que é um fóton?
Demócrito- Fóton é toda
partícula envolvida por camada zero, com falta de pelo menos uma camada, ou
seja, elementar e não integral.
Planck- Fóton é um pacote de
energia que pode ser transferido entre partículas?
Demócrito- Sim. Este
postulado, embora criação sua, embaraçou- lhe, porque você (como os físicos,
inclusive atuais) supunha que eram ondas que transferiam energia entre
partículas, mas os fótons são os entes da comunicação energética entre
partículas. Daí, a grande importância de sua hipótese.
97
Planck- Unifótons de
quaisquer tamanhos são envolvidos pela camada zero?
Demócrito- Sim, pois a camada
zero é constituída pelos menores unifótons.
Planck-
De onde procedem os unifótons constituintes dos fótons?
Demócrito-
De partículas que perdem unifótons para a camada zero.
Planck-
Como as partículas perdem unifótons para a camada zero?
Demócrito-
Através de suas interações básicas, ou seja, através das suas junções ou
separações.
Planck-
Como as partículas perdem outras para a camada zero?
Demócrito-
Através de separações de suas constituintes.
Planck-
As partículas perdidas para a camada zero constituem fótons?
Demócrito-
Sim, quando não são integrais. Tanto junções, quanto separações contribuem para
a população de fótons.
Planck-
A massa dos fótons é limitada?
Demócrito-
Sim, pois a camada zero é limitada em sua capacidade para conter unifótons de
todas as partículas envolvidas por ela.
Planck-
A massa dos fótons é quantizada?
Demócrito-
Sim, pois os fótons sempre recebem unifótons até o limite máximo da capacidade
de contê-los da camada zero.
Planck- Por
que os fótons sempre recebem unifótons até o limite máximo da capacidade de
contê-los da camada zero?
Demócrito-
Porque as partículas estão sempre em interação; nelas ocorrem, com frequência,
junções e separações. E a camada zero, por receber, continuamente, unifótons,
torna-se um manancial infindável deles.
Planck-
O que afeta a capacidade de conter unifótons da camada zero?
Demócrito-
A frequência média dos unifótons que confina, pois unifótons de maior
frequência, recebem mais velocidades centrípetas. Sofrem mais colisões
múltiplas.
Planck-
As energias dos fótons são proporcionais às frequências médias de seus
unifótons?
Demócrito-
Esta tua suposição é correta, pois o que limita a energia de um fóton é a
capacidade da camada zero de conter seus unifótons e, esta capacidade é
proporcional à frequência média deles.
98
Planck-
Fótons geram campo de impenetrabilidade resultante em sua região externa?
Demócrito-
Sim, pois não são partículas integrais e, só estas podem gerar campo de
impenetrabilidade nulo em suas vizinhanças, para não atraírem ou repelirem
unifótons.
Planck-
Fótons são fontes de ondas de impenetrabilidade?
Demócrito-
Sim, pois provocam perturbações (ondas) que propagam em seu campo resultante de
impenetrabilidade.
Planck-
Há ondas no campo de impenetrabilidade que não as eletromagnéticas?
Demócrito-
Sim. Ondas eletromagnéticas são ondas que propagam nos unifótons decorrentes de
falta ou excesso de carga elétrica em partículas que se movem, inclusive,
integrais. As ondas nos unifótons não são decorrentes apenas de carga elétrica,
mas também de partículas não integrais em movimento.
Planck-
Mas as partículas, inclusive os fótons, são, às vezes, considerados como ondas.
O que leva a esta visão incorreta?
Demócrito-
É que os fótons ou partículas com cargas elétricas são fontes de ondas de
impenetrabilidade e assim são como ondas.
Planck-
Ondas no campo de impenetrabilidade são, às vezes, consideradas como
partículas. O que leva a esta visão incorreta?
Demócrito-
Ondas de impenetrabilidade são como fontes ou sumidouros de partículas,
inclusive de fótons, pois condicionam as emissões e as absorções destas. E,
assim, são consideradas como partículas.
Planck-
O que os físicos nomeiam como onda-partícula?
Demócrito-
Como os físicos não podem distinguir, experimentalmente, uma partícula de uma
onda no campo de impenetrabilidade, eles consideram estes dois entes como um
único a que nomeiam como “Onda-partícula”.
Planck-
Por que, experimentalmente, uma partícula e uma onda em um campo de
impenetrabilidade são idênticos?
Demócrito-
Porque, um destes entes, condiciona à observação, ou seja, à existência
experimental do outro. Um destes é que condiciona à observação do outro.
Planck-
A física anterior pode definir onda no campo de impenetrabilidade ou onda de
impenetrabilidade?
Demócrito-
Não, pois ela não define campo de impenetrabilidade.
98
Planck-
A física anterior pode postular o fóton apenas como partícula?
Demócrito-
Não, pois para observar os fótons, são necessárias as ondas de
impenetrabilidade. Como estas não são definidas ou previstas pela quântica,
resta a esta teoria, postular o ente onda-partícula a que nomeiam como “Fóton”.
Embora são entes distintos, ao se observar um, a observação do outro fica
comprometida.
A
figura de interferência na experiência da dupla fenda nos diz: fóton é onda. A
detecção dos fótons, na mesma experiência, nos diz: fóton é partícula.
Assim
fóton é partícula, portanto não pode ser onda. É onda, portanto, não pode ser
partícula. Fóton é e não é partícula. É e não é onda.
Daí,
o conceito contraditório e necessário à “Física Quântica” de onda-partícula
para os fótons.
Planck-
Na Teoria quântica, o conceito “Onda-partícula” vale apenas para os fótons?
Demócrito-
Não, pois ele é necessário para toda partícula que gera onda de
impenetrabilidade, como as que possuem carga elétrica, por exemplo.
Planck-
É por isso que os físicos quânticos dizem que a matéria tem natureza de onda e
de partícula?
Demócrito-
Sim.
Planck-
Por que só ondas de frequência, acima de certo valor, provocam emissão de
elétrons?
Demócrito-
Os elétrons são partículas envolvidas pela camada um, onde, só ondas em
frequência igual ou maior que a dos unifótons desta camada podem provocar
efeito fotoelétrico, pois frequências menores não propagam nesta camada.
Planck-
Que tipo de onda afeta a estabilidade das partículas?
Demócrito-
As ondas que propagam nos unifótons, as ondas de impenetrabilidade, como as
eletromagnéticas, pois estas é que afetam a estabilidade das camadas de
unifótons.
Planck-
Como ocorrem as ondas de impenetrabilidade?
Demócrito-
As partículas e os campos de impenetrabilidade se estruturam. O que vimos, ao
tratarmos da estruturação básica da matéria. Alterações na impenetrabilidade em
certa região não se mantêm, mas são transferidas para a vizinhança por causa da
autodeterminação da impenetrabilidade. E, assim, alterações de
impenetrabilidade passam de uma região para suas vizinhanças, ou seja, ocorre o
que nomeamos como “Onda de impenetrabilidade”.
Planck-
O que causa alterações na impenetrabilidade em certa região?
Demócrito-
O movimento relativo de partículas.
99
Planck-
O que leva as partículas a se moverem?
Demócrito-
O seu excesso ou falta de um tipo de unifótons, pois essas partículas criam
campo de impenetrabilidade resultante em suas vizinhanças, que exercem forças
umas nas outras.
Planck-
O que causa ondas de impenetrabilidade?
Demócrito-Tudo que causa alteração de
impenetrabilidade em uma região é fonte de ondas de impenetrabilidade, como
partículas com excesso ou falta de certos unifótons e seu movimento ou ondas de
impenetrabilidade gerados por elas.
Planck-
As partículas que geram ondas são da mesma natureza das que sofrem seus
efeitos?
Demócrito- Sim, pois as ondas de
impenetrabilidade que saem da região de uma partícula podem propagar até outra
de mesma natureza. E outra de mesma natureza pode vibrar (ondular) da mesma forma.
É o que os físicos nomeiam como “Ressonância”.
Por exemplo: os elétrons que vibram em uma antena emissora provocam
vibrações correspondentes em outros de antena receptora.
Planck-
A frequência de um fóton é o da onda que condiciona sua observação?
Demócrito-
Sim, pois fótons que geram ondas de mesma frequência é que podem entrar em
ressonância. Ondas nas frequências próprias dos osciladores permitem sua
ressonância.
Planck-
Como a ressonância promove a emissão de fótons?
Demócrito-
A frequência f, de uma onda é dada por sua velocidade v, dividida pelo seu
comprimento de onda, e. Ou f=v/e. Os unifótons de partículas que sofrem
ressonância mantêm suas frequências na direção de propagação de tal onda, mas
aumentam, na mesma proporção, a velocidade e amplitude das oscilações de seus
unifótons. Aumentando as oscilações das partículas, alteram a impenetrabilidade
das camadas que as contêm levando-as, às vezes, a emitir fótons.
Planck-
Na experiência da dupla fenda, fótons são detectados na forma da figura de
interferência de ondas. Ondas determinam a forma da detecção de fótons. Como
explicar este fenômeno?
Demócrito-
A interferência nas ondas de impenetrabilidade provoca graduações nas formas
dinâmica e de densidade da energia dos unifótons. Então, teremos regiões com
temperaturas diversas e, estas, condicionam absorções ou emissões de fótons. No
caso, absorções.
100
Planck-
Por que a física quântica considera a velocidade dos fótons como equivalente à
da luz?
Demócrito-
Porque a física quântica considera erroneamente a luz como constituída por
fótons, embora a luz seja onda eletromagnética, onda de impenetrabilidade. A
luz determina absorções ou emissões de fótons, em sua frequência, por
partículas em seu caminho. A rapidez com que tais efeitos ocorrem no espaço é a
da causa deles, é a da luz. E os fótons emitidos ou absorvidos em certa região
são tomados como originados na fonte de luz. O que é também um erro e que
corrobora o de considerar a velocidade da luz como igual à dos fótons.
Planck-
Um fóton ou outra partícula quântica pode apresentar velocidade igual ou
superior à da luz?
Demócrito-
Não. A luz é uma onda nos unifótons, nos entes mais elementares e, por esta
razão, apresenta a velocidade máxima. Um ente constituído não pode mover mais
rápido que seus elementos, pois, do contrário, estes ficariam para trás, nem na
mesma velocidade deles, pois assim seus entes constituintes não se atrairiam
mutuamente, como é necessário para a estabilidade de uma partícula. Tanto os
fótons como outras partículas quânticas são constituídos por unifótons,
portanto apresentam velocidades inferiores à da luz.
Planck-
A posição de uma partícula quântica (partícula que gera campo de
impenetrabilidade resultante) pode ser determinada?
Demócrito-
Na experiência da dupla fenda, partículas são detectadas na forma da figura de
interferência das ondas que passam pelas fendas. Tais ondas, como explicamos
acima, determinam junções de partículas quânticas no detector, que determinam
suas localizações, ao serem detectadas (confinadas). Mas, antes da detecção, as
partículas quânticas se movem aleatoriamente e não podem ser localizadas. Como
tais partículas são indistintas, em termos da teoria quântica, ondas
determinam, probabilisticamente, suas posições. Assim, a posição de partícula
quântica, antes da detecção, é apenas probabilisticamente determinada. Daí, o
princípio da incerteza, pois não sabendo, rigorosamente, as posições das
partículas, não podemos determinar, ao mesmo tempo, suas velocidades, a rapidez
com que mudam de posição.
Planck-
O que promove a ligação entre partículas?
Demócrito-
As estruturas compartilhadas por elas: camadas de ligação e partículas.
Planck-
Como partículas compartilham outras?
Demócrito-
A camada de ligação é compartilhada pelas partículas que as ligam. E, nas
camadas de ligação podem existir partículas que também são compartilhadas pelas
partículas ligadas.
101
Planck-
Partículas presas umas às outras constituem um sólido?
Demócrito-
Sim.
Planck-
Quais as condições para a ocorrência de um sólido?
Demócrito-
Vimos que as camadas mais internas são mais estreitas. Se a camada dois for de
ligação de partículas, ela as prendem umas às outras, pois sua estreiteza não
permite o movimento de cada uma delas entre as outras. E se a camada um for de
ligação e compartilhar partículas com camada dois, por exemplo: elétrons, estas
se prendem às que as compartilham, pois as camadas dois das subpartículas da
camada um são atraídas pelas cargas positivas das partículas que as compartilham.
Planck-
Partículas presas apenas a um conjunto delas constituem um líquido?
Demócrito-
Sim.
Planck-
Quais as condições para a ocorrência de um líquido?
Demócrito-
Se a camada um for de ligação de partículas, ela as prendem ao seu conjunto,
pois sua largura permite o movimento de cada uma delas entre as outras. E se a
camada zero for de ligação e compartilhar partículas com camada um, neutrinos,
por exemplo, estas as prendem às que as compartilham, pois as camadas um das
subpartículas da camada zero são atraídas pelas cargas negativas das partículas
que as compartilham.
Planck-
Partículas não presas umas às outras ou a um conjunto delas constituem um gás?
Demócrito-
Sim.
Planck-
Qual a condição para a ocorrência de um gás?
Demócrito-
Se estruturas compartilham apenas camada zero, não se prendem umas às outras ou
a um conjunto delas, pois a camada zero é de largura ilimitada.
Planck-
Por que a camada zero é de largura ilimitada?
Demócrito-
Por ser a camada zero a dos menores unifótons e, estes, não são confinados por
outros, pois os que confinam são menores que os confinados.
Planck-
Mudança de estado físico é substituição de estrutura (camada ou partícula)
compartilhada por partículas?
Demócrito-
Sim, pois as estruturas compartilhadas é que explicam os estados físicos da
matéria.
102
Planck-
Solidificação é substituição de camada um por camada dois compartilhada por
partículas, ou substituição de camada zero com partículas com camada um por
camada um com partículas com camada dois compartilhada pelas mesmas?
Demócrito-
Sim.
Planck-
Fusão é substituição de camada dois por camada um compartilhada por partículas,
ou substituição de camada um com partículas com camada dois por camada zero com
partículas com camada um compartilhados pelas mesmas?
Demócrito
– Sim.
Planck
- Condensação é substituição de camada zero por camada um compartilhada por
partículas, ou substituição de camada zero sem partícula com camada um por
camada zero com partículas com camada um compartilhadas pelas mesmas?
Demócrito
– Sim.
Planck
– Vaporização é substituição de camada um por camada zero compartilhada por
partículas, ou substituição de camada com partículas com camada um por camada
zero sem partículas compartilhadas pelas mesmas?
Demócrito
– Sim.
Planck
- Sublimação é substituição de camada dois por camada zero compartilhada por
partículas, ou substituição de camada um com partículas com camadas dois por
camada zero sem partículas compartilhada pelas mesmas. Ou a substituição de
camada zero sem partículas por camada dois compartilhada pelas mesmas, ou a
substituição de camada zero por camada um com partículas com camada dois
compartilhada pelas mesmas.
Demócrito
– Sim.
Planck
– Quais as condições para a ocorrência de sublimação?
Demócrito
– Só ocorre sublimação quando camada um não pode existir como compartilhada
ou/e partículas com camada um não podem existir como compartilhadas. E a
estabilidade das camadas depende de suas impenetrabilidades e temperaturas,
como já tratamos no assunto junções e separações.
Planck
– As subpartículas (partículas constituintes de outras) compartilham camadas?
Demócrito
– Sim, pois existem em camadas das partículas. Estas camadas são as de ligação
de subpartículas.
Planck
– Há então sub estados para as subpartículas?
Demócrito
– Sim, naturalmente.
103
Planck
– Há sub estados para as sub subpartículas?
Demócrito
– Sim, pois há subpartícula de subpartícula.
Planck
– Como se define os sub estados para as subpartículas?
Demócrito
– Da mesma forma que definimos os estados para as partículas.
Planck
– Como ocorre mudança de estado físico para sub estados?
Demócrito
- Ocorre mudança de estado físico para sub estados quando há mudanças nas
estruturas compartilhadas por subpartículas.
Planck
– Ondas podem alterar as estruturas compartilhadas por partículas?
Demócrito
- Ondas nos unifótons são alterações de impenetrabilidade que propagam nos
mesmos.
A
impenetrabilidade afeta a estabilidade de estruturas compartilhadas.
Logo,
ondas podem alterar as estruturas compartilhadas. E, assim, os estados e sub
estados físicos da matéria.
Planck
- Emissão de fótons é vaporização ou sublimação (no sentido sólido vapor) de
subpartículas.
Demócrito
– Sim.
Planck
- Quando ondas nos unifótons provocam emissão de fótons?
Demócrito
- Ondas nos unifótons provocam emissão de fótons quando afetam a
impenetrabilidade nas camadas compartilhadas por subpartículas no estado
líquido, isto é, que compartilham camada um como de ligação, ou como camada um
de partícula em camada zero, e em intensidade suficiente para substitui-la por
camada zero sem partículas compartilhadas.
Planck
- Ondas de impenetrabilidade podem provocar as interações básicas, isto é,
junções e separações?
Demócrito-
Sim, pois causam alterações na impenetrabilidade nas camadas de ligação; e uma
partícula sofre junção com outra quando a impenetrabilidade em sua região de
interação é superior à de sua camada mais externa e assim esta se torna de
ligação em substituição à anterior. E uma partícula sofre separação de outra
quando a impenetrabilidade em sua região de interação é inferior à de sua
camada envolvente e esta se torna de ligação em substituição à anterior.
Planck-
Partículas que sofreram separações podem absorver fótons?
Demócrito-
Sim, pois ganham camada mais externa; que podem conter subpartículas (fótons)
atraídos pela camada que deixou de ser a mais externa das partículas.
104
Planck-
Partículas que sofreram junções podem emitir fótons?
Demócrito-
Sim, pois suas camadas mais externas tornam-se apenas uma de ligação delas e
esta pode não conter as subpartículas (fótons) que se juntaram nela vindas de
várias partículas e, daí, as emitirem.
Planck
- Se as partículas ou subpartículas que sofreram junções forem as de um gás, o
material poderá emitir fótons para a camada zero, ou seja, pode haver
evaporação de fótons?
Demócrito-
Sim, pois partículas que sofrem junções podem emitir fótons.
Planck-
Se as partículas ou subpartículas que sofreram separações forem as de um líquido,
o material poderá absorver fótons para a camada envolvida pela zero, ou seja,
pode haver condensação de fótons?
Demócrito-
Sim, pois partículas que sofrem separações podem absorver fótons.
Planck-
O que é absorção de fótons?
Demócrito-
Absorção de fótons é condensação ou sublimação deles no sentido de vapor para
sólido.
Planck-
O que é a intensidade de ondas de impenetrabilidade?
Demócrito-
É a densidade dos pulsos dessas ondas em um meio.
Planck-
Aumentar a intensidade das ondas de impenetrabilidade aumenta as interações
básicas, ou seja, as junções ou as separações?
Demócrito-
Sim, pois tais ondas são causas dessas interações básicas.
Planck- Aumentar a intensidade das ondas de
impenetrabilidade pode aumentar as emissões de partículas quânticas?
Demócrito-
Sim, pois pode aumentar as separações.
Planck-
Aumentar a intensidade das ondas de impenetrabilidade pode aumentar as
absorções de partículas quânticas?
Demócrito-
Sim, pois pode aumentar as junções.
Planck
- Aumentar a intensidade das ondas de impenetrabilidade aumenta a energia das
partículas que sofrem junções ou separações?
Demócrito- Não, pois a energia das partículas cresce com
a centralidade delas em outras e o que determina se uma onda atinge ou não uma
região mais central em uma partícula é a sua frequência e não a sua
intensidade.
Planck- Então ondas de maior frequência promovem
emissões de partículas mais energéticas?
Demócrito-
Sim, pois estas é que podem atingir as regiões mais internas das partículas,
que são as ocupadas por subpartículas mais energéticas.
105
Planck-
A frequência de onda para a emissão de elétrons depende do material?
Demócrito
– Sim, pois a frequência das ondas de impenetrabilidade para uma mudança
estrutural depende da camada de ligação a sofrer o processo. A emissão de
elétrons pode decorrer de mudança estrutural em camadas distintas conforme o
material. O elétron pode existir em camada zero, e em camada um. E junções de
camadas dois podem emitir unifótons que formaram elétrons na camada zero.
Planck-
A impenetrabilidade e a temperatura em camada um de ligação podem determinar
emissões de partículas quânticas, inclusive a emissão de elétrons, pois podem
ser condição de vaporização. Há uma faixa de energia cinética para as
partículas emitidas por efeito de ondas de impenetrabilidade?
Demócrito-
Sim, pois ao valor das grandezas impenetrabilidade e temperatura em uma camada,
que dão instabilidade a um estado físico da matéria, está associada uma energia
cinética média das partículas que se interligam.
Planck-
Da energia, hf, de uma partícula quântica emitida por efeito de onda de
impenetrabilidade só uma parte é cinética?
Demócrito-
Sim, a energia cinética é apenas a parte da energia dinâmica de uma partícula
vinculada ao seu movimento. Podemos, então, escrever hf= Ec + W.
Planck-
As camadas mais externas são mais sensíveis a mudanças em impenetrabilidade?
Demócrito-
Sim, pois são menos impenetráveis.
Planck-
As camadas de ligação de subpartículas são mais sensíveis a mudanças em suas
impenetrabilidades que as camadas de ligação de partículas?
Demócrito-
Sim, pois as subpartículas são mais próximas que as partículas e ocorrem em
camadas de ligação das partículas e, especialmente, nas mais complexas.
106
Planck-
Onda de impenetrabilidade não comunica energia às partículas quântica, mas
promovem mudanças de fase e subfase. É por essa razão que o tempo, para a
emissão de um elétron, por efeito de onda luminosa ser praticamente
instantâneo?
Demócrito-
Sim, pois as ondas nos unifótons são as mais rápidas. As camadas de ligação de
subpartículas são mais sensíveis a mudanças em suas impenetrabilidades que as
das partículas, assim um único pulso que atingi uma delas pode ser suficiente
para aquecer a camada até acima do ponto de ebulição. Logo, a alteração de
impenetrabilidade, por efeito de ondas nos unifótons, em uma camada
compartilhada por subpartículas leva um tempo mínimo. Portanto, o efeito de
onda de impenetrabilidade na emissão de fótons é, praticamente, instantâneo.
Elétrons, de acordo com esta teoria, são fótons. Assim, o tempo para uma onda
nos unifótons emitir elétrons é praticamente instantâneo.
Planck-
Quando um elétron sai de um átomo, ele perde energia cinética?
Demócrito-
Sim, pois ele afasta do átomo que o atrai e ganha uma energia potencial em
relação a tal átomo.
Planck- Aumentar a intensidade da luz aumenta a
energia cinética dos elétrons emitidos no efeito fotoelétrico?
Demócrito-
Não. Fornecer mais calor não faz a energia cinética das moléculas de um
líquido, na temperatura de ebulição, aumentar, pois a energia cinética dos
elétrons é a determinada pela temperatura de ebulição da camada um que os
emite.
Planck-
Existe matéria que não se interage através de ondas de impenetrabilidade?
Demócrito-
Sim. O que caracteriza uma onda é a sua frequência. A parte mais interna das
partículas (a parte mais interna de toda camada quatro) não apresenta, por
causa de sua alta densidade de unifótons, uma frequência definida. Esta parte
da matéria não interage através de ondas de impenetrabilidade, pois não as
geram. Daí, esta parte da matéria ser nomeada como escura. Temos agora a
definição de matéria escura.
Planck - Por que a quantidade de
matéria escura é maior em estruturas gravitacionais mais massivas?
Demócrito- As partículas sofrem reestruturações
onde regridem em matéria luminosa (as subpartículas são menos estáveis) e
progridem na escura (por causa da redução do número de partículas) e este
progresso é mais rápido e acentuado onde a gravidade é mais alta. O que ocorre
onde há mais massa. Então, a quantidade de matéria escura é maior em estruturas
gravitacionais mais massivas.
107
Planck- Por que a matéria escura está
espalhada entre as estrelas?
Demócrito- As mudanças estruturais que
geram matéria escura são exotérmicas, ou seja, reações que liberam unifóton:
calor. Os unifótons liberados da região central de uma estrutura gravitacional
se movem em direção radial e para fora da mesma, de regiões mais quentes para
as mais frias e, assim, eles exercem força contrária à gravitacional, uma força
explosiva. É esta força que impulsiona matéria do centro para a região entre as
estrelas de uma galáxia.
Nas estrelas ocorrem também estas
explosões. Por causa, delas muitas partículas vindas do Sol atingem a Terra.
Planck-
Que fatos provam ser a teoria dos unifótons a “Do Tudo”?
Demócrito-
Esta teoria explicou os entes das teorias físicas (as partículas, os entes com
os quais a natureza opera) e as formas desses entes se interagirem (as leis da
natureza). E englobou e interpretou as incoerências entre as teorias gerais,
como as da relatividade e da quântica. Além destes fatos, ainda não explicados,
esclareceu a natureza da matéria escura e da energia escura.
Converse com o autor: unifoton@yahoo.com.br